Atributos Microbiológicos de Solo, Relacionados às Atividades da Microfauna em Solo na Floresta Amazônica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Matsunaga, Wendy Kaori
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Rodrigues, Hernani José Brazão, Rodrigues, Possidônio Guimarães
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/29758
Resumo: A Amazônia tem experimentado com maiores frequências anomalias fora dos padrões climatológicos devido às alterações no uso do solo, passando por períodos de demasiadas secas ou enchentes associadas às mudanças climáticas. O Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA) desenvolveu o experimento ESECAFLOR, para o avaliar os efeitos da seca prolongada na dinâmica das florestas tropicais. Este estudo avalia as mudanças na biomassa, composição e atividade microbiana edáficas em diferentes níveis de profundidade, associado às variações de umidade e temperatura do solo, tornando interessante a investigação do efeito desses processos sobre as propriedades e funções do solo associados à disponibilidade de água no solo. As amostragens de solo para realização deste estudo foram feitas em 2015 em diferentes sazonalidades (período chuvoso, transição e seco) na floresta nacional de Caxiuanã. Foram utilizados como indicadores da atividade microbiológica do solo o carbono e nitrogênio da biomassa microbiana, a respiração basal do solo e a relação C:N da biomassa microbiana. Os resultados encontrados mostram que em áreas com exclusão de água, a biomassa diminui significativamente, e parte da Respiração Basal tende a migrar para níveis inferiores do solo onde se observa melhor reserva de umidade. Os indicadores de atributos microbiológicos do solo utilizados apresentam significativa relação de dependência com as variações sazonais da temperatura e umidade do solo. Os resultados observados no potencial de mineralização de N e mudanças na composição microbiana sugerem que no período chuvoso há o predomínio da população bacteriana e no período de transição e seco prevalecem as populações fúngicas.
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