Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Libardi, Suzana Santos
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Desidades
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/3519
Resumo: Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa sobre proteção da infância e relaçõesintergeracionais, partindo dos estudos da infância e da abordagem geracional para pensar talproblemática. Considerando especificamente a realidade das crianças que correspondem aum modelo de infância “idealizada”, refletimos sobre a relação adulto-criança e como ela éimpactada pela ideia de proteção. Participaram da pesquisa três grupos de adultos, com os quaisforam realizadas reuniões inspiradas na metodologia dos grupos operativos, em duas cidadesdo sudeste do Brasil. A partir do trabalho de campo, foi possível perceber que a proteção nãofoi vista pelos adultos como um conceito pronto e fixo a ser aplicado, mas sim como um valorque será adequado às situações específicas envolvendo adultos e crianças. O fator geracionalaparece circunscrito aos papéis profissionais ou parentais dos adultos; apontando limites dolugar geracional de adultos perante a infância no contemporâneo.Palavras-chave: infância; proteção da infância; relações intergeracionais.
id UFRJ-20_6c7505b430725aae1cb7b6540e87ada2
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/3519
network_acronym_str UFRJ-20
network_name_str Desidades
repository_id_str
spelling Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultosEste trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa sobre proteção da infância e relaçõesintergeracionais, partindo dos estudos da infância e da abordagem geracional para pensar talproblemática. Considerando especificamente a realidade das crianças que correspondem aum modelo de infância “idealizada”, refletimos sobre a relação adulto-criança e como ela éimpactada pela ideia de proteção. Participaram da pesquisa três grupos de adultos, com os quaisforam realizadas reuniões inspiradas na metodologia dos grupos operativos, em duas cidadesdo sudeste do Brasil. A partir do trabalho de campo, foi possível perceber que a proteção nãofoi vista pelos adultos como um conceito pronto e fixo a ser aplicado, mas sim como um valorque será adequado às situações específicas envolvendo adultos e crianças. O fator geracionalaparece circunscrito aos papéis profissionais ou parentais dos adultos; apontando limites dolugar geracional de adultos perante a infância no contemporâneo.Palavras-chave: infância; proteção da infância; relações intergeracionais.DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e JuventudeDESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y JuventudLibardi, Suzana Santos2016-07-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/3519DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude; n. 11 (2016): Dossiê Infância na América Latina - Abril - Junho/JunioDESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud; n. 11 (2016): Dossiê Infância na América Latina - Abril - Junho/Junio2318-9282reponame:Desidadesinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/3519/2702/*ref*/ALANEN, L. Modern childhood? Exploring the ‘child question’ in sociology. Publication serie A. Research Report 50. Jyväskylä: University of Jyväskylä, Institute for Educational Research, 1992./*ref*/ALANEN, L. Generational Order. In: QVORTRUP, J.; CORSARO, W. A.; HONIG, M. (Org.). The Palgrave Handbook of Childhood Studies. London: Macmillan, 2011. p. 159-176./*ref*/ALANEN, L; MAYALL, B. Conceptualizing child-adult relations. London, New York: Routledge, 2001./*ref*/ARANTES, E. M. de M. Proteção integral à criança e ao adolescente: proteção versus autonomia? Psicologia Clínica, v. 21, n. 2, p. 431-450, 2009./*ref*/BLEGER, J. Temas de psicologia: entrevistas e grupos. 4. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011./*ref*/BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da criança e do adolescente. Brasília: Presidência da República, 1990a./*ref*/BRASIL. Decreto nº 99.710, de 21 de novembro de 1990. Promulga a Convenção sobre os Direitos da Criança. Brasília: Presidência da República, 1990b./*ref*/CASTRO, L. R. The Idea of development and the study of children in Brazil as a developing society. Psychology and developing societies, v. 24, n. 2, p. 181-204, 2012./*ref*/CORSARO, W. A. Sociologia da Infância. Porto Alegre: ArtMed, 2011./*ref*/DURKHEIM, E. Childhood. In: JENKS, C. (Org.). The Sociology of Childhood: essential readings. Great Britain: Batsford Academic, 1982, p. 146-150./*ref*/FREIXA, C.; LECCARDI, C. O conceito de geração nas teorias sobre juventude. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p.185-204, 2010./*ref*/GILLIS, J. Transitions to Modernity. In: QVORTRUP, J.; CORSARO, W. A.; HONIG, M. (Org.). The Palgrave Handbook of Childhood Studies. London: Macmillan, 2011, p. 114-126./*ref*/HEYWOOD, C. A history of childhood: children and childhood in the west from Medieval to Modern times. Cambridge: Polity Press, 2001./*ref*/KRAMER, S. História do atendimento à criança brasileira. In: KRAMER, S. A Política do Pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Achiamé, 1982, p. 49-91./*ref*/PARSONS, T. The socialization of the child and the internalization of social value orientations. In: JENKS, C. (Org.). The Sociology of Childhood: essential readings. Great Britain: Batsford Academic, 1982, p. 139-145./*ref*/PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 2005./*ref*/PINHEIRO, A. Criança e adolescentes no Brasil: por que o abismo entre a lei e a realidade. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2006./*ref*/QVORTRUP, J. (Org.). Studies in Modern Childhood: society, agency and culture. Basingstoke, Hampshire, GBR: Palgrave Macmillan, 2005./*ref*/QVORTRUP, J. Nove teses sobre a “infância como um fenômeno social”. Pro-Posições, v. 22, n. 1, p.199-211, 2011a./*ref*/QVORTRUP, J. Childhood as a Structural Form. In: QVORTRUP, J.; CORSARO, W. A.; HONIG, M. (Org.) The Palgrave Handbook of Childhood Studies. London: Macmillan, 2011b, p. 21-33./*ref*/SIROTA, R. A indeterminação das fronteiras da idade. Perspectiva, v. 25, n. 1, p. 41-56, jan./jun., 2007./*ref*/SMOLKA, A. L. B. Estatuto de sujeito, desenvolvimento humano e teorização sobre a criança. In: FREITAS, M. C.; KUHLMANN JR., M. (Org.). Os intelectuais na história da infância. São Paulo: Cortez, 2002, p. 99-129./*ref*/STEARNS, P. N. Childhood in world history. New York: Routledge, 2006./*ref*/WELLER, W. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p. 205-224, maio/ago., 2010./*ref*/WELLER, W.; MOTTA, A. B. Apresentação: A atualidade do conceito de gerações na pesquisa sociológica. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p.175-184, 2010.Direitos autorais 2016 DESIDADES - Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventudehttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-11T21:07:51Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/3519Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/PUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/oairevistadesidades@gmail.com||2318-92822318-9282opendoar:2023-01-12T14:08:04.204772Desidades - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos
title Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos
spellingShingle Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos
Libardi, Suzana Santos
title_short Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos
title_full Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos
title_fullStr Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos
title_full_unstemmed Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos
title_sort Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos
author Libardi, Suzana Santos
author_facet Libardi, Suzana Santos
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Libardi, Suzana Santos
dc.subject.none.fl_str_mv
description Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa sobre proteção da infância e relaçõesintergeracionais, partindo dos estudos da infância e da abordagem geracional para pensar talproblemática. Considerando especificamente a realidade das crianças que correspondem aum modelo de infância “idealizada”, refletimos sobre a relação adulto-criança e como ela éimpactada pela ideia de proteção. Participaram da pesquisa três grupos de adultos, com os quaisforam realizadas reuniões inspiradas na metodologia dos grupos operativos, em duas cidadesdo sudeste do Brasil. A partir do trabalho de campo, foi possível perceber que a proteção nãofoi vista pelos adultos como um conceito pronto e fixo a ser aplicado, mas sim como um valorque será adequado às situações específicas envolvendo adultos e crianças. O fator geracionalaparece circunscrito aos papéis profissionais ou parentais dos adultos; apontando limites dolugar geracional de adultos perante a infância no contemporâneo.Palavras-chave: infância; proteção da infância; relações intergeracionais.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-07-23
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/3519
url https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/3519
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/3519/2702
/*ref*/ALANEN, L. Modern childhood? Exploring the ‘child question’ in sociology. Publication serie A. Research Report 50. Jyväskylä: University of Jyväskylä, Institute for Educational Research, 1992.
/*ref*/ALANEN, L. Generational Order. In: QVORTRUP, J.; CORSARO, W. A.; HONIG, M. (Org.). The Palgrave Handbook of Childhood Studies. London: Macmillan, 2011. p. 159-176.
