Ser pai de recém-nascido prematuro na unidade de terapia intensiva neonatal: da parentalidade a paternidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares,Rachel Leite de Souza Ferreira
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Christoffel,Marialda Moreira, Rodrigues,Elisa da Conceição, Machado,Maria Estela Diniz, Cunha,Adriana Loureiro da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Escola Anna Nery
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452015000300409
Resumo: ResumoObjetivo:Compreender os significados atribuídos pelo pai ao ter um filho prematuro internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.Métodos:Estudo qualitativo com abordagem etnográfica realizado em uma unidade neonatal no Rio de Janeiro. Foram entrevistados 22 homens pais que tinham o filho prematuro internado. Os dados foram coletados por meio de diário de campo, observação participante e entrevista semiestruturada.Resultados:O pai desempenha papel fundamental durante o processo reprodutivo. Coloca-se como protetor da mulher na gestação e puerpério e vivencia intensa realização ao nascimento, mesmo que prematuramente. Entretanto, ter um filho prematuro internado seja uma experiência inesperada e difícil.Conclusão:Os pais demonstraram viver a transição social e cultural da paternidade, com superação ainda tímida do modelo hegemônico. Ao mesmo tempo, entendem seu papel fundamental de provisão financeira e demonstram desejo em cuidar do seu filho. Os profissionais de saúde devem proporcionar essa aproximação para fortalecimento da paternidade.
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