A perspectiva de crianças e adolescentes sobre brincar durante a hospitalização/The perspective of children and adolescents about playing during hospitalization

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leôncio, Josly Santiago Martins
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Silva, Maria Vitória de Carvalho Fontes da, Agostini, Olivia Souza, Souza, Lucas Ramon Santos, Araújo, Clarice Ribeiro Soares
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/53666
Resumo: Introdução: A hospitalização provoca impactos à vida da criança e do adolescente, por apresentar um caráter desafiador em um ambiente desconhecido. Nesse contexto, o brincar pode ser um recurso aliado dos pacientes durante a internação. Objetivo: Compreender a perspectiva da criança e do adolescente sobre o brincar no período de hospitalização. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo realizado em uma enfermaria pediátrica. Os instrumentos de coleta foram: questionário sociodemográfico, “Critério de Classificação Econômica Brasil – CCEB da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa” e o roteiro de entrevista. Para a análise dos dados, optou-se pela abordagem descritiva qualitativa baseada em Sandelowski. Resultados: O estudo contou com a participação de 10 crianças e adolescentes. A análise dos dados gerou duas categorias: “brincando no hospital” e “utilização do brincar como estratégia de enfrentamento do processo de hospitalização”. Os resultados destacaram a brinquedoteca, o leito e o quarto como os locais para a realização do brincar durante a hospitalização, além de uma diversidade de recursos utilizados durante as brincadeiras. Destaca-se os benefícios do brincar durante a internação pediátrica como estratégia de enfrentamento da hospitalização. Conclusão: O brincar contribui para o enfrentamento da hospitalização pediátrica, possibilitando a distração, o alívio de tensões, o preenchimento do tempo ocioso e a fuga da realidade. Além disso, foi possível verificar que os adolescentes apresentaram preferência pelos quartos para a realização do brincar, apesar da disponibilidade da brinquedotecaPalavras-chave: Hospitalização. Jogos e Brinquedos. Saúde da criança. Saúde do adolescente AbstractIntroduction: Hospitalization causes impacts the lives of children and adolescents, as it presents a challenging character, in an unknown environment. In this context, playing can be an allied resource for patients during hospitalization. Objective: To understand the perspectives of children and adolescents about playing during hospitalization. Methods: This is a descriptive study carried out in a pediatric unit. The data collection instruments were: a sociodemographic questionnaire, “Brazilian Economic Classification Criteria – CCEB of the Brazilian Association of Research Companies” and the interview. For data analysis, a qualitative descriptive approach based on Sandelowski was chosen. Results: Ten children and adolescents participated in the study. Data analysis generated two categories: “playing in the hospital” and “use of play as a coping strategy in the hospitalization process”. The results highlighted the play library, the bed, and the bedroom as the places to play during hospitalization, in addition to a diversity of resources used during the games. The benefits of playing during pediatric hospitalization are highlighted as a strategy for coping with hospitalization. Conclusion: Playing contributes to coping with pediatric hospitalization, enabling distraction, relieving tension, filling time and escaping reality. In addition, it was possible to verify that the adolescents showed a preference for rooms for playing, despite the availability of the play library.Keywords: Hospitalization. Play and Playthings. Child health. Adolescent health ResumenIntroducción: La hospitalización provoca impactos en la vida de los niños y adolescentes, ya que presenta un carácter desafiante, en un entorno desconocido. En este contexto, el juego puede ser un recurso aliado para los pacientes durante la hospitalización. Objetivo: Comprender la perspectiva de niños y adolescentes sobre el juego durante la hospitalización. Métodos: Se trata