Velhices dissidentes de gêneros e sexualidades: as ocupações coletivas frente a pandemia Covid-19/Old age dissenting in genders and sexualities: collective occupations in the face of the Covid-19 pandemic

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correia, Ricardo Lopes
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Corrêa, Marcos, Pedro, Rogério, Lindgren, Yone, Nascimento, Wallace, Siqueira, Indianara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revisbrato
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/34440
Resumo: Este ensaio aborda as velhices dissidentes de gênero e sexualidade, ou comumente identificadas como LGBTQI+, no enfrentamento das questões colocadas pelo atual momento de pandemia da Covid-19. No entanto, no transcorrer do debate, identificamos que a gramática das trajetórias de envolvimento ocupacional desta população, que ambiguamente convive com os agenciamentos do estigma do ser velho e da identidade de gênero e sexual, caminharam para além das estratégias de enfrentamento da atual pandemia. E sim, para um processo complexo e longitudinal, histórico e culturalmente construído, dos mecanismos de abjeção e invisibilidade que os colocam na dicotômica e injusta condição de buscar ‘saídas do armário’ para responder entre as privações de liberdade e as libertações de gênero e sexualidade. A vivência de situações de crise coloca na arena política abertamente as fragilidades e vulnerabilidades desta população. Neste sentido, compartilhamos conjecturas teóricas a partir dos estudos da ocupação humana sobre as coesões e disjunções do tecido social, a intencionalidade do agir coletivo, e contextualizamos estes posicionamentos com algumas ações desenvolvidas na ONG EternamenteSOU, na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro, na qual fazemos parte como agentes voluntários.  AbstractThis essay addresses old age dissenting in gender and sexuality, or commonly identified as LGBTQI+, in addressing the questions posed by the current pandemic moment of Covid-19. However, in the course of the debate, we identified that the grammar of the trajectories of occupational involvement of this population, which ambiguously coexists with the agencies of the stigma of being old and of gender and sexual identity, went beyond the strategies of coping with the current pandemic. And yes, for a complex and longitudinal, historically and culturally constructed process, of the mechanisms of abjection and invisibility that place them in the dichotomous and unfair condition of seeking 'out of the closet' to respond between deprivation of liberty and liberations of gender and sexuality. The experience of crisis situations places the weaknesses and vulnerabilities of this population in the political arena. In this sense, we share theoretical conjectures from the studies of human occupation on the cohesions and disjunctions of the social fabric, the intentionality of collective action, and contextualize these positions with some actions developed at EternamenteSOU aNon-governmental organization, in the city of São Paulo and Rio de Janeiro, we are part of as volunteer agents.Keywords: Aging; Gender; Elderly, LGBT; Sexuality; Occupational therapy. ResumenEste ensayo aborda las vejez disidentes de género y sexualidad, o comúnmente identificadas como LGBTQI +, al abordar los problemas planteados por el momento pandémico actual de Covid-19. Sin embargo, en el curso del debate, identificamos que la gramática de las trayectorias de participación ocupacional de esta población, que coexiste ambiguamente con las agencias del estigma de ser viejo y de identidad de género y sexualidad, fue más allá de las estrategias para enfrentar la pandemia actual. Y sí, para un proceso complejo y longitudinal, construido histórica y culturalmente, de los mecanismos de abyección e invisibilidad que los colocan en la condición dicotómica e injusta de buscar 'fuera del armario' respuestas entre la privación de libertad y las liberaciones de género y sexualidad. La experiencia de situaciones de crisis coloca abiertamente las debilidades y vulnerabilidades de esta población en la arena política. En este sentido, compartimos conjeturas teóricas de los estudios de la ocupación humana sobre las cohesiones y disyunciones del tejido social, la intencionalidad del actuar colectivo, y contextualizamos estas posiciones con algunas acciones desarrolladas en la ONG EternamenteSOU, en la ciudad de São Paulo y Río de Janeiro, donde somos parte como agentes voluntarios.Palabras clave: Envejecimiento Género; Adultos mayores, LGBT; Sexualidad; Terapia ocupacional.
