A cura do corpo e a conversão da alma - conhecimento da natureza e conquista da América, séculos XVI e XVII
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Topoi (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2004000100071 |
Resumo: | O artigo privilegiará a análise do manuscrito apócrifo Curiosidad un libro de medicina escrito por los jesuítas en las misiones del Paraguay, 1580, recentemente encontrado na Biblioteca Nacional. O objetivo deste trabalho é demonstrar como havia uma relação orgânica entre a produção de conhecimento sobre a natureza e o processo de conquista da América durante os séculos XVI e XVII. A "botânica médica" aparece como um campo de saber privilegiado, pois esse conhecimento era realizado de forma sistematizada e, no caso específico da América portuguesa, controlado sobretudo por agentes sociais interessados na edificação de uma sociedade no Novo Mundo, destacando-se os missionários da Companhia de Jesus. Num primeiro momento elucidaremos o papel da cura no projeto jesuítico de conquista da América. Finalmente, analisaremos as concepções médicas compartilhadas pelos jesuítas. O registro das informações sobre as virtudes das plantas e de algumas partes de animais para uso medicinal foi feito de maneira sistemática, o que levou os jesuítas a acumularem um saber importante para a manutenção da sociedade colonial. |
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A cura do corpo e a conversão da alma - conhecimento da natureza e conquista da América, séculos XVI e XVIInaturezahistória social da ciênciacolonizaçãoO artigo privilegiará a análise do manuscrito apócrifo Curiosidad un libro de medicina escrito por los jesuítas en las misiones del Paraguay, 1580, recentemente encontrado na Biblioteca Nacional. O objetivo deste trabalho é demonstrar como havia uma relação orgânica entre a produção de conhecimento sobre a natureza e o processo de conquista da América durante os séculos XVI e XVII. A "botânica médica" aparece como um campo de saber privilegiado, pois esse conhecimento era realizado de forma sistematizada e, no caso específico da América portuguesa, controlado sobretudo por agentes sociais interessados na edificação de uma sociedade no Novo Mundo, destacando-se os missionários da Companhia de Jesus. Num primeiro momento elucidaremos o papel da cura no projeto jesuítico de conquista da América. Finalmente, analisaremos as concepções médicas compartilhadas pelos jesuítas. O registro das informações sobre as virtudes das plantas e de algumas partes de animais para uso medicinal foi feito de maneira sistemática, o que levou os jesuítas a acumularem um saber importante para a manutenção da sociedade colonial.Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro2004-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2004000100071Topoi (Rio de Janeiro) v.5 n.8 2004reponame:Topoi (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/2237-101X005008002info:eu-repo/semantics/openAccessGesteira,Heloisa Meirelespor2015-09-23T00:00:00Zoai:scielo:S2237-101X2004000100071Revistahttp://www.revistatopoi.org/topoi.htmPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptopoi@historia.ufrj.br2237-101X2237-101Xopendoar:2015-09-23T00:00Topoi (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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