de un estudio descriptivo realizado en un servicio de pediatría. Los instrumentos de recolección fueron: cuestionario sociodemográfico, “Criterios de Clasificación Económica Brasileña – CCEB de la Asociación Brasileña de Empresas de Investigación” y el guión de entrevista. Para el análisis de los datos se optó por un enfoque descriptivo cualitativo basado en Sandelowski. Resultados: El estudio contó con la participación de 10 niños y adolescentes. El análisis de los datos generó dos categorías: “jugar en el hospital” y “uso del juego como estrategia de afrontamiento del proceso de hospitalización”. Los resultados destacaron la ludoteca, la cama y el dormitorio como los lugares de juego durante la hospitalización, además de una diversidad de recursos utilizados durante los juegos. Se destacan los beneficios del juego durante la hospitalización pediátrica como estrategia de enfrentamiento de la hospitalización. Conclusión: El juego contribuye para el enfrentamiento de la internación pediátrica, posibilitando la distracción, aliviando la tensión, llenando los tiempos muertos y escapando de la realidad. Además, fue posible verificar que los adolescentes prefirieron las salas para jugar, a pesar de la disponibilidad de la ludoteca.Palabras clave: Hospitalización. Juego e Implementos de Juego. Salud del Niño. Salud del Adolescente
id UFRJ-14_77b4b73b3ded6504403a9bf57e836cb3
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/53666
network_acronym_str UFRJ-14
network_name_str Revisbrato
repository_id_str
spelling A perspectiva de crianças e adolescentes sobre brincar durante a hospitalização/The perspective of children and adolescents about playing during hospitalizationSaúdeSaúde.Hospitalização; Saúde da criança; Saúde do adolescente.Introdução: A hospitalização provoca impactos à vida da criança e do adolescente, por apresentar um caráter desafiador em um ambiente desconhecido. Nesse contexto, o brincar pode ser um recurso aliado dos pacientes durante a internação. Objetivo: Compreender a perspectiva da criança e do adolescente sobre o brincar no período de hospitalização. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo realizado em uma enfermaria pediátrica. Os instrumentos de coleta foram: questionário sociodemográfico, “Critério de Classificação Econômica Brasil – CCEB da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa” e o roteiro de entrevista. Para a análise dos dados, optou-se pela abordagem descritiva qualitativa baseada em Sandelowski. Resultados: O estudo contou com a participação de 10 crianças e adolescentes. A análise dos dados gerou duas categorias: “brincando no hospital” e “utilização do brincar como estratégia de enfrentamento do processo de hospitalização”. Os resultados destacaram a brinquedoteca, o leito e o quarto como os locais para a realização do brincar durante a hospitalização, além de uma diversidade de recursos utilizados durante as brincadeiras. Destaca-se os benefícios do brincar durante a internação pediátrica como estratégia de enfrentamento da hospitalização. Conclusão: O brincar contribui para o enfrentamento da hospitalização pediátrica, possibilitando a distração, o alívio de tensões, o preenchimento do tempo ocioso e a fuga da realidade. Além disso, foi possível verificar que os adolescentes apresentaram preferência pelos quartos para a realização do brincar, apesar da disponibilidade da brinquedotecaPalavras-chave: Hospitalização. Jogos e Brinquedos. Saúde da criança. Saúde do adolescente AbstractIntroduction: Hospitalization causes impacts the lives of children and adolescents, as it presents a challenging character, in an unknown environment. In this context, playing can be an allied resource for patients during hospitalization. Objective: To understand the perspectives of children and adolescents about playing during hospitalization. Methods: This is a descriptive study carried out in a pediatric unit. The data collection instruments were: a sociodemographic questionnaire, “Brazilian Economic Classification Criteria – CCEB of the Brazilian Association of Research Companies” and the interview. For data analysis, a qualitative descriptive approach based on Sandelowski was