Nobreza e principais da terra - América Portuguesa, séculos XVII e XVIII

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raminelli,Ronald
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Topoi (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2018000200217
Resumo: RESUMO O artigo analisa a formação da nobreza colonial a partir de provimentos régios, das concessões dos foros de fidalgo, títulos de cavaleiro das ordens militares e dos brasões de armas. Essas mercês, porém, não originaram a nobreza de sangue, pois raras famílias tiveram condições de manter as honras e os privilégios da nobreza por longo tempo. No ultramar a “nobreza da terra” não se apoiava nos títulos, mas no patrimônio, no controle de postos da administração local, e, sobretudo, de patentes militares. Recorrendo à base documental e à historiografia, o artigo pretende comprovar que os títulos não eram a condição sine quo non para ascensão social na sociedade colonial. Em geral, somente ao final de sua trajetória de sucesso os súditos ultramarinos pleiteavam e recebiam as honrarias da monarquia.
id UFRJ-19_5902623c931182eb36e38157ca6f016f
oai_identifier_str oai:scielo:S2237-101X2018000200217
network_acronym_str UFRJ-19
network_name_str Topoi (Rio de Janeiro. Online)
repository_id_str
spelling Nobreza e principais da terra - América Portuguesa, séculos XVII e XVIIInobrezaascensão socialelites locaisRESUMO O artigo analisa a formação da nobreza colonial a partir de provimentos régios, das concessões dos foros de fidalgo, títulos de cavaleiro das ordens militares e dos brasões de armas. Essas mercês, porém, não originaram a nobreza de sangue, pois raras famílias tiveram condições de manter as honras e os privilégios da nobreza por longo tempo. No ultramar a “nobreza da terra” não se apoiava nos títulos, mas no patrimônio, no controle de postos da administração local, e, sobretudo, de patentes militares. Recorrendo à base documental e à historiografia, o artigo pretende comprovar que os títulos não eram a condição sine quo non para ascensão social na sociedade colonial. Em geral, somente ao final de sua trajetória de sucesso os súditos ultramarinos pleiteavam e recebiam as honrarias da monarquia.Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro2018-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2018000200217Topoi (Rio de Janeiro) v.19 n.38 2018reponame:Topoi (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/2237-101x01903809info:eu-repo/semantics/openAccessRaminelli,Ronaldpor2018-08-27T00:00:00Zoai:scielo:S2237-101X2018000200217Revistahttp://www.revistatopoi.org/topoi.htmPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptopoi@historia.ufrj.br2237-101X2237-101Xopendoar:2018-08-27T00:00Topoi (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Nobreza e principais da terra - América Portuguesa, séculos XVII e XVIII
title Nobreza e principais da terra - América Portuguesa, séculos XVII e XVIII
spellingShingle Nobreza e principais da terra - América Portuguesa, séculos XVII e XVIII
Raminelli,Ronald
nobreza
ascensão social
elites locais
title_short Nobreza e principais da terra - América Portuguesa, séculos XVII e XVIII
title_full Nobreza e principais da terra - América Portuguesa, séculos XVII e XVIII
title_fullStr Nobreza e principais da terra - América Portuguesa, séculos XVII e XVIII
title_full_unstemmed Nobreza e principais da terra - América Portuguesa, séculos XVII e XVIII
title_sort Nobreza e principais da terra - América Portuguesa, séculos XVII e XVIII
author Raminelli,Ronald
author_facet Raminelli,Ronald
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Raminelli,Ronald
dc.subject.por.fl_str_mv nobreza
ascensão social
elites locais
topic nobreza
ascensão social
elites locais
description RESUMO O artigo analisa a formação da nobreza colonial a partir de provimentos régios, das concessões dos foros de fidalgo, títulos de cavaleiro das ordens militares e dos brasões de armas. Essas mercês, porém, não originaram a nobreza de sangue, pois raras famílias tiveram condições de manter as honras e os privilégios da nobreza por longo tempo. No ultramar a “nobreza da terra” não se apoiava nos títulos, mas no patrimônio, no controle de postos da administração local, e, sobretudo, de patentes militares. Recorrendo à base documental e à historiografia, o artigo pretende comprovar que os títulos não eram a condição sine quo non para ascensão social na sociedade colonial. Em geral, somente ao final de sua trajetória de sucesso os súditos ultramarinos pleiteavam e recebiam as honrarias da monarquia.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2018000200217
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2018000200217
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/2237-101x01903809
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Topoi (Rio de Janeiro) v.19 n.38 2018
reponame:Topoi (Rio de Janeiro. Online)
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Topoi (Rio de Janeiro. Online)
collection Topoi (Rio de Janeiro. Online)
repository.name.fl_str_mv Topoi (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv topoi@historia.ufrj.br
_version_ 1754734775658086400