Indicadores de referência para o desenvolvimento infantil, prematuridade e aleitamento materno/ Reference indicators for child development, prematurity and breastfeeding

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Piber, Viviane Dutra
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Peruzzolo, Dani Laura, Sampson, Karenina Correa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/37557
Resumo: Objetivo: problematizar os resultados do instrumento Indicadores de Referência ao Desenvolvimento Infantil (IRDI) utilizado para avaliação de bebês prematuros e correlacioná-los ao tipo de aleitamento materno e a prematuridade. Método: Estudo quantitativo, retrospectivo e exploratório. Público alvo foram díades mãe/bebê atendidas em Programa de Seguimento de Prematuros egressos de Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal. A coleta se deu em dois momentos: entrevista com questionário para as mães e coleta dos resultados do IRDI, fase I e fase II, em prontuário. A amostra contou com 38 pacientes, com idade até 8 meses, que se enquadravam nos critérios da pesquisa. Os dados foram analisados estatisticamente no software Statistical Package for Social Sciense, versão 15.0. Resultados: Na fase I do IRDI observou-se que dos cinco indicadores avaliados, dois estiveram presentes em todos os bebês. 6 destes apresentaram pelo menos um indicador ausente, sendo um sinal de alerta. Na fase II, 27 bebês apresentaram todos os indicadores presentes e 11 bebês apresentaram indicadores ausentes. Este estudo não apresentou associação significativa entre as Fases I e II, nem entre a ausência de IRDI e a prematuridade e não houve correlação significativa com os tipos de aleitamento. Porém foi possível problematizar teoricamente os resultados e suas interpretações frente a prematuridade e o aleitamento. Considerações Finais: o IRDI abre caminhos interpretativos para compreenderse o nível de investimento relacional, porém é necessário uma avaliação ainda mais complexa, que foque no cotidiano familiar, para, a partir deste conhecimento mais amplo, possa-se pensar alternativas de intervenção para as famílias. Abstract Objective: problematize the results of the Child Development Reference Indicators (IRDI) instrument used to assess premature babies and correlate them with the type of breastfeeding and prematurity. Method: This is a retrospective study, with an exploratory quantitative approach, whose target audience were mother / baby dyads attended in the Premature Follow-up Program (PSP) discharged from the Neonatal Intensive Care Unit (NICU).Data collection was carried out in two different moments: interview with the use of a questionnaire for mothers, in order to collect information regarding mainly breastfeeding; collection of data from IRDI phase I and phase II in medical records. The sample included 38 patients who met the research criteria. The data were grouped and then statistically analyzed using the Statistical Package for Social Science software, version 15.0. Results: In phase I of the IRDI, it was observed that of the five indicators evaluated, two were present in all babies and that 6 children had at least one missing indicator, which is a warning sign. While in phase II, 27 children had all indicators present and 11 children had absent indicators. This study did not demonstrate a significant association between the absence of IRDI and prematurity, just as there was no significant correlation between exclusive breastfeeding. However, it was possible to theoretically problematize the results and their interpretations regarding prematurity and breastfeeding. Conclusion: IRDI opens interpretative paths to understand the level of relational investment, but an even more complex assessment is needed, focusing on family life, so that, based on this broader knowledge, it is possible to think about intervention alternatives for the families.Keywords: Premature Newborn. Breastfeeding. Child Development ResumenObjetivo: problematizar los resultados del instrumento de Indicadores de Referência de Desarrollo Infantil (IRDI) utilizado para evaluar a los bebés prematuros y correlacionarlos con el tipo de lactancia materna y la prematuridad. Metodo: se trata de un estudio cuantitativo, retrospectivo y exploratorio, cuyo objeto de investigación fueron las díadas madre/bebé atendidas en un Programa de Seguimiento para Prematuros (PSP) dadas de alta de la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales. La recopilación de datos se realizó en dos momentos: entrevista con cuestionario para madres y recopilación de los resultados del protocolo IRDI fase I y fase II de los registros médicos. La muestra incluyó a 38 díadas que cumplían los criterios de la investigación. Los datos fueron agrupados y luego analizados estadísticamente utilizando el paquete Statistical Package for Social