id UFRJ-14_883ed98dc225e70544bd41d03cdb67b7
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/34440
network_acronym_str UFRJ-14
network_name_str Revisbrato
repository_id_str
spelling Velhices dissidentes de gêneros e sexualidades: as ocupações coletivas frente a pandemia Covid-19/Old age dissenting in genders and sexualities: collective occupations in the face of the Covid-19 pandemicFisioterapia e Terapia Ocupacional; Ciências Sociais; Antropologia.Envelhecimento; Gênero; Idosos, LGBT; Sexualidade; Terapia ocupacional.Envelhecimento; Gênero; Idosos, LGBT; Sexualidade; Terapia ocupacional.Este ensaio aborda as velhices dissidentes de gênero e sexualidade, ou comumente identificadas como LGBTQI+, no enfrentamento das questões colocadas pelo atual momento de pandemia da Covid-19. No entanto, no transcorrer do debate, identificamos que a gramática das trajetórias de envolvimento ocupacional desta população, que ambiguamente convive com os agenciamentos do estigma do ser velho e da identidade de gênero e sexual, caminharam para além das estratégias de enfrentamento da atual pandemia. E sim, para um processo complexo e longitudinal, histórico e culturalmente construído, dos mecanismos de abjeção e invisibilidade que os colocam na dicotômica e injusta condição de buscar ‘saídas do armário’ para responder entre as privações de liberdade e as libertações de gênero e sexualidade. A vivência de situações de crise coloca na arena política abertamente as fragilidades e vulnerabilidades desta população. Neste sentido, compartilhamos conjecturas teóricas a partir dos estudos da ocupação humana sobre as coesões e disjunções do tecido social, a intencionalidade do agir coletivo, e contextualizamos estes posicionamentos com algumas ações desenvolvidas na ONG EternamenteSOU, na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro, na qual fazemos parte como agentes voluntários.  AbstractThis essay addresses old age dissenting in gender and sexuality, or commonly identified as LGBTQI+, in addressing the questions posed by the current pandemic moment of Covid-19. However, in the course of the debate, we identified that the grammar of the trajectories of occupational involvement of this population, which ambiguously coexists with the agencies of the stigma of being old and of gender and sexual identity, went beyond the strategies of coping with the current pandemic. And yes, for a complex and longitudinal, historically and culturally constructed process, of the mechanisms of abjection and invisibility that place them in the dichotomous and unfair condition of seeking 'out of the closet' to respond between deprivation of liberty and liberations of gender and sexuality. The experience of crisis situations places the weaknesses and vulnerabilities of this population in the political arena. In this sense, we share theoretical conjectures from the studies of human occupation on the cohesions and disjunctions of the social fabric, the intentionality of collective action, and contextualize these positions with some actions developed at EternamenteSOU aNon-governmental organization, in the city of São Paulo and Rio de Janeiro, we are part of as volunteer agents.Keywords: Aging; Gender; Elderly, LGBT; Sexuality; Occupational therapy. ResumenEste ensayo aborda las vejez disidentes de género y sexualidad, o comúnmente identificadas como LGBTQI +, al abordar los problemas planteados por el momento pandémico actual de Covid-19. Sin embargo, en el curso del debate, identificamos que la gramática de las trayectorias de participación ocupacional de esta población, que coexiste ambiguamente con las agencias del estigma de ser viejo y de identidad de género y sexualidad, fue más allá de las estrategias para enfrentar la pandemia actual. Y sí, para un proceso complejo y longitudinal, construido histórica y culturalmente, de los mecanismos de abyección e invisibilidad que los colocan en la condición dicotómica