Análise de Microbiofácies das Esteiras Microbianas da Lagoa Pitanguinha (Região dos Lagos, RJ, Brasil)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Lucas
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Borghi, Leonardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/18244
Resumo: O termo ‘microbiofácies' possui, mais comumente, uma conotação petrográfica sobre estudos faciológicos de rochas carbonáticas com grãos fósseis em microescala, para o que talvez fosse mais adequado o termo ‘biomicrofácies'; todavia esse termo é aqui empregado com uma conotação de biofácies de natureza microbianas. A ocorrência de microbialitos em diversas das lagoas (lagunas) fluminenses vem se revelando extremamente importante para o estudo de processos e fácies carbonáticas de origem microbiana, as quais ganharam evidência depois das descobertas de petróleo na “camada Présal”, dessa possível natureza. Dentre tais lagunas, a Lagoa Pitanguinha apresenta não só esteiras microbianas contendo partículas carbonáticas, aqui estudadas, mas também estromatólitos, trombólitos e oncoides. O estudo caracteriza esteiras microbianas (microbialitos) em termos biossedimentológicos, tanto morfologicamente, em campo, quanto em termos de suas texturas e microestruturas presentes, através de microscopia (microscópio petrográfico), com a finalidade de se estabelecer um esquema de classificação de microbiofácies. A Lagoa Pitanguinha formou-se durante o Holoceno, como resultado de uma regressão marinha, que a isolou do mar por um conjunto de cordões praiais estreito, tendo ela desenvolvido condições de hipersalinidade em suas águas devido a condições de aridez local e influxo da cunha salina marinha. Nesse contexto, identificaram-se quatro microbiofácies (MBF-C, Coloforme; MBF-Po, Poligonal; MBF-Pu, Pustular; MBF-O e Oncoidal) em observações de campo em janeiro de 2014, sob condições de nível alto da laguna (ano chuvoso), porém hipersalino, e em janeiro de 2015, sob condições de grande aridez e maior hipersalinidade. As microbiofácies mostram-se controladas peculiarmente pelo aumento da hipersalinidade, à medida em que o nível d'água rebaixa, expondo progressivamente as suas margens, durante o período de forte estiagem. Aponta-se a desidratação da esteira em ambiente subaquoso que se hipersaliniza como mecanismo precursor de fendilhamentos (gretas de sinérese) observados, que se ampliam ou remodelam quando da eventual exposição e desidratação subaérea
id UFRJ-21_4c6d2ba4c24c429ee3d42cc7ae08cb3c
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/18244
network_acronym_str UFRJ-21
network_name_str Anuário do Instituto de Geociências (Online)
repository_id_str
spelling Análise de Microbiofácies das Esteiras Microbianas da Lagoa Pitanguinha (Região dos Lagos, RJ, Brasil)Microbialito; Esteira Microbiana; Estromatólito; Lagoa PitanguinhaO termo ‘microbiofácies' possui, mais comumente, uma conotação petrográfica sobre estudos faciológicos de rochas carbonáticas com grãos fósseis em microescala, para o que talvez fosse mais adequado o termo ‘biomicrofácies'; todavia esse termo é aqui empregado com uma conotação de biofácies de natureza microbianas. A ocorrência de microbialitos em diversas das lagoas (lagunas) fluminenses vem se revelando extremamente importante para o estudo de processos e fácies carbonáticas de origem microbiana, as quais ganharam evidência depois das descobertas de petróleo na “camada Présal”, dessa possível natureza. Dentre tais lagunas, a Lagoa Pitanguinha apresenta não só esteiras microbianas contendo partículas carbonáticas, aqui estudadas, mas também estromatólitos, trombólitos e oncoides. O estudo caracteriza esteiras microbianas (microbialitos) em termos biossedimentológicos, tanto morfologicamente, em campo, quanto em termos de suas texturas e microestruturas presentes, através de microscopia (microscópio petrográfico), com a finalidade de se estabelecer um esquema de classificação de microbiofácies. A Lagoa Pitanguinha formou-se durante o Holoceno, como resultado de uma regressão marinha, que a isolou do mar por um conjunto de cordões praiais estreito, tendo ela desenvolvido condições de hipersalinidade em suas águas devido a condições de aridez local e influxo da cunha salina marinha. Nesse contexto, identificaram-se quatro microbiofácies (MBF-C, Coloforme; MBF-Po, Poligonal; MBF-Pu, Pustular; MBF-O e Oncoidal) em observações de campo em janeiro de 2014, sob condições de nível alto da laguna (ano chuvoso), porém hipersalino, e em janeiro de 2015, sob condições de grande aridez e maior hipersalinidade. As microbiofácies mostram-se controladas peculiarmente pelo aumento da hipersalinidade, à medida em que o nível d'água rebaixa, expondo progressivamente as suas margens, durante o período de forte estiagem. Aponta-se a desidratação da esteira em