A teoria da libido em Freud como uma hipótese especulativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ágora (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-14982002000100008 |
Resumo: | Comenta-se a distinção freudiana entre a sexualidade, como um fato observável, e a libido, como uma hipótese especulativa, mostrando que, para Freud, a suposição de uma energia específica para a pulsão sexual corresponde a um conceito que tem validade apenas instrumental - ou seja, heurística - não sendo uma referência empírica objetiva. Salienta-se que Freud não considera os conceitos desse tipo - especulativos - o fundamento da sua ciência, mas sim o cume substituível do edifício teórico da psicanálise. Esse tipo de interpretação da obra de Freud, que o integra na história da filosofia e da ciência alemãs, permite não só compreender a psicanálise como uma ciência numa perspectiva heurística, como também possibilita uma análise dos desenvolvimentos da psicanálise levando em conta a diferença entre dados empíricos e teóricos (especulativos), e explicando, assim, em que sentido a teoria psicanalítica é considerada por Freud como provisória e sempre aberta a revisões. |
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