Pesquisa de tipo etnográico com jovens: uma observação participante com pessoas adultas e jovens sobre o movimento estudantil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Desidades |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/37640 |
Resumo: | A partir de pesquisa com coletivos estudantis de uma universidade do interior de Minas Gerais, Brasil, é relatado sobre o uso da observação participante como instrumento de investigação. O artigo faz uma relexão sobre esse instrumento, que caracterizou a pesquisa como de tipo etnográico, destacando a capacidade de a observação participante criar uma relevante relação dialógica entre os sujeitos da pesquisa. Relata-se a observação de eventos da UNE (União Nacional dos Estudantes), em 2016 e 2017. No ENUNE, se estabeleceu uma importante relação dialógica entre o adulto pesquisador e jovens pesquisadas e pesquisados. No CONUNE, para além de uma pesquisa com jovens, a observação participante combinou os olhares do adulto pesquisador e da jovem pesquisadora, o que também permitiu o cotejo de diferentes formas de interação com os sujeitos pesquisados em campo. Conclui-se com a defesa da importância de que as equipes de pesquisa tenham espaço para ativa participação de jovens, não apenas como “tarefeiras” e “tarefeiros”, mas também na tomada de decisões sobre a metodologia, na investigação empírica e nas análises, potencializando a qualidade da pesquisa e o impacto de seus resultados. |
id |
UFRJ-20_16b40d0f011297954d5619a4fbd0c1d8 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.revistas.ufrj.br:article/37640 |
network_acronym_str |
UFRJ-20 |
network_name_str |
Desidades |
repository_id_str |
|
spelling |
Pesquisa de tipo etnográico com jovens: uma observação participante com pessoas adultas e jovens sobre o movimento estudantilA partir de pesquisa com coletivos estudantis de uma universidade do interior de Minas Gerais, Brasil, é relatado sobre o uso da observação participante como instrumento de investigação. O artigo faz uma relexão sobre esse instrumento, que caracterizou a pesquisa como de tipo etnográico, destacando a capacidade de a observação participante criar uma relevante relação dialógica entre os sujeitos da pesquisa. Relata-se a observação de eventos da UNE (União Nacional dos Estudantes), em 2016 e 2017. No ENUNE, se estabeleceu uma importante relação dialógica entre o adulto pesquisador e jovens pesquisadas e pesquisados. No CONUNE, para além de uma pesquisa com jovens, a observação participante combinou os olhares do adulto pesquisador e da jovem pesquisadora, o que também permitiu o cotejo de diferentes formas de interação com os sujeitos pesquisados em campo. Conclui-se com a defesa da importância de que as equipes de pesquisa tenham espaço para ativa participação de jovens, não apenas como “tarefeiras” e “tarefeiros”, mas também na tomada de decisões sobre a metodologia, na investigação empírica e nas análises, potencializando a qualidade da pesquisa e o impacto de seus resultados.DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e JuventudeDESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y JuventudGroppo, Luís AntonioPereira, Mariana Ramos2020-08-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/37640DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude; n. 27 (2020): Maio/Mayo - Agosto 2020DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud; n. 27 (2020): Maio/Mayo - Agosto 20202318-9282reponame:Desidadesinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/37640/20590/*ref*/ANDRÉ, M. E. D. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995./*ref*/AZEVEDO, C. M. M. Onda negra, medo branco. O negro no imaginário das elites. Século XIX. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987./*ref*/BRANDÃO, C. R. Reflexões sobre como fazer trabalho de campo. Sociedade e Cultura, v. 10, n. 1, p. 11-27, 2007./*ref*/BROOKS, R. Student politics and protest. An introduction. In: BROOKS, R. (Org.). Student Politics and Protest. London and New York: Routledge, 2017. p. 1-11./*ref*/COULTER, K. Students’ Organizations in Canada and Cuba: a comparative study. Canadian and Internactional Education, v. 36, n. 1, 2007./*ref*/FONSECA, C. Quando cada caso não é um caso. Pesquisa etnográfica e educação. Revista Brasileira de Educação. n. 10, p. 58-78, 1999./*ref*/GROPPO, L. A. et al. Coletivos juvenis políticos em uma universidade pública mineira: microespaço público e experiências de participação no movimento estudantil. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 14, n. 3, 2019./*ref*/GROPPO, L. A. et al. Ocupações no Sul de Minas: autogestão, formação política e diálogo intergeracional. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, v.19 n.1 p. 141-164, 2017./*ref*/LUESCHER, T. M. Altbach’s Theory of student activism in the Twentieth Century: ten propositions that matter. In: BURKETT, J. (Org.). Students in Twentieth-Century Britain and Ireland. London: Palgrave MacMillan, 2018. p. 2917-317./*ref*/MAGNANI, J. G. Etnografia como prática e experiência. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 15, n. 37, p. 129-156, 2009./*ref*/MANNHEIM, K. O problema sociológico das gerações. In: FORACCHI, M. (Org.). Mannheim. São Paulo: Ática, 1982. p. 67-95./*ref*/MESQUITA, M. R. Juventude e movimento estudantil. O “velho” e o “novo” na militância. 2001. 189 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001./*ref*/MINTZ, S. W. Encontrando Taso, me descobrindo. Dados: Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 27, n. 1, p. 45-58, 1984./*ref*/MOLL, J. (Org.). Os tempos da vida nos tempos da escola: construindo possibilidades. 2 ed. Porto Alegre: Penso, 2013./*ref*/NOVAES, R. Juventude, religião e espaço público: exemplos ‘bons para pensar’ tempos e sinais. Religião e Sociedade, v. 32, n. 1, p. 184-208, 2012./*ref*/OLIVEIRA, R. C. O Trabalho do Antropólogo. 2 ed. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Editora da Unesp, 2006./*ref*/SOVIK, L. Aqui ninguém é branco. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2009.Direitos autorais 2020 DESIDADES - Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventudehttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-26T18:44:21ZRevistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/PUB |
dc.title.none.fl_str_mv |
Pesquisa de tipo etnográico com jovens: uma observação participante com pessoas adultas e jovens sobre o movimento estudantil |
title |
Pesquisa de tipo etnográico com jovens: uma observação participante com pessoas adultas e jovens sobre o movimento estudantil |
spellingShingle |
Pesquisa de tipo etnográico com jovens: uma observação participante com pessoas adultas e jovens sobre o movimento estudantil Groppo, Luís Antonio |
title_short |
Pesquisa de tipo etnográico com jovens: uma observação participante com pessoas adultas e jovens sobre o movimento estudantil |
title_full |
Pesquisa de tipo etnográico com jovens: uma observação participante com pessoas adultas e jovens sobre o movimento estudantil |
title_fullStr |
Pesquisa de tipo etnográico com jovens: uma observação participante com pessoas adultas e jovens sobre o movimento estudantil |
title_full_unstemmed |
Pesquisa de tipo etnográico com jovens: uma observação participante com pessoas adultas e jovens sobre o movimento estudantil |
title_sort |
Pesquisa de tipo etnográico com jovens: uma observação participante com pessoas adultas e jovens sobre o movimento estudantil |
author |
Groppo, Luís Antonio |
author_facet |
Groppo, Luís Antonio Pereira, Mariana Ramos |
author_role |
author |
author2 |
Pereira, Mariana Ramos |
author2_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Groppo, Luís Antonio Pereira, Mariana Ramos |
dc.subject.none.fl_str_mv |
|
description |