ambiente subaquoso que se hipersaliniza como mecanismo precursor de fendilhamentos (gretas de sinérese) observados, que se ampliam ou remodelam quando da eventual exposição e desidratação subaéreaUniversidade Federal do Rio de JaneiroC--PIBIC/PR2-UFRJUFRJLagesed -- Laboratório de Geologia SedimentarRocha, LucasBorghi, Leonardo2018-07-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/1824410.11137/2017_1_191_205Anuário do Instituto de Geociências; Vol 40, No 1 (2017); 191-205Anuário do Instituto de Geociências; Vol 40, No 1 (2017); 191-2051982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/18244/10916/*ref*/Alves, S.A.P.M. 2007. Estudo geomicrobiológico dos estromatólitos biscuit da Lagoa Vermelha (estado do Rio de Janeiro -- Brasil). Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 141 p. Alves, S.A.P.M.N & Silva, L.H.S.S. 2011. Estudo dos estromatólitos biscuit da Lagoa Vermelha (Rio de Janeiro, Brasil). Revista de Geologia, 24:94--107. Anjos, A.P.A. 1999. Caracterização da sedimentação atual de lagunas costeiras do litoral do Rio de Janeiro para fins de calibração de acordo com variações paleoambientais e paleoclimáticas. Programa de Pós-graduação em Geoquímica, Universidade Federal Fluminense, Dissertação de Mestrado, 133p. Anjos, A.P.A. 2004. Processo de precipitação de dolomita na Lagoa Brejo do Espinho: uma contribuição para reconstrução ambiental. Programa de Pós-graduação em Geoquímica, Universidade Federal Fluminense, Tese de Doutorado, 150p. Barbière, E.B. 1985. Condições climáticas dominantes na porção oriental da Lagoa de Araruama, RJ, e suas implicações na diversidade do teor de salinidade. Caderno de Ciências da Terra, 59:1--39 Bidegain, P. (Primo, P.B.) & Bizerril, C.R.S.F. 2002. Lagoa de Araruama. Perfil ambiental do maior ecossistema lagunar hipersalino do mundo. Rio de Janeiro: SEMADS, 160p. Black, M. 1933. The algal sedimentation of Andros Island Bahamas. Philosophical transactions of the Royal Society of London, Series B, 222:165--192. Brown, J.S. 1943. Suggested use of the word microfacies. Economic Geology, 38:325. Burne, R.V. & Moore, L. 1987. Microbialites: organosedimentary deposits of benthic microbial communities. Palaios, 2:241--254. Carelli, Th.G. & Borghi, L. 2011. Caracterização de microfácies sedimentares em folhelhos da Formação Ponta Grossa (Devoniano) na borda Leste da bacia do Paraná. Anuário do Instituto de Geociências, 34:84--104. Carvalhal, S.B.V. 2003. Bioestratificação cianobacteriana das esteiras microbianas recentes da lagoa Vermelha, Rio de Janeiro, Brasil. Monografia (Bacharelado em Ciências Biológicas), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 80p. Carvalhal Gomes, S.B.V. 2011. Composição geomicrobiológica e microbiana das esteiras microbianas de três lagoas costeiras do Sudeste do Rio de Janeiro, Brasil. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, 186p. Carvalhal, S.B.V. 2007. Caracterização geomicrobiológica das esteiras microbianas da lagoa Vermelha (Estado do Rio de Janeiro). Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 000p. Coe Neto, R. 1984. Algumas considerações sobre a origem do sistema lagunar de Araruama. In: SIMPÓSIO DE RESTINGAS BRASILEIRAS, 1, Niteroi, 2007. Anais, p.61-63. Damazio, C.M. & Silva, L.H.S. 2006. Cianobactérias em esteiras microbianas coloformes da Lagoa Pitanguinha, Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Paleontologia, 9:165--170. Damazio, C.M.; Silva, L.H.S. & Iespa, A.A.C. 2005. Correlações entre cianobactérias endolíticas e esteiras microbianas hipersalinas da Lagoa Pitanguinha, neoquaternário do Rio de Janeiro, Brasil. Geociências, 10:11--16. Damazio Iespa, C.M. 2008. Estudo sedimentológico e geomicrobiológico das esteiras microbianas da Lagoa Pitanguinha, Região dos Lagos, Rio de Janeiro, Brasil. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 96p. Damazio Iespa, C.M. 2012. Microbialitos da Lagoa Pitanguinha, Estado do Rio de Janeiro. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, 100p. Damazio Iespa, C.M.; Silva, L.H.S. & Iespa, A.A.C. 2006. Cianobactérias e outros componentes das esteiras microbianas lisas da Lagoa Pitanguinha, Região dos Lagos, Rio de Janeiro, Brasil. Gaea, 2:41--46. Damazio Iespa, C.M.; Borghi, L. & Iespa., A.A.C. 2007. Microbialitos da Lagoa Pitanguinha (RJ): aspectos geomicrobiológicos aplicados à exploração de petróleo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS -- PDPetro, 5, Natal, 2007. Anais, 8p. Recuperável em http://www.portalabpg.org.br/PDPetro/5/ publicacoes/repositorio/trabalhos/10012009.1.1.2.pdf, em maio de 2015. Delfino, D.O. 2009. Caracterização sedimentológica, química e cianobacteriana, e interpretação ecológica das esteiras microbianas do Brejo do Espinho, RJ, Brasil. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 209p. Delfino, D.O.; Wanderley, M.D.; Silva, L.H.S.; Feder, F. & Lopes, F.A.S. 2012. Sedimentology and temporal distribution of microbial mats from Brejo do Espinho, Rio de Janeiro, Brazil. Sedimentary Geology, 263:85--95. Ehrlich, H.L. 2002. Geomicrobiology. (4.ed.). New York: Marcel Ekker, 768p. Estrella, G.O.; Azevedo, R.L.M. & Formigli Filho, J.M. 2009. Pré-Sal: conhecimento, estratégia e oportunidades. In: VELLOSO, J.P.R. (coord.). Teatro mágico da cultura, crise global e oportunidades do brasil. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, p.67--78 Fairbridge, R.W. 1954. Stratigraphic correlation by microfacies. American Jornal of Science, 255:683-694. Feder, F.; Delfino, D.O.; Wanderley, M.D. & Silva, L.H.S 2013. Cyanobacterial composition of microbial mats, found in Brejo do Espinho and in artificial saline of Araruama, RJ, Brazil. Advances in Microbiology, 3:47--54 Flügel, E. 2010. Microfacies of carbonate rocks. (2.ed.) Berlin: Springer- Verlag, 984p. Hoffman, P. 1976. Stromatolite morphogenesis in Shark Bay, Western Australia. In: Walter, M.R. (Ed.) Stromatolites. Amsterdam: Elsevier, Developments in Sedimentology, 20, p.261--271. Iespa, A.A.C. 2006. Estudo geomicrobiológico da Lagoa Pernambuco, região dos Lagos (Estado do Rio de Janeiro). Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 116p. Iespa, A.A.C. 2010. O Plexo Estromatólito--Trombólito--Oncoide, Lagoa Salgada, RJ, Brasil. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, 105p. Iespa, A.A.C. & Silva, L.H.S. 2005. Laminitos microbianos e cianobactérias na Lagoa Pernambuco, Neógeno do Rio de Janeiro, Brasil. Geociências, 10:5--10. Iespa, A.A.C.; Silva, L.H.S. & Damazio Iespa, C.M. 2006. Estudo geomicrobiológico das esteiras coloformes da Lagoa Pernambuco, Região dos Lagos (Estado do Rio de Janeiro). Gaea, 2:59--65. Iespa, A.A.C.; Damazio Iespa, C.M. & Borghi, L. 2012. Evolução paleoambiental da Lagoa Salgada utilizando microbialitos, com ênfase em microfácies carbonáticas. Revista Geociências, 31:371--380. Kalkowsky, E. 1908. Oolith und Stromatolith im nord-deutschen Buntsandstein. Zeitschrift der Deutschen Geologischen Gesellschaft, 60:68--125. Lopes, F.A.S. 2009. Estudo químico, geomicrobiológico e ecológico das esteiras microbianas do Brejo do Pau Fincado, Rio de Janeiro, Brazil. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 75p. Noffke, N. 2003. Microbially induced sedimentary structures. In: MIDDLETON, G.V. (Ed.) Encyclopedia of sediments and sedimentary rocks. Boston: Kluwer Academic Publishers, p.439-440. Noffke, N. 2008. Turbulent lifestyle: microbial mats on Earth's sandy beaches—today and 3 billion years ago”. GSA Today, 18:4--9. Noffke, N. & Krumbein, K.E. 1999. A quantitative approach to sedimentary surface structures contoured by the interplay of microbial colonization and physical dynamics. Sedimentology, 46:417--426. Noffke, N.; Gerdes, G.; Klenke, T. & Krumbein, W. E. 2001. Microbially Induced Sedimentary Structures: a new category within the classification of primary sedimentary structures. Journal of Sedimentary Research, 71:649--656. Riding, R. 1999. The term stromatolite: towards an essential definition. Lethaia, 32:321-330 Riding, R. 2000. Microbial carbonates: the geological record of calcified bacterial-algal mats and biofilms. Sedimentology, 47(Suppl. 1):179--214. Riding, R. 2011. Microbialites, stromatolites and trombolites. In: Reitner, J. & Thiel, V. (eds) Encyclopedia of Geobiology. (Encyclopaedia of Earth-Science Series). Heidelberg: Springer, p.635--654. Riding, R. & Awramik, S.M. (eds.) 2000. Microbial sediments. Heidelberg: Springer-Verlag, 331p. Sampaio, L.; Dal'Bó, P.F. & Borghi, L. 2015. Gênese e morfologia de estruturas sedimentares induzidas por atividade microbiana (MISS) em sedimentos da Lagoa Vermelha (Região dos Lagos, Rio de Janeiro). Anuário do Instituto de Geociências, 38:95--106. Schieber, J. 1998. Possible indicators of microbial mat deposits in shales and sandstones: examples from the Mid-Proterozoic Belt Supergroup, Montana, U.S.A. Sedimentary Geology, 120:105--124. Silva, L.H.S. 2002. Contribuição ao conhecimento da composição microbiana e química das estruturas estromatolíticas da Lagoa Salgada, Quaternário do Rio de Janeiro, Brasil. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, 176p. Silva, L.H.S. & Carvalhal, S.B.V. 2005. Biolaminoides calcários holocênicos da Lagoa Vermelha, Brasil. Anuário do Instituto de Geociências, 28:59--70. Silva, L.H.S.; Senra, M.C.E.; Faruolo, T.C.L.M.; Carvalhal, S.B.V.; Alves, S.A.P.M.N.; Damazio, C.M.; Shimizu, V.T.A.; Santos, R.C. & Iespa, A.A.C. 2004a. Composição paleobiológica e tipos morfológicos das construções estromatolíticas da Lagoa Vermelha, RJ, Brasil. Revista Brasileira de Paleontologia, 7:193--198. Silva, L.H.S.; Senra, M.C.E.; Faruolo, T.C.L.M.; Carvalhal, S.B.V.; Alves, S.A.P.M.N.; Damazio, C.M.; Shimizu, V.T.A.; Santos, R.C. & Iespa, A.A.C. 2004b. Estruturas microbianas recentes da Lagoa Pernambuco, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Paleontologia, 7:189--192. Silva, L.H.S.; Damazio, C.M. & Iespa, A.A.C. 2005a. Composição cianobacteriana em trombólitos da Lagoa Pitanguinha (Holoceno), Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Gaea, 1:75--78. Silva, L.H.S.; Damazio, C.M. & Iespa, A.A.C. 2005b. Identificação de cianobactéricas em sedimentos da Lagoa Pitanguinha, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Anuário do Instituto de Geociências, 28:92--100. Silva, L.H.S.; Iespa, A.A.C. & Damazio, C.M. 2006a. Caracterização e composição cianobacteriana das esteiras microbianas lisas da lagoa de Araruama, Rio de Janeiro, Brasil. Gaea, 2:18--23. Silva, L.H.S.; Iespa, A.A.C. & Damazio, C.M. 2006b. Trombólitos e cianobactérias da Lagoa Pernambuco, Holoceno do Rio de Janeiro, Brasil. Revista de Biologia e Ciências da Terra, 6:243-- 250. Silva, L.H.S.; Lopes, F.A.S.; Iespa, A.A.C.; Damazio, C.M. & Delfino, D.O. 2006c. Cianobactérias em esteiras microbianas lisas do brejo do Pau Fincado, Rio de Janeiro, Brasil. Geociências, 10:111--121. Silva, L.H.S.; Delfino, D.O.; Lopes, F.A.S.; Iespa, A.A.C. & Damazio, C.M. 2006d. Esteiras microbianas poligonais do Brejo do Espinho, RJ. Revista de Geologia, 19:155 -- 161. Silva, L.H.S.; Alves, S.A.P.M.N.; Iespa, A.A.C. & Damazio Iespa, C.M. 2007a. Incidência de cianobactérias em estruturas estromatolíticas biscuit na Lagoa Vermelha, estado do Rio de Janeiro, Brasil. Revista de Geologia, 20:33--38. Silva, L.H.S.; Delfino, D.O.; Feder, F.; Lopes, F.A.S. & Guimarães, Th.B. 2007b. Tapetes microbianos lisos estratificados do Brejo do Espinho, RJ, Brasil. Anuário do Instituto de Geociências, 30:181--187 Silva, L.H.S.; Lopes, F.A.S.; Delfino, D.O. & Feder, F. 2007c. Chroococcales em esteiras microbianas em bolha do Brejo do Pau Fincado, Rio de Janeiro, Brasil. Anuário do Instituto de Geociências, UFRJ, 30:182-- 187. Silva, L.H.S.; Damazio Iespa, C.M. & Iespa, A.A.C. 2007d. Estudo sedimentológico e geomicrobiológico das esteiras microbianas tipo filme da Lagoa Pitanguinha, Região dos Lagos, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Anuário do instituto de Geociências, 30:67--72. Silva, L.H.S.; Hayakawa, R.C.S.; Iespa, A.A.C.; Damazio Iespa, C.M.; Delfino, D.O. & Lopes, F.A.S. 2007e. Cianobactérias planctônicas da Lagoa Pitanguinha, RJ, Brasil. Revista de Biociências, 13:63--70. S Silva, L.H.S.; Shimizu, V.T.A.; Iespa, A.A.C. & Damazio Iespa, C.M. 2008. Cianobactérias em esteiras microbianas coloformes da salina Praia Seca, Rio de Janeiro, Brasil. Revista de Ciências da Vida, EDUR-UFRRJ, 28:44--52. Srivastava, N.K. 2002. Lagoa Salgada, RJ: estromatólitos recentes. In: SCHOBBENHAUS, C.; CAMPOS,D.A.; QUEIROZ, E.T.; WINGE,M. & BERBERT-BORN, M.L.C. (eds.). Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Brasília: DNPM/ CPRM - Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP), 1:203-209. [Versão digital: http:// sigep.cprm.gov.br/sitio041/sitio041.pdf, em 02.08.2016] Taher, A.G. 2014. Microbially induced sedimentary structures in evaporite--siliciclastic sediments of Ras Gemsa sabkha, Red Sea Coast, Egypt. Journal of Advanced Research, 5:577--586 Turcq, B., Martin, L., Flexor, J. M., Suguio, K., Pierre, C. & Tasayaco- Ortega, L. 1999. Origin and evolution of the Quaternary Coastal Plain between Guaratiba and Cabo Frio, State of Rio de Janeiro, Brazil. In: KNOPPERS, B.; BIDONE, E.D. & ABRÃO, J.J. (eds.). Environmental geochemistry of coastal lagoon systems of Rio de Janeiro, Brazil. Niteroi: UFF, Série Geoquímica Ambiental, 6, p.25--46. Van Lith, Y.; Vasconcelos, C.; Warthmann, R.; Martins, J.C.F. & McKenzie, J.A. 2002. Bacterial sulfate reduction and salinity: two controls on dolomite precipitation in Lagoa Vermelha and Brejo do Espinho (Brazil). Hydrobiologia, 485:25--49. Vasconcelos, C. 1988. Lagoa Vermelha: um exemplo de formação e diagênese de carbonatos. Programa de Pós-graduação em Geoquímica, Universidade Federal Fluminense, Niteroi, Dissertação de Mestrado, 63p. Vasconcelos, C. & Bahniuk, A.M.R. 2015. Microbialitos recentes da Região dos Lagos, Estado do Rio de Janeiro. In: FAIRCHILD, TH.R.; ROHN, R. & DIAS BRITO, D. (eds.). Microbialitos do Brasil, do Pré-cambriano ao Recente. Um Atlas. Rio Claro: UNESP--IGCE--UNESPetro, Obra, 2, p.60--75. Vasconcelos, C. & McKenzie, J.A. 1997. Microbial mediation of modern dolomite precipitation and diagenesis under anoxic conditions (Lagoa Vermelha, Rio de Janeiro, Brazil). Journal of Sedimentary Research, 67:378--390. Wright, V.P. & Barnett, A.J. 2015. An abiotic model for the development of textures in some South Atlantic early Cretaceous lacustrine carbonates. In: BOSENCE, D.W.J.; GIBBONS, K.A.; LE HERON, D.P.; MORGAN, W.A.; PRITCHARD, T. & VINING, B.A. (eds.). Microbial Carbonates in Space and Time: Implications for Global Exploration and Production. London: Geological Society, Special Publications, 418:209--219.Copyright (c) 2017 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2018-08-02T20:14:00Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/18244Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2018-08-02T20:14Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Análise de Microbiofácies das Esteiras Microbianas da Lagoa Pitanguinha (Região dos Lagos, RJ, Brasil)