Sciense, versión 15.0. Resultados: En la fase I del IRDI, se observó que dos, de los cinco indicadores evaluados, estaban presentes en todos los bebés y que seis niños tenían al menos un indicador ausente, siendo una señal de alerta. En la fase II, 27 niños tenían todos los indicadores presentes y 11 niños tenían algunos indicadores ausentes. Este estudio mostró una asociación significativa entre las Fases I y II y entre la ausencia de IRDI y la prematuridad. Sin embargo, fue posible problematizar teóricamente los resultados y sus interpretaciones sobre la prematuridad y la lactancia materna. Consideraciones finales: El IRDI abre caminos interpretativos para comprender el nivel de inversión relacional, pero se necesita una valoración aún más compleja, centrada en la vida familiar, para que, a partir de este conocimiento más amplio, sea posible pensar en alternativas de intervención para las familias.Palabras clave: Recién Nacido Prematuro. Lactancia Materna. Desarrollo infantil
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Os dados foram analisados estatisticamente no software Statistical Package for Social Sciense, versão 15.0. Resultados: Na fase I do IRDI observou-se que dos cinco indicadores avaliados, dois estiveram presentes em todos os bebês. 6 destes apresentaram pelo menos um indicador ausente, sendo um sinal de alerta. Na fase II, 27 bebês apresentaram todos os indicadores presentes e 11 bebês apresentaram indicadores ausentes. Este estudo não apresentou associação significativa entre as Fases I e II, nem entre a ausência de IRDI e a prematuridade e não houve correlação significativa com os tipos de aleitamento. Porém foi possível problematizar teoricamente os resultados e suas interpretações frente a prematuridade e o aleitamento. 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Conclusion: IRDI opens interpretative paths to understand the level of relational investment, but an even more complex assessment is needed, focusing on family life, so that, based on this broader knowledge, it is possible to think about intervention alternatives for the families.Keywords: Premature Newborn. Breastfeeding. Child Development ResumenObjetivo: problematizar los resultados del instrumento de Indicadores de Referência de Desarrollo Infantil (IRDI) utilizado para evaluar a los bebés prematuros y correlacionarlos con el tipo de lactancia materna y la prematuridad. Metodo: se trata de un estudio cuantitativo, retrospectivo y exploratorio, cuyo objeto de investigación fueron las díadas madre/bebé atendidas en un Programa de Seguimiento para Prematuros (PSP) dadas de alta de la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales. 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Consideraciones finales: El IRDI abre caminos interpretativos para comprender el nivel de inversión relacional, pero se necesita una valoración aún más compleja, centrada en la vida familiar, para que, a partir de este conocimiento más amplio, sea posible pensar en alternativas de intervención para las familias.Palabras clave: Recién Nacido Prematuro. Lactancia Materna. Desarrollo infantilUniversidade Federal do Rio de JaneiroPiber, Viviane DutraPeruzzolo, Dani LauraSampson, Karenina Correa2021-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/3755710.47222/2526-3544.rbto37557Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 5, n. 1 (2021): (ISSN eletrônico 2526-3544); 76-902526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/37557/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/37557/12774https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/37557/12775/*ref*/Rodrigues OMR, Silva AT. Efeitos da prematuridade sobre o desenvolvimento de lactentes. Rev. Bras. Cresc. e Desenv. Hum. 2011;21(1):111-121. 2.Muratori F. O diagnóstico precoce do autismo: guia prático para pediatras. Salvador: Núcleo Interdisciplinar de Intervenção Precoce da Bahia, 2014. 3.Peruzzolo DL, Barbosa DM, Ramos AP. Terapia Ocupacional e o tratamento com bebês em intervenção precoce a partir de uma Hipótese de Funcionamento Psicomotor: estudo de caso único. Cad. Bras. Ter. Ocup.2018; 26(2):409-42. 4.Crestani AH, Souza APR, Beltrami L, Moraes AB. Análise da associação entre tipos de aleitamento, presença de risco ao desenvolvimento infantil, variáveis obstétricas e socioeconômicas. J Soc Bras Fonoaudiol. 2012;24(3):205-10. 5.Alves BR, Pereira TA, Ibiapina DF, Costa GA. Prevalência de aleitamento materno em crianças de 6 meses a 2 anos de idade atendidas em um hospital infantil. R. Interd. 2018; 11(4):75-83. 6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Especial de Programas de Saúde. Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno – PNIAM. Brasília, 1991. 7. Olliac B, Crespin G, Laznik MC, CherifIdrissi El, Ganouni O, Sarradet JL et al. Infant and dyadic assessment in earlycommunity-based screening for autism spectrum disorder with the PREAUT grid. PLoS ON.2017;12(2):88831. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0188831. 8. Kupfer MC. Pesquisa multicêntrica de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil. Rev. Latinoam. Psicopat. Fund., 2003; 2 (2): 7-25. 9.Brasil. Ministério da Saúde. Lei 13.438, de 26 de abril de 2017. Diário Oficial da União - Seção 1, 2017. No ano de 2017 através da Lei 13.438, alterou o artigo 14° do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Disponível em: <https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2017/lei-13438-26- abril-2017-784640-publicacaooriginal-152405-pl.html>. Acesso em: 12 nov. 2019. 10. Kupfer MCM, Jerusalinsky AN, Bernardino LMF, Wanderley D, Rocha PSB, Molina SE, et al. Valor preditivo de indicadores clínicos de risco para o desenvolvimento infantil: um estudo a partir da teoria psicanalítica. Lat. Am. Journal of Fund. Psychopath. Online.2009,6 (1): 48-68. Interinstitutional Brazilian Journal of Occupational Therapy 11. Bernardino LMF. A contribuição da psicanálise para a atuação no campo da educação especial. Revista Estilos da Clínica. 2007; 7 (22): p. 48-67. 12. Jerusalinsky A. Función materna y estimulación temprana, Buenos Aires, 1989. Cuadernos Del Desarrollo Infantil, 1989; 2 (2):71-77. 13. Kupfer MCM, Bernardino LMF. “As relações entre construção da imagem corporal, função paterna e hiperatividade: reflexões a partir da Pesquisa IRDI”. Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2009; 12(1):45-58. 14. Kupfer MCM, Bernardino LMF, Mariotto RMM, Pesaro ME, Lajonquiêre L, Voltolini R et al. Metodologia IRDI: uma ação de prevenção na primeira infância. In M. C. M. Kupfer, L. M. F. Bernardino & R. M. M. Mariotto (Orgs.). vol.1. Psicanálise e ações de prevenção na primeira infância. São Paulo: Escuta, 2012. 15. Marciano RP. Representação materna a cerca do nascimento prematuro. Rev. SBPH, 2017; 20(1):143-164. 16. Peruzzolo DL. O bebê do risco à rede. Organizadores Jerusalinsky, Julieta e Melo, Maribel de Salles. Editora: Ágalma: Salvador. Psicanálise Editora Ltda. In Prelo. 17.Beltrame VH, Moraes AB, Souza APR. Perfil sensorial e sua relação com risco psíquico, prematuridade e desenvolvimento motor e de linguagem por bebês de 12 meses. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2018; 29(1):8-17. 18. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: Guia para os profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. 19. Torkomian RHV, Wernetb J, Leitec MAM, Fonsecac LMM, Melloc DF. Interações entre mães e bebês prematuros: enfoque nas necessidades essenciais. Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos. 2018; 26(3):580-589. 20. Baseggio DB, Dias MPS, Brusque SR, Donelli TM, Mendes P. Vivências de mães de prematuros durante a internação neonatal. Trends in Psychology / Temas em Psicologia. 2017; 25(1):153-167. 21. 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This study did not demonstrate a significant association between the absence of IRDI and prematurity, just as there was no significant correlation between exclusive breastfeeding. However, it was possible to theoretically problematize the results and their interpretations regarding prematurity and breastfeeding. Conclusion: IRDI opens interpretative paths to understand the level of relational investment, but an even more complex assessment is needed, focusing on family life, so that, based on this broader knowledge, it is possible to think about intervention alternatives for the families.Keywords: Premature Newborn. Breastfeeding. Child Development ResumenObjetivo: problematizar los resultados del instrumento de Indicadores de Referência de Desarrollo Infantil (IRDI) utilizado para evaluar a los bebés prematuros y correlacionarlos con el tipo de lactancia materna y la prematuridad. Metodo: se trata de un estudio cuantitativo, retrospectivo y exploratorio, cuyo objeto de investigación fueron las díadas madre/bebé atendidas en un Programa de Seguimiento para Prematuros (PSP) dadas de alta de la Unidad de Cuidados Intensivos Neonatales. La recopilación de datos se realizó en dos momentos: entrevista con cuestionario para madres y recopilación de los resultados del protocolo IRDI fase I y fase II de los registros médicos. La muestra incluyó a 38 díadas que cumplían los criterios de la investigación. Los datos fueron agrupados y luego analizados estadísticamente utilizando el paquete Statistical Package for Social Sciense, versión 15.0. Resultados: En la fase I del IRDI, se observó que dos, de los cinco indicadores evaluados, estaban presentes en todos los bebés y que seis niños tenían al menos un indicador ausente, siendo una señal de alerta. En la fase II, 27 niños tenían todos los indicadores presentes y 11 niños tenían algunos indicadores ausentes. 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