Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito e Biodegradação do Óleo no Município de Araranguá, Bacia do Paraná, Estado de Santa Catarina, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Assis, Fernanda Botelho de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Ade, Marcus Vinicius Berao, Rodrigues, Rene, Chaves, Hernani Aquino Fernandes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/37423
Resumo: Desde os anos 50 a Bacia do Paraná vem sendo alvo de campanhas exploratórias para hidrocarbonetos. Há décadas tem se realizado estudos, em algumas ocorrências de hidrocarbonetos, na tentativa de correlacionar a existência de óleos em arenitos da Formação Rio Bonito, às possíveis rochas geradoras das formações Ponta Grossa e Irati. Para as companhias de petróleo, o reconhecimento do sistema petrolífero, bem como o grau de biodegradação do óleo, afetam tanto na fase de exploração, seleção de possíveis “play” e prospecto, quanto de produção, devido ao impacto econômico no projeto de óleos degradados. A motivação no estudo de identificação da origem e grau de degradação de óleo, foi devido a ocorrência uma coluna de 26m de hidrocarboneto no poço MML-38. Através da presença ou ausência de um conjunto de biomarcadores identificados em cromatogramas e fragmentogramas torna-se possível a interpretação e identificação de sua origem bem como seus graus de biodegradação e Sistema Petrolífero. No óleo extraído do arenito da Formação Rio Bonito, presente no poço em estudo, foram feitas análises de cromatografia líquida e gasosa sendo que o conjunto de resultados; a razão pristano/fitano menor que 1, presença de gamacerano, razão gamacerano/C-30 Hopano maiores que 1/3 e razão C-27 Ts/Tm alta, sugere que o óleo teve origem na Formação Irati, confirmando o Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito(!). O moderado grau de biodegradação, nível 4 a 5, foi obtido a partir da razão de abundância entre os epímeros S e R do C29 esterano.
id UFRJ-21_ecf0e018a36d81b01df2abcf41691e75
oai_identifier_str oai:www.revistas.ufrj.br:article/37423
network_acronym_str UFRJ-21
network_name_str Anuário do Instituto de Geociências (Online)
repository_id_str
spelling Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito e Biodegradação do Óleo no Município de Araranguá, Bacia do Paraná, Estado de Santa Catarina, BrasilSistema Petrolífero; Biomarcadores; BiodegradaçãoDesde os anos 50 a Bacia do Paraná vem sendo alvo de campanhas exploratórias para hidrocarbonetos. Há décadas tem se realizado estudos, em algumas ocorrências de hidrocarbonetos, na tentativa de correlacionar a existência de óleos em arenitos da Formação Rio Bonito, às possíveis rochas geradoras das formações Ponta Grossa e Irati. Para as companhias de petróleo, o reconhecimento do sistema petrolífero, bem como o grau de biodegradação do óleo, afetam tanto na fase de exploração, seleção de possíveis “play” e prospecto, quanto de produção, devido ao impacto econômico no projeto de óleos degradados. A motivação no estudo de identificação da origem e grau de degradação de óleo, foi devido a ocorrência uma coluna de 26m de hidrocarboneto no poço MML-38. Através da presença ou ausência de um conjunto de biomarcadores identificados em cromatogramas e fragmentogramas torna-se possível a interpretação e identificação de sua origem bem como seus graus de biodegradação e Sistema Petrolífero. No óleo extraído do arenito da Formação Rio