Abordagens específicas da Terapia Ocupacional na Reabilitação após acidente vascular encefálico/Specifc approaches of Occupational Therapy in the rehabilitation after Stroke
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revisbrato |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/21972 |
Resumo: | ResumoAinda há carência por mais estudos qualificados que possibilitem o debate sobre limitações, benefícios e possíveis melhorias na conduta de Terapia Ocupacional na reabilitação. Objetivouse evidenciar a eficácia de abordagens específicas da Terapia Ocupacional baseadas no treino de Atividades Vida Diária, complementadas pela Cinesioatividade. Estudo quantitativo, caso único, paciente do sexo femino hemiparética à esquerda por isquemia encefálica. Os Procedimentos foram aprovados pelo comitê de ética e pesquisa com seres humanos através do parecer nº 1.337.714, comitê de ética em pesuisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará, e ocorreram ao longo de 20 sessões, duas vezes por semana, duração de 40 a 60 minutos por sessão. Avaliações em três tempos: admissão (1ª sessão), reavaliação (10ª sessão) e alta (20ª sessão). Testes físicos apontaram a resposta ao tratamento: percepção tátil (estesiômetro), grau de força muscular e amplitude articular de movimento. A Medida de Independência Funcional promoveu inferências sobre a recuperação de habilidades funcionais. Os dados gerados foram plotados no Programa Graph Pad, Prism – 6.0, análise de variância, pós-teste de Tukey, índice de significância: p 0,05. Gráficos em coluna (média ± desvio padrão). Os testes físicos conseguiram evidenciar ganhos importantes aos componentes de desempenho ocupacional como a percepção tátil, a força muscular e a ADM. Isso também representou recuperação de habilidades funcionais prejudicadas pelo AVE, validada pela medida de independência funcional. Conclui-se que a relevância na associação de diferentes abordagens e prática específica da Terapia Ocupacional promovem importantes ganhos físicos e funcionais no decorrer da reabilitação. Abstract There is still a lack of qualified studies that allow the debate on limitations, benefits and possible improvements in the conduct of Occupational Therapy in rehabilitation. The objective of this study was to demonstrate the efficacy of specific approaches to Occupational Therapy based on activities of daily living, supplemented by kinesioactivity. Quantitative study, single case, female patient presenting left hemiparesis due to brain ischemia. Procedures approved by research ethics committee ICS-UFPA number 1.337.714, occurred over 20 sessions, twice a week, duration of 40 to 60 minutes per session. Three-time assessments: admission (1st session), re-evaluation (10th session) and discharge (20th session). Physical tests indicated the response to the treatment: tactile perception, degree of muscle strength and range of motion. The Functional Independence Measure promoted inferences about the recovery of functional abilities. The data generated were plotted in the Graph Pad Program, Prism - 6.0, Analysis of Variance, Tukey post - test, significance index: p 0.05. Column graphs. Physical tests were able to show important gains to occupational performance components such as tactile perception, muscle strength and range of motion. This also represented recovery of functional abilities impaired by the stroke, validated by Functional Independence Measure. The relevance of the association of different approaches and specific practice of Occupational Therapy promotes important physical and functional gains in the course of rehabilitation.Keywords: Activities of daily living; Kinesioactivity; Occupational Therapy; Rehabilitation; Stroke. |
id |
UFRJ-14_c12da4018e87a8ff625df2d38a5cd45a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.revistas.ufrj.br:article/21972 |
