Avaliação da força de preensão e funcionalidade após fratura distal de rádio/Evaluation of strength and functionality after distal radius fracture
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Data de Publicação: | 2017 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revisbrato |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12565 |
Resumo: | Esse estudo teve objetivo avaliar se existe diferença em relação a força de preensão e funcionalidade de pacientes com fratura distal de rádio em relação ao gênero e ao tipo de tratamento (conservador e cirúrgico). Os pacientes recrutados para este estudo foram divididos em dois grupos, grupo de homens (G1) e grupo de mulheres (G2). Todos os voluntários realizaram uma única avaliação da força de preensão palmar e a avaliação funcional pelos questionários Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) e Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE).Os valores de força de preensão foram significativamente (p0,000) menores no grupo de mulheres 5,42 (À3,42) e no tratamento conservador 5,20 (À4,91) quando comparados aos homens 16,01 (À6,86) e ao tratamento cirúrgico 12,28 (À7,56). Enquanto que os valores de incapacidade, avaliados pelos questionários DASH e PRWE, foram maiores no grupo de mulheres e pacientes que realizaram tratamento conservador, porém não foram encontradas diferenças significativas. As fraturas distais de rádio se não reabilitadas precocemente podem comprometer a amplitude de movimento, a força muscular, a precisão, a destreza e controle dos movimentos. Neste caso, os questionários de funcionalidade são um parâmetro importante que refletem o desempenho do indivíduo durante a realização de atividades de vida diária, sendo que quanto pior os escores, pior o desempenho e autonomia desses pacientes. Nesse estudo, podemos concluir que o gênero e o tipo de tratamento influenciaram na diminuição da força de preensão e na maior incapacidade funcional na avaliação inicial após 45 dias da fratura. AbstractThis study had the objective of evaluating whether there is a difference in the grip strength and functionality of patients with distal radius fracture in relation to gender and type of treatment (conservative and surgical). The patients recruited for this study were divided into two groups, group of men (G1) and group of women (G2). All volunteers performed a single palmar grip strength assessment and functional assessment using the Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) and Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE) questionnaires. The values of grip strength were significantly (p 0,000) lower in the female group 5,42 (À 3,42) and in the conservative treatment 5,20 (À 4,91) when compared to men 16,01 (À 6,86) and surgical treatment 12,28 (À 7,56). While the values of disability assessed by the DASH and PRWE questionnaires were higher in the group of women and patients who underwent conservative treatment, however, no significant differences were found. The distal radius fracture if not previously rehabilitated, may compromise range of motion, muscular strength, precision, dexterity, and movement control. In this case, functional questionnaires are an important parameter that reflect the performance of the individual during the activities of daily living, and the worst scores, the worst is the performance and autonomy of these patients. In this study, we can conclude that the gender and type of treatment influenced the decrease in grip strength and greater functional disability at the initial evaluation after 45 days of fracture. Keywords: Radius Fracture; Muscle Strength; Complications. Resumen Este estudio tuvo como objetivo evaluar si existe diferencia en relación a la fuerza de asimiento y funcionalidad de pacientes con fractura distal de radio en relación al género y al tipo de tratamiento (conservador y quirúrgico). Los pacientes reclutados para este estudio se dividieron en dos grupos, grupo de hombres (G1) y grupo de mujeres (G2). Todos los voluntarios realizaron una única evaluación de la fuerza de asimiento palmar y la evaluación funcional por los cuestionarios Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) y Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE). Los valores de fuerza de agarre fueron significativamente (p 0,000) menores en el grupo de mujeres 5,42 (À 3,42) y en el tratamiento conservador 5,20 (À 4,91) en comparación con los hombres 16,01 (À 6,86) y al tratamiento quirúrgico 12,28 (À 7,56). Mientras que los valores de incapacidad, evaluados por los cuestionarios DASH y PRWE, fueron mayores en el grupo de mujeres y pacientes que realizaron tratamiento conservador, pero no se encontraron diferencias significativas. Las fracturas distales de radio pueden comprometer la amplitud de movimiento, la fuerza muscular y el control de los movimientos. En este caso, los cuestionarios de funcionalidad son un parámetro importante que refleja el desempeño del individuo durante la realización de actividades de vida diaria. Podemos concluir que el género y el tipo de tratamiento influenciaron en la disminución de la fuerza de asimiento y en la mayor incapacidad funcional en la evaluación inicial después de 45 días de la fractura.Palavras clave: Fracturas del Radio; Fuerza Muscular; Complicaciones. |
