SERÁ QUE “ACABOU O DINHEIRO”? FINANCIAMENTO DO GASTO PÚBLICO E TAXAS DE JUROS NUM PAÍS DE MOEDA SOBERANA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Serrano, Franklin
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Pimentel, Kaio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/22044
Resumo: Este trabalho discute como se financiam os gastos públicos e se determinam as taxas de juros sobre os títulos de dívida pública de curto e longo prazo num país de moeda soberana. A análise segue a abordagem da taxa de juros exógena, que sintetiza os resultados comuns da visão da moeda endógena da Modern Monetary Theory e das finanças funcionais de Lerner. Focado particularmente no caso brasileiro, o trabalho começa com a análise dos procedimentos operacionais do financiamento do gasto público e a relação entre o Tesouro e o Banco Central, discute a relação entre financiamento do governo e as taxas de juros de títulos públicos de curto e longo prazo. Como um país (e não apenas o setor público) pode sim quebrar em moeda estrangeira, a seção seguinte analisa a questão dospread de “risco soberano” e sua relação com os passivos externos em moeda estrangeira do país (e não do setor público) e discute brevemente também a relação entre esse spread e as notas concedidas pelas agências de rating. Oartigo conclui discutindo de forma sucinta algumas implicações da análise anterior para a discussão recente no Brasil (a partir de 2015) sobre a necessidade e formas do “ajuste fiscal”.
id UFRJ-2_646ebd4f840aabad75530d9be1daf42f
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/22044
network_acronym_str UFRJ-2
network_name_str Revista de Economia Contemporânea
repository_id_str
spelling SERÁ QUE “ACABOU O DINHEIRO”? FINANCIAMENTO DO GASTO PÚBLICO E TAXAS DE JUROS NUM PAÍS DE MOEDA SOBERANASerrano, FranklinPimentel, Kaiotaxa de jurosfinanças funcionaismoeda endógenaE63E43B51Este trabalho discute como se financiam os gastos públicos e se determinam as taxas de juros sobre os títulos de dívida pública de curto e longo prazo num país de moeda soberana. A análise segue a abordagem da taxa de juros exógena, que sintetiza os resultados comuns da visão da moeda endógena da Modern Monetary Theory e das finanças funcionais de Lerner. Focado particularmente no caso brasileiro, o trabalho começa com a análise dos procedimentos operacionais do financiamento do gasto público e a relação entre o Tesouro e o Banco Central, discute a relação entre financiamento do governo e as taxas de juros de títulos públicos de curto e longo prazo. Como um país (e não apenas o setor público) pode sim quebrar em moeda estrangeira, a seção seguinte analisa a questão dospread de “risco soberano” e sua relação com os passivos externos em moeda estrangeira do país (e não do setor público) e discute brevemente também a relação entre esse spread e as notas concedidas pelas agências de rating. Oartigo conclui discutindo de forma sucinta algumas implicações da análise anterior para a discussão recente no Brasil (a partir de 2015) sobre a necessidade e formas do “ajuste fiscal”.IE-UFRJ2018-12-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/22044Revista de Economia Contemporânea; Rev. Econ. Contemp., v. 21, n. 2, mai./ago. 2017Journal of Contemporary Economics; Rev. Econ. Contemp., v. 21, n. 2, mai./ago. 20171980-5527porhttps://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/22044/12246Copyright (c) 2018 Franklin Serrano, Kaio Pimenteloai:ojs.pkp.sfu.ca:article/220442023-11-24T15:16:05Z
dc.title.none.fl_str_mv SERÁ QUE “ACABOU O DINHEIRO”? FINANCIAMENTO DO GASTO PÚBLICO E TAXAS DE JUROS NUM PAÍS DE MOEDA SOBERANA
title SERÁ QUE “ACABOU O DINHEIRO”? FINANCIAMENTO DO GASTO PÚBLICO E TAXAS DE JUROS NUM PAÍS DE MOEDA SOBERANA
spellingShingle SERÁ QUE “ACABOU O DINHEIRO”? FINANCIAMENTO DO GASTO PÚBLICO E TAXAS DE JUROS NUM PAÍS DE MOEDA SOBERANA
Serrano, Franklin
taxa de juros
finanças funcionais
moeda endógena
E63
E43
B51
title_short SERÁ QUE “ACABOU O DINHEIRO”? FINANCIAMENTO DO GASTO PÚBLICO E TAXAS DE JUROS NUM PAÍS DE MOEDA SOBERANA
title_full SERÁ QUE “ACABOU O DINHEIRO”? FINANCIAMENTO DO GASTO PÚBLICO E TAXAS DE JUROS NUM PAÍS DE MOEDA SOBERANA
title_fullStr SERÁ QUE “ACABOU O DINHEIRO”? FINANCIAMENTO DO GASTO PÚBLICO E TAXAS DE JUROS NUM PAÍS DE MOEDA SOBERANA
title_full_unstemmed SERÁ QUE “ACABOU O DINHEIRO”? FINANCIAMENTO DO GASTO PÚBLICO E TAXAS DE JUROS NUM PAÍS DE MOEDA SOBERANA
title_sort SERÁ QUE “ACABOU O DINHEIRO”? FINANCIAMENTO DO GASTO PÚBLICO E TAXAS DE JUROS NUM PAÍS DE MOEDA SOBERANA
dc.creator.none.fl_str_mv Serrano, Franklin
Pimentel, Kaio
author Serrano, Franklin
author_facet Serrano, Franklin
Pimentel, Kaio
author_role author
author2 Pimentel, Kaio
author2_role author
dc.subject.none.fl_str_mv taxa de juros
finanças funcionais
moeda endógena
E63
E43
B51
topic taxa de juros
finanças funcionais
moeda endógena
E63
E43
B51
description Este trabalho discute como se financiam os gastos públicos e se determinam as taxas de juros sobre os títulos de dívida pública de curto e longo prazo num país de moeda soberana. A análise segue a abordagem da taxa de juros exógena, que sintetiza os resultados comuns da visão da moeda endógena da Modern Monetary Theory e das finanças funcionais de Lerner. Focado particularmente no caso brasileiro, o trabalho começa com a análise dos procedimentos operacionais do financiamento do gasto público e a relação entre o Tesouro e o Banco Central, discute a relação entre financiamento do governo e as taxas de juros de títulos públicos de curto e longo prazo. Como um país (e não apenas o setor público) pode sim quebrar em moeda estrangeira, a seção seguinte analisa a questão dospread de “risco soberano” e sua relação com os passivos externos em moeda estrangeira do país (e não do setor público) e discute brevemente também a relação entre esse spread e as notas concedidas pelas agências de rating. Oartigo conclui discutindo de forma sucinta algumas implicações da análise anterior para a discussão recente no Brasil (a partir de 2015) sobre a necessidade e formas do “ajuste fiscal”.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-12-04
dc.type.none.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Artigo avaliado pelos Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/22044
url https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/22044
dc.language.none.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://revistas.ufrj.br/index.php/rec/article/view/22044/12246
dc.rights.none.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Franklin Serrano, Kaio Pimentel
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Franklin Serrano, Kaio Pimentel
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv IE-UFRJ
publisher.none.fl_str_mv IE-UFRJ
dc.source.none.fl_str_mv Revista de Economia Contemporânea; Rev. Econ. Contemp., v. 21, n. 2, mai./ago. 2017
Journal of Contemporary Economics; Rev. Econ. Contemp., v. 21, n. 2, mai./ago. 2017
1980-5527
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1789436682341187584