Drogadição: as duas questões de Deleuze e Lancetti e uma resposta spinozista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Trágica |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/58082 |
Resumo: | Este artigo utiliza a filosofia de Spinoza para pensar o problema da dependência de drogas psicoativas. Partindo-se do conceito de desejo como essência do ser humano, busca-se uma definição para a drogadição. Somente a explicando como uma afecção do desejo se pode realmente compreendê-la. Um desejo excessivo e fixado na alteração de percepção é o que produz a drogadição. Esta seria sua definição genética, o que explica sua produção, assim como nos ensina o método do filósofo no TIE. É um conceito principalmente pragmático, pode servir como ferramenta na construção de uma clínica própria e de políticas públicas adequadas ao problema. Para chegar a esta definição, nos valemos também das reflexões de Gilles Deleuze sobre drogas e das práticas em redução de danos de Antonio Lancetti. |
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Drogadição: as duas questões de Deleuze e Lancetti e uma resposta spinozistaEste artigo utiliza a filosofia de Spinoza para pensar o problema da dependência de drogas psicoativas. Partindo-se do conceito de desejo como essência do ser humano, busca-se uma definição para a drogadição. Somente a explicando como uma afecção do desejo se pode realmente compreendê-la. Um desejo excessivo e fixado na alteração de percepção é o que produz a drogadição. Esta seria sua definição genética, o que explica sua produção, assim como nos ensina o método do filósofo no TIE. É um conceito principalmente pragmático, pode servir como ferramenta na construção de uma clínica própria e de políticas públicas adequadas ao problema. Para chegar a esta definição, nos valemos também das reflexões de Gilles Deleuze sobre drogas e das práticas em redução de danos de Antonio Lancetti.Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro2023-05-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/5808210.59488/tragica.v16i1.58082TRÁGICA: Estudos de Filosofia da Imanência; v. 16 n. 1 (2023): Psicologia Spinozista I1982-58701982-587010.59488/tragica.v16i1reponame:Revista Trágicainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/58082/pdfCopyright (c) 2023 Carlos Eduardo Fragainfo:eu-repo/semantics/openAccessEduardo Fraga, Carlos2023-07-27T17:07:01Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/58082Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/PUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/oairevistatragica@yahoo.com.br1982-58701982-5870opendoar:2023-07-27T17:07:01Revista Trágica - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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