Química Mineral de Granada no Estudo da Proveniência Sedimentar do Litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/28467 |
Resumo: | A determinação da composição química da granada, aliada à identificação da assembleia de minerais pesados, representa uma importante ferramenta para a determinação de fontes de sedimentos com maior precisão. Neste trabalho, o segmento litorâneo do norte do estado do Rio de Janeiro, limitado pelas desembocaduras dos rios Paraíba do Sul e Itabapoana, teve sua proveniência sedimentar estudada por meio da análise da composição química de grãos de granada em MEV-EDS, integrada à identificação da assembleia de minerais pesados e suas características texturais. Os sedimentos apresentam-se angulosos a subangulosos, euédricos a subédricos, com faces bem definidas, indicando pouco retrabalhamento por transporte, e consequentemente uma área-fonte proximal. Os grãos de granada aparecem como fragmentos irregulares, angulosos e a maioria não apresenta zoneamento composicional ou inclusões sólidas. A granada das amostras apresenta predomínio de moléculas de almandina e piropo, indicando que as principais rochas-fonte dos sedimentos representam terrenos metamórficos de alto grau, com contribuições de granitoides e metabasitos. Sugere-se que as principais rochas-fonte dos grãos de granada estudados corresponderiam aos paragnaisses do Grupo São Fidélis do Domínio Costeiro, Terreno Oriental do Orógeno Ribeira e aos granitoides que intrudem os litotipos deste domínio. Intercalações de anfibolitos seriam fontes subordinadas. |
id |
UFRJ-21_967f63e22c08681975cd7f9db0de342a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.revistas.ufrj.br:article/28467 |
network_acronym_str |
UFRJ-21 |
network_name_str |
Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Química Mineral de Granada no Estudo da Proveniência Sedimentar do Litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, BrasilSedimentos costeiros; Granada; Química mineral; Rocha-fonte; Terreno OrientalA determinação da composição química da granada, aliada à identificação da assembleia de minerais pesados, representa uma importante ferramenta para a determinação de fontes de sedimentos com maior precisão. Neste trabalho, o segmento litorâneo do norte do estado do Rio de Janeiro, limitado pelas desembocaduras dos rios Paraíba do Sul e Itabapoana, teve sua proveniência sedimentar estudada por meio da análise da composição química de grãos de granada em MEV-EDS, integrada à identificação da assembleia de minerais pesados e suas características texturais. Os sedimentos apresentam-se angulosos a subangulosos, euédricos a subédricos, com faces bem definidas, indicando pouco retrabalhamento por transporte, e consequentemente uma área-fonte proximal. Os grãos de granada aparecem como fragmentos irregulares, angulosos e a maioria não apresenta zoneamento composicional ou inclusões sólidas. A granada das amostras apresenta predomínio de moléculas de almandina e piropo, indicando que as principais rochas-fonte dos sedimentos representam terrenos metamórficos de alto grau, com contribuições de granitoides e metabasitos. Sugere-se que as principais rochas-fonte dos grãos de granada estudados corresponderiam aos paragnaisses do Grupo São Fidélis do Domínio Costeiro, Terreno Oriental do Orógeno Ribeira e aos granitoides que intrudem os litotipos deste domínio. Intercalações de anfibolitos seriam fontes subordinadas.Universidade Federal do Rio de JaneiroSousa, Sarah Siqueira da Cruz GuimarãesGuedes, ElianeCastro, João Wagner AlencarÁvila, Ciro AlexandreNeumann, Reiner2019-09-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/2846710.11137/2018_2_318_331Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 2 (2018); 318-331Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 2 (2018); 318-3311982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/28467/15498Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-06T17:22:23Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/28467Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2022-10-06T17:22:23Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Química Mineral de Granada no Estudo da Proveniência Sedimentar do Litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil |
title |
Química Mineral de Granada no Estudo da Proveniência Sedimentar do Litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil |
spellingShingle |
Química Mineral de Granada no Estudo da Proveniência Sedimentar do Litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil Sousa, Sarah Siqueira da Cruz Guimarães Sedimentos costeiros; Granada; Química mineral; Rocha-fonte; Terreno Oriental |
title_short |
Química Mineral de Granada no Estudo da Proveniência Sedimentar do Litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil |
title_full |
Química Mineral de Granada no Estudo da Proveniência Sedimentar do Litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil |
title_fullStr |
Química Mineral de Granada no Estudo da Proveniência Sedimentar do Litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil |
title_full_unstemmed |
Química Mineral de Granada no Estudo da Proveniência Sedimentar do Litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil |
title_sort |
Química Mineral de Granada no Estudo da Proveniência Sedimentar do Litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro, Brasil |
author |
Sousa, Sarah Siqueira da Cruz Guimarães |
author_facet |
Sousa, Sarah Siqueira da Cruz Guimarães Guedes, Eliane Castro, João Wagner Alencar Ávila, Ciro Alexandre Neumann, Reiner |
author_role |
author |
author2 |
Guedes, Eliane Castro, João Wagner Alencar Ávila, Ciro Alexandre Neumann, Reiner |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sousa, Sarah Siqueira da Cruz Guimarães Guedes, Eliane Castro, João Wagner Alencar Ávila, Ciro Alexandre Neumann, Reiner |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sedimentos costeiros; Granada; Química mineral; Rocha-fonte; Terreno Oriental |
topic |
Sedimentos costeiros; Granada; Química mineral; Rocha-fonte; Terreno Oriental |
description |
A determinação da composição química da granada, aliada à identificação da assembleia de minerais pesados, representa uma importante ferramenta para a determinação de fontes de sedimentos com maior precisão. Neste trabalho, o segmento litorâneo do norte do estado do Rio de Janeiro, limitado pelas desembocaduras dos rios Paraíba do Sul e Itabapoana, teve sua proveniência sedimentar estudada por meio da análise da composição química de grãos de granada em MEV-EDS, integrada à identificação da assembleia de minerais pesados e suas características texturais. Os sedimentos apresentam-se angulosos a subangulosos, euédricos a subédricos, com faces bem definidas, indicando pouco retrabalhamento por transporte, e consequentemente uma área-fonte proximal. Os grãos de granada aparecem como fragmentos irregulares, angulosos e a maioria não apresenta zoneamento composicional ou inclusões sólidas. A granada das amostras apresenta predomínio de moléculas de almandina e piropo, indicando que as principais rochas-fonte dos sedimentos representam terrenos metamórficos de alto grau, com contribuições de granitoides e metabasitos. Sugere-se que as principais rochas-fonte dos grãos de granada estudados corresponderiam aos paragnaisses do Grupo São Fidélis do Domínio Costeiro, Terreno Oriental do Orógeno Ribeira e aos granitoides que intrudem os litotipos deste domínio. Intercalações de anfibolitos seriam fontes subordinadas. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-09-09 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/28467 10.11137/2018_2_318_331 |
url |
https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/28467 |
identifier_str_mv |
10.11137/2018_2_318_331 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/28467/15498 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociências http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociências http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 2 (2018); 318-331 Anuário do Instituto de Geociências; Vol 41, No 2 (2018); 318-331 1982-3908 0101-9759 reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online) instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
collection |
Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
anuario@igeo.ufrj.br|| |
_version_ |
1797053542806061056 |