title Análise de Microbiofácies das Esteiras Microbianas da Lagoa Pitanguinha (Região dos Lagos, RJ, Brasil)
spellingShingle Análise de Microbiofácies das Esteiras Microbianas da Lagoa Pitanguinha (Região dos Lagos, RJ, Brasil)
Rocha, Lucas
Microbialito; Esteira Microbiana; Estromatólito; Lagoa Pitanguinha
title_short Análise de Microbiofácies das Esteiras Microbianas da Lagoa Pitanguinha (Região dos Lagos, RJ, Brasil)
title_full Análise de Microbiofácies das Esteiras Microbianas da Lagoa Pitanguinha (Região dos Lagos, RJ, Brasil)
title_fullStr Análise de Microbiofácies das Esteiras Microbianas da Lagoa Pitanguinha (Região dos Lagos, RJ, Brasil)
title_full_unstemmed Análise de Microbiofácies das Esteiras Microbianas da Lagoa Pitanguinha (Região dos Lagos, RJ, Brasil)
title_sort Análise de Microbiofácies das Esteiras Microbianas da Lagoa Pitanguinha (Região dos Lagos, RJ, Brasil)
author Rocha, Lucas
author_facet Rocha, Lucas
Borghi, Leonardo
author_role author
author2 Borghi, Leonardo
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv C--PIBIC/PR2-UFRJ
UFRJ
Lagesed -- Laboratório de Geologia Sedimentar
dc.contributor.author.fl_str_mv Rocha, Lucas
Borghi, Leonardo
dc.subject.por.fl_str_mv Microbialito; Esteira Microbiana; Estromatólito; Lagoa Pitanguinha
topic Microbialito; Esteira Microbiana; Estromatólito; Lagoa Pitanguinha
description O termo ‘microbiofácies' possui, mais comumente, uma conotação petrográfica sobre estudos faciológicos de rochas carbonáticas com grãos fósseis em microescala, para o que talvez fosse mais adequado o termo ‘biomicrofácies'; todavia esse termo é aqui empregado com uma conotação de biofácies de natureza microbianas. A ocorrência de microbialitos em diversas das lagoas (lagunas) fluminenses vem se revelando extremamente importante para o estudo de processos e fácies carbonáticas de origem microbiana, as quais ganharam evidência depois das descobertas de petróleo na “camada Présal”, dessa possível natureza. Dentre tais lagunas, a Lagoa Pitanguinha apresenta não só esteiras microbianas contendo partículas carbonáticas, aqui estudadas, mas também estromatólitos, trombólitos e oncoides. O estudo caracteriza esteiras microbianas (microbialitos) em termos biossedimentológicos, tanto morfologicamente, em campo, quanto em termos de suas texturas e microestruturas presentes, através de microscopia (microscópio petrográfico), com a finalidade de se estabelecer um esquema de classificação de microbiofácies. A Lagoa Pitanguinha formou-se durante o Holoceno, como resultado de uma regressão marinha, que a isolou do mar por um conjunto de cordões praiais estreito, tendo ela desenvolvido condições de hipersalinidade em suas águas devido a condições de aridez local e influxo da cunha salina marinha. Nesse contexto, identificaram-se quatro microbiofácies (MBF-C, Coloforme; MBF-Po, Poligonal; MBF-Pu, Pustular; MBF-O e Oncoidal) em observações de campo em janeiro de 2014, sob condições de nível alto da laguna (ano chuvoso), porém hipersalino, e em janeiro de 2015, sob condições de grande aridez e maior hipersalinidade. As microbiofácies mostram-se controladas peculiarmente pelo aumento da hipersalinidade, à medida em que o nível d'água rebaixa, expondo progressivamente as suas margens, durante o período de forte estiagem. Aponta-se a desidratação da esteira em ambiente subaquoso que se hipersaliniza como mecanismo precursor de fendilhamentos (gretas de sinérese) observados, que se ampliam ou remodelam quando da eventual exposição e desidratação subaérea
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-07-12
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/18244
10.11137/2017_1_191_205
url https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/18244
identifier_str_mv 10.11137/2017_1_191_205
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/18244/10916
