Uso de Rejeito de Mineração de Calcário Ornamental para a Correção de Acidez do Solo e Desenvolvimento de Plantas
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/30129 |
Resumo: | No município de Nova Olinda – CE, a extração de calcário para fins ornamentais, denominado Pedra Cariri, vem causando uma série de impactos ambientais por conta da elevada geração e estoque de rejeitos na localidade. O objetivo desta pesquisa foi verificar a eficiência desse resíduo como corretor de acidez de solo e no desenvolvimento de plantas de alface. O experimento foi realizado em duas etapas: a primeira constituiu-se da incubação de 5 dm3 de solo em vasos durante três meses, com doses do pó do rejeito da Pedra Cariri equivalentes a 0%, 50%, 100% e 200% da dose recomendada para a elevação da saturação por bases do solo para 60%, e mais uma dose equivalente à 100% da dose recomendada, porém utilizando um calcário calcítico comercial. A segunda etapa do experimento consistiu no cultivo de alface cv Lucy Brown nos vasos com solo previamente corrigido pela calagem. O pó do rejeito da Pedra Cariri tem potencial para ser comercializado como insumo agrícola, visto que ocasionou elevação do pH e dos teores de Ca do solo, redução dos teores de acidez trocável, acidez potencial e, consequentemente, diminuição da saturação por alumínio e aumento da saturação por bases, não diferindo da ação do calcário calcítico comercial. Os resultados das análises de desenvolvimento da alface não foram significativos, onde a alface não alcançou seu potencial produtivo. Ainda assim, o pó do rejeito não apresentou efeitos tóxicos que prejudicassem o desenvolvimento da planta. |
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Uso de Rejeito de Mineração de Calcário Ornamental para a Correção de Acidez do Solo e Desenvolvimento de PlantasResíduo; Calcário; Calagem; AlfaceNo município de Nova Olinda – CE, a extração de calcário para fins ornamentais, denominado Pedra Cariri, vem causando uma série de impactos ambientais por conta da elevada geração e estoque de rejeitos na localidade. O objetivo desta pesquisa foi verificar a eficiência desse resíduo como corretor de acidez de solo e no desenvolvimento de plantas de alface. O experimento foi realizado em duas etapas: a primeira constituiu-se da incubação de 5 dm3 de solo em vasos durante três meses, com doses do pó do rejeito da Pedra Cariri equivalentes a 0%, 50%, 100% e 200% da dose recomendada para a elevação da saturação por bases do solo para 60%, e mais uma dose equivalente à 100% da dose recomendada, porém utilizando um calcário calcítico comercial. A segunda etapa do experimento consistiu no cultivo de alface cv Lucy Brown nos vasos com solo previamente corrigido pela calagem. O pó do rejeito da Pedra Cariri tem potencial para ser comercializado como insumo agrícola, visto que ocasionou elevação do pH e dos teores de Ca do solo, redução dos teores de acidez trocável, acidez potencial e, consequentemente, diminuição da saturação por alumínio e aumento da saturação por bases, não diferindo da ação do calcário calcítico comercial. Os resultados das análises de desenvolvimento da alface não foram significativos, onde a alface não alcançou seu potencial produtivo. Ainda assim, o pó do rejeito não apresentou efeitos tóxicos que prejudicassem o desenvolvimento da planta.Universidade Federal do Rio de JaneiroVasques, Victor VianaDias, Ítalo FelixBlum, JuliusAlmeida, Afonso Rodrigues deMagini, Christiano2019-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/3012910.11137/2019_2_169_177Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 2 (2019); 169-177Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 2 (2019); 169-1771982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/30129/17037Copyright (c) 2019 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2019-12-10T15:04:16Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/30129Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2019-12-10T15:04:16Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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