Análise Sedimentológica de Recifes do Gênero Phragmatopoma Mörch, 1863 (Annelida: Polychaeta) da Região Metropolitana de Fortaleza (CE)
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/31369 |
Resumo: | Anelídeos do gênero Phragmatopoma são animais marinhos de hábito bentônico séssil encontrados por quase toda a costa brasileira, onde constroem recifes via agregação de areias litorâneas. Seu habitat e a preservação de seus recifes auxiliam em estudos holocênicos de variação do nível relativo do mar, além de outros aspectos biológicos, oceanográficos e até econômicos, despertando assim grande interesse em suas construções biossedimentares. Este trabalho analisou a sedimentologia de sete recifes do gênero Phragmatopoma de diferentes locais na zona costeira da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), comparando suas propriedades entre si, com as areias das praias locais e com uma região livre de influência da urbanização (São Miguel do Gostoso, RN). As análises incluíram o zoneamento biológico de um costão rochoso natural, além da contagem dos principais componentes detríticos das areias por lupa, quantificação de teores brutos de carbonato de cálcio e de matéria orgânica, granulometria e petrografia de minerais pesados. Os resultados sugerem que não há preferência por tipos específicos de substrato duro de fixação. Na RMF, o zoneamento biológico foi semelhante ao da Região Sudeste para metade dos organismos da zona infralitoral, sendo a diferença concentrada na diversidade de algas da RMF. Em termos de matéria orgânica, granulometria e minerais pesados, as areias de recifes e das praias em que se encontravam foram muito semelhantes. Valores mais elevados no teor de carbonato de cálcio e na quantidade e diversidade de bioclastos nas areias dos recifes em relação às praias em que se encontravam apontam para uma clara predileção do poliqueta por componentes biodetríticos calcários das areias, seja por uma questão de forma e/ou disponibilidade hidrodinâmica. O resultado geral pode ser considerado semelhante ao de estudos preliminares realizados na costa atlântica da América do Norte e na Região Sudeste do Brasil para poliquetas do mesmo gênero. |
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Análise Sedimentológica de Recifes do Gênero Phragmatopoma Mörch, 1863 (Annelida: Polychaeta) da Região Metropolitana de Fortaleza (CE)Phragmatopoma; recife; areia; sedimentologiaAnelídeos do gênero Phragmatopoma são animais marinhos de hábito bentônico séssil encontrados por quase toda a costa brasileira, onde constroem recifes via agregação de areias litorâneas. Seu habitat e a preservação de seus recifes auxiliam em estudos holocênicos de variação do nível relativo do mar, além de outros aspectos biológicos, oceanográficos e até econômicos, despertando assim grande interesse em suas construções biossedimentares. Este trabalho analisou a sedimentologia de sete recifes do gênero Phragmatopoma de diferentes locais na zona costeira da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), comparando suas propriedades entre si, com as areias das praias locais e com uma região livre de influência da urbanização (São Miguel do Gostoso, RN). As análises incluíram o zoneamento biológico de um costão rochoso natural, além da contagem dos principais componentes detríticos das areias por lupa, quantificação de teores brutos de carbonato de cálcio e de matéria orgânica, granulometria e petrografia de minerais pesados. Os resultados sugerem que não há preferência por tipos específicos de substrato duro de fixação. Na RMF, o zoneamento biológico foi semelhante ao da Região Sudeste para metade dos organismos da zona infralitoral, sendo a diferença concentrada na diversidade de algas da RMF. Em termos de matéria orgânica, granulometria e minerais pesados, as areias de recifes e das praias em que se encontravam foram muito semelhantes. Valores mais elevados no teor de carbonato de cálcio e na quantidade e diversidade de bioclastos nas areias dos recifes em relação às praias em que se encontravam apontam para uma clara predileção do poliqueta por componentes biodetríticos calcários das areias, seja por uma questão de forma e/ou disponibilidade hidrodinâmica. O resultado geral pode ser considerado semelhante ao de estudos preliminares realizados na costa atlântica da América do Norte e na Região Sudeste do Brasil para poliquetas do mesmo gênero.Universidade Federal do Rio de JaneiroFreitas, Rayane Bastos deSilva, Amanda Alves PeixotoJr., Daniel Rodrigues do NascimentoMenezes, Marília de SouzaJr., Wilson Franklin2020-01-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/3136910.11137/2019_4_322_337Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 4 (2019); 322-337Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 4 (2019); 322-3371982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/31369/17875Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-01-02T19:26:39Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/31369Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2020-01-02T19:26:39Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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