e injusta de buscar 'fuera del armario' respuestas entre la privación de libertad y las liberaciones de género y sexualidad. La experiencia de situaciones de crisis coloca abiertamente las debilidades y vulnerabilidades de esta población en la arena política. En este sentido, compartimos conjeturas teóricas de los estudios de la ocupación humana sobre las cohesiones y disyunciones del tejido social, la intencionalidad del actuar colectivo, y contextualizamos estas posiciones con algunas acciones desarrolladas en la ONG EternamenteSOU, en la ciudad de São Paulo y Río de Janeiro, donde somos parte como agentes voluntarios.Palabras clave: Envejecimiento Género; Adultos mayores, LGBT; Sexualidad; Terapia ocupacional.Universidade Federal do Rio de JaneiroNão há agência de fomentoCorreia, Ricardo LopesCorrêa, MarcosPedro, RogérioLindgren, YoneNascimento, WallaceSiqueira, Indianara2020-05-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/3444010.47222/2526-3544.rbto34440Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 4, n. 3 (2020): Suplemento - Terapia Ocupacional frente ao Coronavírus (ISSN eletrônico 2526-3544); 460-4872526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/34440/pdf_1https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/34440/11331https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/34440/11332/*ref*/Butler J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização brasileira; 2003. 2. Schneider RH, Irigaray TQ. O envelhecimento na atualidade: aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Estudos de Psicologia (Campinas). 2008;25(4):585–593. doi:10.1590/s0103-166x2008000400013 3. Neri AL. Palavras-chave em gerontologia. 3o edição. Campinas: Editora Alínea; 2008. 4. Brasil. Ministério da Saúde. Estatuto do Idoso. 3o edição. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. 5. Siqueira RL de, Botelho MIV, Coelho FMG. A velhice: algumas considerações teóricas e conceituais. Ciência &. 2002;7(4):800–906. doi:https://doi.org/10.1590/S1413-81232002000400021 6. Fernandes Y. LGBT+60: Corpos que Resistem - João Nery #Ep1. Brasil: Projeto Colabora - Youtube; 2018. https://www.youtube.com/watch?v=wABZUUpfTMY. 7. Henning CE. Gerontologia LGBT: velhice, gênero, sexualidade e a constituição dos “Horiidosos LGBT”. Horizontes Antropológicos. 2017;23(47):283–323. doi:http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832017000100010 8. Rodrigues C. Problemas de gênero na e para a democracia. Ciência e Cultura. 2017;69(1):30–34. doi:10.21800/2317-66602017000100013 9. Antunes PPS. Homens homossexuais, envelhecimento e homofobia internalizada. Revista Kairós : Gerontologia. 2017;20(1):311. doi:10.23925/2176-901x.2017v20i1p311-335 10. Correia RL, Rebellato C, Takeiti BA, Reinoso C, Carvalho A De. Género , Sexualidad Y Envejecimiento en la Terapia Ocupacional. Revista Chilena de Terapia Ocupacional. 2019;19(1):109–124. doi:10.5354/0719-5346.2019.53686 11. Mills S. O pior lugar do mundo para ser gay. Reino Unido: Filmow; 2011. 12. Maricato E. Erradicar o analfabetismo urbanistico. Revista da FASE. http://www.labhab.fau.usp.br/wp-content/uploads/2018/01/maricato_analfabetismourbano.pdf. Published 2002. 13. Ávila VF de. “ Patience ”, capitalism , socialism and endogenous local development Vicente Fideles de Ávila. 2008:85–98. 14. Aldrich RM, Cutchin MP. Being occupied in the erverday. In: Cutchin MP, Dickie VA, orgs. Transactional perspectives on occupation. New York London: Springer; 2013:266. doi:10.1007/978-94-007-4429-5 15. Bateson MC. Enfolded activity and the concept of occupation. In: Zemke R, Clark F, orgs. Occupational Science: the evolving discipline. Philadelphia: F.A. Davis Company; 1996:466. 16. Guajardo A, Kronenberg F, Ramugondo EL. Southern occupational therapies: emerging identities, epistemologies and practices. South African Journal of Occupational Therapy. 