Tendências de Extremos de Precipitação para o Estado do Espírito Santo
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/27807 |
Resumo: | Neste trabalho elaboram-se análises da variabilidade espacial das tendências dos indicadores de extremos de precipitação no estado do Espírito Santo (ES). Além disso, são analisadas as climatologias (1971-2010) de indicadores de tais extremos. O objetivo é detectar possíveis mudanças no comportamento da precipitação, a fim de contribuir com medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Para isso são utilizadas séries de chuva diária, com mais de 40 anos de dados, coletados em 80 postos da Agência Nacional de Águas localizados no ES. Os 5 indicadores anuais analisados neste trabalho são: total pluviométrico (PRCPTOT); percentil 95 da precipitação diária (R95p); máxima precipitação em 5 dias consecutivos (RX5day); número de dias do ano em que a precipitação diária é igual ou superior a 30 mm (R30mm) e número máximo de dias secos consecutivos no ano (CDD). Os resultados referentes às climatologias dos indicadores mostram que os máximos de PRCPTOT se encontram à barlavento da Serra do Castelo (2097 mm) e sobre a Serra do Caparaó (1890 mm). PRCPTOT é reduzida em direção ao norte do estado, onde um mínimo de 873 mm ocorre sobre o sul da mesorregião Noroeste, uma área afastada do oceano e à sotavento da Serra do Castelo. A distribuição espacial dos demais índices de precipitação acompanham o padrão descrito para PRCPTOT, ou seja, máximos (mínimos) de R95p, RX5day e R30mm e mínimo (máximo) de CDD sobre as regiões serranas (mesorregiões Noroeste e Litoral Norte). A frequência e intensidade dos dias chuvosos e da precipitação diária extrema estão aumentando no estado do Espírito Santo, principalmente na região sul. Além disso, aumentos em CDD predominam no estado, indicando um prolongamento da estação seca e, portanto, uma má distribuição da precipitação ao longo do ano. |
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Tendências de Extremos de Precipitação para o Estado do Espírito SantoMudanças climáticas; Climatologia; Chuva; Região Sudeste do BrasilNeste trabalho elaboram-se análises da variabilidade espacial das tendências dos indicadores de extremos de precipitação no estado do Espírito Santo (ES). Além disso, são analisadas as climatologias (1971-2010) de indicadores de tais extremos. O objetivo é detectar possíveis mudanças no comportamento da precipitação, a fim de contribuir com medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Para isso são utilizadas séries de chuva diária, com mais de 40 anos de dados, coletados em 80 postos da Agência Nacional de Águas localizados no ES. Os 5 indicadores anuais analisados neste trabalho são: total pluviométrico (PRCPTOT); percentil 95 da precipitação diária (R95p); máxima precipitação em 5 dias consecutivos (RX5day); número de dias do ano em que a precipitação diária é igual ou superior a 30 mm (R30mm) e número máximo de dias secos consecutivos no ano (CDD). Os resultados referentes às climatologias dos indicadores mostram que os máximos de PRCPTOT se encontram à barlavento da Serra do Castelo (2097 mm) e sobre a Serra do Caparaó (1890 mm). PRCPTOT é reduzida em direção ao norte do estado, onde um mínimo de 873 mm ocorre sobre o sul da mesorregião Noroeste, uma área afastada do oceano e à sotavento da Serra do Castelo. A distribuição espacial dos demais índices de precipitação acompanham o padrão descrito para PRCPTOT, ou seja, máximos (mínimos) de R95p, RX5day e R30mm e mínimo (máximo) de CDD sobre as regiões serranas (mesorregiões Noroeste e Litoral Norte). A frequência e intensidade dos dias chuvosos e da precipitação diária extrema estão aumentando no estado do Espírito Santo, principalmente na região sul. Além disso, aumentos em CDD predominam no estado, indicando um prolongamento da estação seca e, portanto, uma má distribuição da precipitação ao longo do ano.Universidade Federal do Rio de JaneiroPedro Regoto, PedroDereczynski, ClaudineSilva, Wanderson LuizSantos, RhavenaConfalonieri, Ulisses2019-09-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/2780710.11137/2018_1_365_381Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 1 (2018); 365-381Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 1 (2018); 365-3811982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/27807/15147Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-09-09T22:35:21Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/27807Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2019-09-09T22:35:21Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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