chosen. Results: Ten children and adolescents participated in the study. Data analysis generated two categories: “playing in the hospital” and “use of play as a coping strategy in the hospitalization process”. The results highlighted the play library, the bed, and the bedroom as the places to play during hospitalization, in addition to a diversity of resources used during the games. The benefits of playing during pediatric hospitalization are highlighted as a strategy for coping with hospitalization. Conclusion: Playing contributes to coping with pediatric hospitalization, enabling distraction, relieving tension, filling time and escaping reality. In addition, it was possible to verify that the adolescents showed a preference for rooms for playing, despite the availability of the play library.Keywords: Hospitalization. Play and Playthings. Child health. Adolescent health ResumenIntroducción: La hospitalización provoca impactos en la vida de los niños y adolescentes, ya que presenta un carácter desafiante, en un entorno desconocido. En este contexto, el juego puede ser un recurso aliado para los pacientes durante la hospitalización. Objetivo: Comprender la perspectiva de niños y adolescentes sobre el juego durante la hospitalización. Métodos: Se trata de un estudio descriptivo realizado en un servicio de pediatría. Los instrumentos de recolección fueron: cuestionario sociodemográfico, “Criterios de Clasificación Económica Brasileña – CCEB de la Asociación Brasileña de Empresas de Investigación” y el guión de entrevista. Para el análisis de los datos se optó por un enfoque descriptivo cualitativo basado en Sandelowski. Resultados: El estudio contó con la participación de 10 niños y adolescentes. El análisis de los datos generó dos categorías: “jugar en el hospital” y “uso del juego como estrategia de afrontamiento del proceso de hospitalización”. Los resultados destacaron la ludoteca, la cama y el dormitorio como los lugares de juego durante la hospitalización, además de una diversidad de recursos utilizados durante los juegos. Se destacan los beneficios del juego durante la hospitalización pediátrica como estrategia de enfrentamiento de la hospitalización. Conclusión: El juego contribuye para el enfrentamiento de la internación pediátrica, posibilitando la distracción, aliviando la tensión, llenando los tiempos muertos y escapando de la realidad. Además, fue posible verificar que los adolescentes prefirieron las salas para jugar, a pesar de la disponibilidad de la ludoteca.Palabras clave: Hospitalización. Juego e Implementos de Juego. Salud del Niño. Salud del AdolescenteUniversidade Federal do Rio de JaneiroLeôncio, Josly Santiago MartinsSilva, Maria Vitória de Carvalho Fontes daAgostini, Olivia SouzaSouza, Lucas Ramon SantosAraújo, Clarice Ribeiro Soares2022-11-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/5366610.47222/2526-3544.rbto53666Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 6, n. 4 (2022): (ISSN eletrônico 2526-3544); 1295-13072526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/53666/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/53666/18943https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/53666/18944https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/53666/18945/*ref*/Angelo, T. S., & Vieira, M. R. R. (2010). Brinquedoteca hospitalar: da teoria à prática. Revista Arquivos de Ciências da Saúde, 17(2), 84-90. https://repositorio-racs.famerp.br/racs_ol/vol-17-2/IDO4_%20ABR_JUN_2010.pdf Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (2014). Cortes do Critério. Critério de Classificação Econômica Brasil (ABEP)/*ref*/Brasil (2005). Presidência da República. Lei Nº 11. 104/2005, de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Casa Civil, Brasília. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11104.htm/*ref*/Brunello, M. I. B., Murasaki, A. K., & Nóbrega, J. B. G. (2010). Oficina de construção de jogos e brinquedos de sucata: ampliando espaços de aprendizado, criação e convivência para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 21(1), 98-103. