Negócios nanicos, garantias e acesso a crédito
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19874 |
Resumo: | O trabalho realiza uma análise empírica dos determinates do uso de crédito a partir de amostra de 50 mil empresas formais e informais por conta própria ou empregadoras até cinco empregados a partir da Pesquisa Economia Informal Urbana (ECINF) do IBGE. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento do crédito produtivo popular no Brasil. O mercado de microcrédito se revela incipiente: apenas 13,7% dos nanonegócios apresentavam dívida pendente, a concentração dos estoques de dívida entre os 10% mais altos valores neste segmento é de 98,5% contra 60,8% do faturamento e 59,4% do lucro. Complementarmente, 7% dos nanonegócios obtiveram acesso a crédito nos três meses anteriores à pesquisa. Apresentamos o padrão de correlações do uso do crédito produtivo popular com outras variáveis, baseadas em um modelo logístico rodado a partir dos microdados da ECINF. Constatamos que alguns elementos do capital social como participação em cooperativas, indicadores de formalidade e posse de equipamentos apresentam correlação significativa com o acesso a crédito. Em geral, os resultados são consistentes com a importância atribuída na literatura a garantias reais e alternativas na obtenção de fontes de financiamento. |
id |
UFRJ-2_06d010671c042314cb5906066bd64826 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/19874 |
network_acronym_str |
UFRJ-2 |
network_name_str |
Revista de Economia Contemporânea |
repository_id_str |
|
spelling |
Negócios nanicos, garantias e acesso a créditoCôrtes Neri, Marceloda Silva Giovanini, Fabianocréditomicrocréditoinformalidadepobrezamercado de trabalhoJ0O trabalho realiza uma análise empírica dos determinates do uso de crédito a partir de amostra de 50 mil empresas formais e informais por conta própria ou empregadoras até cinco empregados a partir da Pesquisa Economia Informal Urbana (ECINF) do IBGE. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento do crédito produtivo popular no Brasil. O mercado de microcrédito se revela incipiente: apenas 13,7% dos nanonegócios apresentavam dívida pendente, a concentração dos estoques de dívida entre os 10% mais altos valores neste segmento é de 98,5% contra 60,8% do faturamento e 59,4% do lucro. Complementarmente, 7% dos nanonegócios obtiveram acesso a crédito nos três meses anteriores à pesquisa. Apresentamos o padrão de correlações do uso do crédito produtivo popular com outras variáveis, baseadas em um modelo logístico rodado a partir dos microdados da ECINF. Constatamos que alguns elementos do capital social como participação em cooperativas, indicadores de formalidade e posse de equipamentos apresentam correlação significativa com o acesso a crédito. Em geral, os resultados são consistentes com a importância atribuída na literatura a garantias reais e alternativas na obtenção de fontes de financiamento. IE-UFRJ2019-11-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19874Revista de Economia Contemporânea; Rev. Econ. Contemp., v. 9, n. 3, set./dez. 2005Journal of Contemporary Economics; Rev. Econ. Contemp., v. 9, n. 3, set./dez. 20051980-5527porhttps://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19874/11515Copyright (c) 2018 Marcelo Côrtes Neri, Fabiano da Silva Giovaninioai:ojs.pkp.sfu.ca:article/198742019-11-08T14:19:55Z |
dc.title.none.fl_str_mv |
Negócios nanicos, garantias e acesso a crédito |
title |
Negócios nanicos, garantias e acesso a crédito |
spellingShingle |
Negócios nanicos, garantias e acesso a crédito Côrtes Neri, Marcelo crédito microcrédito informalidade pobreza mercado de trabalho J0 |
title_short |
Negócios nanicos, garantias e acesso a crédito |
title_full |
Negócios nanicos, garantias e acesso a crédito |
title_fullStr |
Negócios nanicos, garantias e acesso a crédito |
title_full_unstemmed |
Negócios nanicos, garantias e acesso a crédito |
title_sort |
Negócios nanicos, garantias e acesso a crédito |
dc.creator.none.fl_str_mv |
Côrtes Neri, Marcelo da Silva Giovanini, Fabiano |
author |
Côrtes Neri, Marcelo |
author_facet |
Côrtes Neri, Marcelo da Silva Giovanini, Fabiano |
author_role |
author |
author2 |
da Silva Giovanini, Fabiano |
author2_role |
author |
dc.subject.none.fl_str_mv |
crédito microcrédito informalidade pobreza mercado de trabalho J0 |
topic |
crédito microcrédito informalidade pobreza mercado de trabalho J0 |
description |
O trabalho realiza uma análise empírica dos determinates do uso de crédito a partir de amostra de 50 mil empresas formais e informais por conta própria ou empregadoras até cinco empregados a partir da Pesquisa Economia Informal Urbana (ECINF) do IBGE. O objetivo é contribuir para o desenvolvimento do crédito produtivo popular no Brasil. O mercado de microcrédito se revela incipiente: apenas 13,7% dos nanonegócios apresentavam dívida pendente, a concentração dos estoques de dívida entre os 10% mais altos valores neste segmento é de 98,5% contra 60,8% do faturamento e 59,4% do lucro. Complementarmente, 7% dos nanonegócios obtiveram acesso a crédito nos três meses anteriores à pesquisa. Apresentamos o padrão de correlações do uso do crédito produtivo popular com outras variáveis, baseadas em um modelo logístico rodado a partir dos microdados da ECINF. Constatamos que alguns elementos do capital social como participação em cooperativas, indicadores de formalidade e posse de equipamentos apresentam correlação significativa com o acesso a crédito. Em geral, os resultados são consistentes com a importância atribuída na literatura a garantias reais e alternativas na obtenção de fontes de financiamento. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-11-08 |
dc.type.none.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19874 |
url |
https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19874 |
dc.language.none.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19874/11515 |
dc.rights.none.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Marcelo Côrtes Neri, Fabiano da Silva Giovanini |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Marcelo Côrtes Neri, Fabiano da Silva Giovanini |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
IE-UFRJ |
publisher.none.fl_str_mv |
IE-UFRJ |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Economia Contemporânea; Rev. Econ. Contemp., v. 9, n. 3, set./dez. 2005 Journal of Contemporary Economics; Rev. Econ. Contemp., v. 9, n. 3, set./dez. 2005 1980-5527 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1789436682015080448 |