Comparação e Análise de Redes de Drenagem Geradas Através de Modelos Digitais de Superfície na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/36223 |
Resumo: | O uso de Modelos Digitais de Superfície (MDS) tornou-se uma forma rápida de geração de dados e informações em análises ambientais. Entretanto, nem sempre são consideradas as particularidades e a adequabilidade do produto utilizado. Considerando isto, foram utilizados três modelos digitais de superfície (ASTER-GDEM, TOPODATA E SRTM-4) para a realização do processo de extração automática de drenagem da bacia hidrográfica do Rio Formoso. A bacia hidrográfica está inserida quase que totalmente no Município de Bonito, Estado de Mato Grosso do Sul. A rede de drenagem extraída de cada MDS foi comparada à malha hidrográfica que foi obtida através de fotointerpretação, sendo analisados aspectos como hierarquia fluvial e influência do dossel vegetal sobre os dados gerados. Os MDS mostraram-se mais suscetíveis à imprecisão em regiões de mata de galeria, onde o dossel vegetal impede que as ondas de radar cheguem ao solo. Devido à influência da vegetação, houve trechos onde as linhas geradas na extração automática foram processadas a uma distância superior a 1000m do real curso d’água, sendo essa distância visível até mesmo em uma escala de 1:450.000. Esta diferença faz com que sejam gerados vetores que não atendem nem mesmo a classe D dos produtos PEC-PCD (Padrão de Exatidão Cartográfica – Produtos Cartográficos Digitais). Os MDS também divergem em relação a hierarquia fluvial, onde canais de 1ª ordem variam em quantidade conforme o MDS utilizado. |
id |
UFRJ-21_fab31a70aa4d7c642f0677b92efe3452 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.revistas.ufrj.br:article/36223 |
network_acronym_str |
UFRJ-21 |
network_name_str |
Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Comparação e Análise de Redes de Drenagem Geradas Através de Modelos Digitais de Superfície na Bacia Hidrográfica do Rio FormosoRio Formoso; Efeito dossel; Hierarquia fluvial; EscalaO uso de Modelos Digitais de Superfície (MDS) tornou-se uma forma rápida de geração de dados e informações em análises ambientais. Entretanto, nem sempre são consideradas as particularidades e a adequabilidade do produto utilizado. Considerando isto, foram utilizados três modelos digitais de superfície (ASTER-GDEM, TOPODATA E SRTM-4) para a realização do processo de extração automática de drenagem da bacia hidrográfica do Rio Formoso. A bacia hidrográfica está inserida quase que totalmente no Município de Bonito, Estado de Mato Grosso do Sul. A rede de drenagem extraída de cada MDS foi comparada à malha hidrográfica que foi obtida através de fotointerpretação, sendo analisados aspectos como hierarquia fluvial e influência do dossel vegetal sobre os dados gerados. Os MDS mostraram-se mais suscetíveis à imprecisão em regiões de mata de galeria, onde o dossel vegetal impede que as ondas de radar cheguem ao solo. Devido à influência da vegetação, houve trechos onde as linhas geradas na extração automática foram processadas a uma distância superior a 1000m do real curso d’água, sendo essa distância visível até mesmo em uma escala de 1:450.000. Esta diferença faz com que sejam gerados vetores que não atendem nem mesmo a classe D dos produtos PEC-PCD (Padrão de Exatidão Cartográfica – Produtos Cartográficos Digitais). Os MDS também divergem em relação a hierarquia fluvial, onde canais de 1ª ordem variam em quantidade conforme o MDS utilizado.Universidade Federal do Rio de JaneiroPereira, Luciana EscalanteEncina, César Claudio CáceresGuaraldo, ElianeFilho, Antonio Conceição ParanhosLastoria, Giancarlo2019-12-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/3622310.11137/2019_03_311_320Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 3 (2019); 311-320Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 3 (2019); 311-3201982-39080101-9759reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/36223/19950Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociênciashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-10T01:39:30Zoai:www.revistas.ufrj.br:article/36223Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/indexPUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/oaianuario@igeo.ufrj.br||1982-39080101-9759opendoar:2020-07-10T01:39:30Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Comparação e Análise de Redes de Drenagem Geradas Através de Modelos Digitais de Superfície na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso |
title |
Comparação e Análise de Redes de Drenagem Geradas Através de Modelos Digitais de Superfície na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso |
spellingShingle |
Comparação e Análise de Redes de Drenagem Geradas Através de Modelos Digitais de Superfície na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso Pereira, Luciana Escalante Rio Formoso; Efeito dossel; Hierarquia fluvial; Escala |
title_short |
Comparação e Análise de Redes de Drenagem Geradas Através de Modelos Digitais de Superfície na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso |
title_full |
Comparação e Análise de Redes de Drenagem Geradas Através de Modelos Digitais de Superfície na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso |
title_fullStr |
Comparação e Análise de Redes de Drenagem Geradas Através de Modelos Digitais de Superfície na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso |
title_full_unstemmed |
Comparação e Análise de Redes de Drenagem Geradas Através de Modelos Digitais de Superfície na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso |
title_sort |
Comparação e Análise de Redes de Drenagem Geradas Através de Modelos Digitais de Superfície na Bacia Hidrográfica do Rio Formoso |
author |
Pereira, Luciana Escalante |
author_facet |
Pereira, Luciana Escalante Encina, César Claudio Cáceres Guaraldo, Eliane Filho, Antonio Conceição Paranhos Lastoria, Giancarlo |
author_role |
author |
author2 |
Encina, César Claudio Cáceres Guaraldo, Eliane Filho, Antonio Conceição Paranhos Lastoria, Giancarlo |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
|
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pereira, Luciana Escalante Encina, César Claudio Cáceres Guaraldo, Eliane Filho, Antonio Conceição Paranhos Lastoria, Giancarlo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Rio Formoso; Efeito dossel; Hierarquia fluvial; Escala |
topic |
Rio Formoso; Efeito dossel; Hierarquia fluvial; Escala |
description |
O uso de Modelos Digitais de Superfície (MDS) tornou-se uma forma rápida de geração de dados e informações em análises ambientais. Entretanto, nem sempre são consideradas as particularidades e a adequabilidade do produto utilizado. Considerando isto, foram utilizados três modelos digitais de superfície (ASTER-GDEM, TOPODATA E SRTM-4) para a realização do processo de extração automática de drenagem da bacia hidrográfica do Rio Formoso. A bacia hidrográfica está inserida quase que totalmente no Município de Bonito, Estado de Mato Grosso do Sul. A rede de drenagem extraída de cada MDS foi comparada à malha hidrográfica que foi obtida através de fotointerpretação, sendo analisados aspectos como hierarquia fluvial e influência do dossel vegetal sobre os dados gerados. Os MDS mostraram-se mais suscetíveis à imprecisão em regiões de mata de galeria, onde o dossel vegetal impede que as ondas de radar cheguem ao solo. Devido à influência da vegetação, houve trechos onde as linhas geradas na extração automática foram processadas a uma distância superior a 1000m do real curso d’água, sendo essa distância visível até mesmo em uma escala de 1:450.000. Esta diferença faz com que sejam gerados vetores que não atendem nem mesmo a classe D dos produtos PEC-PCD (Padrão de Exatidão Cartográfica – Produtos Cartográficos Digitais). Os MDS também divergem em relação a hierarquia fluvial, onde canais de 1ª ordem variam em quantidade conforme o MDS utilizado. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-12-21 |
dc.type.none.fl_str_mv |
|
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/36223 10.11137/2019_03_311_320 |
url |
https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/36223 |
identifier_str_mv |
10.11137/2019_03_311_320 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/aigeo/article/view/36223/19950 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociências http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Anuário do Instituto de Geociências http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 3 (2019); 311-320 Anuário do Instituto de Geociências; Vol 42, No 3 (2019); 311-320 1982-3908 0101-9759 reponame:Anuário do Instituto de Geociências (Online) instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
collection |
Anuário do Instituto de Geociências (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Anuário do Instituto de Geociências (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
anuario@igeo.ufrj.br|| |
_version_ |
1797053542987464704 |