CAIS DO VALONGO (RJ): APROPRIAÇÕES, MEMÓRIAS E CELEBRAÇÕES
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Sociologia & Antropologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752022000300204 |
Resumo: | Resumo O objetivo deste artigo é analisar as apropriações e os usos que diferentes atores sociais fazem do Cais do Valongo, localizado na região portuária do Rio de Janeiro, revelando como o local condensa diversas representações e significações. Para isso, selecionamos algumas celebrações relacionadas com associações do movimento negro e do movimento afro-religioso. Consideramos que elas enfatizam como esse lugar de memória pode ser visto como um estímulo à constante reflexão acerca do passado escravista brasileiro e do reconhecimento do legado das populações negras, que foram aqui escravizadas, para a construção da identidade nacional. Dito de outra forma, por meio da análise de algumas celebrações que enfatizam a herança africana, nos propomos a discutir como são construídas diferentes narrativas sobre o local, que pode ser visto como um estímulo à constante reflexão acerca do passado e do presente, como lugar de engajamento, de luta contra todos os tipos de desigualdades, contra a intolerância religiosa, assim como de respeito à diversidade étnica e religiosa. |
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CAIS DO VALONGO (RJ): APROPRIAÇÕES, MEMÓRIAS E CELEBRAÇÕESCais do ValongoApropriaçõesMovimento negroIntolerância religiosaCelebraçõesResumo O objetivo deste artigo é analisar as apropriações e os usos que diferentes atores sociais fazem do Cais do Valongo, localizado na região portuária do Rio de Janeiro, revelando como o local condensa diversas representações e significações. Para isso, selecionamos algumas celebrações relacionadas com associações do movimento negro e do movimento afro-religioso. Consideramos que elas enfatizam como esse lugar de memória pode ser visto como um estímulo à constante reflexão acerca do passado escravista brasileiro e do reconhecimento do legado das populações negras, que foram aqui escravizadas, para a construção da identidade nacional. Dito de outra forma, por meio da análise de algumas celebrações que enfatizam a herança africana, nos propomos a discutir como são construídas diferentes narrativas sobre o local, que pode ser visto como um estímulo à constante reflexão acerca do passado e do presente, como lugar de engajamento, de luta contra todos os tipos de desigualdades, contra a intolerância religiosa, assim como de respeito à diversidade étnica e religiosa.Universidade Federal do Rio de Janeiro2022-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752022000300204Sociologia & Antropologia v.12 n.3 2022reponame:Sociologia & Antropologiainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/2238-38752022v12310info:eu-repo/semantics/openAccessCarneiro,Sandra de SáPinheiro,Márcia Leitãopor2022-11-24T00:00:00Zoai:scielo:S2238-38752022000300204Revistahttp://www.revistappgsa.ifcs.ufrj.br/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistappgsa@gmail.com2238-38752236-7527opendoar:2022-11-24T00:00Sociologia & Antropologia - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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