Consolidação da Geodiversidade como Patrimônio e o Valor Geológico dos Monumentos do Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2020 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/36435 |
Resumo: | O conceito de patrimônio vem sendo reformulado por diversos especialistas ao longo dos anos e assume vários significados. Assim, o patrimônio é entendido como um bem material ou imaterial, ao qual é atribuído valor, ou seja, possui valor singular, representante de uma identidade coletiva e que deve ser preservado para as atuais e futuras gerações (Brasil, 1937; Gonçalves, 1996; Fonseca, 2017). O processo de patrimonialização parte do reconhecimento do valor de objetos de interesse, ou seja, o motivo de ser considerado patrimônio e o discurso que o revela, além, da sistematização de áreas de pensamento através de disciplinas. Assim, este artigo pretende identificar e discutir os argumentos e processos de preservação do patrimônio geológico, como parte do patrimônio cultural e ambiental/natural. Através de uma síntese do conceito de patrimônio em perspectiva mundial e nacional e das ações de proteção e conservação, propõe-se demostrar o desenvolvimento do patrimônio geológico brasileiro, tendo o município do Rio de Janeiro como estudo de caso para exemplificar a inserção do valor geológico na categoria de pensamento patrimonial. O processo de patrimonialização se consolida a partir de documentos e agendas internacionais, sendo eles os Programas, Declarações, Convenções e Recomendações com assinatura da UNESCO. O patrimônio geológico só se insere com força nas discussões patrimoniais a partir do início de 1990. Assim, é possível observar convergências e divergências na patrimonialização dos bens de origem cultural, natural ou geológica. Identifica-se a divergência cronológica e ações de preservação e conservação dos bens das diferentes naturezas e convergência nos discursos da perda para conservar e preservar. O Rio de Janeiro apresenta um bom estudo de caso, pois os monumentos naturais, que são parte da história de evolução da Terra e estão presentes no imaginário da cultura carioca, são passíveis de atribuição de valor geológico. A narrativa geocientífica é uma das formas de atribuir valor patrimonial ao bem, através da inserção do valor geológico aos bens, a patrimonialização ganha mais uma vertente de categorização na conservação e preservação. |
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Consolidação da Geodiversidade como Patrimônio e o Valor Geológico dos Monumentos do Rio de JaneiroPatrimônio Geológico; Geoconservação; Rio de JaneiroO conceito de patrimônio vem sendo reformulado por diversos especialistas ao longo dos anos e assume vários significados. Assim, o patrimônio é entendido como um bem material ou imaterial, ao qual é atribuído valor, ou seja, possui valor singular, representante de uma identidade coletiva e que deve ser preservado para as atuais e futuras gerações (Brasil, 1937; Gonçalves, 1996; Fonseca, 2017). O processo de patrimonialização parte do reconhecimento do valor de objetos de interesse, ou seja, o motivo de ser considerado patrimônio e o discurso que o revela, além, da sistematização de áreas de pensamento através de disciplinas. Assim, este artigo pretende identificar e discutir os argumentos e processos de preservação do patrimônio geológico, como parte do patrimônio cultural e ambiental/natural. Através de uma síntese do conceito de patrimônio em perspectiva mundial e nacional e das ações de proteção e conservação, propõe-se demostrar o desenvolvimento do patrimônio geológico brasileiro, tendo o município do Rio de Janeiro como estudo de caso para exemplificar a inserção do valor geológico na categoria de pensamento patrimonial. O processo de patrimonialização se consolida a partir de documentos e agendas internacionais, sendo eles os Programas, Declarações, Convenções e Recomendações com assinatura da UNESCO. O patrimônio geológico só se insere com força nas discussões patrimoniais a partir do início de 1990. Assim, é possível observar convergências e divergências na patrimonialização dos bens de origem cultural, natural ou geológica. Identifica-se a divergência cronológica e ações de preservação e conservação dos bens das diferentes naturezas e convergência nos discursos da perda para conservar e preservar. O Rio de Janeiro apresenta um bom estudo de caso, pois os monumentos naturais, que são parte da história de evolução da Terra e estão presentes no imaginário da cultura carioca, são passíveis de atribuição de valor geológico. 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Acessado em 13/04/2018.Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-06T16:22:34Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/36435Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2020-10-06T16:22:34Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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