É um bebê! Olhares das Ciências Sociais sobre os primeiros anos de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: De Grande, Pablo
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Remorini, Carolina
Tipo de documento:
Idioma: por
Título da fonte: Desidades
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/32399
Resumo: A presença dos bebês na pesquisa social foi tardia e continua sendo marginal. A sua incorporação seguiu lógicas vinculadas aos atores, aos saberes, aos sentidos e às práticas que por ela ganharam visibilidade. Neste artigo, reconhecemos duas aproximações que emergiram da preocupação por problematizar a primeira infância e os bebês e que transcendem os limites disciplinares: o enfoque antecipatório e o enfoque vivencial. No primeiro, o olhar sobre os bebês está posto no seu futuro, no segundo, no seu presente. Descrevem-se ambos os enfoques, dando conta do seu objeto e alcance, das perspectivas e práticas disciplinares das quais se nutrem, dos âmbitos e dos atores envolvidos. Reletimos sobre os seus contrastes e pontos de articulação, as suas contribuições e limitações, em prol da construção de um campo interdisciplinar que abranja a diversidade, a complexidade e o caráter histórico-cultural das vidas dos bebês. palavras-chave: bebês, ciências sociais, abordagens disciplinares.
id UFRJ-20_f9b77059df080c57aa8fac50d7309f68
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/32399
network_acronym_str UFRJ-20
network_name_str Desidades
repository_id_str
spelling É um bebê! Olhares das Ciências Sociais sobre os primeiros anos de vidaA presença dos bebês na pesquisa social foi tardia e continua sendo marginal. A sua incorporação seguiu lógicas vinculadas aos atores, aos saberes, aos sentidos e às práticas que por ela ganharam visibilidade. Neste artigo, reconhecemos duas aproximações que emergiram da preocupação por problematizar a primeira infância e os bebês e que transcendem os limites disciplinares: o enfoque antecipatório e o enfoque vivencial. No primeiro, o olhar sobre os bebês está posto no seu futuro, no segundo, no seu presente. Descrevem-se ambos os enfoques, dando conta do seu objeto e alcance, das perspectivas e práticas disciplinares das quais se nutrem, dos âmbitos e dos atores envolvidos. Reletimos sobre os seus contrastes e pontos de articulação, as suas contribuições e limitações, em prol da construção de um campo interdisciplinar que abranja a diversidade, a complexidade e o caráter histórico-cultural das vidas dos bebês. palavras-chave: bebês, ciências sociais, abordagens disciplinares. DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e JuventudeDESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y JuventudDe Grande, PabloRemorini, Carolina2020-02-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/32399DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude; n. 25 (2019): Outubro/Octubre - Dezembro/DiciembreDESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud; n. 25 (2019): Outubro/Octubre - Dezembro/Diciembre2318-9282reponame:Desidadesinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/32399/18310/*ref*/AGUILAR, P. Domesticidad e intervención: el “hogar” en los debates de la questão social (1890-1940). Debate Público, v. 3, n. 6, p. 43-58, 2013. /*ref*/AGUIRRE, R.; FERRARI, F. Las encuestas sobre uso del tempo y trabalho no remunerado en América Latina y el Caribe. Santiago de Chile: Cepal, 2014./*ref*/ALCUBIERRE MOYA, B.; CARREÑO KING, T. Los crianças villistas. Una mirada a la história de la infância en México (1900-1920). México: INHERM, 1996./*ref*/ALLEMANDI, C. Consideraciones médico-sociais e intentos de regulación de la lactancia asalariada en la ciudad de Buenos Aires de fines del século XIX y principios del XX. Presentado en 3ras Jornadas de Estudos sobre Infância. 2012, Universidad de General, Sarmiento./*ref*/ARIÈS, P. El criança y la vida famíliar en el antiguo régimen. Madrid: Taurus, 1987 (Original de 1962).  ARMUS D. Un médico higienista buscando ordenar el mundo urbano argentino de comienzos del século XX. Saúde Colectiva, v. 3, n. 1, p. 71-80, 2007./*ref*/BATESON, G.; MEAD, M. Balinese Character. A Photographic Analysis. New York: New York Academy of Sciences, 1942./*ref*/BOAS, F. Plasticity in Child Development. In: LEVINE, R. A.; NEW, R. S. (Org.). Anthropology and Child Development: A Cross-Cultural Reader. Oxford: Blackwell Publishers, 2008 [1911]./*ref*/BONILHA, L. R. Puericultura: olhares e discursos no tempo. 2004. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. /*ref*/BONNET, D. Présentation. La notion de négligence sociale à propos de la malnutrition de l’enfant. Sciences sociais et santé, v. 14, n. 1, p. 5-16, 1996./*ref*/BONNET, D. Prefacio. Argumentos para un enfoque global de la pediatria: saúde, crescimento y desenvolvimento del criança. In: de SUREMAIN, C. E.; LEFÈBRE, P.; RUBÍN DE CELIS, E.; SEJAS, E. (Org.). Miradas cruzadas en el criança: un enfoque interdisciplinario para la saúde, el crescimento y el desenvolvimento del criança en Bolivia y Perú. La Paz: Institut Français d’Études Andines, 2003./*ref*/BRAZELTON, T. B.; ROBEY, J. S.; COLLIER, G. A. Infant development in Zinancateco indians of Southern Mexico. Pediatrics, v. 44, n. 2, p. 274-290, 1969./*ref*/BRIGGS, L.; MARRE, D. Introduction: The Circulation of Children. In: MARRE, D.; BRIGGS, L. (Org.). International Adoption: Global Inequalities and the Circulation of Children. New York: New York University Press, 2009./*ref*/CARLI, S. La infância como construção social. In: CARLI, S. De la Família a la Escuela. Infância, socialización y subjetividad. Buenos Aires: Santillana, 1999./*ref*/CASTRO, L. A politização (necessária) do campo da infância e da adolescência. Revista Psicologia Política, v. 7, n. 14, 2007./*ref*/CERVERA MONTEJANO, M. ¿Quién me cuida?: Características de las interações entre los crianças mayas yucatecos y sus cuidadores. Estudos de Antropologia Biológica, v. 14, n. 2, p. 547-565, 2009./*ref*/COHN, C. Antropologia da Criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2005./*ref*/COLANGELO, M. A. En busca de una ‘infância sana’. La construção médica del criança y del cuerpo infantil. In: Congreso Argentino de antropologia social, 3, 2004, Córdoba. /*ref*/COLANGELO, M. A. La criação en disputa: medicalización del cuidado infantil en la argentina, entre 1890 y 1930. 2012. Tese (Doutorado em Ciências Naturais) – Facultad de Ciencias Naturales y Museo, Universidad Nacional de La Plata, La Plata./*ref*/COLLIN, F. Espaço doméstico. Espaço público. Vida privada. In: BISQUERT SANTIAGO, A. (Org). Urbanismo y mujer: nuevas visiones del espaço público y privado. Malaga: Seminario Permanente Ciudad y Mujer, 1993. /*ref*/CONKLIN, B.; MORGAN, L. Babies, Bodies, and the Production of Personhood in North America and a Native Amazonian Society. Ethos, v. 24, n. 4, p. 657-694, 1996./*ref*/CORSARO, W. The Sociology of Childhood. Londres: SAGE, 2011./*ref*/COSTA, T.; STOTZ, E.; GRYNSZPAN, D.; SOUZA, M. Naturalização e medicalização do corpo feminino: o controle social por meio da reprodução. Interface (Botucatu), v. 10, n. 20, p. 363-380, 2006. /*ref*/CHRISHOLM, J. Swaddling, Cradleboards and the development of children. In: LEVINE, R. A.; NEW, R. S. (Org.). Anthropology and Child Development: A Cross-Cultural Reader. Oxford: Blackwell Publishers, 2008 (Original de 1978)./*ref*/DE GRANDE, P. Uso del tempo y sociabilidad en la primeira infância en Argentina. In: Congreso Mundial por los Direitos de la Infância y la Adolescencia, 5, 2012, San Juan./*ref*/DE GRANDE, P. Bebê a bordo. Aspectos problemáticos de maternidades y paternidades en sectores medios urbanos en la Argentina. Infâncias Imágenes, v. 14, n. 1, p. 7-22, 2015a./*ref*/DE GRANDE, P. Cambios y continuidades en los vínculos interpessoales de sectores medios urbanos tras la llegada de un bebê. Horizontes Sociológicos, v. 6, n. 3, p. 73-88, 2015b./*ref*/DE GRANDE, P. ¿Negociaciones o decisiones colectivas? Las dinámicas famíliares tras la llegada de un bebê. Entramado, v. 12, p. 222-232, 2016a./*ref*/DE GRANDE, P. Diseñado para bebês. Objetos y prácticas en el primer año de vida. Revista Latinoamericana de Ciências Sociais, Infância y Juventud, v. 14, n. 1, p. 287-300, 2016b./*ref*/DE GRANDE, P. A Sociologia das Emoções, em diálogo com os bebês. In: TEBET, G. Estudos de bebês e diálogos com a sociologia. São Paulo: Pedro & João Editores, 2019./*ref*/DE GRANDE, P.; LLOBET, V.; REMORINI, C. Infância na América Latina. DESidades, v. 11, 2016./*ref*/DE LOACHE, J.; GOTTLIEB, A. A World of Babies. Cambridge: Cambridge University Press, 2000./*ref*/DENNIS, W. The Hopi child. Oxford: Appleton-Century, 1940./*ref*/DE PAZ TRUEBA, Y. (Org.). Infância, pobreza y asistencia: Argentina, primeira mitad del século XX. 1. ed. Rosario: Prohistória Ediciones, 2019./*ref*/DE SUREMAIN, C. E.; LEFÈBRE, P.; RUBÍN DE CELIS, E.; SEJAS, E. (Org.). Miradas cruzadas en el criança: un enfoque interdisciplinario para la saúde, el crescimento y el desenvolvimento del criança en Bolivia y Perú. La Paz: Institut Français d’Études Andines, 2003./*ref*/DURKHEIM, E. Educação y sociologia. Barcelona: Ediciones península, 1975 (Original de 1922)./*ref*/EDWARDS, C.; BROWN J.; GUZMAN, M.; KUMRU, A. Children’s Social Behaviors and Peer Interactions in Diverse Cultures. In: Chen, X.; French, D.; Schneider, B. (Org.). Peer Relationships in Cultural Context. Cambridge: Cambridge University Press, 2006./*ref*/ESQUIVEL, V.; FAUR, E.; JELIN, E. Las lógicas del cuidado infantil. Entre las famílias, el Estado y el mercado. Buenos Aires: IDES, 2012./*ref*/FAUR, E. El cuidado infantil en el século XXI. Mujeres malabaristas en una sociedad desigual. Buenos Aires: Século XXI editores, 2014./*ref*/FORTES, M. Social and psychological aspects of education in Taleland. In: LEVINE, R. A.; NEW, R. S. (Orgs.). Anthropology and Child Development: A Cross-Cultural Reader. Oxford: Blackwell Publishers, 2008 (original de 1938)./*ref*/FOUCAULT, M. Seguridad, territorio y população. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica, 2006. /*ref*/GASKINS, S. Children’s Daily Activities in a Mayan Village: A Culturally Grounded Description. Cross-Cultural Research, v. 34, n. 4, p. 375-389, 2000./*ref*/GHERARDI, N.; PAUTASSI, L.; ZIBECCHI, C. De eso no se habla: el cuidado en la agenda pública. Estudo de opinión sobre la organização del cuidado, 1. ed. Buenos Aires: Equipo Latinoamericano de Justicia y Género-ELA, 2012./*ref*/GILLIGAN, C. In a Different Voice. Cambridge: Harvard University Press, 1982./*ref*/GOTTLIEB, A. Where Have All The Babies Gone? Toward an Anthropology of Infants (and Their Caretakers). Anthropological Quarterly, v. 73, n. 3, p. 121-132, 2009./*ref*/GREENFIELD, P. Studies of Mother-Infant Interaction. Towards a Structural-Functional Approach. Human Development, vol. 15, p. 131-138, 1972./*ref*/GREENFIELD, P.; BRAZELTON, T. B.; CHILDS, C. P. From Birth to Maturity in Zinacantan: Ontogenesis in Cultural Context. In: BRICKER, V.; GOSSEN, G. (Org). Ethnographic Encounters in Southern Mesoamerica. Celebratory Essays in Honor of Evon Zartman Vogt, Jr. Albany: State University of New York, 1989./*ref*/GUIDETTI, M.; LALLEMAND, S.; MOREL, M. F. Enfances d’ailleurs, d’hier et d’aujourd’hui. Paris: Aemand Colin, 2004./*ref*/HAGESTAD, G.; UHLENBERG, P. The Social Separation of Old and Young: A Root of Ageism. Journal of Social Issues, v. 61, n. 2, p. 343–360, 2005./*ref*/HENREICH, H.; HEINE, S.; NORENZAYAN, A. The Weirdest People in the World? Behavioral and Brain Sciences, v. 33, p. 61-83, 2010./*ref*/HIRSCH, S. Saúde pública y mujeres indígenas del noroeste argentino: las múltiples prácticas de las guaraníes y la atenção de la saúde reproductiva. In: LANGDON, E.; CARDOSO, M. (Org). Saúde Indígena. Políticas comparadas na América Latina. Florianópolis: Editora da UFSC, 2015./*ref*/HIRSCHFELD, L. Why Don’t Anthropologists Like Children? American Anthropologist, v. 104, n. 2, p. 611-627, 2002./*ref*/HOCHSCHILD, A.; MACHUNG, A. The Second Shift. New York: Penguin, 1989./*ref*/JAMES A.; PROUT, A. (Org.). Constructing and reconstructing childhood. Londres: Falmer Press, 1997. /*ref*/JENKS, C. Childhood. Londres e Nova Iorque: Routledge, 1996./*ref*/KARASIK, L.; ADOLPH, K.; TAMIS-LEMONDA, K.; BORNSTEIN, M. WEIRD Walking: Cross-Cultural Research on Motor Development. Behavioral and Brain Sciences, v. 33, n. 2-3, p. 95–96, 2010./*ref*/LANCY, D. Playing on the Mother-ground. Cultural routines for children’s development. New York: The Guilford Press, 1996./*ref*/LANCY, D. Babies aren’t persons: a survey of delayed personhood. In: OTTO, H.; KELLER, H. (Org). Different faces of attachment. Cultural Variations on a Universal Human Need. Cambridge: Cambridge University Press, 2014./*ref*/LAREAU, A. Unequal Childhoods. Class, Race, and Family Life. Los Angeles: University of California Press, 2011./*ref*/LEVINE, R. A.; NEW, R. S. (Org.). Anthropology and Child Development: A Cross-Cultural Reader. Oxford: Blackwell Publishers, 2008./*ref*/LIMA, A. O normal e o patológico na relação mãe-bebê: um estudo a partir de manuais de puericultura publicados no Brasil (1919-2009). Estilos Da Clínica. Revista Sobre a Infância Com Problemas, v. 17, n. 2, p. 324-343, 2012. /*ref*/LINTON, R. The Study of Man. In: BOHANNAN, P.; GLAZER, M. (Org.). Antropologia. Lecturas. 2. ed. Madris: Mc Graw Hill, 1936./*ref*/LOBATO, M. Z. Infâncias argentinas. Buenos Aires: Edhasa, 2019./*ref*/MARRE, D.; BESTARD, J. Sobre la adopción y otras formas de constituir familias: a modo de introducción. In: MARRE, D.; BESTARD, J. La adopción y el acogimiento: presente y perspectivas. Barcelona: Universidad de Barcelona. 2004./*ref*/MEAD, M. Adolescencia y cultura en Samoa. Buenos Aires: Paidós, 1961 (Original de 1928).   /*ref*/MEAD, M. The Swaddling Hypothesis: Its reception. American Anthropologist, v. 56, p. 395-409, 1954./*ref*/MILSTEIN, D.; TAMMARAZIO, A. (Org). Panorama sobre etnografía con crianças, niñas, adolescentes y jóvenes en Argentina, Brasil, Colombia y Ecuador: 1995-2016. 1. ed. Buenos Aires: Silvina del Carmen Fernández, 2018./*ref*/MONTGOMERY, H. An introduction to Childhood. Anthropological Perspectives on children’s lives. Oxford: Wiley-Blackwell, 2009./*ref*/MORGAN, L. M. Ambiguities lost: Fashioning the fetus into a child in Ecuador and the United States. In: SCHEPER-HUGHES, N.; SARGENT, C. (Org.). Small Wars: The Cultural Politics of Childhood. Berkeley: University of California Press, 2008./*ref*/MORGANTE, M. G.; REMORINI, C. Estudo etnográfico de las relações intergeneracionales en el cuidado de la salud a escala doméstica durante las etapas pre y posnatal (Molinos, Salta, Argentina). Apuntes, v. 83, p. 37-65, 2018./*ref*/MORO, M. R. Enfants d’ici venus d’ailleurs. Paris: La Decouverte Editions, 2002./*ref*/NARI, M. Políticas de maternidad y maternalismo político. Buenos Aires: Biblos, 2004. /*ref*/NUNES, Â. Brincando de ser criança: contribuições da etnologia indígena brasileira à antropologia da infância. 2003. Tese (Doutorado em Antropologia) – Departamento de Antropologia, Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa/*ref*/OSPINA, M. C.; LLOBET, V.; MARRE, D. Pensar la Infância desde América Latina. Un estado de la questão. Buenos Aires: CLACSO, 2014./*ref*/OTTO, H.; KELLER, H. (Org.). Different faces of attachment. Cultural Variations on a Universal Human Need. Cambridge: Cambridge University Press, 2014./*ref*/PEREIRA, J. História da pediatria no Brasil de final dos século XIX a meados do século XX. 2006. Tese (Doutorado em História) – Departamento de História, Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais./*ref*/PIRES, F. O Que As Crianças Podem Fazer Pela Antropologia? Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 16, n. 34, p. 137-157, 2010./*ref*/QVORTRUP, J. Are children human beings or human becomings? A critical assessment of outcome thinking. Rivista Internazionale Di Scienze Sociali, v. 117, n. 3-4, p. 631-653, 2009./*ref*/RAINERI, F.; CONFALONE, M.; BARBIERI, M. E.; ZAMORANO, M. S.; GORODISCH, R.; ORTIZ, Z. Determinantes sociais y ambientales para el desenvolvimento de los crianças y niñas desde el período del embarazo hasta los 5 años. Buenos aires: UNICEF, 2015./*ref*/RAZY, E. Naitre et devenir. Anthropologie de la petite enfance en pays soninké (Mali). Nanterre: Société d’Ethnologie, 2007./*ref*/REMORINI, C. Aporte a la Caracterización Etnográfica de los Procesos de Saúde- Enfermedad en las Primeiras Etapas del Ciclo Vital, en Comunidades Mbya-Guaraní de Misiones, República Argentina. Tese (Doutorado) – Universidad Nacional de La Plata, La Plata../*ref*/REMORINI, C. Crecer en movimiento. Abordaje etnográfico del desenvolvimento infantil en comunidades Mbya (Argentina). Revista Latinoamericana de Ciências Sociais, Infância y Juventud, v. 8, n. 2, p. 961-980, 2010a./*ref*/REMORINI, C. Hacer crecer un niño (Mitã ñemongakuaa): el cuidado de la salud de los niños y las transformaciones en el Mbya reko. Antitesis, v. 3, n. 6, p. 1047-1076, 2010b./*ref*/REMORINI, C. Childrearing and the shaping of children’s emotional experiences and expressions in two Argentinian communities. Global Studies of Childhood, v. 2, n. 2, p. 144-157, 2012./*ref*/REMORINI, C. Estudio etnográfico de la crianza y de la participación de los niños en comunidades rurales de los Valles Calchaquíes septentrionales (noroeste Argentino). Boletín del Instituto Francés de Estudios Andinos (BIFEA), v. 42, n. 3, p. 411-433, 2013a./*ref*/REMORINI, C. Estudios etnográficos sobre el desarrollo infantil en comunidades indígenas de América Latina: contribuciones, omisiones y desafíos. Perspectiva, v. 31, n. 3, p. 810-840, 2013b./*ref*/REMORINI, C.; RENDE, M. Play and Child Development. Considerations from a Comparative Ethnographic Research in two Rural Argentinian Communities. The Oriental Anthropologist, v. 14, n. 2, p. 241-266, 2014./*ref*/REMORINI, C.; PALERMO, M. L. “Los míos… ¡todos asustados!”. Vulnerabilidad infantil y trayectorias de desenvolvimento en los Valles Calchaquíes Salteños. Mitológicas, v. 31, p. 83-112, 2016./*ref*/ROGOFF, B. The cultural nature of human development. Oxford: Oxford University Press, 2003./*ref*/ROJAS FLORES, J. Moral y prácticas cívicas en los crianças chilenos, 1880-1950. Santiago: Ariadna Ediciones, 2004./*ref*/ROJAS FLORES, J. Historia de la infancia en el Chile republicano, 1810–2010. Santiago: JUNJI, 2010./*ref*/ROWENSZTEIN, E.; KREMENCHUZKY, J. R. (Org.). Pediatria, Desenvolvimento Infantil e Interdisciplina. Una mirada desde la complejidad. Buenos Aires: Noveduc, 2019./*ref*/RUSTOYBURU, C. La medicalización de la infância: Florencio Escardó y la Nueva Pediatria en Buenos Aires. Buenos Aires: Biblos, 2019./*ref*/SCHEPER HUGHES, N. Death without Weeping: The Violence of Everyday Life in Brazil. Berkeley: University of California Press, 1992./*ref*/SCHEPER HUGHES, N.; SARGENT, C. (Org). Small Wars. The Cultural Politics of Childhood. California: University of California Press, 2011./*ref*/SOLER, E. Lactancia y parentesco. Una mirada antropológica. Barcelona: Anthropos Editorial, 2011./*ref*/SUPER, C. H. Environmental Effects on Motor Development: The Case of African Infant Precocity. Developmental Medicine & Child Neurology, v. 18, n. 5, p. 561-567, 1976./*ref*/SZULC, A. Antropología y niñez: de la omisión a las ‘culturas infantiles’. In: WILDE, G.; SCHAMBER, P. Cultura, comunidades y procesos urbanos contemporáneos. Buenos Aires: Editorial SB, 2006./*ref*/SZULC, A.; COHN, C. Anthropology and Childhood in South America: Perspectives from Brazil and Argentina Bibliography. AnthropoChildren, v. 1, p. 1-17, 2012. /*ref*/TEBET, G.; ABRAMOWICZ, A. O bebê interroga a sociologia da infância. Linhas Críticas, v. 20, n. 41, p. 43-61, 2014./*ref*/TEBET, G.; ABRAMOWICZ, A. Estudos de bebês: linhas e perspectivas de um campo em construção. ETD- Educação Temática Digital Campinas, v. 20, n. 4, p. 924-946, 2018. /*ref*/TOREN, C. Making History: The Significance of Childhood Cognition for a Comparative Anthropology of Mind. Man, v. 28, n. 3, p. 461-478, 1993./*ref*/UPRICHARD, E. Children as “Being and Becomings”: Children, Childhood and Temporality. Children & Society, v. 22, n. 4, p. 303–313, 2008. /*ref*/WHITING, B.; WHITING, J. Children of six cultures. A psico-cultural analysis. Harvard: Harvard University Press, 1975./*ref*/ZELIZER, V. Pricing the priceless child: the changing social value of children. New Haven: Yale University Press, 1985.Direitos autorais 2020 DESIDADES - Revista Eletrônica de Divulgação Científica da Infância e Juventudehttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-22T20:29:18ZRevistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/PUB
dc.title.none.fl_str_mv É um bebê! Olhares das Ciências Sociais sobre os primeiros anos de vida
title É um bebê! Olhares das Ciências Sociais sobre os primeiros anos de vida
spellingShingle É um bebê! Olhares das Ciências Sociais sobre os primeiros anos de vida
De Grande, Pablo
title_short É um bebê! Olhares das Ciências Sociais sobre os primeiros anos de vida
