PROJETOS AFETIVOS E ESTÉTICOS: OS VÍNCULOS ENTRE O CRÍTICO DE ARTE MÁRIO PEDROSA E O ARTISTA ALEXANDER CALDER
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Data de Publicação: | 2019 |
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Resumo: | Resumo O objetivo do artigo é investigar como a relação entre o artista norte-americano Alexander Calder e o crítico de arte brasileiro Mário Pedrosa contribuiu para o surgimento do programa concretista carioca nos anos 1940 e 1950. Durante seu exílio nos Estados Unidos, Pedrosa teve a oportunidade de conhecer o artista, com quem acabou por estabelecer uma relação de amizade. Os desdobramentos dessa relação podem ser vistos nos artigos escritos pelo crítico a partir de 1944, que evidenciam, por um lado, profunda reflexão sobre a obra do artista e, por outro, a construção de um vocabulário para analisar a arte moderna e de argumentos que seriam mobilizados para justificar o desenvolvimento da arte concreta em solo brasileiro. Dentro de um quadro mais amplo de debates entre figurativistas e abstracionistas, o contato de Pedrosa com as obras de Calder e a transformação do escultor em figura-chave para seu programa crítico são aqui entendidos como fatores importantes para as mudanças que se processaram no modernismo brasileiro a partir de meados do século XX. |
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PROJETOS AFETIVOS E ESTÉTICOS: OS VÍNCULOS ENTRE O CRÍTICO DE ARTE MÁRIO PEDROSA E O ARTISTA ALEXANDER CALDERMário PedrosaAlexander Calderconcretismocrítica de arteartes plásticasResumo O objetivo do artigo é investigar como a relação entre o artista norte-americano Alexander Calder e o crítico de arte brasileiro Mário Pedrosa contribuiu para o surgimento do programa concretista carioca nos anos 1940 e 1950. Durante seu exílio nos Estados Unidos, Pedrosa teve a oportunidade de conhecer o artista, com quem acabou por estabelecer uma relação de amizade. Os desdobramentos dessa relação podem ser vistos nos artigos escritos pelo crítico a partir de 1944, que evidenciam, por um lado, profunda reflexão sobre a obra do artista e, por outro, a construção de um vocabulário para analisar a arte moderna e de argumentos que seriam mobilizados para justificar o desenvolvimento da arte concreta em solo brasileiro. Dentro de um quadro mais amplo de debates entre figurativistas e abstracionistas, o contato de Pedrosa com as obras de Calder e a transformação do escultor em figura-chave para seu programa crítico são aqui entendidos como fatores importantes para as mudanças que se processaram no modernismo brasileiro a partir de meados do século XX.Universidade Federal do Rio de Janeiro2019-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752019000200615Sociologia & Antropologia v.9 n.2 2019reponame:Sociologia & Antropologiainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/2238-38752019v9212info:eu-repo/semantics/openAccessFormiga,Tarcila Soarespor2019-08-15T00:00:00Zoai:scielo:S2238-38752019000200615Revistahttp://www.revistappgsa.ifcs.ufrj.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistappgsa@gmail.com2238-38752236-7527opendoar:2019-08-15T00:00Sociologia & Antropologia - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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