Ilmenitas Manganesíferas e suas Implicações para Kimberlitos Diamantíferos: Estudo de Caso no Dique Kimberlítico de Aroeira, Província Kimberlítica Nordestina, Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento, Matheus Andrade
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Rios, Débora Correia, Santos, Ivanara Pereira Lopes dos, Conceição, Herbet
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/29760
Resumo: As ilmenitas avaliadas neste estudo ocorrem no dique Orangeítico/Lamproítico Aroeira, até então a única ocorrência de kimberlito em situação off-craton na Província Kimberlítica Nordestina, Núcleo Arqueano Serrinha, Cráton do São Francisco. Estudo de difratometria de raios-X permitiram identificar duas fases cristalográficas de ilmenita no corpo Aroeira: (i) uma no polo Fe-Ti, e (ii) outra no polo Ti- Mn. Análises por microscópio eletrônico acoplado a um analisador de energia dispersiva (EDS) demonstram que estes cristais formam uma solução sólida contínua, que apresenta baixos teores de MgO e riqueza em V2O5, com núcleos mais ricos em MnO e bordas enriquecidas em FeO. Mn-ilmenita é uma fase mineral primária que se cristaliza em condições estáveis no manto inferior e/ou zona de transição manto-núcleo, um importante mineral indicador da presença de diamantes em kimberlitos. Os cristais de Mn-ilmenita do kimberlito Aroeira são quimicamente correlacionáveis às inclusões de ilmenita em diamantes do Kimberlito Pandrea, Campo de Juína, Mato Grosso, para os quais se advoga uma fonte mantélica super-profunda (660km), na transição manto-núcleo. Estas similaridades sugerem que as condições do manto para a geração da ilmenita Aroeira são similares àquelas do manto parental da ilmenita Juína. Os trabalhos prospectivos preliminares realizados em Aroeira reforçam esta interpretação, comprovando o potencial para diamantes de Aroeira.
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