2015;45(1):1–8. doi:http://dx.doi.org/10.17159/2310-3833/2015/v45no1a2 17. Kantartzis S, Molineux M. Collective occupation in public spaces and the construction of the social fabric. Canadian Journal of Occupational Therapy. 2017;84(3):1–10. doi:10.1177/0008417417701936 18. Adams F, Casteleijn D. New insights in collective participation: A South African perspective. South African Journal of Occupational Therapy. 2014;44(1):81–87. http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ccm&AN=103963671&site=ehost-live. 19. Wagman P, Håkansson C, Jonsson H. Occupational balance: A scoping review of current research and identified knowledge gaps. Journal of Occupational Science. 2015;22(2). doi:10.1080/14427591.2014.986512 20. Tolvett P. vida cotidiana y ocupación : reflexiones desde espacios formativos Conceptualizations of culture , socialization , daily life. Revista Ocupación Humana. 2016;16(1):56–69. 21. Tolvett MP. Acerca de Sentido de Comunidad , Ocupaciones Colectivas y Bienestar / Malestar Psicosocial . Con jóvenes transgresores de territorios Populares. 2017. 22. Ramugondo EL, Kronenberg F. Explaining collective occupations from a human relations perspective: Bridging the individual-collective dichotomy. Journal of Occupational Science. 2015;22(1):3–16. doi:10.1080/14427591.2013.781920 23. Sakellariou D, Algado SS. Sexuality and occupational therapy. British Journal of Occupational Therapy. 2006;69(9):428. 24. Devine R, Nolan C. Sexual identity & human occupation: A qualitative exploration. Journal of Occupational Science. 2007;14(3):154–161. doi:10.1080/14427591.2007.9686596 25. Sen A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras; 2000. 26. Gretschel P, Ramugondo EL, Galvaan R. An introduction to Cultural Historical Activity Theory as a theoretical lens for understanding how occupational therapists design interventions for persons living in low-income conditions in South Africa. South African Journal of Occupational Therapy. 2015;45(1). doi:10.17159/2310-3833/2015/v45no1a9 27. Galvaan R. A critical ethnography of young adolescent`s Occupational Choices in a community in Post-apartheid South Africa. 2010:257. 28. Sen A. Desenvolvimento como liberdade. 1o ed. São Paulo: Cia. das Letras; 2001. 29. Antunes PPS, Mercadante EF. Travestis, envelhecimento e velhice. Revista Kairós Gerontologia Temática. 2011;14(5):109–132. https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/9902. 30. Almeida DERG, Dantas JGT, Gentalugli RS. “DJ, Toca o som!” Entre a produção de festas e subjetividades na cena POP GLS de São Paulo. In: Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar. Vol 24. ; 2016:161–168. 31. , et al. Abordagem das particularidades da velhice de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. Geriatrics, Gerontology and Aging. 2019;13(1):50–56. doi:10.5327/z2447-211520191800057 32. SAGE. Advocacy & Services for LGBT Elders. La realidad sobr el envejecimiento de la comunidad LGBT. internet. 2020:3. https://www.sageusa.org/resource-posts/la-realidad-sobre-el-envejecimiento-de-la-comunidad-lgbt/. 33. Ugá VD. A questão social como pobreza. Curitiba: Appris; 2011. 34. Sen A. Desigualdade reexaminada. Rio de Janeiro: Record; 2001. 35. Correia RL. Capital social colectivo entre personas mayores: la participación en ocupaciones colectivas como estrategias en terapia ocupacional en desarrollo local. Revista Chilena de Terapia Ocupacional. 2018;18(1):91–106. doi:10.5354/0719-5346.2018.48455 36. IBGE IB de G e E-. IBGE cidades. Panorama populacional brasileiro. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/panorama. Published 2010. 37. Macedo YM, Ornellas JL, Bomfim HF do. COVID – 19 NO BRASIL: o que se espera para população subalternizada? Revista Encantar. 2020;2(1):1–10. doi:10.5935/encantar.v2.0001 38. Kalache A, Silva A, Ramos L, Louvison M, Veras R, Lima K. Pandemia da Covid-19 e um Brasil de desigualdades: populações vulneráveis e o risco de um genocídio relacionado à idade. ABRASCO - GT Envelhecimento e Saúde Coletiva. 