A partir de pesquisa com coletivos estudantis de uma universidade do interior de Minas Gerais, Brasil, é relatado sobre o uso da observação participante como instrumento de investigação. O artigo faz uma relexão sobre esse instrumento, que caracterizou a pesquisa como de tipo etnográico, destacando a capacidade de a observação participante criar uma relevante relação dialógica entre os sujeitos da pesquisa. Relata-se a observação de eventos da UNE (União Nacional dos Estudantes), em 2016 e 2017. No ENUNE, se estabeleceu uma importante relação dialógica entre o adulto pesquisador e jovens pesquisadas e pesquisados. No CONUNE, para além de uma pesquisa com jovens, a observação participante combinou os olhares do adulto pesquisador e da jovem pesquisadora, o que também permitiu o cotejo de diferentes formas de interação com os sujeitos pesquisados em campo. Conclui-se com a defesa da importância de que as equipes de pesquisa tenham espaço para ativa participação de jovens, não apenas como “tarefeiras” e “tarefeiros”, mas também na tomada de decisões sobre a metodologia, na investigação empírica e nas análises, potencializando a qualidade da pesquisa e o impacto de seus resultados. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-08-26 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
|
status_str |
|
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/37640 |
url |
https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/37640 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/37640/20590 /*ref*/ANDRÉ, M. E. D. Etnografia da prática escolar. Campinas: Papirus, 1995. /*ref*/AZEVEDO, C. M. M. Onda negra, medo branco. O negro no imaginário das elites. Século XIX. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. /*ref*/BRANDÃO, C. R. Reflexões sobre como fazer trabalho de campo. Sociedade e Cultura, v. 10, n. 1, p. 11-27, 2007. /*ref*/BROOKS, R. Student politics and protest. An introduction. In: BROOKS, R. (Org.). Student Politics and Protest. London and New York: Routledge, 2017. p. 1-11. /*ref*/COULTER, K. Students’ Organizations in Canada and Cuba: a comparative study. Canadian and Internactional Education, v. 36, n. 1, 2007. /*ref*/FONSECA, C. Quando cada caso não é um caso. Pesquisa etnográfica e educação. Revista Brasileira de Educação. n. 10, p. 58-78, 1999. /*ref*/GROPPO, L. A. et al. Coletivos juvenis políticos em uma universidade pública mineira: microespaço público e experiências de participação no movimento estudantil. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 14, n. 3, 2019. /*ref*/GROPPO, L. A. et al. Ocupações no Sul de Minas: autogestão, formação política e diálogo intergeracional. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, v.19 n.1 p. 141-164, 2017. /*ref*/LUESCHER, T. M. Altbach’s Theory of student activism in the Twentieth Century: ten propositions that matter. In: BURKETT, J. (Org.). Students in Twentieth-Century Britain and Ireland. London: Palgrave MacMillan, 2018. p. 2917-317. /*ref*/MAGNANI, J. G. Etnografia como prática e experiência. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 15, n. 37, p. 129-156, 2009. /*ref*/MANNHEIM, K. O problema sociológico das gerações. In: FORACCHI, M. (Org.). Mannheim. São Paulo: Ática, 1982. p. 67-95. /*ref*/MESQUITA, M. R. Juventude e movimento estudantil. O “velho” e o “novo” na militância. 2001. 189 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001. /*ref*/MINTZ, S. W. Encontrando Taso, me descobrindo. Dados: Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, v. 27, n. 1, p. 45-58, 1984. /*ref*/MOLL, J. (Org.). Os tempos da vida nos tempos da escola: construindo possibilidades. 2 ed. Porto Alegre: Penso, 2013. /*ref*/NOVAES, R. Juventude, religião e espaço público: exemplos ‘bons para pensar’ tempos e sinais. Religião e Sociedade, v. 32, n. 1, p. 184-208, 2012. /*ref*/OLIVEIRA, R. C. O Trabalho do Antropólogo. 2 ed. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Editora da Unesp, 2006. /*ref*/SOVIK, L. Aqui ninguém é branco. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2009. |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud |
publisher.none.fl_str_mv |
DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud |
dc.source.none.fl_str_mv |
DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude; n. 27 (2020): Maio/Mayo - Agosto 2020 DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud; n. 27 (2020): Maio/Mayo - Agosto 2020 2318-9282 reponame:Desidades instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Desidades |
collection |
Desidades |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1731820607858802688 |