Impacto do Gelo Marinho Antártico, do ENOS e do Modo Anular Sul sobre as Frentes Frias na América do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caldas, Catharine Freire de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Vasconcellos, Fernanda Cerqueira, Cavalcanti, Iracema Fonseca de Albuquerque, Carvalho, Natasha Oliveira de, Lopes, Italo dos Reis
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário do Instituto de Geociências (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/40044
Resumo: Padrões de teleconexões, tais como El Niño-Oscilação Sul (ENOS) e o Modo Anular Sul (SAM) afetam a circulação e, consequentemente, o clima da América do Sul. Alguns trabalhos mostram que esses padrões podem estar relacionados a variações na ocorrência de sistemas transientes, tais como, as frentes frias. A extensão de gelo marinho antártico também afeta a circulação em todo o Hemisfério Sul. Porém, não há um estudo analisando os impactos em conjunto do ENOS, do SAM e do gelo marinho antártico na atuação das frentes frias na América do Sul. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência de frentes frias na América do Sul nos anos com anomalias do gelo marinho antártico nos mares de Bellingshausen-Amundsen (MBA) e Weddel (MWD) em conjunto com a atuação das fases do SAM e do ENOS. Os resultados apresentam diferença nas atuações das frentes entre o continente e o Oceano Atlântico adjacente. Em geral, para ambos os mares analisados, é possível notar a atuação da La Niña e SAM positivo emtodas as análises de frequências máximas de frentes frias sobre o oceano, variando somente a extensão do gelo marinho. No continente, o El Niño junto com a fase negativa do SAM domina as máximas frequências de frentes em ambas as extensões de gelo marinho no MBA e combinado com máxima extensão de gelo marinho no MWD. As diferenças entre o oceano e continente indicam que os três fatores (SAM, ENOS e gelo marinho) influenciam na trajetória das frentes, mais meridional e continental ou então mais marítima.
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Os resultados apresentam diferença nas atuações das frentes entre o continente e o Oceano Atlântico adjacente. Em geral, para ambos os mares analisados, é possível notar a atuação da La Niña e SAM positivo emtodas as análises de frequências máximas de frentes frias sobre o oceano, variando somente a extensão do gelo marinho. No continente, o El Niño junto com a fase negativa do SAM domina as máximas frequências de frentes em ambas as extensões de gelo marinho no MBA e combinado com máxima extensão de gelo marinho no MWD. As diferenças entre o oceano e continente indicam que os três fatores (SAM, ENOS e gelo marinho) influenciam na trajetória das frentes, mais meridional e continental ou então mais marítima.Universidade Federal do Rio de JaneiroCNPqCaldas, Catharine Freire deVasconcellos, Fernanda CerqueiraCavalcanti, Iracema Fonseca de AlbuquerqueCarvalho, Natasha Oliveira deLopes, Italo dos Reis2020-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/4004410.11137/2020_4_229_237Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 4 (2020); 229_237Anuário do Instituto de Geociências; Vol 43, No 4 (2020); 229_2371982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/40044/21987/*ref*/Andrade, K.M. 2005. Climatologia e comportamento dos sistemas frontais sobre a América do Sul. 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