Bonito, presente no poço em estudo, foram feitas análises de cromatografia líquida e gasosa sendo que o conjunto de resultados; a razão pristano/fitano menor que 1, presença de gamacerano, razão gamacerano/C-30 Hopano maiores que 1/3 e razão C-27 Ts/Tm alta, sugere que o óleo teve origem na Formação Irati, confirmando o Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito(!). O moderado grau de biodegradação, nível 4 a 5, foi obtido a partir da razão de abundância entre os epímeros S e R do C29 esterano.Universidade Federal do Rio de JaneiroAssis, Fernanda Botelho deAde, Marcus Vinicius BeraoRodrigues, ReneChaves, Hernani Aquino Fernandes2020-08-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/3742310.11137/2020_2_392_404Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 2 (2020); 392_404Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 2 (2020); 392_4041982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/37423/20522/*ref*/Almeida, F.F.M. 1980. Tectônica da Bacia do Paraná no Brasil. Instituto de Pesquisa Tecnológica do Estado de São Paulo (IPT), São Paulo, (Rel. 14.091). Alves, R.G. & Ade, M.V.B. 1996. Sequence stratigraphy and organic petrography applied to the study of Candiota Coalfield, RS, South Brazil. International Journal of Coal Geology, 30: 231–248. Araújo, L.M.; Trigüis, J.A.; Cerqueira, J.R. & Freitas, L.C.S. 2000. The atypical Permian Petroleum System of the Paraná Basin, Brazil. American Association of Petroleum Geologist, Tulsa, Okla, Memoir 73, p. 377-402. Araújo, C.C.; Yamamoto, J.K.; Rostirolla, S.P.; Madrucci, V. & Tankard, A. 2005. Tar sandstones in the Paraná Basin of Brazil: strutural and magmatic controls of hydrocarbon charge. Marine and Petroleum Geology, 22(5):671-685. Cioccari, G.M. & Mizusaki, A.M.P. 2019. Sistemas petrolíferos atípicos nas bacias paleozoicas brasileiras – Uma revisão. UNESP Geociências, 38(2): 367-390. Corrêa, L.M.S.A. & Pereira, E. 2005. Estudo da distribuição das intrusões mesozóicas e sua relação com os sistemas petrolíferos da Bacia do Paraná. In: SIMPÓSIO DE VULCANISMO E AMBIENTES ASSOCIADOS, 3, Cabo Frio, 2005. Anais, 1: 21-26. Cordani, U.G.; Brito Neves, B.B.; Fuck, R.A.; Porto, R.; Thomaz Filho, A. & Cunha, F.M.B. 1984. Estudo preliminar de integração do pré-cambriano com os eventostectônicos das bacias sedimentares brasileiras. Ciência. Técnica. Petróleo. Seção: exploração de petróleo, Rio de Janeiro, 15: 1-70. Della Fávera, J.C.; Chaves, H.A.F.; Pereira, E; Medeiros, M.A.M. & Filho Câmara, L.M. 1992. Geologia da área de Candiota. Bacia do Paraná, Rio Grande do Sul. Relatório Curso de Projetos de Análise de Bacias, 89p. Della Fávera, J.C.; Chaves, H.A.F., Pereira, E; Medeiros, M.A.M. & Filho Câmara, L.M. 1994. Evolução geológica da sequência permiana da região de Candiota – RS – Brasil. Publicações Acta Geologia Leopoldensia, 39(1): 235-246. Freitas, R.C.; Rostirolla, S.P. & Ferreira, F.F.J. 2006. Geoprocessamento multitemático e análise estrutural no Sistema Petrolífero Irati - Rio Bonito, Bacia do Paraná. Boletim de Geociências da Petrobras, 14(1): 71-93. Fúlfaro, V.J.; Saad, A.R.; Santor, M.V. & Vianna, R.B. 1982. Compartimentação e evolução tectônica da Bacia do Paraná. Revista Brasileira de Geociências, 12(4): 590-611. Gordon Jr., M. 1947. Classificação das formações gondwânicas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Departamento Nacional de Produção Mineral, Divisão de Geologia e