2020. 39. EternementeSOU. EternamenteSOU. internet. https://eternamentesou.org. Published 2017. 40. EternamenteSOU Rio de Janeiro. EternamenteSOU Rio. Página do Facebook. https://www.facebook.com/EternamenteSou-Rio-108995977353012/. Published 2020. 41. Soliva TB. Sobre afetos e resistências: uma análise da trajetória da turma OK (Rio de Janeiro, Brasil). Sexualidad, salud y Sociedad. 2019;(31):57–80. doi:http://dx.doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2019.31.04.a 42. Fundação Getúlio Vargas. FGV. Onde estão os idosos? Conhecimento contra o Covid-19. 2020. https://cps.fgv.br/covidage. 43. Fundação Getúlio Vargas. FGV. FGV Social divulga perfil da população idosa do Brasil: Letalidade da covid-19 entre pessoas com 80 anos é 13 vezes maior. internet. 2020.Direitos autorais 2020 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-12T13:46:24Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/34440Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2021-03-12T13:46:24Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Velhices dissidentes de gêneros e sexualidades: as ocupações coletivas frente a pandemia Covid-19/Old age dissenting in genders and sexualities: collective occupations in the face of the Covid-19 pandemic
title Velhices dissidentes de gêneros e sexualidades: as ocupações coletivas frente a pandemia Covid-19/Old age dissenting in genders and sexualities: collective occupations in the face of the Covid-19 pandemic
spellingShingle Velhices dissidentes de gêneros e sexualidades: as ocupações coletivas frente a pandemia Covid-19/Old age dissenting in genders and sexualities: collective occupations in the face of the Covid-19 pandemic
Correia, Ricardo Lopes
Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Ciências Sociais; Antropologia.
Envelhecimento; Gênero; Idosos, LGBT; Sexualidade; Terapia ocupacional.
Envelhecimento; Gênero; Idosos, LGBT; Sexualidade; Terapia ocupacional.
title_short Velhices dissidentes de gêneros e sexualidades: as ocupações coletivas frente a pandemia Covid-19/Old age dissenting in genders and sexualities: collective occupations in the face of the Covid-19 pandemic
title_full Velhices dissidentes de gêneros e sexualidades: as ocupações coletivas frente a pandemia Covid-19/Old age dissenting in genders and sexualities: collective occupations in the face of the Covid-19 pandemic
title_fullStr Velhices dissidentes de gêneros e sexualidades: as ocupações coletivas frente a pandemia Covid-19/Old age dissenting in genders and sexualities: collective occupations in the face of the Covid-19 pandemic
title_full_unstemmed Velhices dissidentes de gêneros e sexualidades: as ocupações coletivas frente a pandemia Covid-19/Old age dissenting in genders and sexualities: collective occupations in the face of the Covid-19 pandemic
title_sort Velhices dissidentes de gêneros e sexualidades: as ocupações coletivas frente a pandemia Covid-19/Old age dissenting in genders and sexualities: collective occupations in the face of the Covid-19 pandemic
author Correia, Ricardo Lopes
author_facet Correia, Ricardo Lopes
Corrêa, Marcos
Pedro, Rogério
Lindgren, Yone
Nascimento, Wallace
Siqueira, Indianara
author_role author
author2 Corrêa, Marcos
Pedro, Rogério
Lindgren, Yone
Nascimento, Wallace
Siqueira, Indianara
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Não há agência de fomento
dc.contributor.author.fl_str_mv Correia, Ricardo Lopes
Corrêa, Marcos
Pedro, Rogério
Lindgren, Yone
Nascimento, Wallace
Siqueira, Indianara
dc.subject.por.fl_str_mv Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Ciências Sociais; Antropologia.
Envelhecimento; Gênero; Idosos, LGBT; Sexualidade; Terapia ocupacional.
Envelhecimento; Gênero; Idosos, LGBT; Sexualidade; Terapia ocupacional.
topic Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Ciências Sociais; Antropologia.
Envelhecimento; Gênero; Idosos, LGBT; Sexualidade; Terapia ocupacional.
