“Capazes de trabalhar”: domínio, política e cultura nas relações de trabalho do Atlântico Sul (séculos XVII e XVIII)
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Topoi (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2021000200387 |
Resumo: | RESUMO Este artigo é uma primeira abordagem das diferentes modalidades e relações de trabalho que se instituíram no Reino de Angola e na América portuguesa, nos séculos XVII e XVIII. A ênfase recai sobre as possibilidades de comparação das estratégias de domínio, controle e exploração da mão de obra das populações locais nos dois lados do Atlântico. Interessa-nos também compreender as formas de organização do trabalho de indígenas e africanos, ou seja, o próprio conceito de trabalho e sua relação com os demais âmbitos da vida social, os ritmos e tempos de trabalho, conhecimentos e técnicas, padrões de disciplina no cotidiano dos trabalhadores, antes das políticas de controle coloniais e as mudanças que elas causaram após sua implementação. Por outro lado, pretende-se conhecer como trabalhadores de variada origem e condição social vivenciaram modalidades diferentes de trabalho (não-escravo e compulsório), e elaboraram formas de resistência, negociação, (re)inventaram novas práticas culturais e de trabalho e criaram soluções para conflitos. |
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“Capazes de trabalhar”: domínio, política e cultura nas relações de trabalho do Atlântico Sul (séculos XVII e XVIII)AngolaAmérica portuguesatrabalholegislaçãoconexões atlânticasRESUMO Este artigo é uma primeira abordagem das diferentes modalidades e relações de trabalho que se instituíram no Reino de Angola e na América portuguesa, nos séculos XVII e XVIII. A ênfase recai sobre as possibilidades de comparação das estratégias de domínio, controle e exploração da mão de obra das populações locais nos dois lados do Atlântico. Interessa-nos também compreender as formas de organização do trabalho de indígenas e africanos, ou seja, o próprio conceito de trabalho e sua relação com os demais âmbitos da vida social, os ritmos e tempos de trabalho, conhecimentos e técnicas, padrões de disciplina no cotidiano dos trabalhadores, antes das políticas de controle coloniais e as mudanças que elas causaram após sua implementação. Por outro lado, pretende-se conhecer como trabalhadores de variada origem e condição social vivenciaram modalidades diferentes de trabalho (não-escravo e compulsório), e elaboraram formas de resistência, negociação, (re)inventaram novas práticas culturais e de trabalho e criaram soluções para conflitos.Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro2021-05-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2021000200387Topoi (Rio de Janeiro) v.22 n.47 2021reponame:Topoi (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/2237-101x02204705info:eu-repo/semantics/openAccessAlfagali,Crislayne Gloss Marãopor2021-08-04T00:00:00Zoai:scielo:S2237-101X2021000200387Revistahttp://www.revistatopoi.org/topoi.htmPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptopoi@historia.ufrj.br2237-101X2237-101Xopendoar:2021-08-04T00:00Topoi (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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