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v21i1p98-103/*ref*/Bundy, A. C. (2000). Recreação e entretenimento: O que procurar. In.: L. D. Parham & L. S. Fazio (Eds.), A recreação na terapia ocupacional pediátrica (pp. 52-66). Santos Editora/*ref*/Carvalho, E. O., Lima, L. N., Melo, M. C., Beckmann, L. M. M., & Silva, V. B. (2020) Experiência da criança sobre a hospitalização: abordagem da sociologia da infância. Cogitare enfermagem, 25, e71321. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v25i0.71321/*ref*/Castro, A. R. V., & Almeida, A. P. (2006). Utilização do brinquedo terapêutico na assistência de enfermagem à clientela. In: Silva, A. P. A.,/*ref*/Forte, M. J. P., Juliani, R. C.T. P., & Azevedo, S. D. R (Eds.), Instituto da criança 30 anos: ações atuais na atenção interdisciplinar em pediatria. Yendis/*ref*/Chiattone, H. B. C. (2003). A criança e a hospitalização. In: Angerami- Camon, V. A. (Ed.), A psicologia no hospital (pp. 73-167). Pioneira Thomson Learning/*ref*/Costa, J. S., & Santos, M. L. S. C. (2016). Grupo de adolescentes hospitalizados com doença crônica não transmissível como tecnologia de cuidado em enfermagem. Revista Enfermagem UFPE Online, 10(2), 508-514. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v10i2a10983p508-514-2016/*ref*/Farias, D. H. R., Almeida, M. F. F., Gomes, G. C., Lunardi, V. L., Vieira, E., & Lourenção, L. G. (2021). Cultura familiar versus cultura institucional hospitalar: relação entre dois mundos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 55, e20200267. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0267/*ref*/Ferreira, A. L., Pinto, A. D. V., Parreira, F. V., Gonçalves, G. B., & Coelho, Z. A. C. (2005). O brincar como mediador da relação pais e filhos no contexto ambulatorial e hospitalar: relato de experiência. Encontro de extensão da UFMG./*ref*/Guzman, C. R., & Cano, M. A. T. (2006). O adolescente e a hospitalização. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2(2). https://www.revistas.ufg.br/fen/article/download/690/758?inline=1/*ref*/Kovács, M. J. (2005). Educação para a morte. Psicologia: ciência e profissão, 25(3), 484-497. https://doi.org/10.1590/S1414-98932005000300012/*ref*/Kudo, A. M., Barros, P. B. M., & Joaquim, R. H. V. T (2018). Terapia Ocupacional em enfermaria pediátrica. In: De Carlo, M. M. R. P. & Kudo A. M. (Eds.), Terapia Ocupacional em contextos hospitalares e cuidados paliativos (pp. 127-149). Editora Payá/*ref*/Lima, L. N., Carvalho, E. D. O., Silva, V. B. D., & Melo, M. C. (2020). Experiência autorrelatada da criança hospitalizada: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Enfermagem, 73(Supl 4), e20180740. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0740/*ref*/Lino, I. M. B. S. (2013). O Adolescente e a Vivência da Hospitalização [Dissertação de mestrado, Instituto Politécnico da Guarda]. https://silo.tips/download/escola-superior-de-saude-instituto-politecnico-da-guarda-i-curso-de-mestrado-em/*ref*/Marques, E. P., Garcia, T. M. B., Anders, J. C. A., Luz, J. H., Rocha, P. K. R., & Souza, S. (2016). Lúdico no cuidado à criança e ao adolescente com câncer: perspectivas da equipe de enfermagem. Escola Anna Nery, 20(3), e20160073. https://doi.org/10.5935/1414-8145.20160073/*ref*/Mitre, R. M (2000). Brincando para viver: um estudo sobre a relação entre a criança gravemente adoecida e hospitalizada e o brincar [Dissertação de mestrado, Fundação Oswaldo Cruz]. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3550/*ref*/Mitre, R. M. D. A., & Gomes, R. (2004). A promoção do brincar no contexto da hospitalização infantil como ação de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 9(1), 147-154. https://doi.org/10.1590/S1413-81232004000100015/*ref*/Morgan, D. L. (1993). Qualitative content analysis: a guide to paths not taken. Qualitative health research, 3(1), 112–121. https://doi.org/10.1177/104973239300300107/*ref*/Motta, A. B., & Enumo S. R. F. (2004). Brincar no hospital: estratégia de enfrentamento da hospitalização infantil. Psicologia em estudo, 9(1), 19-28. https://doi.org/10.1590/S1413-73722004000100004/*ref*/Motta, A. B., Perosa, G. B., Barros, L., Silveira, K. A., Lima, A. S. S., Carnier, L. E., Hostert, P. C. C. P., & Caprini F. R. (2015). Comportamentos de coping no contexto da hospitalização infantil. Estudos de Psicologia (Campinas), 32(2), 331-341. https://doi.org/10.1590/0103-166X2015000200016/*ref*/Oliveira, D. K. M. A., & Oliveira, F. C. M. (2013). Benefícios da brinquedoteca à criança hospitalizada: uma revisão de literatura. Revista de Atenção à Saúde, 11(35), 37-44. https://doi.org/10.13037/rbcs.vol11n35.1775/*ref*/Oliveira, V. B., Oliveira Junior, C. R., & Lopes, B. A. (2015). O brincar como instrumento de resgate do cotidiano da criança hospitalizada. Boletim - Academia Paulista de Psicologia, 35(88), 93-108. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2015000100007&lng=pt&tlng=pt./*ref*/Parcianello, A. T. (2008). E agora doutor, onde vou brincar? Considerações sobre a hospitalização infantil. Barbarói, 147-166. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i0.356/*ref*/Sandelowski, M. (2000). Whatever happened to qualitative description?. Research in nursing & health, 23(4), 334–340. https://doi.org/10.1002/1098-240x(200008)23:4<334::aid-nur9>3.0.co;2-g/*ref*/Santos, C. A., Marques, E. M., & Pfeifer, L. I. (2010). A brinquedoteca sob a visão da terapia ocupacional: diferentes contextos. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 14(2), 91-102. https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/158/*ref*/Sposito, A. M. P., Garcia-Schinzari, N. R., Mitre, R. M. A., Pfeifer, I. L., Lima, R. A. G., & Nascimento, L. C. (2018). O melhor da hospitalização: contribuições do brincar para o enfrentamento da quimioterapia. Avances en Enfermería, 36(3), 328-337. https://doi.org/10.15446/av.enferm.v36n3.61319/*ref*/Whaley, L. F., & Wong, D. L. (2014). Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à interação efetiva. Guanabara KooganDireitos autorais 2022 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-12-20T17:30:50Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/53666Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2022-12-20T17:30:50Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv A perspectiva de crianças e adolescentes sobre brincar durante a hospitalização/The perspective of children and adolescents about playing during hospitalization
title A perspectiva de crianças e adolescentes sobre brincar durante a hospitalização/The perspective of children and adolescents about playing during hospitalization
spellingShingle A perspectiva de crianças e adolescentes sobre brincar durante a hospitalização/The perspective of children and adolescents about playing during hospitalization
Leôncio, Josly Santiago Martins
Saúde
Saúde.
Hospitalização; Saúde da criança; Saúde do adolescente.
title_short A perspectiva de crianças e adolescentes sobre brincar durante a hospitalização/The perspective of children and adolescents about playing during hospitalization
title_full A perspectiva de crianças e adolescentes sobre brincar durante a hospitalização/The perspective of children and adolescents about playing during hospitalization
title_fullStr A perspectiva de crianças e adolescentes sobre brincar durante a hospitalização/The perspective of children and adolescents about playing during hospitalization
title_full_unstemmed A perspectiva de crianças e adolescentes sobre brincar durante a hospitalização/The perspective of children and adolescents about playing during hospitalization
title_sort A perspectiva de crianças e adolescentes sobre brincar durante a hospitalização/The perspective of children and adolescents about playing during hospitalization
author Leôncio, Josly Santiago Martins
author_facet Leôncio, Josly Santiago Martins
Silva, Maria Vitória de Carvalho Fontes da
Agostini, Olivia Souza
Souza, Lucas Ramon Santos
Araújo, Clarice Ribeiro Soares
author_role author
author2 Silva, Maria Vitória de Carvalho Fontes da
Agostini, Olivia Souza
Souza, Lucas Ramon Santos
Araújo, Clarice Ribeiro Soares
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Leôncio, Josly Santiago Martins
Silva, Maria Vitória de Carvalho Fontes da
Agostini, Olivia Souza
Souza, Lucas Ramon Santos
Araújo, Clarice Ribeiro Soares
dc.subject.por.fl_str_mv Saúde
Saúde.
Hospitalização; Saúde da criança; Saúde do adolescente.
topic Saúde
Saúde.
Hospitalização; Saúde da criança; Saúde do adolescente.