network_acronym_str |
UFRJ-14 |
network_name_str |
Revisbrato |
repository_id_str |
|
spelling |
Abordagens específicas da Terapia Ocupacional na Reabilitação após acidente vascular encefálico/Specifc approaches of Occupational Therapy in the rehabilitation after StrokeTerapia Ocupacional; Reabilitação; SaúdeAtividades cotidianas; Cinesiologia; Terapia Ocupacional; Reabilitação; Acidente Vascular Encefálico.ReabilitaçãoResumoAinda há carência por mais estudos qualificados que possibilitem o debate sobre limitações, benefícios e possíveis melhorias na conduta de Terapia Ocupacional na reabilitação. Objetivouse evidenciar a eficácia de abordagens específicas da Terapia Ocupacional baseadas no treino de Atividades Vida Diária, complementadas pela Cinesioatividade. Estudo quantitativo, caso único, paciente do sexo femino hemiparética à esquerda por isquemia encefálica. Os Procedimentos foram aprovados pelo comitê de ética e pesquisa com seres humanos através do parecer nº 1.337.714, comitê de ética em pesuisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará, e ocorreram ao longo de 20 sessões, duas vezes por semana, duração de 40 a 60 minutos por sessão. Avaliações em três tempos: admissão (1ª sessão), reavaliação (10ª sessão) e alta (20ª sessão). Testes físicos apontaram a resposta ao tratamento: percepção tátil (estesiômetro), grau de força muscular e amplitude articular de movimento. A Medida de Independência Funcional promoveu inferências sobre a recuperação de habilidades funcionais. Os dados gerados foram plotados no Programa Graph Pad, Prism – 6.0, análise de variância, pós-teste de Tukey, índice de significância: p 0,05. Gráficos em coluna (média ± desvio padrão). Os testes físicos conseguiram evidenciar ganhos importantes aos componentes de desempenho ocupacional como a percepção tátil, a força muscular e a ADM. Isso também representou recuperação de habilidades funcionais prejudicadas pelo AVE, validada pela medida de independência funcional. Conclui-se que a relevância na associação de diferentes abordagens e prática específica da Terapia Ocupacional promovem importantes ganhos físicos e funcionais no decorrer da reabilitação. Abstract There is still a lack of qualified studies that allow the debate on limitations, benefits and possible improvements in the conduct of Occupational Therapy in rehabilitation. The objective of this study was to demonstrate the efficacy of specific approaches to Occupational Therapy based on activities of daily living, supplemented by kinesioactivity. Quantitative study, single case, female patient presenting left hemiparesis due to brain ischemia. Procedures approved by research ethics committee ICS-UFPA number 1.337.714, occurred over 20 sessions, twice a week, duration of 40 to 60 minutes per session. Three-time assessments: admission (1st session), re-evaluation (10th session) and discharge (20th session). Physical tests indicated the response to the treatment: tactile perception, degree of muscle strength and range of motion. The Functional Independence Measure promoted inferences about the recovery of functional abilities. The data generated were plotted in the Graph Pad Program, Prism - 6.0, Analysis of Variance, Tukey post - test, significance index: p 0.05. Column graphs. Physical tests were able to show important gains to occupational performance components such as tactile perception, muscle strength and range of motion. This also represented recovery of functional abilities impaired by the stroke, validated by Functional Independence Measure. The relevance of the association of different approaches and specific practice of Occupational Therapy promotes important physical and functional gains in the course of rehabilitation.Keywords: Activities of