title_full É um bebê! Olhares das Ciências Sociais sobre os primeiros anos de vida
title_fullStr É um bebê! Olhares das Ciências Sociais sobre os primeiros anos de vida
title_full_unstemmed É um bebê! Olhares das Ciências Sociais sobre os primeiros anos de vida
title_sort É um bebê! Olhares das Ciências Sociais sobre os primeiros anos de vida
author De Grande, Pablo
author_facet De Grande, Pablo
Remorini, Carolina
author_role author
author2 Remorini, Carolina
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv De Grande, Pablo
Remorini, Carolina
dc.subject.none.fl_str_mv
description A presença dos bebês na pesquisa social foi tardia e continua sendo marginal. A sua incorporação seguiu lógicas vinculadas aos atores, aos saberes, aos sentidos e às práticas que por ela ganharam visibilidade. Neste artigo, reconhecemos duas aproximações que emergiram da preocupação por problematizar a primeira infância e os bebês e que transcendem os limites disciplinares: o enfoque antecipatório e o enfoque vivencial. No primeiro, o olhar sobre os bebês está posto no seu futuro, no segundo, no seu presente. Descrevem-se ambos os enfoques, dando conta do seu objeto e alcance, das perspectivas e práticas disciplinares das quais se nutrem, dos âmbitos e dos atores envolvidos. Reletimos sobre os seus contrastes e pontos de articulação, as suas contribuições e limitações, em prol da construção de um campo interdisciplinar que abranja a diversidade, a complexidade e o caráter histórico-cultural das vidas dos bebês. palavras-chave: bebês, ciências sociais, abordagens disciplinares.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-02-18
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format
status_str
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/32399
url https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/32399
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/desidades/article/view/32399/18310
/*ref*/AGUILAR, P. Domesticidad e intervención: el “hogar” en los debates de la questão social (1890-1940). Debate Público, v. 3, n. 6, p. 43-58, 2013. 
/*ref*/AGUIRRE, R.; FERRARI, F. Las encuestas sobre uso del tempo y trabalho no remunerado en América Latina y el Caribe. Santiago de Chile: Cepal, 2014.
/*ref*/ALCUBIERRE MOYA, B.; CARREÑO KING, T. Los crianças villistas. Una mirada a la história de la infância en México (1900-1920). México: INHERM, 1996.
/*ref*/ALLEMANDI, C. Consideraciones médico-sociais e intentos de regulación de la lactancia asalariada en la ciudad de Buenos Aires de fines del século XIX y principios del XX. Presentado en 3ras Jornadas de Estudos sobre Infância. 2012, Universidad de General, Sarmiento.
/*ref*/ARIÈS, P. El criança y la vida famíliar en el antiguo régimen. Madrid: Taurus, 1987 (Original de 1962).  ARMUS D. Un médico higienista buscando ordenar el mundo urbano argentino de comienzos del século XX. Saúde Colectiva, v. 3, n. 1, p. 71-80, 2007.
/*ref*/BATESON, G.; MEAD, M. Balinese Character. A Photographic Analysis. New York: New York Academy of Sciences, 1942.
/*ref*/BOAS, F. Plasticity in Child Development. In: LEVINE, R. A.; NEW, R. S. (Org.). Anthropology and Child Development: A Cross-Cultural Reader. Oxford: Blackwell Publishers, 2008 [1911].
/*ref*/BONILHA, L. R. Puericultura: olhares e discursos no tempo. 2004. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 
/*ref*/BONNET, D. Présentation. La notion de négligence sociale à propos de la malnutrition de l’enfant. Sciences sociais et santé, v. 14, n. 1, p. 5-16, 1996.
/*ref*/BONNET, D. Prefacio. Argumentos para un enfoque global de la pediatria: saúde, crescimento y desenvolvimento del criança. In: de SUREMAIN, C. E.; LEFÈBRE, P.; RUBÍN DE CELIS, E.; SEJAS, E. (Org.). Miradas cruzadas en el criança: un enfoque interdisciplinario para la saúde, el crescimento y el desenvolvimento del criança en Bolivia y Perú. La Paz: Institut Français d’Études Andines, 2003.
/*ref*/BRAZELTON, T. B.; ROBEY, J. S.; COLLIER, G. A. Infant development in Zinancateco indians of Southern Mexico. Pediatrics, v. 44, n. 2, p. 274-290, 1969.
/*ref*/BRIGGS, L.; MARRE, D. Introduction: The Circulation of Children. In: MARRE, D.; BRIGGS, L. (Org.). International Adoption: Global Inequalities and the Circulation of Children. New York: New York University Press, 2009.
/*ref*/CARLI, S. La infância como construção social. In: CARLI, S. De la Família a la Escuela. Infância, socialización y subjetividad. Buenos Aires: Santillana, 1999.
/*ref*/CASTRO, L. A politização (necessária) do campo da infância e da adolescência. Revista Psicologia Política, v. 7, n. 14, 2007.
/*ref*/CERVERA MONTEJANO, M. ¿Quién me cuida?: Características de las interações entre los crianças mayas yucatecos y sus cuidadores. Estudos de Antropologia Biológica, v. 14, n. 2, p. 547-565, 2009.
/*ref*/COHN, C. Antropologia da Criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2005.
/*ref*/COLANGELO, M. A. En busca de una ‘infância sana’. La construção médica del criança y del cuerpo infantil. In: Congreso Argentino de antropologia social, 3, 2004, Córdoba. 
/*ref*/COLANGELO, M. A. La criação en disputa: medicalización del cuidado infantil en la argentina, entre 1890 y 1930. 2012. Tese (Doutorado em Ciências Naturais) – Facultad de Ciencias Naturales y Museo, Universidad Nacional de La Plata, La Plata.
