Da amizade: ritmos narrativos na historiografia literária de Antonio Candido e Sérgio Buarque de Holanda
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Topoi (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2022000100307 |
Resumo: | RESUMO O interesse na formação literária e nos sentidos do Modernismo foi compartilhado por Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982) e Antonio Candido (1918-2017). No entanto, ambos produziram panoramas da literatura nacional que, a despeito do acabamento ou inacabamento, demonstram resultados discretamente distintos. Se, por um lado, Candido propõe uma historiografia literária sentimental, pautada na transição das preceptivas clássicas para emergência de uma sensibilidade local, de outro, Sérgio Buarque organiza sua historiografia literária por meio da tópica, tornando-a o eixo analítico de seu panorama erudito. Em ambos os casos, a historiografia literária articula-se com o momento da superação de uma sensação de desterro, identificada nas raízes ibéricas ou na literatura comum. Todavia, o desejo compartilhado de descrever/engendrar a superação da sensação de desterro acaba por indicar formas diferentes de se compreender a expressão barroca e, por conseguinte, ritmos narrativos distintos na formação literária nacional, oscilando entre morosidade e aceleração. |
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