daily living; Kinesioactivity; Occupational Therapy; Rehabilitation; Stroke.Universidade Federal do Rio de JaneiroPROPESP/ UFPA.Cardoso, Marcelo MarquesLobo, Denis Carvalhoda Cruz, Michelle Jacobde Araújo Monteiro, Rogéria PimentelSeabra, Adriene Damascenoda Paixão, Glenda MirandaBahia, Carlomagno Pacheco2019-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/2197210.47222/2526-3544.rbto21972Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 3, n. 2 (2019): (ISSN eletrônico 2526-3544); 191-2092526-3544reponame:Revisbratoinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/21972/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/21972/6624https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/21972/6625https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/21972/6690/*ref*/Stineman MG, Streim JE, Pan Q et al. Activity Limitation Stages empirically derived for Activities of Daily Living (ADL) and Instrumental ADL in the U.S. Adult community-dwelling Medicare population. PM R 2014; 6(11): 976-87. 2. Bisio A, Pedullà L, Bonzano L, et al. Evaluation of Handwriting Movement Kinematics: From an Ecological to a Magnetic Resonance Environment. Front Hum Neurosci 2016; 10: 488. 3. Grattan ES, Lang CE, Birkenmeier R, Holm M, Rubinstein E, Van Swearingen J, Skidmore ER. Examining the Feasibility, Tolerability, and Preliminary Efficacy of Repetitive Task-Specific Practice for People With Unilateral Spatial Neglect. Am J Occup Ther 2016; 70 (4): 1-8 4. Vasconcelos M H. Cinesioatividade: espaço de reeducação funcional para disfunção neuromotora em adultos. RBPS 2004; 3 (17): 149. 5. Pila O, Duret C, Laborne, FX, et al. Pattern of improvement in upper limb pointing task kinematics after a 3-month training program with robotic assistance in stroke. J Neuroeng Rehabil 2017; 14 (1): 105. 6. Wolf TJ, Chuh A, Floyd T, McInnis K, Williams E. Effectiveness of occupation-based interventions to improve areas of occupation and social participation after stroke: an evidence-based review. Am J Occup Ther 2015; 69 (1): 1-11. 7. Melo DM de, Barbosa AJG. O uso do Mini-Exame do Estado Mental em pesquisas com idosos no Brasil: uma revisão sistemática. C S & C 2015; 12 (20): 3865-3876. 8. Lourenço R, Vera R. Mini-Exame do Estado Mental: características psicométricas em idosos ambulatoriais. RSP 2006 ; 40 (4):712-720. 9. Assis CS de, Batista L de C, Wolosker N, et al. Medida de independência funcional em pacientes com claudicação intermitente. Rev Esc Enferm USP 2015; 49 (5):756-761. 10. Paternostro-Sluga T, Grim-Stieger M, Posch M, Schuhfried O, Vacariu G, Mittermaier C, Bittner C, Fialka-Moser V. Reliability and validity of the Medical Research Council (MRC) scale and a modified scale for testing muscle strength in patients with radial palsy. J Rehabil Med 2008; 40 (8): 665-71 11. QUAGGIO CMP, SOARES FAMS, LIMA MAXC. Uso dos Monofilamentos de Semmes Weinstein nos últimos cinco anos: Revisão Bibliográfica. SALUSVITA 2016. 1 (35): 129-142. 12. Ace, Gestão em Saúde. Manual de Goniometria: Medição de Ângulos Articulares. Rio de Janeiro. [acesso em 23 fev 2016]. Disponível em: http://acegs.com.br/wp-content/ ploads/2016/06/MANUAL-DE-GONIOMETRIA-FINAL.pdf. 13. Mehdizadeh M, Mehraban AH, Zahediyannasab R. The Effect of Group-Based Occupational Therapy on Performance and Satisfaction of Stroke Survivors: Pilot Trail, Neuro-Occupational View. Basic Clin Neurosci 2017; 8(1): 69–76. 14. Cahill LS, Lannin NA, Mak-Yuen, Yvonne YK. et al. Changing practice in the assessment and treatment of somatosensory loss in stroke survivors: protocol for a knowledge translation study. BMC Health Serv Res 2018; 18 (1): 34. 15. Pérez-Mármol JM, García-Ríos MC, Barrero-Hernandez FJ, et al. Functional rehabilitation of upper limb apraxia in poststroke patients: study protocol for a randomized controlled trial. Trials 2016; 16 (1): 508. 