“Por onde deve começar-se a história do Brasil?”: eurocentrismo, historiografia e o Antropoceno
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
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Resumo: | RESUMO O presente artigo parte de debate ocorrido na segunda metade do século XIX na historiografia brasileira a respeito de qual deveria ser o ponto de partida de uma narrativa da história do Brasil: a Europa (por meio do contexto da expansão europeia e das Grandes Navegações) ou a América (descrevendo-se, primeiramente, o território e as populações indígenas). Este debate envolvia a questão de definir os “antecedentes” da história do Brasil, assumindo para a história uma lógica narrativa dotada de implicações. O processo histórico assim escolhido definia um “centro” para a história do Brasil, que poderia ser “interno” (território e populações indígenas) ou “externo” (Europa, ou processo de expansão do capitalismo comercial). Aqui, buscamos analisar as implicações dessa tríade teórica antecedentes-processo-centro na historiografia de formação brasileira à luz, por fim, de reavaliações possíveis do lugar e papel das populações indígenas e da natureza na história. |
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“Por onde deve começar-se a história do Brasil?”: eurocentrismo, historiografia e o Antropocenohistoriografia brasileiraeurocentrismoAntropocenonarrativameio ambienteRESUMO O presente artigo parte de debate ocorrido na segunda metade do século XIX na historiografia brasileira a respeito de qual deveria ser o ponto de partida de uma narrativa da história do Brasil: a Europa (por meio do contexto da expansão europeia e das Grandes Navegações) ou a América (descrevendo-se, primeiramente, o território e as populações indígenas). Este debate envolvia a questão de definir os “antecedentes” da história do Brasil, assumindo para a história uma lógica narrativa dotada de implicações. O processo histórico assim escolhido definia um “centro” para a história do Brasil, que poderia ser “interno” (território e populações indígenas) ou “externo” (Europa, ou processo de expansão do capitalismo comercial). Aqui, buscamos analisar as implicações dessa tríade teórica antecedentes-processo-centro na historiografia de formação brasileira à luz, por fim, de reavaliações possíveis do lugar e papel das populações indígenas e da natureza na história.Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro2022-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2022000100070Topoi (Rio de Janeiro) v.23 n.49 2022reponame:Topoi (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/2237-101x02304903info:eu-repo/semantics/openAccessSantos,Pedro Afonso Cristovão dosPereira,Mateus Henrique de FariaNicodemo,Thiago Limapor2022-05-12T00:00:00Zoai:scielo:S2237-101X2022000100070Revistahttp://www.revistatopoi.org/topoi.htmPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptopoi@historia.ufrj.br2237-101X2237-101Xopendoar:2022-05-12T00:00Topoi (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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