Competitividade internacional e integração regional: A hipótese da inserção regressiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19705 |
Resumo: | Neste artigo apresenta- se e discute- se a hipótese de inserção regressiva do Brasil no sistema mundial de comércio . O processo de inserção regressiva envolve tanto a significativa perda de competitividade internacional da indústria brasileira, quanto o fenômeno da reprimarização da pauta exportadora. Discute-se, ainda, dois argumentos principais. O primeiro é que a inserção regressiva do Brasil não foi ainda maior devido ao Mercosul. O segundo argumento é que o medíocre desempenho internacional da indústria brasileira resulta, principalmente, das condições desfavoráveis pelo lado da oferta. O lado da demanda, restrição de acesso ao mercado mundial, tem tido uma influência secundária. Há um conjunto importante de estudos sobre as características e o desempenho do comércio exterior brasileiro no passado recente (ver o fichamento de trabalhos feitos por Bonelli e Hahn, 2000). No que se refere ao desempenho das exportações, alguns estudos recentes (e.g., Fonseca e Velloso, 1998; Nonnenberg, 1998) têm chamado atenção para a perda de competitividade internacional da economia brasileira, bem como os seus determinantes. A contribuição específica deste trabalho é discutir a queda de competitividade internacional no âmbito da hipótese de inserção regressiva do Brasil no sistema mundial de comércio. Os temas tratados são os seguintes: produtividade e competitividade, influência da integração regional (Mercosul), reprimarização, tendências de longo prazo, determinantes do desempenho, e o papel das economias de escala. |
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Competitividade internacional e integração regional: A hipótese da inserção regressivaGonçalves, Reinaldocompetitividadeintegraçãoinserção regressivaNeste artigo apresenta- se e discute- se a hipótese de inserção regressiva do Brasil no sistema mundial de comércio . O processo de inserção regressiva envolve tanto a significativa perda de competitividade internacional da indústria brasileira, quanto o fenômeno da reprimarização da pauta exportadora. Discute-se, ainda, dois argumentos principais. O primeiro é que a inserção regressiva do Brasil não foi ainda maior devido ao Mercosul. O segundo argumento é que o medíocre desempenho internacional da indústria brasileira resulta, principalmente, das condições desfavoráveis pelo lado da oferta. O lado da demanda, restrição de acesso ao mercado mundial, tem tido uma influência secundária. Há um conjunto importante de estudos sobre as características e o desempenho do comércio exterior brasileiro no passado recente (ver o fichamento de trabalhos feitos por Bonelli e Hahn, 2000). No que se refere ao desempenho das exportações, alguns estudos recentes (e.g., Fonseca e Velloso, 1998; Nonnenberg, 1998) têm chamado atenção para a perda de competitividade internacional da economia brasileira, bem como os seus determinantes. A contribuição específica deste trabalho é discutir a queda de competitividade internacional no âmbito da hipótese de inserção regressiva do Brasil no sistema mundial de comércio. Os temas tratados são os seguintes: produtividade e competitividade, influência da integração regional (Mercosul), reprimarização, tendências de longo prazo, determinantes do desempenho, e o papel das economias de escala. IE-UFRJ2018-08-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19705Revista de Economia Contemporânea; Rev. Econ. Contemp., v. 5, Especial, 2001Journal of Contemporary Economics; Rev. Econ. Contemp., v. 5, Especial, 20011980-5527porhttps://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/19705/11390Copyright (c) 2018 Reinaldo Gonçalvesoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/197052019-08-02T19:17:47Z |
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