Aplicação de Sísmica de Alta Resolução para a Determinação de Armadilhas Geológicas de Cascalhos Auríferos em um Trecho do Rio Peixoto de Azevedo, MT

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Seimetz, Eduardo Xavier
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Borges, Welitom Rodrigues, Ianniruberto, Marco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/37433
Resumo: A explotação de ouro em cascalhos auríferos presentes nas calhas dos rios da região amazônica é desenvolvida de maneira aleatória, com utilização de dragas de sucção e de escarificação. Tal condição remobiliza e aumenta o volume de sedimentos suspensos ao longo dos rios. Consequentemente, intensifica o assoreamento e a erosão nas margens dos rios. Este trabalho mostra resultados de investigações sísmicas realizadas com objetivo de verificar a eficiência da sísmica de reflexão de alta resolução na identificação de possíveis armadilhas geológicas de cascalhos auríferos presentes na calha do rio Peixoto de Azevedo. As aquisições de dados ocorreram durante o período de cheias em um trecho de 2700 metros do rio, com um perfilador de subfundo regulado para emitir sinais sísmicos nas frequências de 2 a 15 kHz. Os resultados possibilitaram a identificação de 3 fácies sísmicas e 2 superfícies de reflexão. As fácies sísmicas relacionam-se aos sedimentos arenosos atuais da calha do rio Peixoto (Sf1), aos sedimentos argilosos e grossos (cascalhos) mais antigos (paleosedimentos, Sf2), e às rochas ígneas do embasamento (Sf3). As superfícies de reflexão correspondem às interfaces entre os depósitos arenosos atuais da calha do rio e os paleosedimentos (Ss), e entre os paleosedimentos e as rochas ígneas do embasamento (Sr). Ao longo das seções sísmicas notam-se deflexões na superfície Sr que indica potenciais armadilhas de cascalhos auríferos.
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As aquisições de dados ocorreram durante o período de cheias em um trecho de 2700 metros do rio, com um perfilador de subfundo regulado para emitir sinais sísmicos nas frequências de 2 a 15 kHz. Os resultados possibilitaram a identificação de 3 fácies sísmicas e 2 superfícies de reflexão. As fácies sísmicas relacionam-se aos sedimentos arenosos atuais da calha do rio Peixoto (Sf1), aos sedimentos argilosos e grossos (cascalhos) mais antigos (paleosedimentos, Sf2), e às rochas ígneas do embasamento (Sf3). As superfícies de reflexão correspondem às interfaces entre os depósitos arenosos atuais da calha do rio e os paleosedimentos (Ss), e entre os paleosedimentos e as rochas ígneas do embasamento (Sr). Ao longo das seções sísmicas notam-se deflexões na superfície Sr que indica potenciais armadilhas de cascalhos auríferos.Universidade Federal do Rio de JaneiroSeimetz, Eduardo XavierBorges, Welitom RodriguesIanniruberto, Marco2020-08-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/3743310.11137/2020_2_469_476Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 2 (2020); 469_476Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 2 (2020); 469_4761982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/37433/20529/*ref*/Araújo, V.C.M. 2014. Análise de métodos geofísicos aplicados à identificação de potenciais depósitos de cascalhos diamantífero em rios. 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