/*ref*/Alves, S.A.P.M. 2007. Estudo geomicrobiológico dos estromatólitos biscuit da Lagoa Vermelha (estado do Rio de Janeiro -- Brasil). Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 141 p. Alves, S.A.P.M.N & Silva, L.H.S.S. 2011. Estudo dos estromatólitos biscuit da Lagoa Vermelha (Rio de Janeiro, Brasil). Revista de Geologia, 24:94--107. Anjos, A.P.A. 1999. Caracterização da sedimentação atual de lagunas costeiras do litoral do Rio de Janeiro para fins de calibração de acordo com variações paleoambientais e paleoclimáticas. Programa de Pós-graduação em Geoquímica, Universidade Federal Fluminense, Dissertação de Mestrado, 133p. Anjos, A.P.A. 2004. Processo de precipitação de dolomita na Lagoa Brejo do Espinho: uma contribuição para reconstrução ambiental. Programa de Pós-graduação em Geoquímica, Universidade Federal Fluminense, Tese de Doutorado, 150p. Barbière, E.B. 1985. Condições climáticas dominantes na porção oriental da Lagoa de Araruama, RJ, e suas implicações na diversidade do teor de salinidade. Caderno de Ciências da Terra, 59:1--39 Bidegain, P. (Primo, P.B.) & Bizerril, C.R.S.F. 2002. Lagoa de Araruama. Perfil ambiental do maior ecossistema lagunar hipersalino do mundo. Rio de Janeiro: SEMADS, 160p. Black, M. 1933. The algal sedimentation of Andros Island Bahamas. Philosophical transactions of the Royal Society of London, Series B, 222:165--192. Brown, J.S. 1943. Suggested use of the word microfacies. Economic Geology, 38:325. Burne, R.V. & Moore, L. 1987. Microbialites: organosedimentary deposits of benthic microbial communities. Palaios, 2:241--254. Carelli, Th.G. & Borghi, L. 2011. Caracterização de microfácies sedimentares em folhelhos da Formação Ponta Grossa (Devoniano) na borda Leste da bacia do Paraná. Anuário do Instituto de Geociências, 34:84--104. Carvalhal, S.B.V. 2003. Bioestratificação cianobacteriana das esteiras microbianas recentes da lagoa Vermelha, Rio de Janeiro, Brasil. Monografia (Bacharelado em Ciências Biológicas), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 80p. Carvalhal Gomes, S.B.V. 2011. Composição geomicrobiológica e microbiana das esteiras microbianas de três lagoas costeiras do Sudeste do Rio de Janeiro, Brasil. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, 186p. Carvalhal, S.B.V. 2007. Caracterização geomicrobiológica das esteiras microbianas da lagoa Vermelha (Estado do Rio de Janeiro). Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 000p. Coe Neto, R. 1984. Algumas considerações sobre a origem do sistema lagunar de Araruama. In: SIMPÓSIO DE RESTINGAS BRASILEIRAS, 1, Niteroi, 2007. Anais, p.61-63. Damazio, C.M. & Silva, L.H.S. 2006. Cianobactérias em esteiras microbianas coloformes da Lagoa Pitanguinha, Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Paleontologia, 9:165--170. Damazio, C.M.; Silva, L.H.S. & Iespa, A.A.C. 2005. Correlações entre cianobactérias endolíticas e esteiras microbianas hipersalinas da Lagoa Pitanguinha, neoquaternário do Rio de Janeiro, Brasil. Geociências, 10:11--16. Damazio Iespa, C.M. 2008. Estudo sedimentológico e geomicrobiológico das esteiras microbianas da Lagoa Pitanguinha, Região dos Lagos, Rio de Janeiro, Brasil. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 96p. Damazio Iespa, C.M. 2012. Microbialitos da Lagoa Pitanguinha, Estado do Rio de Janeiro. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, 100p. Damazio Iespa, C.M.; Silva, L.H.S. & Iespa, A.A.C. 2006. Cianobactérias e outros componentes das esteiras microbianas lisas da Lagoa Pitanguinha, Região dos Lagos, Rio de Janeiro, Brasil. Gaea, 2:41--46. Damazio Iespa, C.M.; Borghi, L. & Iespa., A.A.C. 2007. Microbialitos da Lagoa Pitanguinha (RJ): aspectos geomicrobiológicos aplicados à exploração de petróleo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS -- PDPetro, 5, Natal, 2007. Anais, 8p. Recuperável em http://www.portalabpg.org.br/PDPetro/5/ publicacoes/repositorio/trabalhos/10012009.1.1.2.pdf, em maio de 2015. Delfino, D.O. 2009. Caracterização sedimentológica, química e cianobacteriana, e interpretação ecológica das esteiras microbianas do Brejo do Espinho, RJ, Brasil. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 209p. Delfino, D.O.; Wanderley, M.D.; Silva, L.H.S.; Feder, F. & Lopes, F.A.S. 2012. Sedimentology and temporal distribution of microbial mats from Brejo do Espinho, Rio de Janeiro, Brazil. Sedimentary Geology, 263:85--95. Ehrlich, H.L. 2002. Geomicrobiology. (4.ed.). New York: Marcel Ekker, 768p. Estrella, G.O.; Azevedo, R.L.M. & Formigli Filho, J.M. 2009. Pré-Sal: conhecimento, estratégia e oportunidades. In: VELLOSO, J.P.R. (coord.). Teatro mágico da cultura, crise global e oportunidades do brasil. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, p.67--78 Fairbridge, R.W. 1954. Stratigraphic correlation by microfacies. American Jornal of Science, 255:683-694. Feder, F.; Delfino, D.O.; Wanderley, M.D. & Silva, L.H.S 2013. Cyanobacterial composition of microbial mats, found in Brejo do Espinho and in artificial saline of Araruama, RJ, Brazil. Advances in Microbiology, 3:47--54 Flügel, E. 2010. Microfacies of carbonate rocks. (2.ed.) Berlin: Springer- Verlag, 984p. Hoffman, P. 1976. Stromatolite morphogenesis in Shark Bay, Western Australia. In: Walter, M.R. (Ed.) Stromatolites. Amsterdam: Elsevier, Developments in Sedimentology, 20, p.261--271. Iespa, A.A.C. 2006. Estudo geomicrobiológico da Lagoa Pernambuco, região dos Lagos (Estado do Rio de Janeiro). Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 116p. Iespa, A.A.C. 2010. O Plexo Estromatólito--Trombólito--Oncoide, Lagoa Salgada, RJ, Brasil. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, 105p. Iespa, A.A.C. & Silva, L.H.S. 2005. Laminitos microbianos e cianobactérias na Lagoa Pernambuco, Neógeno do Rio de Janeiro, Brasil. Geociências, 10:5--10. Iespa, A.A.C.; Silva, L.H.S. & Damazio Iespa, C.M. 2006. Estudo geomicrobiológico das esteiras coloformes da Lagoa Pernambuco, Região dos Lagos (Estado do Rio de Janeiro). Gaea, 2:59--65. Iespa, A.A.C.; Damazio Iespa, C.M. & Borghi, L. 2012. Evolução paleoambiental da Lagoa Salgada utilizando microbialitos, com ênfase em microfácies carbonáticas. Revista Geociências, 31:371--380. Kalkowsky, E. 1908. Oolith und Stromatolith im nord-deutschen Buntsandstein. Zeitschrift der Deutschen Geologischen Gesellschaft, 60:68--125. Lopes, F.A.S. 2009. Estudo químico, geomicrobiológico e ecológico das esteiras microbianas do Brejo do Pau Fincado, Rio de Janeiro, Brazil. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 75p. Noffke, N. 2003. Microbially induced sedimentary structures. In: MIDDLETON, G.V. (Ed.) Encyclopedia of sediments and sedimentary rocks. Boston: Kluwer Academic Publishers, p.439-440. Noffke, N. 2008. Turbulent lifestyle: microbial mats on Earth's sandy beaches—today and 3 billion years ago”. GSA Today, 18:4--9. Noffke, N. & Krumbein, K.E. 1999. A quantitative approach to sedimentary surface structures contoured by the interplay of microbial colonization and physical dynamics. Sedimentology, 46:417--426. Noffke, N.; Gerdes, G.; Klenke, T. & Krumbein, W. E. 2001. Microbially Induced Sedimentary Structures: a new category within the classification of primary sedimentary structures. Journal of Sedimentary Research, 71:649--656. Riding, R. 1999. The term stromatolite: towards an essential definition. Lethaia, 32:321-330 Riding, R. 2000. Microbial carbonates: the geological record of calcified bacterial-algal mats and biofilms. Sedimentology, 47(Suppl. 1):179--214. Riding, R. 2011. Microbialites, stromatolites and trombolites. In: Reitner, J. & Thiel, V. (eds) Encyclopedia of Geobiology. (Encyclopaedia of Earth-Science Series). Heidelberg: Springer, p.635--654. Riding, R. & Awramik, S.M. (eds.) 2000. Microbial sediments. Heidelberg: Springer-Verlag, 331p. Sampaio, L.; Dal'Bó, P.F. & Borghi, L. 2015. Gênese e morfologia de estruturas sedimentares induzidas por atividade microbiana (MISS) em sedimentos da Lagoa Vermelha (Região dos Lagos, Rio de Janeiro). Anuário do Instituto de Geociências, 38:95--106. Schieber, J. 1998. Possible indicators of microbial mat deposits in shales and sandstones: examples from the Mid-Proterozoic Belt Supergroup, Montana, U.S.A. Sedimentary Geology, 120:105--124. Silva, L.H.S. 2002. Contribuição ao conhecimento da composição microbiana e química das estruturas estromatolíticas da Lagoa Salgada, Quaternário do Rio de Janeiro, Brasil. Programa de Pós-graduação em Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Tese de Doutorado, 176p. Silva, L.H.S. & Carvalhal, S.B.V. 2005. Biolaminoides calcários holocênicos da Lagoa Vermelha, Brasil. Anuário do Instituto de Geociências, 28:59--70. Silva, L.H.S.; Senra, M.C.E.; Faruolo, T.C.L.M.; Carvalhal, S.B.V.; Alves, S.A.P.M.N.; Damazio, C.M.; Shimizu, V.T.A.; Santos, R.C. & Iespa, A.A.C. 2004a. Composição paleobiológica e tipos morfológicos das construções estromatolíticas da Lagoa Vermelha, RJ, Brasil. Revista Brasileira de Paleontologia, 7:193--198. Silva, L.H.S.; Senra, M.C.E.; Faruolo, T.C.L.M.; Carvalhal, S.B.V.; Alves, S.A.P.M.N.; Damazio, C.M.; Shimizu, V.T.A.; Santos, R.C. & Iespa, A.A.C. 2004b. Estruturas microbianas recentes da Lagoa Pernambuco, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Revista Brasileira de Paleontologia, 7:189--192. Silva, L.H.S.; Damazio, C.M. & Iespa, A.A.C. 2005a. Composição cianobacteriana em trombólitos da Lagoa Pitanguinha (Holoceno), Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Gaea, 1:75--78. Silva, L.H.S.; Damazio, C.M. & Iespa, A.A.C. 2005b. Identificação de cianobactéricas em sedimentos da Lagoa Pitanguinha, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Anuário do Instituto de Geociências, 28:92--100. Silva, L.H.S.; Iespa, A.A.C. & Damazio, C.M. 2006a. Caracterização e composição cianobacteriana das esteiras microbianas lisas da lagoa de Araruama, Rio de Janeiro, Brasil. Gaea, 2:18--23. Silva, L.H.S.; Iespa, A.A.C. & Damazio, C.M. 2006b. Trombólitos e cianobactérias da Lagoa