16. Bigoni M, Baudo S, Cimolin V, et al. Does kinematics add meaningful information to clinical assessment in post-stroke upper limb rehabilitation? A case report. J. Phys. Ther. Sci. 2016; 28: 2408–2413. 17. Woodbury M, Anderson K, Finetto C, et al. Matching task-difficulty to patientability during task practice improves upper extremity motor skill after stroke: a proof of concept study. Arch Phys Med Rehabil 2016; 97(11): 1863–1871. 18. Cruz DMC, Toyoda CY. Terapia Ocupacional no tratamento do AVC. Com Ciência 2009, 109: 1-5. 19. Manita S, Suzuki T, Larkum MEA. Top-Down Cortical Circuit for Accurate Sensory Perception. Neuron 2015; 86: 1304–1316. 20. Lima NMFV, Menegatti KC, Yu É, et al. Sensory defcits in ipsilesional upperextremity in chronic stroke patients. Arq Neuropsiquiatr 2015; 73 (10): 834-9. 21. Caiafa RC, Orsini M, Felicio LR, et al. Muscular weakness represents the main limiting factor of walk, functional independence and quality of life of myelopathy patients associated to HTLV-1. Arq Neuropsiquiatr 2016; 74 (4): 280-6. 22. Marik TL, Roll SC. Effectiveness of Occupational Therapy Interventions for Musculoskeletal Shoulder Conditions: A Systematic Review. American Journal of Occupational Therapy 2017; 71 (1): 1 -11. 23. Imms C, Wallen M, Elliott C, et al. Minimising impairment: Protocol for a multicentre randomised controlled trial of upper limb orthoses for children with cerebral palsy. BMC Pediatr 2016; 16 (1):70. 24. Almhdawi KA, Mathiowetz VG, White M, delMas RC. Efficacy of Occupational Therapy Task-oriented Approach in Upper Extremity Post-stroke Rehabilitation. Occup Ther Int 2016; 23(4): 444-456. 25. Kuniaki Nagai OTR, Fumiaki Yamaguchi OTR. Improved functional independence measure facilitates return to home after paralyzed upper-limb training: a case report. J. Phys. Ther. Sci. 2017; 29 (5): 954–958. 26. Shin CG, Toldrá RC. Terapia Ocupacional e acidente vascular cerebral: revisão integrativa da literatura. Cad. Ter. Ocup 2015 ; 4 (23): 843-854. 27. Meyer MJ, Pereira S, McClure A, et al. A systematic review of studies reporting multivariable models to predict functional outcomes after post-stroke inpatient rehabilitation. Disabil Rehabil 2015; 37 (15): 1316-23.Direitos autorais 2019 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATOinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-01T14:53:18Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/21972Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/oai||revisbrato@gmail.com2526-35442526-3544opendoar:2021-03-01T14:53:18Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Abordagens específicas da Terapia Ocupacional na Reabilitação após acidente vascular encefálico/Specifc approaches of Occupational Therapy in the rehabilitation after Stroke |
title |
Abordagens específicas da Terapia Ocupacional na Reabilitação após acidente vascular encefálico/Specifc approaches of Occupational Therapy in the rehabilitation after Stroke |
spellingShingle |
Abordagens específicas da Terapia Ocupacional na Reabilitação após acidente vascular encefálico/Specifc approaches of Occupational Therapy in the rehabilitation after Stroke Cardoso, Marcelo Marques Terapia Ocupacional; Reabilitação; Saúde Atividades cotidianas; Cinesiologia; Terapia Ocupacional; Reabilitação; Acidente Vascular Encefálico. Reabilitação |
title_short |
Abordagens específicas da Terapia Ocupacional na Reabilitação após acidente vascular encefálico/Specifc approaches of Occupational Therapy in the rehabilitation after Stroke |
title_full |
Abordagens específicas da Terapia Ocupacional na Reabilitação após acidente vascular encefálico/Specifc approaches of Occupational Therapy in the rehabilitation after Stroke |
title_fullStr |
