A sentença de Deleuze: “A vingança do silício sobre o carbono”; ou uma ontologia do corpo e suas composições
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Trágica |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/36611 |
Resumo: | O presente artigo tem como escopo pensar, a partir do aparato conceitual da ontologia de Gilles Deleuze, uma questão específica da maior importância dentro do campo de discussões em torno da tecnologia e da técnica contemporâneas: a relação entre corpo e tecnologia. Para este fim, serão mobilizados os conceitos de multiplicidade, sentido, acontecimento, imanência, univocidade e Corpo sem Órgãos, os quais, após uma ressignificação do próprio espaço semântico destes conceitos, serão apresentados como operadores eficazes para pensar o problema de predominância tecnológica de nosso tempo, em particular no âmbito das modificações e criações do corpo, para além dos protocolos de leitura mais habituais nas abordagens destes fenômenos, como, por exemplo, limites éticos, morais, questionamentos de ordem políticos limitados a política de Estado e não à política imanente do coletivo, entre outros. A análise visa expor como este diapasão de leitura, baseado na análise imanente das forças diferenciais em jogo no horizonte dos fenômenos tecnológicos permite pensar sem o auxílio de axiologias externas ao próprio campo fenomênico da reflexão. |
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A sentença de Deleuze: “A vingança do silício sobre o carbono”; ou uma ontologia do corpo e suas composiçõesO presente artigo tem como escopo pensar, a partir do aparato conceitual da ontologia de Gilles Deleuze, uma questão específica da maior importância dentro do campo de discussões em torno da tecnologia e da técnica contemporâneas: a relação entre corpo e tecnologia. Para este fim, serão mobilizados os conceitos de multiplicidade, sentido, acontecimento, imanência, univocidade e Corpo sem Órgãos, os quais, após uma ressignificação do próprio espaço semântico destes conceitos, serão apresentados como operadores eficazes para pensar o problema de predominância tecnológica de nosso tempo, em particular no âmbito das modificações e criações do corpo, para além dos protocolos de leitura mais habituais nas abordagens destes fenômenos, como, por exemplo, limites éticos, morais, questionamentos de ordem políticos limitados a política de Estado e não à política imanente do coletivo, entre outros. A análise visa expor como este diapasão de leitura, baseado na análise imanente das forças diferenciais em jogo no horizonte dos fenômenos tecnológicos permite pensar sem o auxílio de axiologias externas ao próprio campo fenomênico da reflexão.Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro2021-09-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/3661110.59488/tragica.v14i2.36611TRÁGICA: Estudos de Filosofia da Imanência; v. 14 n. 2 (2021): Deleuze & Guattari: a criação do novo II1982-58701982-587010.59488/tragica.v14i2reponame:Revista Trágicainstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/article/view/36611/pdfCopyright (c) 2021 Eladio Pablo Craiainfo:eu-repo/semantics/openAccessCraia, Eladio Pablo2023-06-02T15:49:30Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/36611Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/PUBhttps://revistas.ufrj.br/index.php/tragica/oairevistatragica@yahoo.com.br1982-58701982-5870opendoar:2023-06-02T15:49:30Revista Trágica - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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