O DESTINO DECOLONIAL DA SUBLIMAÇÃO: AS MÍDIAS POPULARES NO COMBATE AO RACISMO BRASILEIRO
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ágora (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982022000200074 |
Resumo: | RESUMO: Apresentamos nesse artigo os primeiros resultados de uma pesquisa de pós-doutorado desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ, que tem, como campo de intervenção do psicanalista, os movimentos sociais populares. A hipótese de trabalho sustentada é a de que a presença do psicanalista junto a tais movimentos favorece a sublimação, um destino da pulsão diferente do recalque e das perversões e pode servir como meio de decolonização dos laços sociais e de tratamento do gozo racista. Através da apropriação das novas tecnologias digitais, movimentos de base popular e de transformação social e política constroem novos modos de transmissão de um uso particular da língua, da cultura e das invenções singulares para enfrentamento do colonialismo e da necropolítica. A subversão do sujeito pode ser testemunhada pela amplificação de vozes que encontram ressonância na pólis, rompendo o silenciamento histórico imposto pelo jugo da raça, que reduz sujeitos a objetos-dejeto do capital. |
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O DESTINO DECOLONIAL DA SUBLIMAÇÃO: AS MÍDIAS POPULARES NO COMBATE AO RACISMO BRASILEIROpsicanálisedecolonizaçãoracismosublimaçãomídias popularesRESUMO: Apresentamos nesse artigo os primeiros resultados de uma pesquisa de pós-doutorado desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica da UFRJ, que tem, como campo de intervenção do psicanalista, os movimentos sociais populares. A hipótese de trabalho sustentada é a de que a presença do psicanalista junto a tais movimentos favorece a sublimação, um destino da pulsão diferente do recalque e das perversões e pode servir como meio de decolonização dos laços sociais e de tratamento do gozo racista. Através da apropriação das novas tecnologias digitais, movimentos de base popular e de transformação social e política constroem novos modos de transmissão de um uso particular da língua, da cultura e das invenções singulares para enfrentamento do colonialismo e da necropolítica. A subversão do sujeito pode ser testemunhada pela amplificação de vozes que encontram ressonância na pólis, rompendo o silenciamento histórico imposto pelo jugo da raça, que reduz sujeitos a objetos-dejeto do capital.Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ2022-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982022000200074Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica v.25 n.2 2022reponame:Ágora (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/1809-44142022-02-10info:eu-repo/semantics/openAccessARAUJO,MARIANA MOLLICA DA COSTA RIBEIROpor2022-11-04T00:00:00Zoai:scielo:S1516-14982022000200074Revistahttps://www.scielo.br/j/agora/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistaagoraufrj@gmail.com1809-44141516-1498opendoar:2022-11-04T00:00Ágora (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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