Abordagens específicas da Terapia Ocupacional na Reabilitação após acidente vascular encefálico/Specifc approaches of Occupational Therapy in the rehabilitation after Stroke |
title_full_unstemmed |
Abordagens específicas da Terapia Ocupacional na Reabilitação após acidente vascular encefálico/Specifc approaches of Occupational Therapy in the rehabilitation after Stroke |
title_sort |
Abordagens específicas da Terapia Ocupacional na Reabilitação após acidente vascular encefálico/Specifc approaches of Occupational Therapy in the rehabilitation after Stroke |
author |
Cardoso, Marcelo Marques |
author_facet |
Cardoso, Marcelo Marques Lobo, Denis Carvalho da Cruz, Michelle Jacob de Araújo Monteiro, Rogéria Pimentel Seabra, Adriene Damasceno da Paixão, Glenda Miranda Bahia, Carlomagno Pacheco |
author_role |
author |
author2 |
Lobo, Denis Carvalho da Cruz, Michelle Jacob de Araújo Monteiro, Rogéria Pimentel Seabra, Adriene Damasceno da Paixão, Glenda Miranda Bahia, Carlomagno Pacheco |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
PROPESP/ UFPA. |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cardoso, Marcelo Marques Lobo, Denis Carvalho da Cruz, Michelle Jacob de Araújo Monteiro, Rogéria Pimentel Seabra, Adriene Damasceno da Paixão, Glenda Miranda Bahia, Carlomagno Pacheco |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Terapia Ocupacional; Reabilitação; Saúde Atividades cotidianas; Cinesiologia; Terapia Ocupacional; Reabilitação; Acidente Vascular Encefálico. Reabilitação |
topic |
Terapia Ocupacional; Reabilitação; Saúde Atividades cotidianas; Cinesiologia; Terapia Ocupacional; Reabilitação; Acidente Vascular Encefálico. Reabilitação |
description |
ResumoAinda há carência por mais estudos qualificados que possibilitem o debate sobre limitações, benefícios e possíveis melhorias na conduta de Terapia Ocupacional na reabilitação. Objetivouse evidenciar a eficácia de abordagens específicas da Terapia Ocupacional baseadas no treino de Atividades Vida Diária, complementadas pela Cinesioatividade. Estudo quantitativo, caso único, paciente do sexo femino hemiparética à esquerda por isquemia encefálica. Os Procedimentos foram aprovados pelo comitê de ética e pesquisa com seres humanos através do parecer nº 1.337.714, comitê de ética em pesuisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará, e ocorreram ao longo de 20 sessões, duas vezes por semana, duração de 40 a 60 minutos por sessão. Avaliações em três tempos: admissão (1ª sessão), reavaliação (10ª sessão) e alta (20ª sessão). Testes físicos apontaram a resposta ao tratamento: percepção tátil (estesiômetro), grau de força muscular e amplitude articular de movimento. A Medida de Independência Funcional promoveu inferências sobre a recuperação de habilidades funcionais. Os dados gerados foram plotados no Programa Graph Pad, Prism – 6.0, análise de variância, pós-teste de Tukey, índice de significância: p 0,05. Gráficos em coluna (média ± desvio padrão). Os testes físicos conseguiram evidenciar ganhos importantes aos componentes de desempenho ocupacional como a percepção tátil, a força muscular e a ADM. Isso também representou recuperação de habilidades funcionais prejudicadas pelo AVE, validada pela medida de independência funcional. Conclui-se que a relevância na associação de diferentes abordagens e prática específica da Terapia Ocupacional promovem importantes ganhos físicos e funcionais no decorrer da reabilitação. Abstract There is still a lack of qualified studies that allow the debate on limitations, benefits and possible improvements in the conduct of Occupational Therapy in rehabilitation. The objective of this study was to demonstrate the efficacy of specific approaches to Occupational Therapy based on activities of daily living, supplemented by kinesioactivity. Quantitative study, single case, female patient