/*ref*/COLLIN, F. Espaço doméstico. Espaço público. Vida privada. In: BISQUERT SANTIAGO, A. (Org). Urbanismo y mujer: nuevas visiones del espaço público y privado. Malaga: Seminario Permanente Ciudad y Mujer, 1993. 
/*ref*/CONKLIN, B.; MORGAN, L. Babies, Bodies, and the Production of Personhood in North America and a Native Amazonian Society. Ethos, v. 24, n. 4, p. 657-694, 1996.
/*ref*/CORSARO, W. The Sociology of Childhood. Londres: SAGE, 2011.
/*ref*/COSTA, T.; STOTZ, E.; GRYNSZPAN, D.; SOUZA, M. Naturalização e medicalização do corpo feminino: o controle social por meio da reprodução. Interface (Botucatu), v. 10, n. 20, p. 363-380, 2006. 
/*ref*/CHRISHOLM, J. Swaddling, Cradleboards and the development of children. In: LEVINE, R. A.; NEW, R. S. (Org.). Anthropology and Child Development: A Cross-Cultural Reader. Oxford: Blackwell Publishers, 2008 (Original de 1978).
/*ref*/DE GRANDE, P. Uso del tempo y sociabilidad en la primeira infância en Argentina. In: Congreso Mundial por los Direitos de la Infância y la Adolescencia, 5, 2012, San Juan.
/*ref*/DE GRANDE, P. Bebê a bordo. Aspectos problemáticos de maternidades y paternidades en sectores medios urbanos en la Argentina. Infâncias Imágenes, v. 14, n. 1, p. 7-22, 2015a.
/*ref*/DE GRANDE, P. Cambios y continuidades en los vínculos interpessoales de sectores medios urbanos tras la llegada de un bebê. Horizontes Sociológicos, v. 6, n. 3, p. 73-88, 2015b.
/*ref*/DE GRANDE, P. ¿Negociaciones o decisiones colectivas? Las dinámicas famíliares tras la llegada de un bebê. Entramado, v. 12, p. 222-232, 2016a.
/*ref*/DE GRANDE, P. Diseñado para bebês. Objetos y prácticas en el primer año de vida. Revista Latinoamericana de Ciências Sociais, Infância y Juventud, v. 14, n. 1, p. 287-300, 2016b.
/*ref*/DE GRANDE, P. A Sociologia das Emoções, em diálogo com os bebês. In: TEBET, G. Estudos de bebês e diálogos com a sociologia. São Paulo: Pedro & João Editores, 2019.
/*ref*/DE GRANDE, P.; LLOBET, V.; REMORINI, C. Infância na América Latina. DESidades, v. 11, 2016.
/*ref*/DE LOACHE, J.; GOTTLIEB, A. A World of Babies. Cambridge: Cambridge University Press, 2000.
/*ref*/DENNIS, W. The Hopi child. Oxford: Appleton-Century, 1940.
/*ref*/DE PAZ TRUEBA, Y. (Org.). Infância, pobreza y asistencia: Argentina, primeira mitad del século XX. 1. ed. Rosario: Prohistória Ediciones, 2019.
/*ref*/DE SUREMAIN, C. E.; LEFÈBRE, P.; RUBÍN DE CELIS, E.; SEJAS, E. (Org.). Miradas cruzadas en el criança: un enfoque interdisciplinario para la saúde, el crescimento y el desenvolvimento del criança en Bolivia y Perú. La Paz: Institut Français d’Études Andines, 2003.
/*ref*/DURKHEIM, E. Educação y sociologia. Barcelona: Ediciones península, 1975 (Original de 1922).
/*ref*/EDWARDS, C.; BROWN J.; GUZMAN, M.; KUMRU, A. Children’s Social Behaviors and Peer Interactions in Diverse Cultures. In: Chen, X.; French, D.; Schneider, B. (Org.). Peer Relationships in Cultural Context. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.
/*ref*/ESQUIVEL, V.; FAUR, E.; JELIN, E. Las lógicas del cuidado infantil. Entre las famílias, el Estado y el mercado. Buenos Aires: IDES, 2012.
/*ref*/FAUR, E. El cuidado infantil en el século XXI. Mujeres malabaristas en una sociedad desigual. Buenos Aires: Século XXI editores, 2014.
/*ref*/FORTES, M. Social and psychological aspects of education in Taleland. In: LEVINE, R. A.; NEW, R. S. (Orgs.). Anthropology and Child Development: A Cross-Cultural Reader. Oxford: Blackwell Publishers, 2008 (original de 1938).
/*ref*/FOUCAULT, M. Seguridad, territorio y população. Buenos Aires: Fondo de Cultura Econômica, 2006. 
/*ref*/GASKINS, S. Children’s Daily Activities in a Mayan Village: A Culturally Grounded Description. Cross-Cultural Research, v. 34, n. 4, p. 375-389, 2000.
/*ref*/GHERARDI, N.; PAUTASSI, L.; ZIBECCHI, C. De eso no se habla: el cuidado en la agenda pública. Estudo de opinión sobre la organização del cuidado, 1. ed. Buenos Aires: Equipo Latinoamericano de Justicia y Género-ELA, 2012.
/*ref*/GILLIGAN, C. In a Different Voice. Cambridge: Harvard University Press, 1982.
/*ref*/GOTTLIEB, A. Where Have All The Babies Gone? Toward an Anthropology of Infants (and Their Caretakers). Anthropological Quarterly, v. 73, n. 3, p. 121-132, 2009.
/*ref*/GREENFIELD, P. Studies of Mother-Infant Interaction. Towards a Structural-Functional Approach. Human Development, vol. 15, p. 131-138, 1972.
/*ref*/GREENFIELD, P.; BRAZELTON, T. B.; CHILDS, C. P. From Birth to Maturity in Zinacantan: Ontogenesis in Cultural Context. In: BRICKER, V.; GOSSEN, G. (Org). Ethnographic Encounters in Southern Mesoamerica. Celebratory Essays in Honor of Evon Zartman Vogt, Jr. Albany: State University of New York, 1989.
