Mulher e profissional do sexo: considerações sobre prostituição, saúde, trabalho e Terapia Ocupacional/Women and sex professional: considerations about prostitution, health, labor and occupational therapy
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revisbrato |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/18277 |
Resumo: | Este artigo tem como objetivo identificar a relação entre as profissionais do sexo e sua família, trabalho, utilização dos serviços de saúde e políticas públicas. A partir disto, discorrer sobre esta relação, as condições de trabalho, e a contribuição da Terapia Ocupacional. Por fim, analisar a possível atuação do terapeuta ocupacional na criação de serviços de saúde e associações direcionadas ao atendimento às profissionais do sexo. Optou-se pela pesquisa descritiva utilizando questionário semiestruturado com abordagem qualitativa para coleta de dados. Foram entrevistadas dez profissionais do sexo atuantes em duas casas de massagem na cidade de Pelotas/RS. As participantes têm como única atividade ocupacional remunerada a prostituição, profissão regulamentada pela Classificação Brasileira de Ocupações desde 2002. Identificou se que as profissionais do sexo. Buscam atendimento na rede de saúde, em sua maioria na rede pública, realizam os exames ginecológicos preventivos, relatam utilizar preservativos em todas as relações sexuais, mas em contrapartida se mostram receosas com a possibilidade de receberem tratamento preconceituoso e discriminatório ao acionarem os serviços de saúde devido sua profissão. Indicam ser a favor da criação de um serviço de saúde direcionado a profissionais do sexo e de uma associação da categoria para buscar direitos trabalhistas e sociais. O terapeuta ocupacional como indicado neste estudo, é um profissional capacitado para atuar e contribuir na qualidade de vida das profissionais do sexo, principalmente nas áreas de contextos sociais e saúde do trabalhador. Abstract This article aims to identify the relationship between sex workers and your family, work, use of health services and public policy. From this, talk about this relationship, working conditions, and the contribution of occupational therapy. Finally, examine the possible role of the occupational therapist and the feasibility of creating associations and health services directed towards meeting the sex workers. We opted for the descriptive research using semi-structured questionnaire with a qualitative approach to data collection. Ten were interviewed sex workers operating in two massage parlors in the city of Pelotas/RS. The participants are only occupational activity remunerated prostitution, regulated profession by the Brazilian Classification of occupations since 2002. Identified that the sex workers. Seek assistance on the health network, in your most on the public network, carry out the preventive gynecological examinations, report using condoms in all sexual relations, but on the other hand are afraid with the possibility of receiving treatment biased and discriminatory to deploy health services because of your profession. Indicate being in favour of the creation of a health service targeted at sex workers and an Association of category to get labor and social rights. The occupational therapist as indicated in this study, is a skilled professional to act and contribute to the quality of life of sex workers, mainly in the areas of health and social contexts. Keywords: Prostituition; Sex workers; Worker’s Health; Occupational Therapist; Public Policy. |
id |
UFRJ-14_5ef66a9fde1ed5cbb31e976a8f4989af |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.revistas.ufrj.br:article/18277 |
network_acronym_str |
UFRJ-14 |
network_name_str |
Revisbrato |
repository_id_str |
|
spelling |
Mulher e profissional do sexo: considerações sobre prostituição, saúde, trabalho e Terapia Ocupacional/Women and sex professional: considerations about prostitution, health, labor and occupational therapyTerapia Ocupacional; Saúde.Prostituição; Profissionais do Sexo; Saúde do Trabalhador; Terapia Ocupacional; Políticas Públicas.Prostituição e Terapia OcupacionalEste artigo tem como objetivo identificar a relação entre as profissionais do sexo e sua família, trabalho, utilização dos serviços de saúde e políticas públicas. A partir disto, discorrer sobre esta relação, as condições de trabalho, e a contribuição da Terapia Ocupacional. Por fim, analisar a possível atuação do terapeuta ocupacional na criação de serviços de saúde e associações direcionadas ao atendimento às