Mineralogia, Notas Preliminares e Estudos, 38: 1-20. Head, I.; Jones, D.M. & Larter, S.R. 2003. Biological activity in the deep subsurface and the origin of heavy oil. Nature, 426: 344-352. Holz, M. 1998. The eo-permian coal seams of the Paraná basin in southernmost Brazil: Na analysis of the depositional conditions using sequence stratigraphy concepts. International Journal of Coal Geology, 36: 141-163. Holz, M. 1999. Early Permian sequence stratigraphy and the palaeophysiographic evolution of the Parana Basin in southernmost Brazil. Journal of African Earth Science, 29: 51-61. Holz, M. 2003. Sequence stratigraphy of a lagoonal estuarine system - an example from the lower Permian Rio Bonito Formation, Paraná Basin, Brazil. Sedimentary Geology, 162: 305-331. Holz, M.; França, A.B.; Souza, P.A., Iannuzzi, R. & Rohn, R. 2010. A stratigraphic chart of the late carboniferous/ permian sucession of the eastern border of the Paraná basin, Brazil, South America. Journal of South American Earth Sciences, 29: 381-399. Hunt, J.M. 1996. Petroleum Geochemistry and Geology. New York, W.H. Freeman and Company, 743p. Lavina, E.L.C. & Lopes, R.C. 1987. A transgressão marinha do Permiano Inferior e a evolução paleogeográfica do Supergrupo Tubarão no Estado do Rio Grande do Sul. Paula-Coutiana, 1: 51-103. Mackensie, A.S.; Brassel, S.C.; Eglinton, G. & Mawell, J.R. 1982. Chemical fóssil: The geological fate of steroids. Nature, 217: 491-504. Loutfi, I.S.; Pereira, E.; Rodrigues, R. & Cardozo, C.L. 2010. Controle tectonoestratigráfico dos processos de geração, migração e trapeamento do Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito, na região carbonífera de Santa Catarina. Boletim de Geociências Petrobras, 18(2): 271- 290. Magoon, L.B. & Dow, W.G. 1994. The Petroleum System. In: Magoon, L.B. & Dow, W.G. (eds) The pretroleum system – from source to trap. p.3-24 (AAPG Menoir 60). Martins, L.P. 2019. Estratigrafia química e potencial gerador da Formação. Pimenteiras, Bacia do Parnaíba. Programa de Pós-graduação em Geociências, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Tese de Doutorado em Geologia,169p Mello, M.R.; Koutsoukos, E.A.M; Santos Neto, E.V. & Telles Jr, A.C.S. 1993. Geochemical and micropaleontological characterization of lacustrine and marine hypersaline environments from Brazilian sedimentary basins. In: Source rocks in sequence stratigraphic framework. Tulsa: p.17-34. (AAPG Studies in Geology, n. 37). Milani, E.J. 1992. Intraplate tectonics and the evolution of the Paraná Basin, Brazil. In: De Wit, M.J. & Ransome, I.D. (eds.). Inversion tectonics of the Cape Fold Belt, Karoo and Cretaceous basins of Southern África. Balkema, 101-108. Milani, E.J. 1997. Evolução Tectono-Estratigráfica da Bacia do Paraná e seu relacionamento com c Geodinâmica Fanerozóica do Gondwana Sul-Ocidental. Programa de Pós-graduação em Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, Tese de Doutoramento, 255p. Milani, E.J. 2004. Considerações sobre a estratigrafia do Fanerozóico no Brasil. II REUNIÃO BRASILEIRA DE ESTRATIGRAFIA – SBG, Porto Alegre. Milani, E.J.; Faccini, U.F.; Scherer, C.M.; Araújo, L.M. & Cupertino, J.A. 1998. Sequences and Stratigraphic Hierarchy of the Paraná Basin (Ordovician to Cretaceous), Southern Brazil. Boletim IG USP, Série Científica, 29: 125-173. Milani, E.J.; Melo, J.H.G.; Souza, P.A.; Fernandes, L.A. & França, A.B. 2007. Bacia do Paraná. Boletim de Geociências da Petrobras, 