/*ref*/GUIDETTI, M.; LALLEMAND, S.; MOREL, M. F. Enfances d’ailleurs, d’hier et d’aujourd’hui. Paris: Aemand Colin, 2004.
/*ref*/HAGESTAD, G.; UHLENBERG, P. The Social Separation of Old and Young: A Root of Ageism. Journal of Social Issues, v. 61, n. 2, p. 343–360, 2005.
/*ref*/HENREICH, H.; HEINE, S.; NORENZAYAN, A. The Weirdest People in the World? Behavioral and Brain Sciences, v. 33, p. 61-83, 2010.
/*ref*/HIRSCH, S. Saúde pública y mujeres indígenas del noroeste argentino: las múltiples prácticas de las guaraníes y la atenção de la saúde reproductiva. In: LANGDON, E.; CARDOSO, M. (Org). Saúde Indígena. Políticas comparadas na América Latina. Florianópolis: Editora da UFSC, 2015.
/*ref*/HIRSCHFELD, L. Why Don’t Anthropologists Like Children? American Anthropologist, v. 104, n. 2, p. 611-627, 2002.
/*ref*/HOCHSCHILD, A.; MACHUNG, A. The Second Shift. New York: Penguin, 1989.
/*ref*/JAMES A.; PROUT, A. (Org.). Constructing and reconstructing childhood. Londres: Falmer Press, 1997. 
/*ref*/JENKS, C. Childhood. Londres e Nova Iorque: Routledge, 1996.
/*ref*/KARASIK, L.; ADOLPH, K.; TAMIS-LEMONDA, K.; BORNSTEIN, M. WEIRD Walking: Cross-Cultural Research on Motor Development. Behavioral and Brain Sciences, v. 33, n. 2-3, p. 95–96, 2010.
/*ref*/LANCY, D. Playing on the Mother-ground. Cultural routines for children’s development. New York: The Guilford Press, 1996.
/*ref*/LANCY, D. Babies aren’t persons: a survey of delayed personhood. In: OTTO, H.; KELLER, H. (Org). Different faces of attachment. Cultural Variations on a Universal Human Need. Cambridge: Cambridge University Press, 2014.
/*ref*/LAREAU, A. Unequal Childhoods. Class, Race, and Family Life. Los Angeles: University of California Press, 2011.
/*ref*/LEVINE, R. A.; NEW, R. S. (Org.). Anthropology and Child Development: A Cross-Cultural Reader. Oxford: Blackwell Publishers, 2008.
/*ref*/LIMA, A. O normal e o patológico na relação mãe-bebê: um estudo a partir de manuais de puericultura publicados no Brasil (1919-2009). Estilos Da Clínica. Revista Sobre a Infância Com Problemas, v. 17, n. 2, p. 324-343, 2012. 
/*ref*/LINTON, R. The Study of Man. In: BOHANNAN, P.; GLAZER, M. (Org.). Antropologia. Lecturas. 2. ed. Madris: Mc Graw Hill, 1936.
/*ref*/LOBATO, M. Z. Infâncias argentinas. Buenos Aires: Edhasa, 2019.
/*ref*/MARRE, D.; BESTARD, J. Sobre la adopción y otras formas de constituir familias: a modo de introducción. In: MARRE, D.; BESTARD, J. La adopción y el acogimiento: presente y perspectivas. Barcelona: Universidad de Barcelona. 2004.
/*ref*/MEAD, M. Adolescencia y cultura en Samoa. Buenos Aires: Paidós, 1961 (Original de 1928).   
/*ref*/MEAD, M. The Swaddling Hypothesis: Its reception. American Anthropologist, v. 56, p. 395-409, 1954.
/*ref*/MILSTEIN, D.; TAMMARAZIO, A. (Org). Panorama sobre etnografía con crianças, niñas, adolescentes y jóvenes en Argentina, Brasil, Colombia y Ecuador: 1995-2016. 1. ed. Buenos Aires: Silvina del Carmen Fernández, 2018.
/*ref*/MONTGOMERY, H. An introduction to Childhood. Anthropological Perspectives on children’s lives. Oxford: Wiley-Blackwell, 2009.
/*ref*/MORGAN, L. M. Ambiguities lost: Fashioning the fetus into a child in Ecuador and the United States. In: SCHEPER-HUGHES, N.; SARGENT, C. (Org.). Small Wars: The Cultural Politics of Childhood. Berkeley: University of California Press, 2008.
/*ref*/MORGANTE, M. G.; REMORINI, C. Estudo etnográfico de las relações intergeneracionales en el cuidado de la salud a escala doméstica durante las etapas pre y posnatal (Molinos, Salta, Argentina). Apuntes, v. 83, p. 37-65, 2018.
/*ref*/MORO, M. R. Enfants d’ici venus d’ailleurs. Paris: La Decouverte Editions, 2002.
/*ref*/NARI, M. Políticas de maternidad y maternalismo político. Buenos Aires: Biblos, 2004. 
/*ref*/NUNES, Â. Brincando de ser criança: contribuições da etnologia indígena brasileira à antropologia da infância. 2003. Tese (Doutorado em Antropologia) – Departamento de Antropologia, Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa
/*ref*/OSPINA, M. C.; LLOBET, V.; MARRE, D. Pensar la Infância desde América Latina. Un estado de la questão. Buenos Aires: CLACSO, 2014.
/*ref*/OTTO, H.; KELLER, H. (Org.). Different faces of attachment. Cultural Variations on a Universal Human Need. Cambridge: Cambridge University Press, 2014.
/*ref*/PEREIRA, J. História da pediatria no Brasil de final dos século XIX a meados do século XX. 2006. Tese (Doutorado em História) – Departamento de História, Universidade Federal de Minas Gerais, Minas Gerais.
/*ref*/PIRES, F. O Que As Crianças Podem Fazer Pela Antropologia? Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 16, n. 34, p. 137-157, 2010.
/*ref*/QVORTRUP, J. Are children human beings or human becomings? A critical assessment of outcome thinking. Rivista Internazionale Di Scienze Sociali, v. 117, n. 3-4, p. 631-653, 2009.