profissionais do sexo. Optou-se pela pesquisa descritiva utilizando questionário semiestruturado com abordagem qualitativa para coleta de dados. Foram entrevistadas dez profissionais do sexo atuantes em duas casas de massagem na cidade de Pelotas/RS. As participantes têm como única atividade ocupacional remunerada a prostituição, profissão regulamentada pela Classificação Brasileira de Ocupações desde 2002. Identificou se que as profissionais do sexo. Buscam atendimento na rede de saúde, em sua maioria na rede pública, realizam os exames ginecológicos preventivos, relatam utilizar preservativos em todas as relações sexuais, mas em contrapartida se mostram receosas com a possibilidade de receberem tratamento preconceituoso e discriminatório ao acionarem os serviços de saúde devido sua profissão. Indicam ser a favor da criação de um serviço de saúde direcionado a profissionais do sexo e de uma associação da categoria para buscar direitos trabalhistas e sociais. O terapeuta ocupacional como indicado neste estudo, é um profissional capacitado para atuar e contribuir na qualidade de vida das profissionais do sexo, principalmente nas áreas de contextos sociais e saúde do trabalhador. Abstract This article aims to identify the relationship between sex workers and your family, work, use of health services and public policy. From this, talk about this relationship, working conditions, and the contribution of occupational therapy. Finally, examine the possible role of the occupational therapist and the feasibility of creating associations and health services directed towards meeting the sex workers. We opted for the descriptive research using semi-structured questionnaire with a qualitative approach to data collection. Ten were interviewed sex workers operating in two massage parlors in the city of Pelotas/RS. The participants are only occupational activity remunerated prostitution, regulated profession by the Brazilian Classification of occupations since 2002. Identified that the sex workers. Seek assistance on the health network, in your most on the public network, carry out the preventive gynecological examinations, report using condoms in all sexual relations, but on the other hand are afraid with the possibility of receiving treatment biased and discriminatory to deploy health services because of your profession. Indicate being in favour of the creation of a health service targeted at sex workers and an Association of category to get labor and social rights. The occupational therapist as indicated in this study, is a skilled professional to act and contribute to the quality of life of sex workers, mainly in the areas of health and social contexts. Keywords: Prostituition; Sex workers; Worker’s Health; Occupational Therapist; Public Policy.Universidade Federal do Rio de JaneiroNão há agencias de fomento.Almeida, VandrieleCosta, Julio Caetano2019-02-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/1827710.47222/2526-3544.rbto18277Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 3, n. 1 (2019): (ISSN eletrônico 2526-3544); 37-522526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/18277/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/5401https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/5402https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/5403https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/5404https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/5405https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/5993https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/6025/*ref*/Almeida CLA. Educar na sociedade da informação: corpo e história: ciência, saber, poder e prazer. São Paulo, 2002. Disponível em: http://www.cidade.usp.br/educar-2005-cinefilo/?monografias/masculinofeminino/corpohist1/6. 2. Melo VA; Peres FF; Santos FR; Melo MP; Neto EM; Valente K; Laura A; Pereira CAS. Lazer e prostituição. Rio de Janeiro, RJ; 2001. 3. Rodrigues A. Sem máscara: prostituta quer profissão regulamentada. Salvador, BA; 2005. 4. Goffman E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar; 1980. 5. Villela W; Monteiro S. Gênero, estigma e saúde: reflexões a partir da prostituição, do aborto e do HIV/AIDS entre mulheres. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília. 2015; 24 (3): 531-540. 6. Brasil. Classificação Brasileira de ocupações. Descrição da ocupação “profissionais do sexo”. Classificação brasileira de ocupações. Disponível em: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf Acesso em: 20 de setembro de 2016. 7. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito). Na conformidade com a competência prevista nos incisos II do Art. 5° da Lei n°. 6316 de 17 de dezembro de 1975. Das provisões no exercício de suas atribuições legais e regimentais, e especialidades da profissão do terapeuta ocupacional. Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/1970-1979/L6316.htm> Acesso em: 10 de outubro de 2016. 8. Amaya A; Canaval GE; Viáfara E. Estigmatización de las trabajadoras sexuales: influencias em la salud. Colomb Med. Colômbia. 2005; 36 (3) 2: 65-74. 9. Aquino OS; Ximenes LB; Pinheiro AKB. Políticas públicas de saúde voltadas à atenção à prostituta: breve resgate histórico. Enfermagem em foco [S.1]. 2010; 1 (1): 18-22; ISSN 2357-707X. Disponível em: http://revista.cofen.giv.br/indez.php/enfermagem/article/view/4. Acesso em: 18 de julho de 2017. 10. Caregnato, RCA, Mutti, R. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto Contexto Enfermagem. Florianópolis. 2006; 15(4): 679-84. 11. Passos ADC; Figueiredo JFC. Doenças sexualmente transmissíveis entre prostitutas e travestis de Ribeirão Preto (SP), Revista Panamericana de Salud Pública. São Paulo. 2004; 16 (2): 95-101. 12. Silva EF; Costa DB; Nascimento JU. O trabalho das profissionais do sexo em diferentes lócus de prostituição da cidade. Psicol. teor. prat. São Paulo. 2010; 12 (1): 109-122. 13. Mazzieiro JB. Sexualidade criminalizada: prostituição, lenocínio e outros delitos - São Paulo 1870/1920. Rev. bras. Hist. São Paulo. 1998; 18 (35): 247-285. 14. Filho NJA. Levantamento dos fatores socioeconômicos determinantes da prostituição feminina em Salvador. [Dissertação] Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia; 2005. 15. Andrade I. Prostituição e Exploração: Comercialização de Sexo Jovem. Disponível em: http//:www.caminhos.ufms.br/reportagens/view.htm?a=45. Acesso em 07 de julho de 2016. 16. Lopes G. Os efeitos do álcool e das outras drogas no organismo: compreensão de estudantes do ensino fundamental. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online[Internet]. Rio de Janeiro. 2010 [S.I.]. ISSN2175-5361. Disponível em:http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/1144/pdf_292. Acesso em: 20 de junho de 2017. 17. Moura ADA; Pinheiro AKB; Barroso MGT. Realidade vivenciada e atividades educativas com prostitutas: Subsídios para a prática de enfermagem. Escola Anna Nery Rev. Enferm. Rio de Janeiro. 2009; 13 (3): 602-08. 18. Aquino PS. Desempenho das atividades de vida por prostitutas. Universidade Federal do Ceará, Faculdade de farmácia, odontologia e enfermagem. [Dissertação] Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Ceará; 2008. 19. Oltramari LC; Camargo BV. Representações sociais de profissionais do sexo sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e contracepção. Psicol. teor. prat. São Paulo. 2004; 6 (2): 75-8. 20. Cavalcanti LF; Gomes R; Minayo MCS. Representações sociais de profissionais de saúde sobre violência sexual contra a mulher: estudo em três maternidades públicas municipais do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro. 2006; 22 (1): 31-9. 21. Pires ICP; Miranda AEB. Prevalência e fatores correlatos de infecção pelo HIV e sífilis em prostitutas atendidas em centro de referência DST/AIDS. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Rio de Janeiro. 1998; 20 (3): 151-154. 22. Pasini E. Prostituição e a liberdade do corpo. [Dissertação]; 2005. Disponível em: <http://www.clam.org.br/uploads/conteudo/elisiane.pdf > Acesso em: 27 de janeiro de 2017. 23. Brasil - Câmara dos Deputados. Projeto de Lei 4211/12 – Gabriela Leite – Regulamenta as atividades das profissionais do sexo. Disponível em: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=551899 24. Teixeira MR. A prostituição no Brasil contemporâneo: um trabalho como outro qualquer. Revista Katálysis. Florianópolis. 2009; 12 (1): 68-76. ISSN 1982-0259 25. Simões SS. Identidade e política: a prostituição e o reconhecimento de um métier no Brasil. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS – USFSCar. São Paulo. 2010; 2 (1): 24-46. 26. Gomes AM; Reis AF; Kurashige KDA. Violência e o preconceito: as formas da agressão contra a população LGBT em Mato Grosso do Sul. Caderno Espaço Feminino. Uberlândia. Minas Gerais. 2013; 26(2). ISSN online 1981-3082. 27. Dejours C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo: Cortez, Oboré; 1992. 28. Mesquita M; Ramos SR; Santos SMM. Contribuições à crítica do preconceito no debate do Serviço Social. IN: Mustafá AM (org.). Presença Ética Recife: UNIPRESS, p. 67; 2001. 