Envelhecimento; Gênero; Idosos, LGBT; Sexualidade; Terapia ocupacional.
description Este ensaio aborda as velhices dissidentes de gênero e sexualidade, ou comumente identificadas como LGBTQI+, no enfrentamento das questões colocadas pelo atual momento de pandemia da Covid-19. No entanto, no transcorrer do debate, identificamos que a gramática das trajetórias de envolvimento ocupacional desta população, que ambiguamente convive com os agenciamentos do estigma do ser velho e da identidade de gênero e sexual, caminharam para além das estratégias de enfrentamento da atual pandemia. E sim, para um processo complexo e longitudinal, histórico e culturalmente construído, dos mecanismos de abjeção e invisibilidade que os colocam na dicotômica e injusta condição de buscar ‘saídas do armário’ para responder entre as privações de liberdade e as libertações de gênero e sexualidade. A vivência de situações de crise coloca na arena política abertamente as fragilidades e vulnerabilidades desta população. Neste sentido, compartilhamos conjecturas teóricas a partir dos estudos da ocupação humana sobre as coesões e disjunções do tecido social, a intencionalidade do agir coletivo, e contextualizamos estes posicionamentos com algumas ações desenvolvidas na ONG EternamenteSOU, na cidade de São Paulo e Rio de Janeiro, na qual fazemos parte como agentes voluntários.  AbstractThis essay addresses old age dissenting in gender and sexuality, or commonly identified as LGBTQI+, in addressing the questions posed by the current pandemic moment of Covid-19. However, in the course of the debate, we identified that the grammar of the trajectories of occupational involvement of this population, which ambiguously coexists with the agencies of the stigma of being old and of gender and sexual identity, went beyond the strategies of coping with the current pandemic. And yes, for a complex and longitudinal, historically and culturally constructed process, of the mechanisms of abjection and invisibility that place them in the dichotomous and unfair condition of seeking 'out of the closet' to respond between deprivation of liberty and liberations of gender and sexuality. The experience of crisis situations places the weaknesses and vulnerabilities of this population in the political arena. In this sense, we share theoretical conjectures from the studies of human occupation on the cohesions and disjunctions of the social fabric, the intentionality of collective action, and contextualize these positions with some actions developed at EternamenteSOU aNon-governmental organization, in the city of São Paulo and Rio de Janeiro, we are part of as volunteer agents.Keywords: Aging; Gender; Elderly, LGBT; Sexuality; Occupational therapy. ResumenEste ensayo aborda las vejez disidentes de género y sexualidad, o comúnmente identificadas como LGBTQI +, al abordar los problemas planteados por el momento pandémico actual de Covid-19. Sin embargo, en el curso del debate, identificamos que la gramática de las trayectorias de participación ocupacional de esta población, que coexiste ambiguamente con las agencias del estigma de ser viejo y de identidad de género y sexualidad, fue más allá de las estrategias para enfrentar la pandemia actual. Y sí, para un proceso complejo y longitudinal, construido histórica y culturalmente, de los mecanismos de abyección e invisibilidad que los colocan en la condición dicotómica e injusta de buscar 'fuera del armario' respuestas entre la privación de libertad y las liberaciones de género y sexualidad. La experiencia de situaciones de crisis coloca abiertamente las debilidades y vulnerabilidades de esta población en la arena política. En este sentido, compartimos conjeturas teóricas de los estudios de la ocupación humana sobre las cohesiones y disyunciones del tejido social, la intencionalidad del actuar colectivo, y contextualizamos estas posiciones con algunas acciones desarrolladas en la ONG EternamenteSOU, en la ciudad de São Paulo y Río de Janeiro, donde somos parte como agentes voluntarios.Palabras clave: Envejecimiento Género; Adultos mayores, LGBT; Sexualidad; Terapia ocupacional.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-05-15
