ASCENSÃO E CRISE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF E O GOLPE DE 2016: PODER ESTRUTURAL, CONTRADIÇÃO E IDEOLOGIA
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/22050 |
Resumo: | O artigo procura entender o governo Dilma Rousseff e o Golpe de 2016 levando em consideração o poder estrutural do capital financeiro e as contradições inerentes aos modelos de crescimento econômico e coalizão política observados desde o governo Lula. Argumenta-se que o projeto econômico do governo Rousseff procurava superar algumas destas contradições. O governo, contudo, não foi capaz de realizar nem as reformas institucionais nem as repactuações políticas necessárias para o sucesso de seu projeto, em contexto de desaceleração cíclica e aguçamento da concorrência internacional e dos conflitos sociais no Brasil. A política econômica é avaliada desde a austeridade de 2011 até a de 2015, passando pela chamada Nova Matriz Econômica e seu desmonte gradual em 2013. Analisa-se as origens da unificação da burguesia em torno a um programa neoliberal em 2016, assim como a relação entre a revolta das camadas médias e o ataque político-judicial resultante no Golpe de 2016. |
id |
UFRJ-2_3c1b0c8eb9f30ef0c1c44ee3a39e4921 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/22050 |
network_acronym_str |
UFRJ-2 |
network_name_str |
Revista de Economia Contemporânea |
repository_id_str |
|
spelling |
ASCENSÃO E CRISE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF E O GOLPE DE 2016: PODER ESTRUTURAL, CONTRADIÇÃO E IDEOLOGIAZahluth Bastos, Pedro PauloDilma RousseffLulismogolpe de 2016Operação Lava-Jatonova matriz econômicaO11O54P16O artigo procura entender o governo Dilma Rousseff e o Golpe de 2016 levando em consideração o poder estrutural do capital financeiro e as contradições inerentes aos modelos de crescimento econômico e coalizão política observados desde o governo Lula. Argumenta-se que o projeto econômico do governo Rousseff procurava superar algumas destas contradições. O governo, contudo, não foi capaz de realizar nem as reformas institucionais nem as repactuações políticas necessárias para o sucesso de seu projeto, em contexto de desaceleração cíclica e aguçamento da concorrência internacional e dos conflitos sociais no Brasil. A política econômica é avaliada desde a austeridade de 2011 até a de 2015, passando pela chamada Nova Matriz Econômica e seu desmonte gradual em 2013. Analisa-se as origens da unificação da burguesia em torno a um programa neoliberal em 2016, assim como a relação entre a revolta das camadas médias e o ataque político-judicial resultante no Golpe de 2016.IE-UFRJ2018-12-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/22050Revista de Economia Contemporânea; Rev. Econ. Contemp., v. 21, n. 2, mai./ago. 2017Journal of Contemporary Economics; Rev. Econ. Contemp., v. 21, n. 2, mai./ago. 20171980-5527porhttps://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/22050/12252Copyright (c) 2018 Pedro Paulo Zahluth Bastosoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/220502023-11-24T15:16:05Z |
dc.title.none.fl_str_mv |
ASCENSÃO E CRISE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF E O GOLPE DE 2016: PODER ESTRUTURAL, CONTRADIÇÃO E IDEOLOGIA |
title |
ASCENSÃO E CRISE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF E O GOLPE DE 2016: PODER ESTRUTURAL, CONTRADIÇÃO E IDEOLOGIA |
spellingShingle |
ASCENSÃO E CRISE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF E O GOLPE DE 2016: PODER ESTRUTURAL, CONTRADIÇÃO E IDEOLOGIA Zahluth Bastos, Pedro Paulo Dilma Rousseff Lulismo golpe de 2016 Operação Lava-Jato nova matriz econômica O11 O54 P16 |
title_short |
ASCENSÃO E CRISE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF E O GOLPE DE 2016: PODER ESTRUTURAL, CONTRADIÇÃO E IDEOLOGIA |
title_full |
ASCENSÃO E CRISE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF E O GOLPE DE 2016: PODER ESTRUTURAL, CONTRADIÇÃO E IDEOLOGIA |
title_fullStr |
ASCENSÃO E CRISE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF E O GOLPE DE 2016: PODER ESTRUTURAL, CONTRADIÇÃO E IDEOLOGIA |
title_full_unstemmed |
ASCENSÃO E CRISE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF E O GOLPE DE 2016: PODER ESTRUTURAL, CONTRADIÇÃO E IDEOLOGIA |
title_sort |
ASCENSÃO E CRISE DO GOVERNO DILMA ROUSSEFF E O GOLPE DE 2016: PODER ESTRUTURAL, CONTRADIÇÃO E IDEOLOGIA |
dc.creator.none.fl_str_mv |
Zahluth Bastos, Pedro Paulo |
author |
Zahluth Bastos, Pedro Paulo |
author_facet |
Zahluth Bastos, Pedro Paulo |
author_role |
author |
dc.subject.none.fl_str_mv |
Dilma Rousseff Lulismo golpe de 2016 Operação Lava-Jato nova matriz econômica O11 O54 P16 |
topic |
Dilma Rousseff Lulismo golpe de 2016 Operação Lava-Jato nova matriz econômica O11 O54 P16 |
description |
O artigo procura entender o governo Dilma Rousseff e o Golpe de 2016 levando em consideração o poder estrutural do capital financeiro e as contradições inerentes aos modelos de crescimento econômico e coalizão política observados desde o governo Lula. Argumenta-se que o projeto econômico do governo Rousseff procurava superar algumas destas contradições. O governo, contudo, não foi capaz de realizar nem as reformas institucionais nem as repactuações políticas necessárias para o sucesso de seu projeto, em contexto de desaceleração cíclica e aguçamento da concorrência internacional e dos conflitos sociais no Brasil. A política econômica é avaliada desde a austeridade de 2011 até a de 2015, passando pela chamada Nova Matriz Econômica e seu desmonte gradual em 2013. Analisa-se as origens da unificação da burguesia em torno a um programa neoliberal em 2016, assim como a relação entre a revolta das camadas médias e o ataque político-judicial resultante no Golpe de 2016. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-12-04 |
dc.type.none.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/22050 |
url |
https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/22050 |
dc.language.none.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/22050/12252 |
dc.rights.none.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Pedro Paulo Zahluth Bastos |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Pedro Paulo Zahluth Bastos |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
IE-UFRJ |
publisher.none.fl_str_mv |
IE-UFRJ |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista de Economia Contemporânea; Rev. Econ. Contemp., v. 21, n. 2, mai./ago. 2017 Journal of Contemporary Economics; Rev. Econ. Contemp., v. 21, n. 2, mai./ago. 2017 1980-5527 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1789436682347479040 |