Classificação de Espécies de Mangue no Nordeste do Brasil com Base em Imagens Híbridas de Sensoriamento Remoto
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
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Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/18234 |
Resumo: | As imagens de satélites têm sido utilizadas para mapear, monitorar e quantificar a qualidade dos recursos naturais. O mapeamento detalhado da vegetação de mangue é uma demanda crescente por se tratar de um importante instrumento de gestão, manutenção e conhecimento do ecossistema manguezal frente às modificações provocadas pelas atuações antrópicas e/ou naturais. Este trabalho combinou dados multiespectrais da região do visível e infravermelho do satélite LANDSAT-8 com imagem da faixa espectral das micro-ondas do satélite RADARSAT-2 na segmentação e classificação de manguezais no Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil. A composição híbrida entre o sistema óptico e de micro-ondas mostraram excelente desempenho na identificação desta unidade geoambiental e permitiram maior realce das propriedades estruturais e florísticas das espécies de mangue. Os resultados permitiram delimitar a área geral de ocupação dos manguezais em aproximadamente 5.538 ha e revelaram a ocorrência de quatro principais condições estruturais de espécies: Rhizophora mangle (porte alto e adensamento convencional), Rhizophora mangle (porte baixo e adensado), Avicennia schaueriana e regiões de espécies mistas. R. mangle é a espécie de mangue mais abundante na área estudada, ocupando área de aproximadamente 3.513 ha, cerca de 63% de todo o manguezal da área estudada. Regiões mistas de espécies ocupam área de 1.142 ha, representando 21% do total. A. schaueriana ocupa área de 882 ha, cerca de 16% do total. Os resultados ainda mostraram que a diferença na reflectância das áreas de mangue ocupadas pelas espécies ocorrentes não se dá apenas influenciada pelo teor de clorofila das espécies, pela prevalecente condição ambiental, do solo e da água de fundo, mas principalmente pelo espaçamento das copas e densidade do dossel para cada espécie ocorrente. Este estudo buscou atender às expectativas de maior eficiência em levantamentos espaço-temporais com alta acurácia para o monitoramento da qualidade dos ecossistemas manguezais, altamente sensíveis às alterações ambientais e como subsídio à sua preservação. |
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Classificação de Espécies de Mangue no Nordeste do Brasil com Base em Imagens Híbridas de Sensoriamento RemotoLANDSAT-8; RADARSAT-2; mangue; condições estruturaisAs imagens de satélites têm sido utilizadas para mapear, monitorar e quantificar a qualidade dos recursos naturais. O mapeamento detalhado da vegetação de mangue é uma demanda crescente por se tratar de um importante instrumento de gestão, manutenção e conhecimento do ecossistema manguezal frente às modificações provocadas pelas atuações antrópicas e/ou naturais. Este trabalho combinou dados multiespectrais da região do visível e infravermelho do satélite LANDSAT-8 com imagem da faixa espectral das micro-ondas do satélite RADARSAT-2 na segmentação e classificação de manguezais no Rio Grande do Norte, Nordeste do Brasil. A composição híbrida entre o sistema óptico e de micro-ondas mostraram excelente desempenho na identificação desta unidade geoambiental e permitiram maior realce das propriedades estruturais e florísticas das espécies de mangue. Os resultados permitiram delimitar a área geral de ocupação dos manguezais em aproximadamente 5.538 ha e revelaram a ocorrência de quatro principais condições estruturais de espécies: Rhizophora mangle (porte alto e adensamento convencional), Rhizophora mangle (porte baixo e adensado), Avicennia schaueriana e regiões de espécies mistas. R. mangle é a espécie de mangue mais abundante na área estudada, ocupando área de aproximadamente 3.513 ha, cerca de 63% de todo o manguezal da área estudada. Regiões mistas de espécies ocupam área de 1.142 ha, representando 21% do total. A. schaueriana ocupa área de 882 ha, cerca de 16% do total. 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Este estudo buscou atender às expectativas de maior eficiência em levantamentos espaço-temporais com alta acurácia para o monitoramento da qualidade dos ecossistemas manguezais, altamente sensíveis às alterações ambientais e como subsídio à sua preservação.Universidade Federal do Rio de JaneiroREDE 05 -- PETROMAR, CTPETRO -- FINEP/PETROBRAS/CNPqHIDROSEMAMOLECOCRONALOGGEOPRO/DG/UFRNPPGCEPPPGGCAPESPereira da Costa, Bruno CesarAmaro, Venerando EustáquioFerreira, Anderson Targino da Silva2018-07-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/1823410.11137/2017_1_135_149Anuário do Instituto de Geociências; Vol 40, No 1 (2017); 135-149Anuário do Instituto de Geociências; Vol 40, No 1 (2017); 135-1491982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/18234/10912/*ref*/Alongi, D.M. 2002. 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