15(2): 265-287. Milani, E.J. & Ramos, V.A. 1998. Orogenias paleozóicas no domínio sul-continental do Gondwana e os ciclos de subsidência da Bacia do Paraná. Revista Brasileira de Geociências, 28(4): 473-484. Nunes, N.M.M.; Ade, M.V.B.; Rodrigues, R.; Assis, F.B.; Nascimento, F. & Leite, R.T.N. 2017. Oil Biodegradation in Siliciclastic Reservoir: an Example from Paleogene, Oliva Block, North of Santos Basin, Brazil. Anuário do Instituto de Geociências, UFRJ, 40(3): 222-231. Oliveira, E.B. 2009. Geração não convencional de hidrocarbonetos na região carbonífera de Santa Catarina. Programa de Pos-graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 141p. Peters, K.E. & Moldowan, J.M. 1993. The Biomarkers Guide: Interperting Molecular Fossils in Petroleum and Ancient Sediments. New Jersey, Prentice Hall, 363p. Ribas, L.; Neto, J.M.R.; França, A.B. & Alegre, H.K.P. 2017. The behavior of Irati oil shale before and after the pyrolysis process. Journal of Petroleum and Engineering, 152:156-164. Rodrigues, R. 1995. A geoquímica orgânica na bacia do Parnaíba. Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Tese de Doutorado, 251p. Schneider, R.L.; Muhlmann, H.; Tommasi, E.; Medeiros, R.A; Daemon, R.F. & Nogueira, A.A. 1974. Revisão estratigráfica da Bacia do Paraná. Congresso Brasileiro De Geologia, 28, Porto Alegre. Anais, 1: 41-65. Silva, C.G.A. 2007. Caracterização Geoquímica Orgânica das Rochas Geradoras de Petróleo das Formações Irati e Ponta Grossa da Bacia do Paraná. Programa de pós- -graduação em química, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dissertação de Mestrado, 238p. Sofer, Z. 1984. Stable carbono isotope composition of crue oil: Application to source depositional environments and petroleum alteration. American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 68(1): 31-49. Sofer, Z.; Regan, D.R. & Muller, D.S. 1993. Sterane isomerization ratios of oils as maturity indicators and their use as an exploration tool, Neuquen basin, Argentina. In: XII CONGRESO GEOLÓGICO ARGENTINO Y II CONGRESO DE EXPLORACIÓN DE HIDROCARBUROS, Actas I, pp. 407–411. Thomas Filho, A. & Medeiros, R.A. 1972. Projeto Rio Bonito, Fase II, Relatório 413, PETROBRAS/DESUL. Triguis, J.A. 1986. An Organic Geochemical Investigation of Heat-Effected Sediments in the Paraná Basin, University of New Castle, England, Tese de Doutorado, 203p. Waples, D.W. & Machiara, T. 1991. Biomarkers for gelologists – A practical guide to the application os steranes and triterpanes in petroleum geology. American Association of Petroleum Geologists Bulletin, Methods in Exploration, 9:1-91. White, N.; Thompson, M. & Barwise, T. 2003. Understanding the structural and thermal evolution of deep-water continental margins. Nature, 426: 334-343. Zálan, P.V.; Wolff, S.; Astolfi, M.A.M.; Vieira, I.S.; Conceição, J.C.J.; Appi, V.T.; Santos Neto, E.V.; Cerqueira, J.R. & Marques, A. 1991. The Parana Basin, Brazil. In: Interior Cratonic Basin. American Association of Petroleum Geologists, Special Volume, 33: 681-708. Zálan, P.V.; Wolff, S.; Conceição, J.C.; Marques, A.; Astolfi, M.A. Vieira, M.I.S.; Appi, C.J. & Zanotto, O.A. 1990. Bacia do Paraná. In: RAJA GABAGLIA, G.P.; MILANI, E.J. (cord), Origem e evolução de bacias sedimentares, Rio de Janeiro, Petrobrás, 2ª Ed., p. 135-168.Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-09-21T10:59:44Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/37423Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2020-09-21T10:59:44Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito e Biodegradação do Óleo no Município de Araranguá, Bacia do Paraná, Estado de Santa Catarina, Brasil
title Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito e Biodegradação do Óleo no Município de Araranguá, Bacia do Paraná, Estado de Santa Catarina, Brasil
spellingShingle Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito e Biodegradação do Óleo no Município de Araranguá, Bacia do Paraná, Estado de Santa Catarina, Brasil
Assis, Fernanda Botelho de
Sistema Petrolífero; Biomarcadores; Biodegradação
title_short Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito e Biodegradação do Óleo no Município de Araranguá, Bacia do Paraná, Estado de Santa Catarina, Brasil
title_full Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito e Biodegradação do Óleo no Município de Araranguá, Bacia do Paraná, Estado de Santa Catarina, Brasil
title_fullStr Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito e Biodegradação do Óleo no Município de Araranguá, Bacia do Paraná, Estado de Santa Catarina, Brasil
title_full_unstemmed Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito e Biodegradação do Óleo no Município de Araranguá, Bacia do Paraná, Estado de Santa Catarina, Brasil
title_sort Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito e Biodegradação do Óleo no Município de Araranguá, Bacia do Paraná, Estado de Santa Catarina, Brasil
author Assis, Fernanda Botelho de
author_facet Assis, Fernanda Botelho de
Ade, Marcus Vinicius Berao
Rodrigues, Rene
Chaves, Hernani Aquino Fernandes
author_role author
author2 Ade, Marcus Vinicius Berao
Rodrigues, Rene
Chaves, Hernani Aquino Fernandes
author2_role author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv
dc.contributor.author.fl_str_mv Assis, Fernanda Botelho de
Ade, Marcus Vinicius Berao
Rodrigues, Rene
Chaves, Hernani Aquino Fernandes
dc.subject.por.fl_str_mv Sistema Petrolífero; Biomarcadores; Biodegradação
topic Sistema Petrolífero; Biomarcadores; Biodegradação
description Desde os anos 50 a Bacia do Paraná vem sendo alvo de campanhas exploratórias para hidrocarbonetos. Há décadas tem se realizado estudos, em algumas ocorrências de hidrocarbonetos, na tentativa de correlacionar a existência de óleos em arenitos da Formação Rio Bonito, às possíveis rochas geradoras das formações Ponta Grossa e Irati. Para as companhias de petróleo, o reconhecimento do sistema petrolífero, bem como o grau de biodegradação do óleo, afetam tanto na fase de exploração, seleção de possíveis “play” e prospecto, quanto de produção, devido ao impacto econômico no projeto de óleos degradados. A motivação no estudo de identificação da origem e grau de degradação de óleo, foi devido a ocorrência uma coluna de 26m de hidrocarboneto no poço MML-38. Através da presença ou ausência de um conjunto de biomarcadores identificados em cromatogramas e fragmentogramas torna-se possível a interpretação e identificação de sua origem bem como seus graus de biodegradação e Sistema Petrolífero. No óleo extraído do arenito da Formação Rio Bonito, presente no poço em estudo, foram feitas análises de cromatografia líquida e gasosa sendo que o conjunto de resultados; a razão pristano/fitano menor que 1, presença de gamacerano, razão gamacerano/C-30 Hopano maiores que 1/3 e razão C-27 Ts/Tm alta, sugere que o óleo teve origem na Formação Irati, confirmando o Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito(!). O moderado grau de biodegradação, nível 4 a 5, foi obtido a partir da razão de abundância entre os epímeros S e R do C29 esterano.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-08-21