/*ref*/ALANEN, L; MAYALL, B. Conceptualizing child-adult relations. London, New York: Routledge, 2001.
/*ref*/ARANTES, E. M. de M. Proteção integral à criança e ao adolescente: proteção versus autonomia? Psicologia Clínica, v. 21, n. 2, p. 431-450, 2009.
/*ref*/BLEGER, J. Temas de psicologia: entrevistas e grupos. 4. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
/*ref*/BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da criança e do adolescente. Brasília: Presidência da República, 1990a.
/*ref*/BRASIL. Decreto nº 99.710, de 21 de novembro de 1990. Promulga a Convenção sobre os Direitos da Criança. Brasília: Presidência da República, 1990b.
/*ref*/CASTRO, L. R. The Idea of development and the study of children in Brazil as a developing society. Psychology and developing societies, v. 24, n. 2, p. 181-204, 2012.
/*ref*/CORSARO, W. A. Sociologia da Infância. Porto Alegre: ArtMed, 2011.
/*ref*/DURKHEIM, E. Childhood. In: JENKS, C. (Org.). The Sociology of Childhood: essential readings. Great Britain: Batsford Academic, 1982, p. 146-150.
/*ref*/FREIXA, C.; LECCARDI, C. O conceito de geração nas teorias sobre juventude. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p.185-204, 2010.
/*ref*/GILLIS, J. Transitions to Modernity. In: QVORTRUP, J.; CORSARO, W. A.; HONIG, M. (Org.). The Palgrave Handbook of Childhood Studies. London: Macmillan, 2011, p. 114-126.
/*ref*/HEYWOOD, C. A history of childhood: children and childhood in the west from Medieval to Modern times. Cambridge: Polity Press, 2001.
/*ref*/KRAMER, S. História do atendimento à criança brasileira. In: KRAMER, S. A Política do Pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Achiamé, 1982, p. 49-91.
/*ref*/PARSONS, T. The socialization of the child and the internalization of social value orientations. In: JENKS, C. (Org.). The Sociology of Childhood: essential readings. Great Britain: Batsford Academic, 1982, p. 139-145.
/*ref*/PICHON-RIVIÈRE, E. O processo grupal. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
/*ref*/PINHEIRO, A. Criança e adolescentes no Brasil: por que o abismo entre a lei e a realidade. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2006.
/*ref*/QVORTRUP, J. (Org.). Studies in Modern Childhood: society, agency and culture. Basingstoke, Hampshire, GBR: Palgrave Macmillan, 2005.
/*ref*/QVORTRUP, J. Nove teses sobre a “infância como um fenômeno social”. Pro-Posições, v. 22, n. 1, p.199-211, 2011a.
/*ref*/QVORTRUP, J. Childhood as a Structural Form. In: QVORTRUP, J.; CORSARO, W. A.; HONIG, M. (Org.) The Palgrave Handbook of Childhood Studies. London: Macmillan, 2011b, p. 21-33.
/*ref*/SIROTA, R. A indeterminação das fronteiras da idade. Perspectiva, v. 25, n. 1, p. 41-56, jan./jun., 2007.
/*ref*/SMOLKA, A. L. B. Estatuto de sujeito, desenvolvimento humano e teorização sobre a criança. In: FREITAS, M. C.; KUHLMANN JR., M. (Org.). Os intelectuais na história da infância. São Paulo: Cortez, 2002, p. 99-129.
/*ref*/STEARNS, P. N. Childhood in world history. New York: Routledge, 2006.
/*ref*/WELLER, W. A atualidade do conceito de gerações de Karl Mannheim. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p. 205-224, maio/ago., 2010.
/*ref*/WELLER, W.; MOTTA, A. B. Apresentação: A atualidade do conceito de gerações na pesquisa sociológica. Revista Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p.175-184, 2010.
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude
DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud
publisher.none.fl_str_mv DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude
DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud
dc.source.none.fl_str_mv DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude; n. 11 (2016): Dossiê Infância na América Latina - Abril - Junho/Junio
DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud; n. 11 (2016): Dossiê Infância na América Latina - Abril - Junho/Junio
2318-9282
reponame:Desidades
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Desidades
collection Desidades
repository.name.fl_str_mv Desidades - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv revistadesidades@gmail.com||
_version_ 1797067694798798848