presenting left hemiparesis due to brain ischemia. Procedures approved by research ethics committee ICS-UFPA number 1.337.714, occurred over 20 sessions, twice a week, duration of 40 to 60 minutes per session. Three-time assessments: admission (1st session), re-evaluation (10th session) and discharge (20th session). Physical tests indicated the response to the treatment: tactile perception, degree of muscle strength and range of motion. The Functional Independence Measure promoted inferences about the recovery of functional abilities. The data generated were plotted in the Graph Pad Program, Prism - 6.0, Analysis of Variance, Tukey post - test, significance index: p 0.05. Column graphs. Physical tests were able to show important gains to occupational performance components such as tactile perception, muscle strength and range of motion. This also represented recovery of functional abilities impaired by the stroke, validated by Functional Independence Measure. The relevance of the association of different approaches and specific practice of Occupational Therapy promotes important physical and functional gains in the course of rehabilitation.Keywords: Activities of daily living; Kinesioactivity; Occupational Therapy; Rehabilitation; Stroke. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-04-30 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/21972 10.47222/2526-3544.rbto21972 |
url |
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/21972 |
identifier_str_mv |
10.47222/2526-3544.rbto21972 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/21972/pdf https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/21972/6624 https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/21972/6625 https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/downloadSuppFile/21972/6690 /*ref*/Stineman MG, Streim JE, Pan Q et al. Activity Limitation Stages empirically derived for Activities of Daily Living (ADL) and Instrumental ADL in the U.S. Adult community-dwelling Medicare population. PM R 2014; 6(11): 976-87. 2. Bisio A, Pedullà L, Bonzano L, et al. Evaluation of Handwriting Movement Kinematics: From an Ecological to a Magnetic Resonance Environment. Front Hum Neurosci 2016; 10: 488. 3. Grattan ES, Lang CE, Birkenmeier R, Holm M, Rubinstein E, Van Swearingen J, Skidmore ER. Examining the Feasibility, Tolerability, and Preliminary Efficacy of Repetitive Task-Specific Practice for People With Unilateral Spatial Neglect. Am J Occup Ther 2016; 70 (4): 1-8 4. Vasconcelos M H. Cinesioatividade: espaço de reeducação funcional para disfunção neuromotora em adultos. RBPS 2004; 3 (17): 149. 5. Pila O, Duret C, Laborne, FX, et al. Pattern of improvement in upper limb pointing task kinematics after a 3-month training program with robotic assistance in stroke. J Neuroeng Rehabil 2017; 14 (1): 105. 6. Wolf TJ, Chuh A, Floyd T, McInnis K, Williams E. Effectiveness of occupation-based interventions to improve areas of occupation and social participation after stroke: an evidence-based review. Am J Occup Ther 2015; 69 (1): 1-11. 7. Melo DM de, Barbosa AJG. O uso do Mini-Exame do Estado Mental em pesquisas com idosos no Brasil: uma revisão sistemática. C S & C 2015; 12 (20): 3865-3876. 8. Lourenço R, Vera R. Mini-Exame do Estado Mental: características psicométricas em idosos ambulatoriais. RSP 2006 ; 40 (4):712-720. 9. Assis CS de, Batista L de C, Wolosker N, et al. Medida de independência funcional em pacientes com claudicação intermitente. Rev Esc Enferm USP 2015; 49 (5):756-761. 10. Paternostro-Sluga T, Grim-Stieger M, Posch M, Schuhfried O, Vacariu G, Mittermaier C, Bittner C, Fialka-Moser V. Reliability and validity of the Medical Research Council (MRC) scale and a modified scale for testing muscle strength in patients with radial palsy. J Rehabil Med 2008; 40 (8): 665-71 11. QUAGGIO CMP, SOARES FAMS, LIMA MAXC. Uso dos Monofilamentos de Semmes Weinstein nos últimos cinco anos: Revisão Bibliográfica. SALUSVITA 2016. 