dc.type.none.fl_str_mv

dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/37423
10.11137/2020_2_392_404
url https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/37423
identifier_str_mv 10.11137/2020_2_392_404
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/37423/20522
/*ref*/Almeida, F.F.M. 1980. Tectônica da Bacia do Paraná no Brasil. Instituto de Pesquisa Tecnológica do Estado de São Paulo (IPT), São Paulo, (Rel. 14.091). Alves, R.G. & Ade, M.V.B. 1996. Sequence stratigraphy and organic petrography applied to the study of Candiota Coalfield, RS, South Brazil. International Journal of Coal Geology, 30: 231–248. Araújo, L.M.; Trigüis, J.A.; Cerqueira, J.R. & Freitas, L.C.S. 2000. The atypical Permian Petroleum System of the Paraná Basin, Brazil. American Association of Petroleum Geologist, Tulsa, Okla, Memoir 73, p. 377-402. Araújo, C.C.; Yamamoto, J.K.; Rostirolla, S.P.; Madrucci, V. & Tankard, A. 2005. Tar sandstones in the Paraná Basin of Brazil: strutural and magmatic controls of hydrocarbon charge. Marine and Petroleum Geology, 22(5):671-685. Cioccari, G.M. & Mizusaki, A.M.P. 2019. Sistemas petrolíferos atípicos nas bacias paleozoicas brasileiras – Uma revisão. UNESP Geociências, 38(2): 367-390. Corrêa, L.M.S.A. & Pereira, E. 2005. Estudo da distribuição das intrusões mesozóicas e sua relação com os sistemas petrolíferos da Bacia do Paraná. In: SIMPÓSIO DE VULCANISMO E AMBIENTES ASSOCIADOS, 3, Cabo Frio, 2005. Anais, 1: 21-26. Cordani, U.G.; Brito Neves, B.B.; Fuck, R.A.; Porto, R.; Thomaz Filho, A. & Cunha, F.M.B. 1984. Estudo preliminar de integração do pré-cambriano com os eventostectônicos das bacias sedimentares brasileiras. Ciência. Técnica. Petróleo. Seção: exploração de petróleo, Rio de Janeiro, 15: 1-70. Della Fávera, J.C.; Chaves, H.A.F.; Pereira, E; Medeiros, M.A.M. & Filho Câmara, L.M. 1992. Geologia da área de Candiota. Bacia do Paraná, Rio Grande do Sul. Relatório Curso de Projetos de Análise de Bacias, 89p. Della Fávera, J.C.; Chaves, H.A.F., Pereira, E; Medeiros, M.A.M. & Filho Câmara, L.M. 1994. Evolução geológica da sequência permiana da região de Candiota – RS – Brasil. Publicações Acta Geologia Leopoldensia, 39(1): 235-246. Freitas, R.C.; Rostirolla, S.P. & Ferreira, F.F.J. 2006. Geoprocessamento multitemático e análise estrutural no Sistema Petrolífero Irati - Rio Bonito, Bacia do Paraná. Boletim de Geociências da Petrobras, 14(1): 71-93. Fúlfaro, V.J.; Saad, A.R.; Santor, M.V. & Vianna, R.B. 1982. Compartimentação e evolução tectônica da Bacia do Paraná. Revista Brasileira de Geociências, 12(4): 590-611. Gordon Jr., M. 1947. Classificação das formações gondwânicas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Departamento Nacional de Produção Mineral, Divisão de Geologia e Mineralogia, Notas Preliminares e Estudos, 38: 1-20. Head, I.; Jones, D.M. & Larter, S.R. 2003. Biological activity in the deep subsurface and the origin of heavy oil. Nature, 426: 344-352. Holz, M. 1998. The eo-permian coal seams of the Paraná basin in southernmost Brazil: Na analysis of the depositional conditions using sequence stratigraphy concepts. International Journal of Coal Geology, 36: 141-163. Holz, M. 