29. AOTA – Associação Americana de Terapia Ocupacional (São Paulo). American Occupational Therapy Association. Estrutura de prática de Terapia Ocupacional: domínio & processo. 3 ed. Rev. Ter Ocup. Univ. São Paulo. 2015; São Paulo: 1-49. Tradução do original publicado pela American Occupational Therapy Association (2014).Direitos autorais 2019 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-02-28T19:49:58Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/18277Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2021-02-28T19:49:58Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mulher e profissional do sexo: considerações sobre prostituição, saúde, trabalho e Terapia Ocupacional/Women and sex professional: considerations about prostitution, health, labor and occupational therapy |
title |
Mulher e profissional do sexo: considerações sobre prostituição, saúde, trabalho e Terapia Ocupacional/Women and sex professional: considerations about prostitution, health, labor and occupational therapy |
spellingShingle |
Mulher e profissional do sexo: considerações sobre prostituição, saúde, trabalho e Terapia Ocupacional/Women and sex professional: considerations about prostitution, health, labor and occupational therapy Almeida, Vandriele Terapia Ocupacional; Saúde. Prostituição; Profissionais do Sexo; Saúde do Trabalhador; Terapia Ocupacional; Políticas Públicas. Prostituição e Terapia Ocupacional |
title_short |
Mulher e profissional do sexo: considerações sobre prostituição, saúde, trabalho e Terapia Ocupacional/Women and sex professional: considerations about prostitution, health, labor and occupational therapy |
title_full |
Mulher e profissional do sexo: considerações sobre prostituição, saúde, trabalho e Terapia Ocupacional/Women and sex professional: considerations about prostitution, health, labor and occupational therapy |
title_fullStr |
Mulher e profissional do sexo: considerações sobre prostituição, saúde, trabalho e Terapia Ocupacional/Women and sex professional: considerations about prostitution, health, labor and occupational therapy |
title_full_unstemmed |
Mulher e profissional do sexo: considerações sobre prostituição, saúde, trabalho e Terapia Ocupacional/Women and sex professional: considerations about prostitution, health, labor and occupational therapy |
title_sort |
Mulher e profissional do sexo: considerações sobre prostituição, saúde, trabalho e Terapia Ocupacional/Women and sex professional: considerations about prostitution, health, labor and occupational therapy |
author |
Almeida, Vandriele |
author_facet |
Almeida, Vandriele Costa, Julio Caetano |
author_role |
author |
author2 |
Costa, Julio Caetano |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Não há agencias de fomento. |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Almeida, Vandriele Costa, Julio Caetano |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Terapia Ocupacional; Saúde. Prostituição; Profissionais do Sexo; Saúde do Trabalhador; Terapia Ocupacional; Políticas Públicas. Prostituição e Terapia Ocupacional |
topic |
Terapia Ocupacional; Saúde. Prostituição; Profissionais do Sexo; Saúde do Trabalhador; Terapia Ocupacional; Políticas Públicas. Prostituição e Terapia Ocupacional |
description |
Este artigo tem como objetivo identificar a relação entre as profissionais do sexo e sua família, trabalho, utilização dos serviços de saúde e políticas públicas. A partir disto, discorrer sobre esta relação, as condições de trabalho, e a contribuição da Terapia Ocupacional. Por fim, analisar a possível atuação do terapeuta ocupacional na criação de serviços de saúde e associações direcionadas ao atendimento às profissionais do sexo. Optou-se pela pesquisa descritiva utilizando questionário semiestruturado com abordagem qualitativa para coleta de dados. Foram entrevistadas dez profissionais do sexo atuantes em duas casas de massagem na cidade de Pelotas/RS. As participantes têm como única atividade ocupacional remunerada a prostituição, profissão regulamentada pela Classificação Brasileira de Ocupações desde 2002. Identificou se que as profissionais do sexo. Buscam atendimento na rede de saúde, em sua maioria na rede pública, realizam os exames ginecológicos preventivos, relatam utilizar preservativos em todas as relações sexuais, mas em contrapartida se mostram receosas com a possibilidade de receberem tratamento preconceituoso e discriminatório ao acionarem os serviços de saúde devido sua profissão. Indicam ser a favor da criação de um serviço de