Pérolas aos poucos: o relato de uma adolescência congelada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Desidades |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/2860 |
Resumo: | No texto que se segue é apresentado um caso clínico em que destaco, no relato, os sentimentos de tédio e vazio vivenciados pela adolescente e, ainda, o lugar da arte e de objetos culturais como forma de comunicação entre a mesma e a analista. Vem sendo constatada a chegada aos consultórios de jovens adultos com dificuldades de passagem, de transitarem para um estar-no-mundo de outro modo rumo à independência, ao ser-adulto -- seguindo adiante em seu processo de maturação. Apresentam um cotidiano vazio e sem sentido, tédio, inércia psicossomática, sentimentos de não pertencimento e uso de drogas. São jovens que lutam para alcançar a vida, como se refere Winnicott -- e a desesperança diante desta luta se traduz através das vivências de vazio. A referida “adolescência congelada” vividaora com desespero, ora com apatia requer uma específica aproximação. O encontro clínico extrapola a comunicação verbal e solicita a configuração de um espaço potencial em que o uso de objetos culturais e da arte pode vir a se apresentar como instrumento terapêutico.Palavras-chave: tédio, vazio, criatividade, adolescência, objetos culturais. |
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Pérolas aos poucos: o relato de uma adolescência congeladaNo texto que se segue é apresentado um caso clínico em que destaco, no relato, os sentimentos de tédio e vazio vivenciados pela adolescente e, ainda, o lugar da arte e de objetos culturais como forma de comunicação entre a mesma e a analista. Vem sendo constatada a chegada aos consultórios de jovens adultos com dificuldades de passagem, de transitarem para um estar-no-mundo de outro modo rumo à independência, ao ser-adulto -- seguindo adiante em seu processo de maturação. Apresentam um cotidiano vazio e sem sentido, tédio, inércia psicossomática, sentimentos de não pertencimento e uso de drogas. São jovens que lutam para alcançar a vida, como se refere Winnicott -- e a desesperança diante desta luta se traduz através das vivências de vazio. A referida “adolescência congelada” vividaora com desespero, ora com apatia requer uma específica aproximação. O encontro clínico extrapola a comunicação verbal e solicita a configuração de um espaço potencial em que o uso de objetos culturais e da arte pode vir a se apresentar como instrumento terapêutico.Palavras-chave: tédio, vazio, criatividade, adolescência, objetos culturais.Universidade Federal do Rio de Janeiro2016-01-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/286010.54948/desidades.v0i9.2860DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude; n. 9 (2015): Outubro/Octubre - Dezembro/Diciembre; 10-21DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud; Núm. 9 (2015): Outubro/Octubre - Dezembro/Diciembre; 10-212318-928210.54948/desidades.v0i9reponame:Desidadesinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/2860/242110.54948/desidades.v0i9.2860.g2421Copyright (c) 2016 DESIDADES - Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventudeinfo:eu-repo/semantics/openAccessCesar, Fatima Florido2023-10-06T17:24:46Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2860Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/PUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/oairevistadesidades@gmail.com||2318-92822318-9282opendoar:2023-10-06T17:24:46Desidades - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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