/*ref*/RAINERI, F.; CONFALONE, M.; BARBIERI, M. E.; ZAMORANO, M. S.; GORODISCH, R.; ORTIZ, Z. Determinantes sociais y ambientales para el desenvolvimento de los crianças y niñas desde el período del embarazo hasta los 5 años. Buenos aires: UNICEF, 2015.
/*ref*/RAZY, E. Naitre et devenir. Anthropologie de la petite enfance en pays soninké (Mali). Nanterre: Société d’Ethnologie, 2007.
/*ref*/REMORINI, C. Aporte a la Caracterización Etnográfica de los Procesos de Saúde- Enfermedad en las Primeiras Etapas del Ciclo Vital, en Comunidades Mbya-Guaraní de Misiones, República Argentina. Tese (Doutorado) – Universidad Nacional de La Plata, La Plata..
/*ref*/REMORINI, C. Crecer en movimiento. Abordaje etnográfico del desenvolvimento infantil en comunidades Mbya (Argentina). Revista Latinoamericana de Ciências Sociais, Infância y Juventud, v. 8, n. 2, p. 961-980, 2010a.
/*ref*/REMORINI, C. Hacer crecer un niño (Mitã ñemongakuaa): el cuidado de la salud de los niños y las transformaciones en el Mbya reko. Antitesis, v. 3, n. 6, p. 1047-1076, 2010b.
/*ref*/REMORINI, C. Childrearing and the shaping of children’s emotional experiences and expressions in two Argentinian communities. Global Studies of Childhood, v. 2, n. 2, p. 144-157, 2012.
/*ref*/REMORINI, C. Estudio etnográfico de la crianza y de la participación de los niños en comunidades rurales de los Valles Calchaquíes septentrionales (noroeste Argentino). Boletín del Instituto Francés de Estudios Andinos (BIFEA), v. 42, n. 3, p. 411-433, 2013a.
/*ref*/REMORINI, C. Estudios etnográficos sobre el desarrollo infantil en comunidades indígenas de América Latina: contribuciones, omisiones y desafíos. Perspectiva, v. 31, n. 3, p. 810-840, 2013b.
/*ref*/REMORINI, C.; RENDE, M. Play and Child Development. Considerations from a Comparative Ethnographic Research in two Rural Argentinian Communities. The Oriental Anthropologist, v. 14, n. 2, p. 241-266, 2014.
/*ref*/REMORINI, C.; PALERMO, M. L. “Los míos… ¡todos asustados!”. Vulnerabilidad infantil y trayectorias de desenvolvimento en los Valles Calchaquíes Salteños. Mitológicas, v. 31, p. 83-112, 2016.
/*ref*/ROGOFF, B. The cultural nature of human development. Oxford: Oxford University Press, 2003.
/*ref*/ROJAS FLORES, J. Moral y prácticas cívicas en los crianças chilenos, 1880-1950. Santiago: Ariadna Ediciones, 2004.
/*ref*/ROJAS FLORES, J. Historia de la infancia en el Chile republicano, 1810–2010. Santiago: JUNJI, 2010.
/*ref*/ROWENSZTEIN, E.; KREMENCHUZKY, J. R. (Org.). Pediatria, Desenvolvimento Infantil e Interdisciplina. Una mirada desde la complejidad. Buenos Aires: Noveduc, 2019.
/*ref*/RUSTOYBURU, C. La medicalización de la infância: Florencio Escardó y la Nueva Pediatria en Buenos Aires. Buenos Aires: Biblos, 2019.
/*ref*/SCHEPER HUGHES, N. Death without Weeping: The Violence of Everyday Life in Brazil. Berkeley: University of California Press, 1992.
/*ref*/SCHEPER HUGHES, N.; SARGENT, C. (Org). Small Wars. The Cultural Politics of Childhood. California: University of California Press, 2011.
/*ref*/SOLER, E. Lactancia y parentesco. Una mirada antropológica. Barcelona: Anthropos Editorial, 2011.
/*ref*/SUPER, C. H. Environmental Effects on Motor Development: The Case of African Infant Precocity. Developmental Medicine & Child Neurology, v. 18, n. 5, p. 561-567, 1976.
/*ref*/SZULC, A. Antropología y niñez: de la omisión a las ‘culturas infantiles’. In: WILDE, G.; SCHAMBER, P. Cultura, comunidades y procesos urbanos contemporáneos. Buenos Aires: Editorial SB, 2006.
/*ref*/SZULC, A.; COHN, C. Anthropology and Childhood in South America: Perspectives from Brazil and Argentina Bibliography. AnthropoChildren, v. 1, p. 1-17, 2012. 
/*ref*/TEBET, G.; ABRAMOWICZ, A. O bebê interroga a sociologia da infância. Linhas Críticas, v. 20, n. 41, p. 43-61, 2014.
/*ref*/TEBET, G.; ABRAMOWICZ, A. Estudos de bebês: linhas e perspectivas de um campo em construção. ETD- Educação Temática Digital Campinas, v. 20, n. 4, p. 924-946, 2018. 
/*ref*/TOREN, C. Making History: The Significance of Childhood Cognition for a Comparative Anthropology of Mind. Man, v. 28, n. 3, p. 461-478, 1993.
/*ref*/UPRICHARD, E. Children as “Being and Becomings”: Children, Childhood and Temporality. Children & Society, v. 22, n. 4, p. 303–313, 2008. 
/*ref*/WHITING, B.; WHITING, J. Children of six cultures. A psico-cultural analysis. Harvard: Harvard University Press, 1975.
/*ref*/ZELIZER, V. Pricing the priceless child: the changing social value of children. New Haven: Yale University Press, 1985.
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude
DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud
publisher.none.fl_str_mv DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude
DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud
dc.source.none.fl_str_mv DESIDADES - Revista Científica da Infância, Adolescência e Juventude; n. 25 (2019): Outubro/Octubre - Dezembro/Diciembre
DESIDADES - Revista de la Infancia, Adolescencia y Juventud; n. 25 (2019): Outubro/Octubre - Dezembro/Diciembre
2318-9282
reponame:Desidades
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Desidades
collection Desidades
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1731820608442859520