dc.type.none.fl_str_mv
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/34440
10.47222/2526-3544.rbto34440
url https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/34440
identifier_str_mv 10.47222/2526-3544.rbto34440
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/34440/pdf_1
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/34440/11331
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/34440/11332
/*ref*/Butler J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização brasileira; 2003. 2. Schneider RH, Irigaray TQ. O envelhecimento na atualidade: aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Estudos de Psicologia (Campinas). 2008;25(4):585–593. doi:10.1590/s0103-166x2008000400013 3. Neri AL. Palavras-chave em gerontologia. 3o edição. Campinas: Editora Alínea; 2008. 4. Brasil. Ministério da Saúde. Estatuto do Idoso. 3o edição. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. 5. Siqueira RL de, Botelho MIV, Coelho FMG. A velhice: algumas considerações teóricas e conceituais. Ciência &. 2002;7(4):800–906. doi:https://doi.org/10.1590/S1413-81232002000400021 6. Fernandes Y. LGBT+60: Corpos que Resistem - João Nery #Ep1. Brasil: Projeto Colabora - Youtube; 2018. https://www.youtube.com/watch?v=wABZUUpfTMY. 7. Henning CE. Gerontologia LGBT: velhice, gênero, sexualidade e a constituição dos “Horiidosos LGBT”. Horizontes Antropológicos. 2017;23(47):283–323. doi:http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832017000100010 8. Rodrigues C. Problemas de gênero na e para a democracia. Ciência e Cultura. 2017;69(1):30–34. doi:10.21800/2317-66602017000100013 9. Antunes PPS. Homens homossexuais, envelhecimento e homofobia internalizada. Revista Kairós : Gerontologia. 2017;20(1):311. doi:10.23925/2176-901x.2017v20i1p311-335 10. Correia RL, Rebellato C, Takeiti BA, Reinoso C, Carvalho A De. Género , Sexualidad Y Envejecimiento en la Terapia Ocupacional. Revista Chilena de Terapia Ocupacional. 2019;19(1):109–124. doi:10.5354/0719-5346.2019.53686 11. Mills S. O pior lugar do mundo para ser gay. Reino Unido: Filmow; 2011. 12. Maricato E. Erradicar o analfabetismo urbanistico. Revista da FASE. http://www.labhab.fau.usp.br/wp-content/uploads/2018/01/maricato_analfabetismourbano.pdf. Published 2002. 13. Ávila VF de. “ Patience ”, capitalism , socialism and endogenous local development Vicente Fideles de Ávila. 2008:85–98. 14. Aldrich RM, Cutchin MP. Being occupied in the erverday. In: Cutchin MP, Dickie VA, orgs. Transactional perspectives on occupation. New York London: Springer; 2013:266. doi:10.1007/978-94-007-4429-5 15. Bateson MC. Enfolded activity and the concept of occupation. In: Zemke R, Clark F, orgs. Occupational Science: the evolving discipline. Philadelphia: F.A. Davis Company; 1996:466. 16. Guajardo A, Kronenberg F, Ramugondo EL. Southern occupational therapies: emerging identities, epistemologies and practices. South African Journal of Occupational Therapy. 2015;45(1):1–8. doi:http://dx.doi.org/10.17159/2310-3833/2015/v45no1a2 17. Kantartzis S, Molineux M. Collective occupation in public spaces and the construction of the social fabric. Canadian Journal of Occupational Therapy. 2017;84(3):1–10. doi:10.1177/0008417417701936 18. Adams F, Casteleijn D. New insights in collective participation: A South African perspective. South African Journal of Occupational Therapy. 2014;44(1):81–87. http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=ccm&AN=103963671&site=ehost-live. 19. Wagman P, Håkansson C, Jonsson H. Occupational balance: A scoping review of current research and identified knowledge gaps. Journal of Occupational Science. 2015;22(2). doi:10.1080/14427591.2014.986512 20. Tolvett P. vida cotidiana y ocupación : reflexiones desde espacios formativos Conceptualizations of culture , socialization , daily life. Revista Ocupación Humana. 2016;16(1):56–69. 21. Tolvett MP. Acerca de Sentido de Comunidad , Ocupaciones Colectivas y Bienestar / Malestar Psicosocial . Con jóvenes transgresores de territorios Populares. 2017. 