NIETZSCHE SEGUNDO DELEUZE: A FILOSOFIA E O RECURSO À TERMINOLOGIA DAS FORÇAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Trágica |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/26680 |
Resumo: | Este artigo pretende situar o uso da terminologia das forças na leitura deleuziana da genealogia de Nietzsche e, logo em seguida, reportar este fato à centralidade que a ação das forças assume no pensamento de Isaac Newton. De Fato, o grande movimento da Mecânica Clássica talvez tenha sido conduzido, fundamentalmente, pela refutação da cosmologia cartesiana e pela introdução do conceito de força. Não coincidentemente este conceito repercute, dentro de certas proporções semânticas, na atitude filosófica de Nietzsche de recusa do cogito cartesiano. É como se Nietzsche estivesse aí substituindo uma metafísica do sujeito por uma “física do pensamento”, onde os elementos primordiais do pensamento deixam de ser a verdade e o erro e passam a ser a sucessão das forças que se apoderam do pensamento. Assim, partindo do aforismo 13 de Genealogia da Moral pode-se muito bem refletir sobre uma correlação entre os caminhos abertos pelos dois autores. |
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NIETZSCHE SEGUNDO DELEUZE: A FILOSOFIA E O RECURSO À TERMINOLOGIA DAS FORÇASFilosofia ContemporâneaFilosofia ModernaHistória das CiênciasEste artigo pretende situar o uso da terminologia das forças na leitura deleuziana da genealogia de Nietzsche e, logo em seguida, reportar este fato à centralidade que a ação das forças assume no pensamento de Isaac Newton. De Fato, o grande movimento da Mecânica Clássica talvez tenha sido conduzido, fundamentalmente, pela refutação da cosmologia cartesiana e pela introdução do conceito de força. Não coincidentemente este conceito repercute, dentro de certas proporções semânticas, na atitude filosófica de Nietzsche de recusa do cogito cartesiano. É como se Nietzsche estivesse aí substituindo uma metafísica do sujeito por uma “física do pensamento”, onde os elementos primordiais do pensamento deixam de ser a verdade e o erro e passam a ser a sucessão das forças que se apoderam do pensamento. Assim, partindo do aforismo 13 de Genealogia da Moral pode-se muito bem refletir sobre uma correlação entre os caminhos abertos pelos dois autores.Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro2019-07-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/2668010.59488/tragica.v6i2.26680TRÁGICA: Estudos de Filosofia da Imanência; v. 6 n. 2 (2013): Estudos sobre Nietzsche1982-58701982-587010.59488/tragica.v6i2reponame:Revista Trágicainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/26680/14636Copyright (c) 2019 Claudio Vinícius Felix Medeirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessMedeiros, Claudio Vinícius Felix2023-06-02T15:50:33Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/26680Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/PUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/oairevistatragica@yahoo.com.br1982-58701982-5870opendoar:2023-06-02T15:50:33Revista Trágica - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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