1 (35): 129-142. 12. Ace, Gestão em Saúde. Manual de Goniometria: Medição de Ângulos Articulares. Rio de Janeiro. [acesso em 23 fev 2016]. Disponível em: http://acegs.com.br/wp-content/ ploads/2016/06/MANUAL-DE-GONIOMETRIA-FINAL.pdf. 13. Mehdizadeh M, Mehraban AH, Zahediyannasab R. The Effect of Group-Based Occupational Therapy on Performance and Satisfaction of Stroke Survivors: Pilot Trail, Neuro-Occupational View. Basic Clin Neurosci 2017; 8(1): 69–76. 14. Cahill LS, Lannin NA, Mak-Yuen, Yvonne YK. et al. Changing practice in the assessment and treatment of somatosensory loss in stroke survivors: protocol for a knowledge translation study. BMC Health Serv Res 2018; 18 (1): 34. 15. Pérez-Mármol JM, García-Ríos MC, Barrero-Hernandez FJ, et al. Functional rehabilitation of upper limb apraxia in poststroke patients: study protocol for a randomized controlled trial. Trials 2016; 16 (1): 508. 16. Bigoni M, Baudo S, Cimolin V, et al. Does kinematics add meaningful information to clinical assessment in post-stroke upper limb rehabilitation? A case report. J. Phys. Ther. Sci. 2016; 28: 2408–2413. 17. Woodbury M, Anderson K, Finetto C, et al. Matching task-difficulty to patientability during task practice improves upper extremity motor skill after stroke: a proof of concept study. Arch Phys Med Rehabil 2016; 97(11): 1863–1871. 18. Cruz DMC, Toyoda CY. Terapia Ocupacional no tratamento do AVC. Com Ciência 2009, 109: 1-5. 19. Manita S, Suzuki T, Larkum MEA. Top-Down Cortical Circuit for Accurate Sensory Perception. Neuron 2015; 86: 1304–1316. 20. Lima NMFV, Menegatti KC, Yu É, et al. Sensory defcits in ipsilesional upperextremity in chronic stroke patients. Arq Neuropsiquiatr 2015; 73 (10): 834-9. 21. Caiafa RC, Orsini M, Felicio LR, et al. Muscular weakness represents the main limiting factor of walk, functional independence and quality of life of myelopathy patients associated to HTLV-1. Arq Neuropsiquiatr 2016; 74 (4): 280-6. 22. Marik TL, Roll SC. Effectiveness of Occupational Therapy Interventions for Musculoskeletal Shoulder Conditions: A Systematic Review. American Journal of Occupational Therapy 2017; 71 (1): 1 -11. 23. Imms C, Wallen M, Elliott C, et al. Minimising impairment: Protocol for a multicentre randomised controlled trial of upper limb orthoses for children with cerebral palsy. BMC Pediatr 2016; 16 (1):70. 24. Almhdawi KA, Mathiowetz VG, White M, delMas RC. Efficacy of Occupational Therapy Task-oriented Approach in Upper Extremity Post-stroke Rehabilitation. Occup Ther Int 2016; 23(4): 444-456. 25. Kuniaki Nagai OTR, Fumiaki Yamaguchi OTR. Improved functional independence measure facilitates return to home after paralyzed upper-limb training: a case report. J. Phys. Ther. Sci. 2017; 29 (5): 954–958. 26. Shin CG, Toldrá RC. Terapia Ocupacional e acidente vascular cerebral: revisão integrativa da literatura. Cad. Ter. Ocup 2015 ; 4 (23): 843-854. 27. Meyer MJ, Pereira S, McClure A, et al. A systematic review of studies reporting multivariable models to predict functional outcomes after post-stroke inpatient rehabilitation. Disabil Rehabil 2015; 37 (15): 1316-23. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos autorais 2019 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos autorais 2019 Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO; v. 3, n. 2 (2019): (ISSN eletrônico 2526-3544); 191-209 2526-3544 reponame:Revisbrato instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Revisbrato |
collection |
Revisbrato |
repository.name.fl_str_mv |
Revisbrato - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revisbrato@gmail.com |
_version_ |
1814253326364049408 |