saúde direcionado a profissionais do sexo e de uma associação da categoria para buscar direitos trabalhistas e sociais. O terapeuta ocupacional como indicado neste estudo, é um profissional capacitado para atuar e contribuir na qualidade de vida das profissionais do sexo, principalmente nas áreas de contextos sociais e saúde do trabalhador. Abstract This article aims to identify the relationship between sex workers and your family, work, use of health services and public policy. From this, talk about this relationship, working conditions, and the contribution of occupational therapy. Finally, examine the possible role of the occupational therapist and the feasibility of creating associations and health services directed towards meeting the sex workers. We opted for the descriptive research using semi-structured questionnaire with a qualitative approach to data collection. Ten were interviewed sex workers operating in two massage parlors in the city of Pelotas/RS. The participants are only occupational activity remunerated prostitution, regulated profession by the Brazilian Classification of occupations since 2002. Identified that the sex workers. Seek assistance on the health network, in your most on the public network, carry out the preventive gynecological examinations, report using condoms in all sexual relations, but on the other hand are afraid with the possibility of receiving treatment biased and discriminatory to deploy health services because of your profession. Indicate being in favour of the creation of a health service targeted at sex workers and an Association of category to get labor and social rights. The occupational therapist as indicated in this study, is a skilled professional to act and contribute to the quality of life of sex workers, mainly in the areas of health and social contexts. Keywords: Prostituition; Sex workers; Worker’s Health; Occupational Therapist; Public Policy. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-02-04 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/18277 10.47222/2526-3544.rbto18277 |
url |
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/18277 |
identifier_str_mv |
10.47222/2526-3544.rbto18277 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/18277/pdf https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/5401 https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/5402 https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/5403 https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/5404 https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/5405 https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/5993 https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/18277/6025 /*ref*/Almeida CLA. Educar na sociedade da informação: corpo e história: ciência, saber, poder e prazer. São Paulo, 2002. Disponível em: http://www.cidade.usp.br/educar-2005-cinefilo/?monografias/masculinofeminino/corpohist1/6. 2. Melo VA; Peres FF; Santos FR; Melo MP; Neto EM; Valente K; Laura A; Pereira CAS. Lazer e prostituição. Rio de Janeiro, RJ; 2001. 3. Rodrigues A. Sem máscara: prostituta quer profissão regulamentada. Salvador, BA; 2005. 4. Goffman E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar; 1980. 5. Villela W; Monteiro S. Gênero, estigma e saúde: reflexões a partir da prostituição, do aborto e do HIV/AIDS entre mulheres. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília. 2015; 24 (3): 531-540. 6. Brasil. Classificação Brasileira de ocupações. Descrição da ocupação “profissionais do sexo”. Classificação brasileira de ocupações. Disponível em: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/home.jsf Acesso em: 20 de setembro de 2016. 7. Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito). Na conformidade com a competência prevista nos incisos II do Art. 5° da Lei n°. 6316 de 17 de dezembro de 1975. Das provisões no exercício de suas atribuições legais e regimentais, e especialidades da profissão do terapeuta ocupacional. Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/1970-1979/L6316.htm> Acesso em: 10 de outubro de 2016. 8. Amaya A; Canaval GE; Viáfara E. Estigmatización de las trabajadoras sexuales: influencias em la salud. Colomb Med. Colômbia. 2005; 36 (3) 2: 65-74. 9. Aquino OS; Ximenes LB; Pinheiro AKB. Políticas públicas de saúde voltadas à atenção à prostituta: breve resgate histórico. Enfermagem em foco [S.1]. 2010; 1 (1): 18-22; ISSN 2357-707X. Disponível em: http://revista.cofen.giv.br/indez.php/enfermagem/article/view/4. Acesso em: 18 de julho de 2017. 