Batalhas de rima de crianças da Favela da Maré: improviso, duelo e autoafirmação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Desidades |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/34644 |
Resumo: | Após dez meses de observações numa escola do complexo de favelas da Maré, percebemos a frequência com que algumas crianças do terceiro ano do ensino público costumavam rimar e suas maestrias durante a composição de seus versos. Com foco nos significados e repercussões nas interações e vínculos dessa turma, propusemos organizar “batalhas de rima”. Através de registros fotográficos, áudio e vídeos, foram registrados os momentos dos duelos para posterior análise. Assim, identificamos que as regras foram elementos centrais, pois, com base na disputa para manter a honra e autoestima, as batalhas evidenciaram o limite entre a agressividade e a fronteira do “zoar” e humilhar. Além disso, houve um significativo nexo da brincadeira de “batalha de rimas” com os jogos de “zoar” que ocorrem na Maré, em que se desenvolve um tipo de relação de disputa, humilhação e competição, mas também de capacidade de rimar, de autoafirmação, fantasia e prazer coletivo.Palavras-chave: batalhas de rima, criança, escola, brincadeira, favela. |
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Batalhas de rima de crianças da Favela da Maré: improviso, duelo e autoafirmaçãoApós dez meses de observações numa escola do complexo de favelas da Maré, percebemos a frequência com que algumas crianças do terceiro ano do ensino público costumavam rimar e suas maestrias durante a composição de seus versos. Com foco nos significados e repercussões nas interações e vínculos dessa turma, propusemos organizar “batalhas de rima”. Através de registros fotográficos, áudio e vídeos, foram registrados os momentos dos duelos para posterior análise. Assim, identificamos que as regras foram elementos centrais, pois, com base na disputa para manter a honra e autoestima, as batalhas evidenciaram o limite entre a agressividade e a fronteira do “zoar” e humilhar. Além disso, houve um significativo nexo da brincadeira de “batalha de rimas” com os jogos de “zoar” que ocorrem na Maré, em que se desenvolve um tipo de relação de disputa, humilhação e competição, mas também de capacidade de rimar, de autoafirmação, fantasia e prazer coletivo.Palavras-chave: batalhas de rima, criança, escola, brincadeira, favela. Universidade Federal do Rio de Janeiro2020-05-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/3464410.54948/desidades.v0i26.34644DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude; n. 26 (2020): Janeiro/Enero - Abril/Abril; 11-24DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud; Núm. 26 (2020): Janeiro/Enero - Abril/Abril; 11-242318-928210.54948/desidades.v0i26reponame:Desidadesinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/34644/1937610.54948/desidades.v0i26.34644.g19376Copyright (c) 2020 DESIDADES - Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventudeinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Souza, Adelaide Rezende2023-10-06T17:30:25Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/34644Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/PUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/oairevistadesidades@gmail.com||2318-92822318-9282opendoar:2023-10-06T17:30:25Desidades - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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