description Introdução: A hospitalização provoca impactos à vida da criança e do adolescente, por apresentar um caráter desafiador em um ambiente desconhecido. Nesse contexto, o brincar pode ser um recurso aliado dos pacientes durante a internação. Objetivo: Compreender a perspectiva da criança e do adolescente sobre o brincar no período de hospitalização. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo realizado em uma enfermaria pediátrica. Os instrumentos de coleta foram: questionário sociodemográfico, “Critério de Classificação Econômica Brasil – CCEB da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa” e o roteiro de entrevista. Para a análise dos dados, optou-se pela abordagem descritiva qualitativa baseada em Sandelowski. Resultados: O estudo contou com a participação de 10 crianças e adolescentes. A análise dos dados gerou duas categorias: “brincando no hospital” e “utilização do brincar como estratégia de enfrentamento do processo de hospitalização”. Os resultados destacaram a brinquedoteca, o leito e o quarto como os locais para a realização do brincar durante a hospitalização, além de uma diversidade de recursos utilizados durante as brincadeiras. Destaca-se os benefícios do brincar durante a internação pediátrica como estratégia de enfrentamento da hospitalização. Conclusão: O brincar contribui para o enfrentamento da hospitalização pediátrica, possibilitando a distração, o alívio de tensões, o preenchimento do tempo ocioso e a fuga da realidade. Além disso, foi possível verificar que os adolescentes apresentaram preferência pelos quartos para a realização do brincar, apesar da disponibilidade da brinquedotecaPalavras-chave: Hospitalização. Jogos e Brinquedos. Saúde da criança. Saúde do adolescente AbstractIntroduction: Hospitalization causes impacts the lives of children and adolescents, as it presents a challenging character, in an unknown environment. In this context, playing can be an allied resource for patients during hospitalization. Objective: To understand the perspectives of children and adolescents about playing during hospitalization. Methods: This is a descriptive study carried out in a pediatric unit. The data collection instruments were: a sociodemographic questionnaire, “Brazilian Economic Classification Criteria – CCEB of the Brazilian Association of Research Companies” and the interview. For data analysis, a qualitative descriptive approach based on Sandelowski was chosen. Results: Ten children and adolescents participated in the study. Data analysis generated two categories: “playing in the hospital” and “use of play as a coping strategy in the hospitalization process”. The results highlighted the play library, the bed, and the bedroom as the places to play during hospitalization, in addition to a diversity of resources used during the games. The benefits of playing during pediatric hospitalization are highlighted as a strategy for coping with hospitalization. Conclusion: Playing contributes to coping with pediatric hospitalization, enabling distraction, relieving tension, filling time and escaping reality. In addition, it was possible to verify that the adolescents showed a preference for rooms for playing, despite the availability of the play library.Keywords: Hospitalization. Play and Playthings. Child health. Adolescent health ResumenIntroducción: La hospitalización provoca impactos en la vida de los niños y adolescentes, ya que presenta un carácter desafiante, en un entorno desconocido. En este contexto, el juego puede ser un recurso aliado para los pacientes durante la hospitalización. Objetivo: Comprender la perspectiva de niños y adolescentes sobre el juego durante la hospitalización. Métodos: Se trata de un estudio descriptivo realizado en un servicio de pediatría. Los instrumentos de recolección fueron: cuestionario sociodemográfico, “Criterios de Clasificación Económica Brasileña – CCEB de la Asociación Brasileña de Empresas de Investigación” y el guión de entrevista. Para el análisis de los datos se optó por un enfoque descriptivo cualitativo basado en Sandelowski. Resultados: El estudio contó con la participación