10. Caregnato, RCA, Mutti, R. Pesquisa qualitativa: análise de discurso versus análise de conteúdo. Texto Contexto Enfermagem. Florianópolis. 2006; 15(4): 679-84. 11. Passos ADC; Figueiredo JFC. Doenças sexualmente transmissíveis entre prostitutas e travestis de Ribeirão Preto (SP), Revista Panamericana de Salud Pública. São Paulo. 2004; 16 (2): 95-101. 12. Silva EF; Costa DB; Nascimento JU. O trabalho das profissionais do sexo em diferentes lócus de prostituição da cidade. Psicol. teor. prat. São Paulo. 2010; 12 (1): 109-122. 13. Mazzieiro JB. Sexualidade criminalizada: prostituição, lenocínio e outros delitos - São Paulo 1870/1920. Rev. bras. Hist. São Paulo. 1998; 18 (35): 247-285. 14. Filho NJA. Levantamento dos fatores socioeconômicos determinantes da prostituição feminina em Salvador. [Dissertação] Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal da Bahia; 2005. 15. Andrade I. Prostituição e Exploração: Comercialização de Sexo Jovem. Disponível em: http//:www.caminhos.ufms.br/reportagens/view.htm?a=45. Acesso em 07 de julho de 2016. 16. Lopes G. Os efeitos do álcool e das outras drogas no organismo: compreensão de estudantes do ensino fundamental. Revista de Pesquisa: Cuidado é Fundamental Online[Internet]. Rio de Janeiro. 2010 [S.I.]. ISSN2175-5361. Disponível em:http://www.seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/1144/pdf_292. Acesso em: 20 de junho de 2017. 17. Moura ADA; Pinheiro AKB; Barroso MGT. Realidade vivenciada e atividades educativas com prostitutas: Subsídios para a prática de enfermagem. Escola Anna Nery Rev. Enferm. Rio de Janeiro. 2009; 13 (3): 602-08. 18. Aquino PS. Desempenho das atividades de vida por prostitutas. Universidade Federal do Ceará, Faculdade de farmácia, odontologia e enfermagem. [Dissertação] Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Ceará; 2008. 19. Oltramari LC; Camargo BV. Representações sociais de profissionais do sexo sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e contracepção. Psicol. teor. prat. São Paulo. 2004; 6 (2): 75-8. 20. Cavalcanti LF; Gomes R; Minayo MCS. Representações sociais de profissionais de saúde sobre violência sexual contra a mulher: estudo em três maternidades públicas municipais do Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro. 2006; 22 (1): 31-9. 21. Pires ICP; Miranda AEB. Prevalência e fatores correlatos de infecção pelo HIV e sífilis em prostitutas atendidas em centro de referência DST/AIDS. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Rio de Janeiro. 1998; 20 (3): 151-154. 22. Pasini E. Prostituição e a liberdade do corpo. [Dissertação]; 2005. Disponível em: <http://www.clam.org.br/uploads/conteudo/elisiane.pdf > Acesso em: 27 de janeiro de 2017. 23. Brasil - Câmara dos Deputados. Projeto de Lei 4211/12 – Gabriela Leite – Regulamenta as atividades das profissionais do sexo. Disponível em: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=551899 24. Teixeira MR. A prostituição no Brasil contemporâneo: um trabalho como outro qualquer. Revista Katálysis. Florianópolis. 2009; 12 (1): 68-76. ISSN 1982-0259 25. Simões SS. Identidade e política: a prostituição e o reconhecimento de um métier no Brasil. Revista de Antropologia Social dos Alunos do PPGAS – USFSCar. São Paulo. 2010; 2 (1): 24-46. 26. Gomes AM; Reis AF; Kurashige KDA. Violência e o preconceito: as formas da agressão contra a população LGBT em Mato Grosso do Sul. Caderno Espaço Feminino. Uberlândia. Minas Gerais. 2013; 26(2). ISSN online 1981-3082. 27. Dejours C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo: Cortez, Oboré; 1992. 28. Mesquita M; Ramos SR; Santos SMM. Contribuições à crítica do preconceito no debate do Serviço Social. IN: Mustafá AM (org.). Presença Ética Recife: UNIPRESS, p. 67; 2001. 29. AOTA – Associação Americana de Terapia Ocupacional (São Paulo). American Occupational Therapy Association. Estrutura de prática de Terapia Ocupacional: domínio & processo. 3 ed. Rev. Ter Ocup. Univ. São Paulo. 2015; São Paulo: 1-49. Tradução do original publicado pela American Occupational Therapy Association (2014). |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2019 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2019 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 3, n. 1 (2019): (ISSN eletrônico 2526-3544); 37-52 2526-3544 reponame:Revisbrato instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Revisbrato |
collection |
Revisbrato |
repository.name.fl_str_mv |
Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revisbrato@gmail.com |
_version_ |
1814253325994950656 |