O Apostolado Positivista do Brasil e o SPILTN: propostas e políticas para a questão indígena no Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues,Cíntia Régia
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Topoi (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-101X2019000100185
Resumo: RESUMO O presente artigo tem como objetivo analisar as interpretações acerca do Positivismo no Brasil nos primórdios do século XX, principalmente no que tange às populações nativas. A respeito dessas interpretações, o Comtismo postulava a “lei dos três estados”, segundo a qual a humanidade passara pelas etapas: teológica (que se dividia em três idades sucessivas: a fetichista, a politeísta e a monoteísta), a metafísica e a positiva. Os positivistas no Brasil ressaltavam, com base nas ideias de Auguste Comte, que as populações nativas eram fetichistas e estariam no primeiro estágio mental da humanidade. Então, seria necessário ampará-las e protegê-las a fim de que pudessem atingir o estágio mental da civilização. Para alcançar o objetivo mencionado, pretende-se averiguar as propostas elaboradas pelo Apostolado Positivista do Brasil para a questão indígena no contexto de criação do Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN) a partir de um conjunto de textos impressos. O SPILTN foi uma nova política federal criada em 1910 pelo Estado, que tratava da questão indígena.
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