Análise do Conteúdo de Vapor D’água na Camada Limite Atmosférica Marinha sobre a Região da Conluência Brasil-Malvinas Entre os Anos de 2004 e 2015

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Rose Ane Pereira de
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Souza, Ronald Buss de, Reis, Rafael Afonso do Nascimento, Pinaya, Walter Hugo Diaz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/27012
Resumo: A concentração de vapor d’água na camada limite atmosférica marinha (CLAM) sobre a região da Conluência Brasil-Malvinas (CBM), no Oceano Atlântico Sudoeste, foi analisada através de dados tomados durante dez cruzeiros oceanográicos realizados durante os meses de outubro a novembro de 2004 a 2015. Trabalhos anteriores comprovam que essa região, conhecida por seus intensos gradientes horizontais de temperatura da superfície do mar (TSM), é responsável pela modulação local da CLAM e pela manutenção de intensos gradientes laterais de luxos de calor latente e sensível entre a atmosfera e o oceano. Nossos resultados mostram que os gradientes termais entre as águas quentes da Corrente do Brasil (CB) e as águas frias da Corrente das Malvinas (CM) que se encontram na CBM são capazes de produzir diferenças signiicativas entre o conteúdo de vapor d’água atmosférico nos dois lados da frente oceanográica na extensão da CLAM. Em média sobre as águas mais quentes da CB, a CLAM apresenta-se mais úmida com valor médio próximo a 2 g.kg-1 mais alto que na região mais fria, dominada por águas da CM. A CLAM é modulada localmente pela TSM conforme observado em outros trabalhos pretéritos para a mesma região. Os sistemas atmosféricos transientes, comuns nessa região do planeta, no entanto, podem atenuar ou intensiicar a concentração de vapor d’água na CLAM.
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