O TRANSEXUALISMO COMO SUPLÊNCIA NA PSICOSE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ágora (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982015000100011 |
Resumo: | Pretende-se demonstrar que o sujeito psicótico, persuadido a se transformar em mulher, pode fazer do transexualismo uma suplência, na medida em que pode resolver sua dissociação corporal e psíquica ao fazer-se existir enquanto mulher no campo social. Nosso método consiste em comparar a saída do empuxo-à-mulher no delírio de metamorfose paranoica com o arranjo que ele faz no transexualismo. Nossos resultados mostram que essas duas clínicas distintas estão fundadas em uma base comum, que é a de regular o excesso de gozo não regulado pela função fálica. A discussão mostra que o transexualismo se distingue do delírio, fazendo da exceção feminina aquilo que articula as dimensões imaginária e simbólica. Como conclusão, o transexualismo regula o empuxo-à-mulher e permite ao sujeito a constituição de uma nova identidade que une o gozo do corpo e dá a ele um nome. |
id |
UFRJ-11_5334787e45b4972813928ca4d4345785 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1516-14982015000100011 |
network_acronym_str |
UFRJ-11 |
network_name_str |
Ágora (Rio de Janeiro. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O TRANSEXUALISMO COMO SUPLÊNCIA NA PSICOSEPsicosetransexualismoempuxo-à-mulhersuplênciaPretende-se demonstrar que o sujeito psicótico, persuadido a se transformar em mulher, pode fazer do transexualismo uma suplência, na medida em que pode resolver sua dissociação corporal e psíquica ao fazer-se existir enquanto mulher no campo social. Nosso método consiste em comparar a saída do empuxo-à-mulher no delírio de metamorfose paranoica com o arranjo que ele faz no transexualismo. Nossos resultados mostram que essas duas clínicas distintas estão fundadas em uma base comum, que é a de regular o excesso de gozo não regulado pela função fálica. A discussão mostra que o transexualismo se distingue do delírio, fazendo da exceção feminina aquilo que articula as dimensões imaginária e simbólica. Como conclusão, o transexualismo regula o empuxo-à-mulher e permite ao sujeito a constituição de uma nova identidade que une o gozo do corpo e dá a ele um nome.Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ2015-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982015000100011Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica v.18 n.1 2015reponame:Ágora (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/S1516-14982015000100002info:eu-repo/semantics/openAccessWestphal,Laurepor2015-10-05T00:00:00Zoai:scielo:S1516-14982015000100011Revistahttps://www.scielo.br/j/agora/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revistaagoraufrj@gmail.com1809-44141516-1498opendoar:2015-10-05T00:00Ágora (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O TRANSEXUALISMO COMO SUPLÊNCIA NA PSICOSE |
title |
O TRANSEXUALISMO COMO SUPLÊNCIA NA PSICOSE |
spellingShingle |
O TRANSEXUALISMO COMO SUPLÊNCIA NA PSICOSE Westphal,Laure Psicose transexualismo empuxo-à-mulher suplência |
title_short |
O TRANSEXUALISMO COMO SUPLÊNCIA NA PSICOSE |
title_full |
O TRANSEXUALISMO COMO SUPLÊNCIA NA PSICOSE |
title_fullStr |
O TRANSEXUALISMO COMO SUPLÊNCIA NA PSICOSE |
title_full_unstemmed |
O TRANSEXUALISMO COMO SUPLÊNCIA NA PSICOSE |
title_sort |
O TRANSEXUALISMO COMO SUPLÊNCIA NA PSICOSE |
author |
Westphal,Laure |
author_facet |
Westphal,Laure |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Westphal,Laure |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Psicose transexualismo empuxo-à-mulher suplência |
topic |
Psicose transexualismo empuxo-à-mulher suplência |
description |
Pretende-se demonstrar que o sujeito psicótico, persuadido a se transformar em mulher, pode fazer do transexualismo uma suplência, na medida em que pode resolver sua dissociação corporal e psíquica ao fazer-se existir enquanto mulher no campo social. Nosso método consiste em comparar a saída do empuxo-à-mulher no delírio de metamorfose paranoica com o arranjo que ele faz no transexualismo. Nossos resultados mostram que essas duas clínicas distintas estão fundadas em uma base comum, que é a de regular o excesso de gozo não regulado pela função fálica. A discussão mostra que o transexualismo se distingue do delírio, fazendo da exceção feminina aquilo que articula as dimensões imaginária e simbólica. Como conclusão, o transexualismo regula o empuxo-à-mulher e permite ao sujeito a constituição de uma nova identidade que une o gozo do corpo e dá a ele um nome. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982015000100011 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982015000100011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1516-14982015000100002 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ |
publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós-graduação em Teoria Psicanalítica do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ |
dc.source.none.fl_str_mv |
Ágora: Estudos em Teoria Psicanalítica v.18 n.1 2015 reponame:Ágora (Rio de Janeiro. Online) instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Ágora (Rio de Janeiro. Online) |
collection |
Ágora (Rio de Janeiro. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Ágora (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaagoraufrj@gmail.com |
_version_ |
1750128413685841920 |