UMA INTRODUÇÃO À INTERPRETAÇÃO DELEUZIANA DE NIETZSCHE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Trágica |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/26822 |
Resumo: | "A história da filosofia não deve dizer aquilo que diz um filósofo, mas deve dizer aquilo que está subentendido necessariamente, aquilo que ele não diz, mas que está presente no seu dito". Esta epígrafe ilustra bem a posição de Deleuze com relação à história da filosofia. A pretensão dele não é de estabelecer com ela uma reprodução estéril, repetitiva dos filósofos, mas de investigar as questões do pensamento e do ser a partir de um diálogo travado com os mesmos. Para ele, repetir um texto não é buscar a identidade, mas afirmar sua diferença, ou seja, resgatar aquilo que foi perdido em seu dito. Portanto, a sua análise de Nietzsche não é diferente, trata-se de uma tentativa de resgatar o que está subentendido em seu pensamento, ou seja, sua diferença. Essa perspectiva, no entanto, exige, de antemão, que haja algo comum e ao mesmo tempo algo não comum entre aqueles que dialogam, pois da harmonia plena, da adesão total a uma determinada filosofia vemos apenas repetições mecânicas do mesmo. |
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UMA INTRODUÇÃO À INTERPRETAÇÃO DELEUZIANA DE NIETZSCHE"A história da filosofia não deve dizer aquilo que diz um filósofo, mas deve dizer aquilo que está subentendido necessariamente, aquilo que ele não diz, mas que está presente no seu dito". Esta epígrafe ilustra bem a posição de Deleuze com relação à história da filosofia. A pretensão dele não é de estabelecer com ela uma reprodução estéril, repetitiva dos filósofos, mas de investigar as questões do pensamento e do ser a partir de um diálogo travado com os mesmos. Para ele, repetir um texto não é buscar a identidade, mas afirmar sua diferença, ou seja, resgatar aquilo que foi perdido em seu dito. Portanto, a sua análise de Nietzsche não é diferente, trata-se de uma tentativa de resgatar o que está subentendido em seu pensamento, ou seja, sua diferença. Essa perspectiva, no entanto, exige, de antemão, que haja algo comum e ao mesmo tempo algo não comum entre aqueles que dialogam, pois da harmonia plena, da adesão total a uma determinada filosofia vemos apenas repetições mecânicas do mesmo.Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro2015-07-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/2682210.59488/tragica.v8i2.26822TRÁGICA: Estudos de Filosofia da Imanência; v. 8 n. 2 (2015): Edição temática: “Deleuze e a história da filosofia” / Thematic issue: “Deleuze and the history of philosophy“1982-58701982-587010.59488/tragica.v8i2reponame:Revista Trágicainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/26822/14911Copyright (c) 2019 José Nicolao Juliãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessJulião, José Nicolao2023-06-02T15:50:14Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/26822Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/PUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/oairevistatragica@yahoo.com.br1982-58701982-5870opendoar:2023-06-02T15:50:14Revista Trágica - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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