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AbstractThis study had the objective of evaluating whether there is a difference in the grip strength and functionality of patients with distal radius fracture in relation to gender and type of treatment (conservative and surgical). The patients recruited for this study were divided into two groups, group of men (G1) and group of women (G2). All volunteers performed a single palmar grip strength assessment and functional assessment using the Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) and Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE) questionnaires. The values of grip strength were significantly (p 0,000) lower in the female group 5,42 (À 3,42) and in the conservative treatment 5,20 (À 4,91) when compared to men 16,01 (À 6,86) and surgical treatment 12,28 (À 7,56). While the values of disability assessed by the DASH and PRWE questionnaires were higher in the group of women and patients who underwent conservative treatment, however, no significant differences were found. 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Los pacientes reclutados para este estudio se dividieron en dos grupos, grupo de hombres (G1) y grupo de mujeres (G2). Todos los voluntarios realizaron una única evaluación de la fuerza de asimiento palmar y la evaluación funcional por los cuestionarios Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) y Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE). Los valores de fuerza de agarre fueron significativamente (p 0,000) menores en el grupo de mujeres 5,42 (À 3,42) y en el tratamiento conservador 5,20 (À 4,91) en comparación con los hombres 16,01 (À 6,86) y al tratamiento quirúrgico 12,28 (À 7,56). Mientras que los valores de incapacidad, evaluados por los cuestionarios DASH y PRWE, fueron mayores en el grupo de mujeres y pacientes que realizaron tratamiento conservador, pero no se encontraron diferencias significativas. Las fracturas distales de radio pueden comprometer la amplitud de movimiento, la fuerza muscular y el control de los movimientos. En este caso, los cuestionarios de funcionalidad son un parámetro importante que refleja el desempeño del individuo durante la realización de actividades de vida diaria. Podemos concluir que el género y el tipo de tratamiento influenciaron en la disminución de la fuerza de asimiento y en la mayor incapacidad funcional en la evaluación inicial después de 45 días de la fractura.Palavras clave: Fracturas del Radio; Fuerza Muscular; Complicaciones.Universidade Federal do Rio de JaneiroAmbulatório de Mão e Membro Superior do Ambulatório de Especialidades do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo MineiroKimura, Bruno GotoZago, Najara NaderGrecco, Marco Aurélio SertórioFernandes, Luciane Fernanda Rodrigues Martinho2017-09-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/1256510.47222/2526-3544.rbto12565Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 1, n. 4 (2017): Suplemento (ISSN eletrônico 2526-3544); 490-4982526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12565/pdf/*ref*/Mallmin H, Ljunghall S. Incidence of Colles' fracture in Uppsala: A prospective study of a quarter-million population. Acta Orthopaedica Scandinavica. 1992;63(2):213--5. 2. Graff S, Jupiter J. Fracture of the distal radius: Classification of treatment and indications for external fixation. Injury. 1994;25(4):14--25. 3. Laseter GF, Carter PR. Management of distal radius fractures. Journal of Hand Therapy. 1996;9(2):114--28. 4. Brasil. Ministério da Previdência e Assistência Social. Anuário estatístico da Previdência Social 2006. 2010. 5. Souza MAP, De Assis Cabral LH, Sampaio RF, Mancini MC. Acidentes de trabalho envolvendo mãos: casos atendidos em um serviço de reabilitação. Fisioterapia e Pesquisa. 2008;15(1):64--71. 6. Macdermid JC, Richards RS, Roth JH. Distal radius fracture: a prospective outcome study of 275 patients. Journal of Hand Therapy. 2001;14(2):154--169. 7. Harris J, Macdermid J, Roth J. The International Classification of Functioning as an explanatory model of health after distal radius fracture: A cohort study. Health and Qualityof Life Outcomes. 2005;3(73):1--9. 8. Fess EE, Moran CA. Clinical assessment recommendations. Philadelphia: American Society of Hand Therapists; 1981. 9. Fernandes LFRM, Bertoncello D, Pinheiro NM, Drumond LC. Correlações entre força de preensão manual e variáveis antropométricas da mão de jovens adultos. Fisioterapia e Pesquisa. 2011;18(2):151--156. 10. Hudak PL, Amadio PC, Bombardier C, Beaton D, Cole D, Davis A, et al. Development of an upper extremity outcome measure: the DASH (Disabilities of the Arm, Shoulder, and Hand). American Journal OfIndustrial Medicine. 1996;29(6):602--608. 11. Orfale A, Araújo P, Ferraz M, Natour J. Translation into Brazilian Portuguese, cultural adaptation and evaluation of the reliability of the Disabilities of the Arm, Shoulder and Hand Questionnaire. Brazilian Journal of Medical and Biological Research. 2005;38(2):293--302. 12. Macdermid JC. Development of a scale for patient rating of wrist pain and disability. Journal of Hand Therapy. 1996;9(2):178--183. 13. Goldhahn J, Shisha T, Macdermid JC, Goldhahn S. Multilingual cross-cultural adaptation of the patient-rated wrist evaluation (PRWE) into Czech, French, Hungarian, Italian, Portuguese (Brazil), Russian and Ukrainian. Archives of Orthopaedic and Trauma Surgery. 2013;133(5):589--93. 