O Modelo Geoidal de Goiás – MODGEO-GO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Júnior, Carlos Alberto Correa e Castro
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Guimarães, Gabriel do Nascimento, Ferreira, Nilson Clementino
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/29742
Resumo: As limitações impostas pelos biomas brasileiros, atreladas a questões socioeconômicas, dificultaram sobremaneira a implantação de um arcabouço geodésico em parte do país. Por conta dessas circunstâncias há diversas áreas desprovidas de infraestrutura geodésica. No que tange à componente planimétrica, as opções vinculadas ao GNSS satisfazem plenamente às necessidades corriqueiras. Entretanto, quando o posicionamento vertical precisa ser determinado com exatidão, as altitudes fornecidas pelo GNSS não atendem a maior parte das aplicações triviais e demandadas pelas grandes obras da engenharia, sobretudo aquelas que envolvem fluxos d’água. Para possibilitar a obtenção de altitudes precisas e vinculadas ao campo de gravidade terrestre se faz necessário contar com um modelo geoidal, razão pela qual o objetivo deste trabalho foi elaborar um modelo geoidal estadual para contemplar todos os segmentos usuários que necessitam de altitudes consistentes. Para tanto, foi utilizada a integral modificada de Stokes por meio da Transformada Rápida de Fourier. A decomposição espectral foi empregada no cálculo dos modelos, sendo que a componente de longo comprimento de onda foi representada pelos modelos EIGEN-6C4, GOCO05C e GECO até grau e ordem 200 e 250. Os modelos foram comparados em termos de comparações absolutas a partir de 140 estações GNSS sobre nivelamento. Os resultados dos 3 modelos se mostraram consistentes entre si com diferença padrão em torno de 10 cm.
id UFRJ-21_140593fa47fd7dc9f2cd458fd9b89164
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/29742
network_acronym_str UFRJ-21
network_name_str Anuário do Instituto de Geociências (Online)
repository_id_str
spelling O Modelo Geoidal de Goiás – MODGEO-GOGeoide; Gravimetria; GOCE; Integral de StokesAs limitações impostas pelos biomas brasileiros, atreladas a questões socioeconômicas, dificultaram sobremaneira a implantação de um arcabouço geodésico em parte do país. Por conta dessas circunstâncias há diversas áreas desprovidas de infraestrutura geodésica. No que tange à componente planimétrica, as opções vinculadas ao GNSS satisfazem plenamente às necessidades corriqueiras. Entretanto, quando o posicionamento vertical precisa ser determinado com exatidão, as altitudes fornecidas pelo GNSS não atendem a maior parte das aplicações triviais e demandadas pelas grandes obras da engenharia, sobretudo aquelas que envolvem fluxos d’água. Para possibilitar a obtenção de altitudes precisas e vinculadas ao campo de gravidade terrestre se faz necessário contar com um modelo geoidal, razão pela qual o objetivo deste trabalho foi elaborar um modelo geoidal estadual para contemplar todos os segmentos usuários que necessitam de altitudes consistentes. Para tanto, foi utilizada a integral modificada de Stokes por meio da Transformada Rápida de Fourier. A decomposição espectral foi empregada no cálculo dos modelos, sendo que a componente de longo comprimento de onda foi representada pelos modelos EIGEN-6C4, GOCO05C e GECO até grau e ordem 200 e 250. Os modelos foram comparados em termos de comparações absolutas a partir de 140 estações GNSS sobre nivelamento. Os resultados dos 3 modelos se mostraram consistentes entre si com diferença padrão em torno de 10 cm.Universidade Federal do Rio de JaneiroJúnior, Carlos Alberto Correa e CastroGuimarães, Gabriel do NascimentoFerreira, Nilson Clementino2019-10-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/2974210.11137/2018_3_460_469Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 3 (2018); 460-469Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 3 (2018); 460-4691982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/29742/16748Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-12T18:46:40Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/29742Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2020-08-12T18:46:40Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv O Modelo Geoidal de Goiás – MODGEO-GO
title O Modelo Geoidal de Goiás – MODGEO-GO
spellingShingle O Modelo Geoidal de Goiás – MODGEO-GO
Júnior, Carlos Alberto Correa e Castro
Geoide; Gravimetria; GOCE; Integral de Stokes
title_short O Modelo Geoidal de Goiás – MODGEO-GO
title_full O Modelo Geoidal de Goiás – MODGEO-GO
title_fullStr O Modelo Geoidal de Goiás – MODGEO-GO
title_full_unstemmed O Modelo Geoidal de Goiás – MODGEO-GO
title_sort O Modelo Geoidal de Goiás – MODGEO-GO
author Júnior, Carlos Alberto Correa e Castro
author_facet Júnior, Carlos Alberto Correa e Castro
Guimarães, Gabriel do Nascimento
Ferreira, Nilson Clementino
author_role author
author2 Guimarães, Gabriel do Nascimento
Ferreira, Nilson Clementino
author2_role author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Júnior, Carlos Alberto Correa e Castro
Guimarães, Gabriel do Nascimento
Ferreira, Nilson Clementino
dc.subject.por.fl_str_mv Geoide; Gravimetria; GOCE; Integral de Stokes
topic Geoide; Gravimetria; GOCE; Integral de Stokes
description As limitações impostas pelos biomas brasileiros, atreladas a questões socioeconômicas, dificultaram sobremaneira a implantação de um arcabouço geodésico em parte do país. Por conta dessas circunstâncias há diversas áreas desprovidas de infraestrutura geodésica. No que tange à componente planimétrica, as opções vinculadas ao GNSS satisfazem plenamente às necessidades corriqueiras. Entretanto, quando o posicionamento vertical precisa ser determinado com exatidão, as altitudes fornecidas pelo GNSS não atendem a maior parte das aplicações triviais e demandadas pelas grandes obras da engenharia, sobretudo aquelas que envolvem fluxos d’água. Para possibilitar a obtenção de altitudes precisas e vinculadas ao campo de gravidade terrestre se faz necessário contar com um modelo geoidal, razão pela qual o objetivo deste trabalho foi elaborar um modelo geoidal estadual para contemplar todos os segmentos usuários que necessitam de altitudes consistentes. Para tanto, foi utilizada a integral modificada de Stokes por meio da Transformada Rápida de Fourier. A decomposição espectral foi empregada no cálculo dos modelos, sendo que a componente de longo comprimento de onda foi representada pelos modelos EIGEN-6C4, GOCO05C e GECO até grau e ordem 200 e 250. Os modelos foram comparados em termos de comparações absolutas a partir de 140 estações GNSS sobre nivelamento. Os resultados dos 3 modelos se mostraram consistentes entre si com diferença padrão em torno de 10 cm.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-10-16
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/29742
10.11137/2018_3_460_469
url https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/29742
identifier_str_mv 10.11137/2018_3_460_469
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/29742/16748
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociências
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociências
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 3 (2018); 460-469
Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 3 (2018); 460-469
1982-3908
0101-9759
reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Anuário do Instituto de Geociências (Online)
collection Anuário do Instituto de Geociências (Online)
repository.name.fl_str_mv Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv anuario@igeo.ufrj.br||
_version_ 1797053541803622400