de 10 niños y adolescentes. El análisis de los datos generó dos categorías: “jugar en el hospital” y “uso del juego como estrategia de afrontamiento del proceso de hospitalización”. Los resultados destacaron la ludoteca, la cama y el dormitorio como los lugares de juego durante la hospitalización, además de una diversidad de recursos utilizados durante los juegos. Se destacan los beneficios del juego durante la hospitalización pediátrica como estrategia de enfrentamiento de la hospitalización. Conclusión: El juego contribuye para el enfrentamiento de la internación pediátrica, posibilitando la distracción, aliviando la tensión, llenando los tiempos muertos y escapando de la realidad. Además, fue posible verificar que los adolescentes prefirieron las salas para jugar, a pesar de la disponibilidad de la ludoteca.Palabras clave: Hospitalización. Juego e Implementos de Juego. Salud del Niño. Salud del Adolescente
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-11-30
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/53666
10.47222/2526-3544.rbto53666
url https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/53666
identifier_str_mv 10.47222/2526-3544.rbto53666
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/53666/pdf
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/53666/18943
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/53666/18944
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/53666/18945
/*ref*/Angelo, T. S., & Vieira, M. R. R. (2010). Brinquedoteca hospitalar: da teoria à prática. Revista Arquivos de Ciências da Saúde, 17(2), 84-90. https://repositorio-racs.famerp.br/racs_ol/vol-17-2/IDO4_%20ABR_JUN_2010.pdf Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (2014). Cortes do Critério. Critério de Classificação Econômica Brasil (ABEP)
/*ref*/Brasil (2005). Presidência da República. Lei Nº 11. 104/2005, de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Casa Civil, Brasília. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11104.htm
/*ref*/Brunello, M. I. B., Murasaki, A. K., & Nóbrega, J. B. G. (2010). Oficina de construção de jogos e brinquedos de sucata: ampliando espaços de aprendizado, criação e convivência para pessoas em situação de vulnerabilidade social. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, 21(1), 98-103. https://doi.org/10.11606/issn.2238-6149.v21i1p98-103
/*ref*/Bundy, A. C. (2000). Recreação e entretenimento: O que procurar. In.: L. D. Parham & L. S. Fazio (Eds.), A recreação na terapia ocupacional pediátrica (pp. 52-66). Santos Editora
/*ref*/Carvalho, E. O., Lima, L. N., Melo, M. C., Beckmann, L. M. M., & Silva, V. B. (2020) Experiência da criança sobre a hospitalização: abordagem da sociologia da infância. Cogitare enfermagem, 25, e71321. http://dx.doi.org/10.5380/ce.v25i0.71321
/*ref*/Castro, A. R. V., & Almeida, A. P. (2006). Utilização do brinquedo terapêutico na assistência de enfermagem à clientela. In: Silva, A. P. A.,
/*ref*/Forte, M. J. P., Juliani, R. C.T. P., & Azevedo, S. D. R (Eds.), Instituto da criança 30 anos: ações atuais na atenção interdisciplinar em pediatria. Yendis
/*ref*/Chiattone, H. B. C. (2003). A criança e a hospitalização. In: Angerami- Camon, V. A. (Ed.), A psicologia no hospital (pp. 73-167). Pioneira Thomson Learning
/*ref*/Costa, J. S., & Santos, M. L. S. C. (2016). Grupo de adolescentes hospitalizados com doença crônica não transmissível como tecnologia de cuidado em enfermagem. Revista Enfermagem UFPE Online, 10(2), 508-514. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v10i2a10983p508-514-2016
/*ref*/Farias, D. H. R., Almeida, M. F. F., Gomes, G. C., Lunardi, V. L., Vieira, E., & Lourenção, L. G. (2021). Cultura familiar versus cultura institucional hospitalar: relação entre dois mundos. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 55, e20200267. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0267
/*ref*/Ferreira, A. L., Pinto, A. D. V., Parreira, F. V., Gonçalves, G. B., & Coelho, Z. A. C. (2005). O brincar como mediador da relação pais e filhos no contexto ambulatorial e hospitalar: relato de experiência. Encontro de extensão da UFMG.
