Revisão Bibliométrica sobre Turbidez e Sólidos Suspensos por Sensoriamento Remoto
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/29974 |
Resumo: | A turbidez é um parâmetro de qualidade da água que corresponde à redução da transparência em meio líquido, ela é promovida pelo material em suspensão, que inibe a passagem de raios solares pela água. A turbidez interfere no ambiente aquático e é uma problemática ambiental e socioeconômica mundial. Filtrando 1245 artigos relacionados aos parâmetros turbidez e sólidos suspensos detectados remotamente, este estudo mapea as interações científicas para avaliar pesquisas deste tema, publicadas a partir de 1966. Verificamos o desempenho geral das publicações e suas dinâmicas, a cooperação entre os países, o desempenho de publicações por instituição, por autores e por coautores. Os EUA são os maiores produtores de ciência nesta temática, seguido pela China, a qual intensificou suas publicações em inglês sobre o tema na última década. Há fortes conectividades e produtividades entre os EUA e a China, seguidos pela França, Coreia do Sul, Alemanha e Japão, culminando como o resultado de cooperações internacionais. Entre as dez instituições mais produtivas, sete são chinesas e três francesas. Chineses se destacam como maioria entre os autores com melhores desempenhos. Determinados tipos de pesquisa são mais comuns de acordo com o ambiente hídrico (marinho, lacustre ou fluvial), sendo que para os rios o interesse da comunidade científica, em geral, trata-se do transporte de sedimentos. As tendências das publicações em geral são em inglês e em revistas indexadas em bases de dados. Assim como a China, os outros países tendem a interagir com pesquisadores internacionais sem que a língua inglesa seja um empecilho. Conclui-se que o sensoriamento remoto vem se consolidando como uma das técnicas mais eficazes no monitoramento indireto das condições físico-químicas das águas. |
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Revisão Bibliométrica sobre Turbidez e Sólidos Suspensos por Sensoriamento RemotoQualidade da água; Hidrossedimentologia; Análise de rede sociaisA turbidez é um parâmetro de qualidade da água que corresponde à redução da transparência em meio líquido, ela é promovida pelo material em suspensão, que inibe a passagem de raios solares pela água. A turbidez interfere no ambiente aquático e é uma problemática ambiental e socioeconômica mundial. Filtrando 1245 artigos relacionados aos parâmetros turbidez e sólidos suspensos detectados remotamente, este estudo mapea as interações científicas para avaliar pesquisas deste tema, publicadas a partir de 1966. Verificamos o desempenho geral das publicações e suas dinâmicas, a cooperação entre os países, o desempenho de publicações por instituição, por autores e por coautores. Os EUA são os maiores produtores de ciência nesta temática, seguido pela China, a qual intensificou suas publicações em inglês sobre o tema na última década. Há fortes conectividades e produtividades entre os EUA e a China, seguidos pela França, Coreia do Sul, Alemanha e Japão, culminando como o resultado de cooperações internacionais. Entre as dez instituições mais produtivas, sete são chinesas e três francesas. Chineses se destacam como maioria entre os autores com melhores desempenhos. Determinados tipos de pesquisa são mais comuns de acordo com o ambiente hídrico (marinho, lacustre ou fluvial), sendo que para os rios o interesse da comunidade científica, em geral, trata-se do transporte de sedimentos. As tendências das publicações em geral são em inglês e em revistas indexadas em bases de dados. Assim como a China, os outros países tendem a interagir com pesquisadores internacionais sem que a língua inglesa seja um empecilho. Conclui-se que o sensoriamento remoto vem se consolidando como uma das técnicas mais eficazes no monitoramento indireto das condições físico-químicas das águas.Universidade Federal do Rio de JaneiroLima, Diego LanzaMotta, Jaíza SantosSouza, Camila Amaro deGuirra, Alesson Pires MacielFilho, Antonio Conceição Paranhos2019-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/2997410.11137/2019_1_107_116Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 1 (2019); 107-116Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 1 (2019); 107-1161982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/29974/16910Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-12-10T15:03:30Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/29974Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2019-12-10T15:03:30Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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