Efeitos da Seca em Perímetros Irrigados no Semiárido Brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Renata Nayara Câmara Miranda
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Peixoto, Filipe da Silva, Costa, Raimundo Nonato Távora, Cavalcante, Itabaraci Nazareno
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/28432
Resumo: A instalação de perímetros irrigados (PI) no semiárido nordestino foi uma necessidade ao desenvolvimento de atividades agrícolas, em uma região em que a água é o principal fator limitante e o mais problemático por conta das irregularidades do clima e das secas. O presente trabalho busca aferir o impacto da seca extensiva de 2010 a 2015 na produção dos 13 perímetros irrigados do Ceará, identificando as culturas e os perímetros que mais foram impactados. Para isso, foram sistematizados os dados das sínteses executivas dos perímetros irrigados, divulgadas pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, constando a produção agrícola dos seis anos investigados. Além de dados meteorológicos de pluviometria de fonte da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos - Funceme e de volumes de armazenamento de água nos principais reservatórios do estado, baseados nos dados da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos – Cogerh. A produção agrícola dos perímetros irrigados no estado foi crescente até 2014, quando o colapso hídrico resultou no racionamento de água e queda geral na produção. Os PI como Ema e Forquilha, e Quixabinha sofreram substancial queda na produção desde os primeiros anos de seca, chegando a um total colapso em 2014 no caso do Ema.
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