Endogeneidade do setor financeiro e crescimento econômico: uma análise empírica para a economia brasileira (1980-2003)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Araújo, Eliane Cristina
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Dias, Joilson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19993
Resumo: O presente trabalho apresenta um modelo teórico de quatro setores que endogeiniza o setor financeiro da economia submetendo-o às decisões das famílias e do governo. Como resultado, temos que as variáveis monetárias taxa de juros, política de reservas bancárias e imposto inflacionário influenciam o crescimento econômico. Essa relação foi estimada para a economia brasileira a partir da metodologia de Vetores Auto-Regressivos (VAR) e dos testes de exogeneidade fraca e forte. Esses testes revelaram que a taxa de juros e o imposto inflacionário possuem uma relação endógena com a taxa de crescimento da economia e afetam somente a sua variabilidade. No entanto, a política de reservas bancárias apresentou-se como exógena, tendo efeitos permanentes sobre essa mesma taxa. Em resumo, a política de reservas bancárias determina o montante de empréstimos da economia, que conseqüentemente influencia o crescimento econômico. Nossas estimações indicaram que a elevação em 10 pontos percentuais na alíquota de reservas bancárias reduz a taxa de crescimento da economia em até 1,2%.
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