Geoquímica Orgânica dos Folhelhos da Formação Ponta Grossa, Região do Município de Dom Aquino, Mato Grosso, Brasil

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Autor(a) principal: Silva, Ayana Souza da
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Amaral, Diego Nery do, Santos, Lauro Tiago Souza, Góes, Vitória Costa Meirelles, Garcia, Karina Santos, Cerqueira, José Roberto, Ribeiro, Hélio Jorge Portugal Severiano, Queiroz, Antônio Fernando de Souza, Abreu, Ilene Matanó
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/35276
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo caracterizar uma seção de afloramento da Formação Ponta Grossa através da geoquímica orgânica a partir de 18 amostras coletadas na Cerâmica Dom Aquino, localizada na região do município de Dom Aquino, estado do Mato Grosso, Brasil. Os teores de carbono orgânico total (variando de 0,01% a 0,66%), enxofre total ( 0,05) e resíduo insolúvel (variando de 91,74 % a 98,61 %) denotam que as amostras em estudo são folhelhos com baixa quantidade de carbonato contendo pouca matéria orgânica depositada sob condições oxidantes. Os resultados da pirólise Rock-Eval revelam baixa potencialidade para a geração de hidrocarbonetos (S2 2,0 mg HC/ g rocha) e, consequentemente, presença de pouquíssima quantidade de betume livre (S1 0,5 mg HC/g rocha), e que a seção se encontra imatura para a geração de hidrocarbonetos (Tmax 440ºC e/ou IP 0,10). O reduzido potencial gerador caracteriza-se pelos diminutos teores de COT, S2, além do parâmetro S1/(S1+S2) 2 em todas as amostras estudadas. Plotando os valores dos índices de hidrogênio (IH), oxigênio (IO) e Tmax nos diagramas do tipo Van Krevelen pode-se constatar que o querogênio presente é predominantemente dos tipos III e IV, estando degradado e oxidado. Os valores da razão dos isótopos de carbono orgânico (d13C) indicam que a fonte da matéria orgânica é predominantemente continental.
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spelling Geoquímica Orgânica dos Folhelhos da Formação Ponta Grossa, Região do Município de Dom Aquino, Mato Grosso, BrasilBacia do Paraná; Formação Ponta Grossa; Geoquímica OrgânicaO presente trabalho teve como objetivo caracterizar uma seção de afloramento da Formação Ponta Grossa através da geoquímica orgânica a partir de 18 amostras coletadas na Cerâmica Dom Aquino, localizada na região do município de Dom Aquino, estado do Mato Grosso, Brasil. Os teores de carbono orgânico total (variando de 0,01% a 0,66%), enxofre total ( 0,05) e resíduo insolúvel (variando de 91,74 % a 98,61 %) denotam que as amostras em estudo são folhelhos com baixa quantidade de carbonato contendo pouca matéria orgânica depositada sob condições oxidantes. Os resultados da pirólise Rock-Eval revelam baixa potencialidade para a geração de hidrocarbonetos (S2 2,0 mg HC/ g rocha) e, consequentemente, presença de pouquíssima quantidade de betume livre (S1 0,5 mg HC/g rocha), e que a seção se encontra imatura para a geração de hidrocarbonetos (Tmax 440ºC e/ou IP 0,10). O reduzido potencial gerador caracteriza-se pelos diminutos teores de COT, S2, além do parâmetro S1/(S1+S2) 2 em todas as amostras estudadas. Plotando os valores dos índices de hidrogênio (IH), oxigênio (IO) e Tmax nos diagramas do tipo Van Krevelen pode-se constatar que o querogênio presente é predominantemente dos tipos III e IV, estando degradado e oxidado. Os valores da razão dos isótopos de carbono orgânico (d13C) indicam que a fonte da matéria orgânica é predominantemente continental.Universidade Federal do Rio de JaneiroEsta pesquisa foi realizada em associação com o projeto de P&D em andamento registrado como ANP Nº20075-8, “Projeto pesquisa de sistemas petrolíferos em bacias sedimentares brasileiras” (UFBA / Shell Brasil / ANP) - título de projeto da ANP (Pesquisas eSilva, Ayana Souza daAmaral, Diego Nery doSantos, Lauro Tiago SouzaGóes, Vitória Costa MeirellesGarcia, Karina SantosCerqueira, José RobertoRibeiro, Hélio Jorge Portugal SeverianoQueiroz, Antônio Fernando de SouzaAbreu, Ilene Matanó2020-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/3527610.11137/2020_4_341_349Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 4 (2020); 341_349Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 4 (2020); 341_3491982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/35276/22001https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/downloadSuppFile/35276/11803https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/downloadSuppFile/35276/11804https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/downloadSuppFile/35276/11805https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/downloadSuppFile/35276/11806https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/downloadSuppFile/35276/11807https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/downloadSuppFile/35276/11808https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/downloadSuppFile/35276/11809/*ref*/Arthur, M.A. & Sageman, B.B. 1994. 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