1999. Early Permian sequence stratigraphy and the palaeophysiographic evolution of the Parana Basin in southernmost Brazil. Journal of African Earth Science, 29: 51-61. Holz, M. 2003. Sequence stratigraphy of a lagoonal estuarine system - an example from the lower Permian Rio Bonito Formation, Paraná Basin, Brazil. Sedimentary Geology, 162: 305-331. Holz, M.; França, A.B.; Souza, P.A., Iannuzzi, R. & Rohn, R. 2010. A stratigraphic chart of the late carboniferous/ permian sucession of the eastern border of the Paraná basin, Brazil, South America. Journal of South American Earth Sciences, 29: 381-399. Hunt, J.M. 1996. Petroleum Geochemistry and Geology. New York, W.H. Freeman and Company, 743p. Lavina, E.L.C. & Lopes, R.C. 1987. A transgressão marinha do Permiano Inferior e a evolução paleogeográfica do Supergrupo Tubarão no Estado do Rio Grande do Sul. Paula-Coutiana, 1: 51-103. Mackensie, A.S.; Brassel, S.C.; Eglinton, G. & Mawell, J.R. 1982. Chemical fóssil: The geological fate of steroids. Nature, 217: 491-504. Loutfi, I.S.; Pereira, E.; Rodrigues, R. & Cardozo, C.L. 2010. Controle tectonoestratigráfico dos processos de geração, migração e trapeamento do Sistema Petrolífero Irati-Rio Bonito, na região carbonífera de Santa Catarina. Boletim de Geociências Petrobras, 18(2): 271- 290. Magoon, L.B. & Dow, W.G. 1994. The Petroleum System. In: Magoon, L.B. & Dow, W.G. (eds) The pretroleum system – from source to trap. p.3-24 (AAPG Menoir 60). Martins, L.P. 2019. Estratigrafia química e potencial gerador da Formação. Pimenteiras, Bacia do Parnaíba. Programa de Pós-graduação em Geociências, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Tese de Doutorado em Geologia,169p Mello, M.R.; Koutsoukos, E.A.M; Santos Neto, E.V. & Telles Jr, A.C.S. 1993. Geochemical and micropaleontological characterization of lacustrine and marine hypersaline environments from Brazilian sedimentary basins. In: Source rocks in sequence stratigraphic framework. Tulsa: p.17-34. (AAPG Studies in Geology, n. 37). Milani, E.J. 1992. Intraplate tectonics and the evolution of the Paraná Basin, Brazil. In: De Wit, M.J. & Ransome, I.D. (eds.). Inversion tectonics of the Cape Fold Belt, Karoo and Cretaceous basins of Southern África. Balkema, 101-108. Milani, E.J. 1997. Evolução Tectono-Estratigráfica da Bacia do Paraná e seu relacionamento com c Geodinâmica Fanerozóica do Gondwana Sul-Ocidental. Programa de Pós-graduação em Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, Tese de Doutoramento, 255p. Milani, E.J. 2004. Considerações sobre a estratigrafia do Fanerozóico no Brasil. II REUNIÃO BRASILEIRA DE ESTRATIGRAFIA – SBG, Porto Alegre. Milani, E.J.; Faccini, U.F.; Scherer, C.M.; Araújo, L.M. & Cupertino, J.A. 1998. Sequences and Stratigraphic Hierarchy of the Paraná Basin (Ordovician to Cretaceous), Southern Brazil. Boletim IG USP, Série Científica, 29: 125-173. Milani, E.J.; Melo, J.H.G.; Souza, P.A.; Fernandes, L.A. & França, A.B. 2007. Bacia do Paraná. Boletim de Geociências da Petrobras, 15(2): 265-287. Milani, E.J. & Ramos, V.A. 1998. Orogenias paleozóicas no domínio sul-continental do Gondwana e os ciclos de subsidência da Bacia do Paraná. Revista Brasileira de Geociências, 28(4): 473-484. Nunes, N.M.M.; Ade, M.V.B.; Rodrigues, R.; Assis, F.B.; Nascimento, F. & Leite, R.T.N. 2017. Oil Biodegradation in Siliciclastic Reservoir: an Example from Paleogene, Oliva Block, North of Santos Basin, Brazil. Anuário do