14. Rozental TD, Blazar PE. Functional outcome and complications after volar plating for dorsally displaced, unstable fractures of the distal radius. Journal of Hand Surgery. 2006;31(3):359--365. 15. Macdermid JC, Roth JH, Richards RS. Pain and disability reported in the year following a distal radius fracture: a cohort study. 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Esse estudo teve objetivo avaliar se existe diferença em relação a força de preensão e funcionalidade de pacientes com fratura distal de rádio em relação ao gênero e ao tipo de tratamento (conservador e cirúrgico). Os pacientes recrutados para este estudo foram divididos em dois grupos, grupo de homens (G1) e grupo de mulheres (G2). Todos os voluntários realizaram uma única avaliação da força de preensão palmar e a avaliação funcional pelos questionários Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) e Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE).Os valores de força de preensão foram significativamente (p0,000) menores no grupo de mulheres 5,42 (À3,42) e no tratamento conservador 5,20 (À4,91) quando comparados aos homens 16,01 (À6,86) e ao tratamento cirúrgico 12,28 (À7,56). Enquanto que os valores de incapacidade, avaliados pelos questionários DASH e PRWE, foram maiores no grupo de mulheres e pacientes que realizaram tratamento conservador, porém não foram encontradas diferenças significativas. As fraturas distais de rádio se não reabilitadas precocemente podem comprometer a amplitude de movimento, a força muscular, a precisão, a destreza e controle dos movimentos. Neste caso, os questionários de funcionalidade são um parâmetro importante que refletem o desempenho do indivíduo durante a realização de atividades de vida diária, sendo que quanto pior os escores, pior o desempenho e autonomia desses pacientes. Nesse estudo, podemos concluir que o gênero e o tipo de tratamento influenciaram na diminuição da força de preensão e na maior incapacidade funcional na avaliação inicial após 45 dias da fratura. AbstractThis study had the objective of evaluating whether there is a difference in the grip strength and functionality of patients with distal radius fracture in relation to gender and type of treatment (conservative and surgical). The patients recruited for this study were divided into two groups, group of men (G1) and group of women (G2). All volunteers performed a single palmar grip strength assessment and functional assessment using the Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) and Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE) questionnaires. The values of grip strength were significantly (p 0,000) lower in the female group 5,42 (À 3,42) and in the conservative treatment 5,20 (À 4,91) when compared to men 16,01 (À 6,86) and surgical treatment 12,28 (À 7,56). While the values of disability assessed by the DASH and PRWE questionnaires were higher in the group of women and patients who underwent conservative treatment, however, no significant differences were found. The distal radius fracture if not previously rehabilitated, may compromise range of motion, muscular strength, precision, dexterity, and movement control. In this case, functional questionnaires are an important parameter that reflect the performance of the individual during the activities of daily living, and the worst scores, the worst is the performance and autonomy of these patients. In this study, we can conclude that the gender and type of treatment influenced the decrease in grip strength and greater functional disability at the initial evaluation after 45 days of fracture. Keywords: Radius Fracture; Muscle Strength; Complications. Resumen Este estudio tuvo como objetivo evaluar si existe diferencia en relación a la fuerza de asimiento y funcionalidad de pacientes con fractura distal de radio en relación al género y al tipo de tratamiento (conservador y quirúrgico). Los pacientes reclutados para este estudio se dividieron en dos grupos, grupo de hombres (G1) y grupo de mujeres (G2). Todos los voluntarios realizaron una única evaluación de la fuerza de asimiento palmar y la evaluación funcional por los cuestionarios Disability of the Arm, Shoulder and Hand (DASH) y Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE). Los valores de fuerza de agarre fueron significativamente (p 0,000) menores en el grupo de mujeres 5,42 (À 3,42) y en el tratamiento conservador 5,20 (À 4,91) en comparación con los hombres 16,01 (À 6,86) y al tratamiento quirúrgico 12,28 (À 7,56). Mientras que los valores de incapacidad, evaluados por los cuestionarios DASH y PRWE, fueron mayores en el grupo de mujeres y pacientes que realizaron tratamiento conservador, pero no se encontraron diferencias significativas. Las fracturas distales de radio pueden comprometer la amplitud de movimiento, la fuerza muscular y el control de los movimientos. En este caso, los cuestionarios de funcionalidad son un parámetro importante que refleja el desempeño del individuo durante la realización de actividades de vida diaria. Podemos concluir que el género y el tipo de tratamiento influenciaron en la disminución de la fuerza de asimiento y en la mayor incapacidad funcional en la evaluación inicial después de 45 días de la fractura.Palavras clave: Fracturas del Radio; Fuerza Muscular; Complicaciones. |
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