Pernambuco, Holoceno do Rio de Janeiro, Brasil. Revista de Biologia e Ciências da Terra, 6:243-- 250. Silva, L.H.S.; Lopes, F.A.S.; Iespa, A.A.C.; Damazio, C.M. & Delfino, D.O. 2006c. Cianobactérias em esteiras microbianas lisas do brejo do Pau Fincado, Rio de Janeiro, Brasil. Geociências, 10:111--121. Silva, L.H.S.; Delfino, D.O.; Lopes, F.A.S.; Iespa, A.A.C. & Damazio, C.M. 2006d. Esteiras microbianas poligonais do Brejo do Espinho, RJ. Revista de Geologia, 19:155 -- 161. Silva, L.H.S.; Alves, S.A.P.M.N.; Iespa, A.A.C. & Damazio Iespa, C.M. 2007a. Incidência de cianobactérias em estruturas estromatolíticas biscuit na Lagoa Vermelha, estado do Rio de Janeiro, Brasil. Revista de Geologia, 20:33--38. Silva, L.H.S.; Delfino, D.O.; Feder, F.; Lopes, F.A.S. & Guimarães, Th.B. 2007b. Tapetes microbianos lisos estratificados do Brejo do Espinho, RJ, Brasil. Anuário do Instituto de Geociências, 30:181--187 Silva, L.H.S.; Lopes, F.A.S.; Delfino, D.O. & Feder, F. 2007c. Chroococcales em esteiras microbianas em bolha do Brejo do Pau Fincado, Rio de Janeiro, Brasil. Anuário do Instituto de Geociências, UFRJ, 30:182-- 187. Silva, L.H.S.; Damazio Iespa, C.M. & Iespa, A.A.C. 2007d. Estudo sedimentológico e geomicrobiológico das esteiras microbianas tipo filme da Lagoa Pitanguinha, Região dos Lagos, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Anuário do instituto de Geociências, 30:67--72. Silva, L.H.S.; Hayakawa, R.C.S.; Iespa, A.A.C.; Damazio Iespa, C.M.; Delfino, D.O. & Lopes, F.A.S. 2007e. Cianobactérias planctônicas da Lagoa Pitanguinha, RJ, Brasil. Revista de Biociências, 13:63--70. S Silva, L.H.S.; Shimizu, V.T.A.; Iespa, A.A.C. & Damazio Iespa, C.M. 2008. Cianobactérias em esteiras microbianas coloformes da salina Praia Seca, Rio de Janeiro, Brasil. Revista de Ciências da Vida, EDUR-UFRRJ, 28:44--52. Srivastava, N.K. 2002. Lagoa Salgada, RJ: estromatólitos recentes. In: SCHOBBENHAUS, C.; CAMPOS,D.A.; QUEIROZ, E.T.; WINGE,M. & BERBERT-BORN, M.L.C. (eds.). Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Brasília: DNPM/ CPRM - Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos (SIGEP), 1:203-209. [Versão digital: http:// sigep.cprm.gov.br/sitio041/sitio041.pdf, em 02.08.2016] Taher, A.G. 2014. Microbially induced sedimentary structures in evaporite--siliciclastic sediments of Ras Gemsa sabkha, Red Sea Coast, Egypt. Journal of Advanced Research, 5:577--586 Turcq, B., Martin, L., Flexor, J. M., Suguio, K., Pierre, C. & Tasayaco- Ortega, L. 1999. Origin and evolution of the Quaternary Coastal Plain between Guaratiba and Cabo Frio, State of Rio de Janeiro, Brazil. In: KNOPPERS, B.; BIDONE, E.D. & ABRÃO, J.J. (eds.). Environmental geochemistry of coastal lagoon systems of Rio de Janeiro, Brazil. Niteroi: UFF, Série Geoquímica Ambiental, 6, p.25--46. Van Lith, Y.; Vasconcelos, C.; Warthmann, R.; Martins, J.C.F. & McKenzie, J.A. 2002. Bacterial sulfate reduction and salinity: two controls on dolomite precipitation in Lagoa Vermelha and Brejo do Espinho (Brazil). Hydrobiologia, 485:25--49. Vasconcelos, C. 1988. Lagoa Vermelha: um exemplo de formação e diagênese de carbonatos. Programa de Pós-graduação em Geoquímica, Universidade Federal Fluminense, Niteroi, Dissertação de Mestrado, 63p. Vasconcelos, C. & Bahniuk, A.M.R. 2015. Microbialitos recentes da Região dos Lagos, Estado do Rio de Janeiro. In: FAIRCHILD, TH.R.; ROHN, R. & DIAS BRITO, D. (eds.). Microbialitos do Brasil, do Pré-cambriano ao Recente. Um Atlas. Rio Claro: UNESP--IGCE--UNESPetro, Obra, 2, p.60--75. Vasconcelos, C. & McKenzie, J.A. 1997. Microbial mediation of modern dolomite precipitation and diagenesis under anoxic conditions (Lagoa Vermelha, Rio de Janeiro, Brazil). Journal of Sedimentary Research, 67:378--390. Wright, V.P. & Barnett, A.J. 2015. An abiotic model for the development of textures in some South Atlantic early Cretaceous lacustrine carbonates. In: BOSENCE, D.W.J.; GIBBONS, K.A.; LE HERON, D.P.; MORGAN, W.A.; PRITCHARD, T. & VINING, B.A. (eds.). Microbial Carbonates in Space and Time: Implications for Global Exploration and Production. London: Geological Society, Special Publications, 418:209--219.
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2017 Anuário do Instituto de Geociências
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2017 Anuário do Instituto de Geociências
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Anuário do Instituto de Geociências; Vol 40, No 1 (2017); 191-205
Anuário do Instituto de Geociências; Vol 40, No 1 (2017); 191-205
1982-3908
0101-9759
reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Anuário do Instituto de Geociências (Online)
collection Anuário do Instituto de Geociências (Online)
repository.name.fl_str_mv Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv anuario@igeo.ufrj.br||
_version_ 1797053537882996736