Instituto de Geociências, UFRJ, 40(3): 222-231. Oliveira, E.B. 2009. Geração não convencional de hidrocarbonetos na região carbonífera de Santa Catarina. Programa de Pos-graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, 141p. Peters, K.E. & Moldowan, J.M. 1993. The Biomarkers Guide: Interperting Molecular Fossils in Petroleum and Ancient Sediments. New Jersey, Prentice Hall, 363p. Ribas, L.; Neto, J.M.R.; França, A.B. & Alegre, H.K.P. 2017. The behavior of Irati oil shale before and after the pyrolysis process. Journal of Petroleum and Engineering, 152:156-164. Rodrigues, R. 1995. A geoquímica orgânica na bacia do Parnaíba. Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Tese de Doutorado, 251p. Schneider, R.L.; Muhlmann, H.; Tommasi, E.; Medeiros, R.A; Daemon, R.F. & Nogueira, A.A. 1974. Revisão estratigráfica da Bacia do Paraná. Congresso Brasileiro De Geologia, 28, Porto Alegre. Anais, 1: 41-65. Silva, C.G.A. 2007. Caracterização Geoquímica Orgânica das Rochas Geradoras de Petróleo das Formações Irati e Ponta Grossa da Bacia do Paraná. Programa de pós- -graduação em química, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Dissertação de Mestrado, 238p. Sofer, Z. 1984. Stable carbono isotope composition of crue oil: Application to source depositional environments and petroleum alteration. American Association of Petroleum Geologists Bulletin, 68(1): 31-49. Sofer, Z.; Regan, D.R. & Muller, D.S. 1993. Sterane isomerization ratios of oils as maturity indicators and their use as an exploration tool, Neuquen basin, Argentina. In: XII CONGRESO GEOLÓGICO ARGENTINO Y II CONGRESO DE EXPLORACIÓN DE HIDROCARBUROS, Actas I, pp. 407–411. Thomas Filho, A. & Medeiros, R.A. 1972. Projeto Rio Bonito, Fase II, Relatório 413, PETROBRAS/DESUL. Triguis, J.A. 1986. An Organic Geochemical Investigation of Heat-Effected Sediments in the Paraná Basin, University of New Castle, England, Tese de Doutorado, 203p. Waples, D.W. & Machiara, T. 1991. Biomarkers for gelologists – A practical guide to the application os steranes and triterpanes in petroleum geology. American Association of Petroleum Geologists Bulletin, Methods in Exploration, 9:1-91. White, N.; Thompson, M. & Barwise, T. 2003. Understanding the structural and thermal evolution of deep-water continental margins. Nature, 426: 334-343. Zálan, P.V.; Wolff, S.; Astolfi, M.A.M.; Vieira, I.S.; Conceição, J.C.J.; Appi, V.T.; Santos Neto, E.V.; Cerqueira, J.R. & Marques, A. 1991. The Parana Basin, Brazil. In: Interior Cratonic Basin. American Association of Petroleum Geologists, Special Volume, 33: 681-708. Zálan, P.V.; Wolff, S.; Conceição, J.C.; Marques, A.; Astolfi, M.A. Vieira, M.I.S.; Appi, C.J. & Zanotto, O.A. 1990. Bacia do Paraná. In: RAJA GABAGLIA, G.P.; MILANI, E.J. (cord), Origem e evolução de bacias sedimentares, Rio de Janeiro, Petrobrás, 2ª Ed., p. 135-168.
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociências
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociências
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 2 (2020); 392_404
Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 2 (2020); 392_404
1982-3908
0101-9759
reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Anuário do Instituto de Geociências (Online)
collection Anuário do Instituto de Geociências (Online)
repository.name.fl_str_mv Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv anuario@igeo.ufrj.br||
_version_ 1797053538378973184