/*ref*/Guzman, C. R., & Cano, M. A. T. (2006). O adolescente e a hospitalização. Revista Eletrônica de Enfermagem, 2(2). https://www.revistas.ufg.br/fen/article/download/690/758?inline=1
/*ref*/Kovács, M. J. (2005). Educação para a morte. Psicologia: ciência e profissão, 25(3), 484-497. https://doi.org/10.1590/S1414-98932005000300012
/*ref*/Kudo, A. M., Barros, P. B. M., & Joaquim, R. H. V. T (2018). Terapia Ocupacional em enfermaria pediátrica. In: De Carlo, M. M. R. P. & Kudo A. M. (Eds.), Terapia Ocupacional em contextos hospitalares e cuidados paliativos (pp. 127-149). Editora Payá
/*ref*/Lima, L. N., Carvalho, E. D. O., Silva, V. B. D., & Melo, M. C. (2020). Experiência autorrelatada da criança hospitalizada: uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Enfermagem, 73(Supl 4), e20180740. http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0740
/*ref*/Lino, I. M. B. S. (2013). O Adolescente e a Vivência da Hospitalização [Dissertação de mestrado, Instituto Politécnico da Guarda]. https://silo.tips/download/escola-superior-de-saude-instituto-politecnico-da-guarda-i-curso-de-mestrado-em
/*ref*/Marques, E. P., Garcia, T. M. B., Anders, J. C. A., Luz, J. H., Rocha, P. K. R., & Souza, S. (2016). Lúdico no cuidado à criança e ao adolescente com câncer: perspectivas da equipe de enfermagem. Escola Anna Nery, 20(3), e20160073. https://doi.org/10.5935/1414-8145.20160073
/*ref*/Mitre, R. M (2000). Brincando para viver: um estudo sobre a relação entre a criança gravemente adoecida e hospitalizada e o brincar [Dissertação de mestrado, Fundação Oswaldo Cruz]. https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3550
/*ref*/Mitre, R. M. D. A., & Gomes, R. (2004). A promoção do brincar no contexto da hospitalização infantil como ação de saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 9(1), 147-154. https://doi.org/10.1590/S1413-81232004000100015
/*ref*/Morgan, D. L. (1993). Qualitative content analysis: a guide to paths not taken. Qualitative health research, 3(1), 112–121. https://doi.org/10.1177/104973239300300107
/*ref*/Motta, A. B., & Enumo S. R. F. (2004). Brincar no hospital: estratégia de enfrentamento da hospitalização infantil. Psicologia em estudo, 9(1), 19-28. https://doi.org/10.1590/S1413-73722004000100004
/*ref*/Motta, A. B., Perosa, G. B., Barros, L., Silveira, K. A., Lima, A. S. S., Carnier, L. E., Hostert, P. C. C. P., & Caprini F. R. (2015). Comportamentos de coping no contexto da hospitalização infantil. Estudos de Psicologia (Campinas), 32(2), 331-341. https://doi.org/10.1590/0103-166X2015000200016
/*ref*/Oliveira, D. K. M. A., & Oliveira, F. C. M. (2013). Benefícios da brinquedoteca à criança hospitalizada: uma revisão de literatura. Revista de Atenção à Saúde, 11(35), 37-44. https://doi.org/10.13037/rbcs.vol11n35.1775
/*ref*/Oliveira, V. B., Oliveira Junior, C. R., & Lopes, B. A. (2015). O brincar como instrumento de resgate do cotidiano da criança hospitalizada. Boletim - Academia Paulista de Psicologia, 35(88), 93-108. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-711X2015000100007&lng=pt&tlng=pt.
/*ref*/Parcianello, A. T. (2008). E agora doutor, onde vou brincar? Considerações sobre a hospitalização infantil. Barbarói, 147-166. https://doi.org/10.17058/barbaroi.v0i0.356
/*ref*/Sandelowski, M. (2000). Whatever happened to qualitative description?. Research in nursing & health, 23(4), 334–340. https://doi.org/10.1002/1098-240x(200008)23:4<334::aid-nur9>3.0.co;2-g
/*ref*/Santos, C. A., Marques, E. M., & Pfeifer, L. I. (2010). A brinquedoteca sob a visão da terapia ocupacional: diferentes contextos. Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional, 14(2), 91-102. https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/158
/*ref*/Sposito, A. M. P., Garcia-Schinzari, N. R., Mitre, R. M. A., Pfeifer, I. L., Lima, R. A. G., & Nascimento, L. C. (2018). O melhor da hospitalização: contribuições do brincar para o enfrentamento da quimioterapia. Avances en Enfermería, 36(3), 328-337. https://doi.org/10.15446/av.enferm.v36n3.61319
/*ref*/Whaley, L. F., & Wong, D. L. (2014). Enfermagem pediátrica: elementos essenciais à interação efetiva. Guanabara Koogan
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2022 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2022 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 6, n. 4 (2022): (ISSN eletrônico 2526-3544); 1295-1307
2526-3544
reponame:Revisbrato
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Revisbrato
collection Revisbrato
repository.name.fl_str_mv Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv ||revisbrato@gmail.com
_version_ 1798321183601459200