22. Ramugondo EL, Kronenberg F. Explaining collective occupations from a human relations perspective: Bridging the individual-collective dichotomy. Journal of Occupational Science. 2015;22(1):3–16. doi:10.1080/14427591.2013.781920 23. Sakellariou D, Algado SS. Sexuality and occupational therapy. British Journal of Occupational Therapy. 2006;69(9):428. 24. Devine R, Nolan C. Sexual identity & human occupation: A qualitative exploration. Journal of Occupational Science. 2007;14(3):154–161. doi:10.1080/14427591.2007.9686596 25. Sen A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras; 2000. 26. Gretschel P, Ramugondo EL, Galvaan R. An introduction to Cultural Historical Activity Theory as a theoretical lens for understanding how occupational therapists design interventions for persons living in low-income conditions in South Africa. South African Journal of Occupational Therapy. 2015;45(1). doi:10.17159/2310-3833/2015/v45no1a9 27. Galvaan R. A critical ethnography of young adolescent`s Occupational Choices in a community in Post-apartheid South Africa. 2010:257. 28. Sen A. Desenvolvimento como liberdade. 1o ed. São Paulo: Cia. das Letras; 2001. 29. Antunes PPS, Mercadante EF. Travestis, envelhecimento e velhice. Revista Kairós Gerontologia Temática. 2011;14(5):109–132. https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/9902. 30. Almeida DERG, Dantas JGT, Gentalugli RS. “DJ, Toca o som!” Entre a produção de festas e subjetividades na cena POP GLS de São Paulo. In: Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar. Vol 24. ; 2016:161–168. 31. , et al. Abordagem das particularidades da velhice de lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. Geriatrics, Gerontology and Aging. 2019;13(1):50–56. doi:10.5327/z2447-211520191800057 32. SAGE. Advocacy & Services for LGBT Elders. La realidad sobr el envejecimiento de la comunidad LGBT. internet. 2020:3. https://www.sageusa.org/resource-posts/la-realidad-sobre-el-envejecimiento-de-la-comunidad-lgbt/. 33. Ugá VD. A questão social como pobreza. Curitiba: Appris; 2011. 34. Sen A. Desigualdade reexaminada. Rio de Janeiro: Record; 2001. 35. Correia RL. Capital social colectivo entre personas mayores: la participación en ocupaciones colectivas como estrategias en terapia ocupacional en desarrollo local. Revista Chilena de Terapia Ocupacional. 2018;18(1):91–106. doi:10.5354/0719-5346.2018.48455 36. IBGE IB de G e E-. IBGE cidades. Panorama populacional brasileiro. https://cidades.ibge.gov.br/brasil/panorama. Published 2010. 37. Macedo YM, Ornellas JL, Bomfim HF do. COVID – 19 NO BRASIL: o que se espera para população subalternizada? Revista Encantar. 2020;2(1):1–10. doi:10.5935/encantar.v2.0001 38. Kalache A, Silva A, Ramos L, Louvison M, Veras R, Lima K. Pandemia da Covid-19 e um Brasil de desigualdades: populações vulneráveis e o risco de um genocídio relacionado à idade. ABRASCO - GT Envelhecimento e Saúde Coletiva. 2020. 39. EternementeSOU. EternamenteSOU. internet. https://eternamentesou.org. Published 2017. 40. EternamenteSOU Rio de Janeiro. EternamenteSOU Rio. Página do Facebook. https://www.facebook.com/EternamenteSou-Rio-108995977353012/. Published 2020. 41. Soliva TB. Sobre afetos e resistências: uma análise da trajetória da turma OK (Rio de Janeiro, Brasil). Sexualidad, salud y Sociedad. 2019;(31):57–80. doi:http://dx.doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2019.31.04.a 42. Fundação Getúlio Vargas. FGV. Onde estão os idosos? Conhecimento contra o Covid-19. 2020. https://cps.fgv.br/covidage. 43. Fundação Getúlio Vargas. FGV. FGV Social divulga perfil da população idosa do Brasil: Letalidade da covid-19 entre pessoas com 80 anos é 13 vezes maior. internet. 2020.
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2020 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2020 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 4, n. 3 (2020): Suplemento - Terapia Ocupacional frente ao Coronavírus (ISSN eletrônico 2526-3544); 460-487
2526-3544
reponame:Revisbrato
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Revisbrato
collection Revisbrato
repository.name.fl_str_mv Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv ||revisbrato@gmail.com
_version_ 1798321183696879616